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terça-feira, maio 12, 2009

Mulher ganha ação por fotos de sexo na internet

Lívia Sampaiodo Agora
Após quase cinco anos de espera, uma mulher conseguiu da Justiça paulista uma indenização do ex-namorado de R$ 50 mil por danos morais. Ela o acusa de divulgar no site de relacionamentos Orkut 50 fotos dela nua e fazendo sexo oral acompanhadas de seu nome e telefone.
'O indicado é não produzir material'
Escândalo terminou em morte no exterior
O registro foi feito à época em que os dois namoravam e estudavam na USP (Universidade de São Paulo).
Após a vitória na Justiça, em abril, ela contou sua história ao site G1, em reportagem publicada ontem. O advogado da vítima, hoje com 30 anos, confirmou as informações publicadas, mas disse ao Agora que nem a defesa nem ela falariam com outros veículos de imprensa por vontade da cliente. "Não posso contrariá-la", afirmou o advogado.
Ainda de acordo com a reportagem do site, a defesa do ex-namorado já entrou com recurso da decisão, alegando que ele não foi o responsável pela divulgação das fotos.
Depois da publicação das imagens, em 2005, ela contou ao site que não conseguiu se firmar em empregos como professora e hoje é atendente de telemarketing bilíngue.
Ela disse que chegou a dar aulas por dois anos em uma escola particular, mas saiu do emprego após um aluno de 13 anos descobrir as fotos. "Coloquei meu diploma embaixo do colchão para não amassar e perdi o contato com a maioria das pessoas que conhecia", afirmou a vítima.
O fantasma que persegue a jovem é difícil de ser aniquilado. Isso porque, uma vez que certo conteúdo cai na rede, não há mais controle sobre o material. No caso dela, o perfil falso criado no Orkut foi excluído há anos. Ainda assim, os internautas continuam a reproduzir as imagens.
"Muito dificilmente a pessoa vai conseguir eliminar o conteúdo totalmente. A tendência é que ele seja reproduzido e disseminado dentro e fora da rede. Uma vez publicado o conteúdo, você perde o controle", alerta o presidente da ONG SaferNet Brasil.
Segundo o delegado José Mariano de Araújo Filho, da delegacia de Crimes Eletrônicos do Deic (Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado), casos como o da ex-estudante "acontecem aos montes" e são "cada vez mais comuns". Ele recomenda que a vítima sempre registre boletim de ocorrência. O autor pode responder na esfera civil por danos morais e, na esfera criminal, por crimes contra a honra e falsa identidade, passíveis de multa e detenção de até dois ano, o que raramente ocorre. "O Brasil está carente de legislação mais rigorosa.
O Google Brasil, responsável pelo Orkut, informou em nota que qualquer usuário pode denunciar conteúdo inapropriado pelo próprio site. Uma equipe recebe as denúncias e, se for o caso, toma "medidas cabíveis", como "retirada do material do ar e possível eliminação do perfil".
Fonte: Agora

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