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sábado, julho 16, 2022

General Mourão bloqueia no Twitter coronel que ataca Bolsonaro e a preparação de golpe

Publicado em 16 de julho de 2022 por Tribuna da Internet

Mourão é ironizado pelo coronel bloqueado no Twitter

Paulo Cappelli
Metrópoles

O vice-presidente da República, general Hamilton Mourão, bloqueou nesta sexta-feira (15/7) no Twitter o coronel do Exército Marcelo Pimentel. Crítico da adesão de militares ao bolsonarismo, o oficial da reserva disse nesta semana que a “ameaça de golpe” do governo Bolsonaro é motivo para deixar envergonhados os militares.

“A ameaça de golpe envergonha. Na verdade, é uma cortina de fumaça para desviar de outros problemas. Os que parecem entusiastas de golpe [em caso de derrota de Jair Bolsonaro] pertencem à turma de oficiais que se formou na AMAN na década de 1970, durante a ditadura. Quem comanda as tropas de fato, hoje, são os militares que se formaram na década de 1980, já no final do regime autoritário, que não são golpistas. Não há adesão das Forças Armadas para um golpe”, afirmou Pimentel.

GENERAIS GOLPISTAS – Segundo o coronel, que passou à reserva em 2018, o discurso bolsonarista de suposto golpe é alimentado por pelo menos quatro generais do entorno do presidente: Paulo Sérgio Nogueira, ministro da Defesa; Walter Braga Netto, provável vice de Bolsonaro; Augusto Heleno, ministro do Gabinete de Segurança Institucional; e Luiz Eduardo Ramos, ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, que atualmente está auxiliando Bolsonaro na campanha.

Pimentel ironizou o fato de ter sido bloqueado no Twitter por Mourão, que está em pré-campanha, como candidato ao o Senado do Rio Grande do Sul pelo partido Republicanos:

“O general ‘democrata’ bloqueia” os militares democratas”, ironizou.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Assim como Bolsonaro, o general Hamilton Mourão tem pouca vocação democrática. Realmente, quem é capaz de apoiar a tortura e até exaltar os torturadores, sem a menor dúvida, nada tem de democrata. Humilhado e desprestigiado diversas vezes por Bolsonaro, Mourão deveria ter renunciado ao cargo. Não reagiu e agora se curvou. Como é candidato e precisa de votos, tornou-se apoiador de seu próprio algoz, que o usou na campanha de 2018 para se fortalecer junto aos militares. E vida que segue, diria nosso amigo João Saldanha. (C.N.)

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