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sexta-feira, agosto 01, 2008

PT baiano mantém veto e irrita Lula

Tribuna da Bahia Notícias-----------------------
Nem mesmo um pedido pessoal do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, aliado à sua irritação declarada quanto à insistência do PT baiano em monopolizar a sua imagem fará os dirigentes da legenda recuar. Pelo menos, foi isso que fez questão de reiterar a presidência estadual do partido que resolveu radicalizar sob a alegação de estar agindo de acordo com a lei eleitoral, onde o que impera é a legislação e não a vontade pessoal do gestor. De acordo com o presidente estadual do PT, Jonas Paulo, embora não tenha conhecimento do descontentamento de Lula, a orientação que teve de “forma tranqüila”, através do ministro da Secretaria Geral da presidência, Luiz Dulcci, foi para que evitassem atrito, tensão com os partidos da base e, segundo ele mesmo avalia, é exatamente dessa maneira que estão trabalhando. “De forma comedida e de acordo com a legislação”, complementou. No entanto, mudando completamente o discurso e incorporando uma postura mais rígida, Jonas Paulo foi enfático em afirmar que “nós entendemos que essa questão é política e não é razoável que partidos coligados ao DEM ou que nunca estiveram ao lado de Lula ou mesmo do governador Jaques Wagner utilizem da sua imagem para tirar proveito”, destacou, ressaltando que quem está julgando é a Justiça. Mesmo reconhecendo que este não é o caso do prefeito João Henrique, cujo candidato petista a prefeito da capital Walter Pinheiro, entrou na ultima quarta-feira com representação no TRE-BA contra o uso da imagem de Lula na campanha, afirmou que a “coligação se sentiu no direito de fazer a representação e o partido concordou, levando em consideração que até o jingle usava o nome do presidente, o que, conseqüentemente, acaba por induzir o eleitor ao voto”. Questionado ainda se um possível pedido de Lula, que ontem em reunião com ministros teria reclamado do PT baiano - Lula teme que o caso estimule novas ocorrências em outros Estados, contaminando o governo e a relação que mantém com o PMDB, um dos principais partidos da base - , os fariam voltar atrás, Jonas enfatizou que “não. Nós somos um partido, uma instituição autônoma e não existe democracia sem identidade partidária. Portanto, temos que preservar a nossa”, pontuou. Reforçando a declaração de Jonas, a advogada de campanha de Pinheiro, Sara Mercês, foi mais além. “Estamos vivendo num estado de direito democrático onde o que impera é a legislação, não a vontade pessoal do gestor”, reiterou. O presidente, por sua vez, no sentido de evitar que a disputa desencadeie um clima de conflagração na base que possa respingar no governo, teria mobilizado os ministros José Múcio Monteiro e Gilberto Carvalho, chefe de gabinete de Lula, como forma de apaziguar os, ânimos. (Por Fernanda Chagas)
Varela falta a audiência sobre denúncia à Câmara
O apresentador Raimundo Varela, que está temporariamente afastado do comando do programa Balanço Geral, embora não postule nenhum cargo às eleições municipais, tem sido motivo de polêmica no meio político. Ontem, a novidade ficou por conta do não comparecimento de Varela à audiência marcada, no Fórum Rui Barbosa, exatamente por conta de declarações suas no ar insinuando que vereadores haviam recebido R$ 300 mil para aprovar o PDDU (Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano). O processo foi aberto pelo vereador Batista Neves (PMDB). Varela, que foi intimado via carta registrada, alegou não ter recebido o documento. Ele encontra-se em São Paulo, na tentativa, segundo boatos dão conta, de retornar ao seu programa na tevê. No entanto, como forma de se precaver a Justiça decidiu que vai intimá-lo em sua residência através de um oficial de Justiça. Uma nova audiência foi remarcada para o dia 24 de agosto. Batista Neves, por sua vez, afirma que a ausência do apresentador não o fará desistir da representação. “Ele fez uma denúncia gravíssima e vai ter que provar quem recebeu esse dinheiro. Não adianta vir com essa conversa de retratação; o que foi dito está gravado; ele prejudicou a todos os vereadores da cidade de Salvador com suas afirmações, faltando, sobretudo com respeito à Casa Legislativa e, por isso, vai ter de responder judicialmente pelos seus atos”, ressaltou. Enquanto isso, Varela segue afastado da TV Itapoan. (Por Fernanda Chagas)
