BRASÍLIA - O Superior Tribunal de Justiça (STJ) aceitou ontem o pedido de afastamento do cargo do ministro Paulo Medina, acusado de integrar esquema de negociação de sentenças judiciais investigado pela Polícia Federal e Ministério Público na Operação Furacão (Hurricane). O tribunal, porém, adiou decisão sobre a abertura de processo administrativo feita por Medina, porque ainda não recebeu a denúncia contra ele que está em análise no Supremo Tribunal Federal (STF).
O presidente do STJ, ministro Raphael de Barros Monteiro Filho, determinou, ainda, a suspensão da distribuição de processos ao ministro Medina, assim como a redistribuição aos demais ministros daqueles considerados de natureza urgente que estão no gabinete do ministro afastado. Dos ministros presentes à sessão, três afirmaram suspeição: Nilson Naves, Paulo Gallotti e João Otávio de Noronha. Os ministros Pádua Ribeiro, Fernando Gonçalves e Paulo Medina não estavam presentes.
O pedido de afastamento de Medina aconteceu anteontem, depois que foram divulgados trechos de uma conversa em que ele adianta a um advogado um voto que foi dado no STJ. As escutas telefônicas fizeram parte das investigações da Operação Hurricane (furacão, em inglês), da Polícia Federal. Medina e o irmão dele, Virgílio Medina, investigados pela Hurricane, foram denunciados pelo Ministério Público (MP) por integrarem um suposto esquema de negociação de sentenças judiciais em benefício de donos de máquinas caça-níqueis e bingos.
As escutas feitas pela PF mostram que o ministro Paulo Medina antecipou seu voto em um processo do qual era relator a um colega ligado à pessoa envolvida no caso. O caso aconteceu em 1º de dezembro, quando Medina atendeu ligação no celular do presidente do Conselho Deliberativo do Minas Tênis Clube, Paulo Eduardo Almeida de Mello. (AE)
Fonte: Correio da Bahia
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