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segunda-feira, maio 07, 2007

Não se Deram ao Respeito

Por Giulio SanmartiniUm dos princípios de nosso Blog é seguir um código ético de respeito à dignidade humana.Todavia, esse código não nos impede de dizer a verdade, por mais cruel que está possa parecer. É pura hipocrisia fazer somente elogios aos que acabaram de morrer, como fez o presidente do PR Sérgio Tamer, quando disse, por meio da assessoria, que estava muito abalado e que a morte de Enéas representará "uma ausência irreparável".O deputado Enéas merece todo o respeito por sua luta contra a sua doença incurável, contudo, como político foi simplesmente uma figura folclórica. Tornou-se famoso, pelo bordão que usava no horário eleitoral gratuito, onde dizia somente “Meu nome é Enéas” pois seu tempo era de escassos 15 segundos. Isso aconteceu nas eleições presidenciais 1989, nas seguintes (1994) com o mesmo bordão surpreendeu todos ao ficar em terceiro lugar imediatamente abaixo de Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva, batendo tradicionais políticos tipo Leonel Brizola (PDT-RJ) e Orestes Quércia (PMDB-SP).Em 2002, candidatando-se a deputado federal pelo partido que fundara o Prona (Partido de Reedificação Nacional), tornou a surpreender com seus mais de 1,5 milhão de votos, a maior votação individual da história da República. Sua atuação como congressista foi totalmente inócua, o que não o impediu de reeleger-se em 2006, agora com quase 400 votos, ficou em 4° lugar depois de Maluf, Russomano e Clodovil.Enéas, com o devido respeito, me faz lembrar Cacareco (foto), um filhote de rinoceronte nascido no zôo do Rio de Janeiro e dado ao de São Paulo em sua inauguração. No ano seguinte, teve 100 mil votos como vereador, superior a toda legenda do partido mais forte da Câmara Municipal. A votação expressiva de ambos, foi uma forma de protesto irônico e ferino de um eleitorado que perdeu todo o respeito aos políticos tradicionais.
Fonte: www.prosaepolitica.com



Morre o deputado Enéas, aos 6806 de Maio de 2007 20:24
O médico, professor e político Enéas Carneiro, o deputado federal mais votado da história do país, morreu na tarde deste domingo, na casa de uma de suas filhas, no Rio de Janeiro, em decorrência de leucemia. Ele tinha 68 anos. Famoso pelo bordão "Meu nome é Enéas" e pelo discurso acelerado nos programas eleitorais, Enéas, que concorreu três vezes à Presidência da República, anunciou que sofria da doença em abril do ano passado. Apesar disso, garantiu naquela época que concorreria outra vez ao principal cargo público do país no próximo pleito.
De acordo com o deputado Luciano de Castro (PR-RR), líder do partido de Enéas na Câmara, o político estava repousando na casa da filha havia uma semana, por orientação médica. "A luta contra a leucemia era duríssima, a quimioterapia o deixava muito debilitado", disse Castro, de acordo com o site do jornal Folha de S. Paulo. "Até sábado, ele estava lúcido, conversando. A perda é muito grande." Segundo o deputado do PR, o corpo de Enéas Carneiro deverá ser cremado numa cerimônia prevista para segunda-feira, no Rio, onde ele se formou médico.
Trajetória - Nascido em 1938, em Rio Branco, no Acre, Enéas dizia ter sido melhor aluno da classe do primário à faculdade. Em 1965, obteve o diploma de médico, pela Escola de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro. Ainda na carreira acadêmica, fez mestrado em cardiologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Participou de dezenas de seminários e conferências e deu aula em universidades. Na vida política, fundou o extinto Partido de Reedificação da Ordem Nacional (Prona) e, em 1989, tornou-se uma figura conhecida nacionalmente.
Candidato à Presidência na primeira eleição direta depois do regime militar, foi apenas o sétimo colocado, mas ficou famoso pelos discursos de quinze segundos e pela frase que continuaria usando em todas as suas outras campanhas: "Meu nome é Enéas". Em 1994, obteve marca histórica: foi o terceiro colocado na eleição presidencial, superando Leonel Brizola (PDT) e Orestes Quércia (PMDB). Em 2002, tornou-se o deputado mais votado do país, com 1,57 milhão de votos. Em 2006, foi reeleito para um mandato que duraria até 2010, com 387.000 votos.
Fonte: Veja Online

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