Oposição lamenta dinheiro desperdiçado em contêineres comprados pela SSP
O episódio da interdição judicial dos contêineres usados como prisões pela Secretaria da Segurança Pública poderia ter sido evitado “se o governo prestasse atenção” na contribuição da oposição ao processo político. A queixa é justamente do líder da minoria na Assembléia Legislativa, Gildásio Penedo, lembrando a denúncia de sua bancada desde o início, quando o governo do Estado empregou R$ 1,3 milhão para comprar as 20 “unidades prisionais móveis”, como foram chamadas, para utilização no período do Carnaval. “Nós estamos atentos para criticar erros dessa natureza, que resultam em grande desperdício”, disse o parlamentar, lamentando que “o governo Jaques Wagner continue desprezando as boas regras da administração pública e o respeito ao Erário”. Penedo disse que a oposição tinha representado ao Ministério Público por entender que os equipamentos seriam ineficazes, “o que acabou se comprovando no próprio Carnaval, quando houve uma fuga em massa e se revelaram falhas na segurança dos contêineres”. As condições a que eram submetidos os presos, segundo o deputado, levou-os não somente a fugir, mas também a rebelar-se, iniciando depois da festa uma série de incêndios que atingiram pelo menos 16 contêineres. “Queimaram colchões e o fogo aumentou por causa da tinta inflamável das paredes, quase causando uma tragédia”, disse Penedo, acrescentando que posteriormente, “sem destinação certa, os contêineres foram transferidos para o presídio de Mata Escura, onde passaram a abrigar presos da Justiça”.O líder afirmou que os juízes e promotores constataram que os presos não tinham direito a banho de sol, visita íntima e estavam trancafiados numa espécie de jaula. “Todo o processo foi equivocado desde o início, sem qualquer transparência e à revelia dos delegados”. Para ele, a interdição “foi mais que acertada” devido às “condições desumanas” das unidades. “Os presos sofrem com frio ou calor em excesso, a depender da temperatura externa. Lamentamos que esta aquisição do governo seja mais uma medida equivocada, onerosa, que representou desperdício de dinheiro público e o conseqüente agravamento da criminalidade e da superlotação carcerária no Estado”. O líder do governo, Waldenor Pereira (PT), acha que Gildásio está “requentando um assunto irrelevante”, que traduz sua “desorientação diante do quadro eleitoral adverso”. Ele disse que o DEM, partido do adversário, terá candidatos a prefeito em “apenas” 107 dos 417 municípios da Bahia e elegerá pouco mais de 30. “Para quem já teve 300, a certeza de que cairá para 10% depois das eleições leva a essa falta do que falar”, atacou. A ira oposicionista, segundo o parlamentar, decorre também do “balanço positivo” do governo Jaques Wagner em investimentos e das “avaliações favoráveis” que estaria alcançando em educação, saúde e recuperação da infra-estrutura, “segundo dados oficiais de institutos e organizações imparciais”. Waldenor citou também o saneamento do Planserv, “que está fazendo em dia os pagamentos à sua rede de consorciados e contratados”, como outro êxito do governo que faz a oposição levantar “um assunto já tratado”.
Hoje tem mais uma “sexta do terror” no TJ
Hoje acontece mais uma “sexta-feira do terror”, a sessão extraordinária do Tribunal de Justiça , criada pela atual presidente, a desembargadora Silvia Zarif, para julgar ações contra prefeitos por atos de improbidade administrativa. Na pauta de hoje, que começa às 8h30min e se estende até às 18 horas, estão previstos os julgamentos dos prefeitos Antônio Calmon (São Francisco do Conde), Rosângela Lemos (Euclides da Cunha), Edson Almeida (Jaguarari), José Carlos de Lacerda (São Gonçalo dos Campos). Na última sessão do Pleno do TJ-BA, realizada no dia 4 de julho, aconteceu o julgamento do prefeito Asclepíades de Almeida Queiroz (PMDB), de Ubaitaba, que foi afastado do cargo e preso em flagrante durante a sessão.
Fonte: Tribuna da Bahia

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