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segunda-feira, maio 03, 2021

Sistema impresso é retrocesso e permite que fraudadores preencham votos em branco

 Publicado em 3 de maio de 2021 por Tribuna da Internet

Charge do Alpino (Yahoo Brasil)

Pedro do Coutto

Encontra-se em tramitação na Câmara dos Deputados um projeto de lei que restabelece o sistema antigo de votação feito através de cédulas de papel e através de cédulas únicas para as disputas para a Presidência da República, governos dos estados, senadores, deputados estaduais e vereadores.

Trata-se de um retrocesso que infelizmente tem o apoio do presidente Jair Bolsonaro, não sei por quais motivos, mas ele alega que há precedentes de fraudes como a que ocorreu, no seu ponto de vista, na apuração das disputas em 2018.

TESE DA FRAUDE – Embora vitorioso nas urnas por larga margem, Bolsonaro sustenta a tese da fraude. Acha, como parte de seus seguidores também, que venceria no primeiro turno alcançando mais de 50% dos votos úteis. Nada ficou comprovado e acredito mesmo que nenhuma investigação tenha sido feita por ser desnecessária.

Um amigo meu, Filipe Campello, de conhecimento profundo sobre as urnas eletrônicas e também a respeito dos logaritmos, além de especializado em Computação, me disse que no processo eletrônico de votos só existe uma possibilidade e mesmo assim mínima da fraude.

Como cada máquina receptora possui um pendrive, embora não esteja ligada a nenhum outro sistema, o caminho dos fraudadores encontra-se restrito a substituição dos pendrives. Mas isso implicaria numa engrenagem ainda mais complexa. Teriam que ser retirados do pendrive quantidades de votos e no mesmo espaço de sua usina serem injetados outros votos exatamente no limite matemático dos votos retirados. Como os leitores estão percebendo, a fraude por esse roteiro só poderia ser muito pequena e em sessões restritas a número diminutivos.

CÉDULAS EM ENVELOPES – A partir de 1945, quando Vargas já deposto, as eleições se realizaram a 2 de dezembro. Era o seguinte: os eleitores e eleitoras podiam colocar em envelopes as cédulas de seus candidatos que disputavam o Palácio do Catete, o Senado e a Câmara Federal.  

As eleições para governador de Estado, deputados estaduais e vereadores só ocorreram em 1947. No Rio, então Distrito Federal, não houve eleição para deputados estaduais, só para vereadores. Os prefeitos eram nomeados pelo presidente da República.

O sistema de cédulas individuais foi usado nas eleições de 1950 e também no pleito de 1954. A partir de 1955, por pressão da UDN, e aceitação pelo PSB e pelo PTB, criou-se a cédula oficial. Nela, os eleitores assinalavam com um x ao lado do nome, o voto que desejassem marcar.  

BRECHA  – Havia um espaço para o voto nulo e outro espaço, esse aberto, para o voto em branco. Eis aí uma passagem para o desfiladeiro político no rumo à fraude. Era simples: bastava a conivência de fiscais e alguém colocaria um x, tornando o voto branco em nominal.

Foi com essa perspectiva desonesta que o escândalo do Proconsult tentou transformar a derrota de Moreira Franco em vitória e a vitória de Brizola em derrota. Mas não conseguiram. A computação pela Proconsult baseava-se nas manifestações eleitorais nas áreas de classe média e rica, deixando para segundo plano os subúrbios do Rio e a Baixada Fluminense.

Com isso, Moreira Franco surgia na frente. Mas o Jornal do Brasil no qual eu trabalhava tinha instalado um sistema de acompanhamento das apurações com uma vantagem; eu havia acertado com Paulo Henrique Amorim, então redator chefe, e com Ronald de Carvalho, editor, a divisão por áreas eleitorais. Isso porque para se poder analisar eleições e computação tem que se definir a projeção algébrica dos votos.

VOTOS DO SUBÚRBIO – Por exemplo, na Cidade do Rio de Janeiro, os votos do subúrbio e da Zona Oeste eram mais numerosos que os votos do Leblon, de Ipanema, de São Conrado, da Tijuca e do Grajaú. Em Copacabana, como os eleitores já estariam se perguntando, a vantagem da classe média era pequena sobre as de menor renda. Isso porque Copacabana estava repleta de apartamentos conjugados e de apartamentos com número médio de moradores acima da média das casas de renda mais alta.

Existe um bairro no Rio, que focalizo no meu livro “O voto e o povo”, era o termômetro da cidade. Por que isso? Simplesmente porque o Méier em um dos seus lados é um bairro de predominância de classe média, mas o outro tem o perfil característico de subúrbio. Esta explicação é fundamental.

PRESSÃO – Em 1982, de repente, a pressão aumentou, sentiu-se no ar. Se a fraude prevalecesse, teria que ser feita na sexta-feira, dia em que a hipótese foi colocada por mim; Paulo Henrique Amorim e Ronald de Carvalho. A conclusão foi uma só: a única possibilidade de fraude era preencher os votos em branco que estavam à disposição dos ladrões. Se não houvesse tal prática imunda o resultado real seria respeitado.

Como aliás aconteceu. Na edição de domingo,o JB publicou matéria minha na primeira página: ““Brizola consolida vitória pela margem de 126 mil votos”. Deixo o episódio para aqueles que o incorporarem na memória ou então colocarem na história moderna do país.

PAULO GUEDES –  Numa entrevista de página inteira a Thiago Bronzatto, Marcelo Corrêa e Manoel Ventura, manchete principal de domingo de O Globo, o ministro Paulo Guedes sustenta que, no governo, está tendo que lutar dez vezes mais do que pensou ao assumir o cargo de titular da Economia. Destacou como dificuldades: o relacionamento com o Congresso, com o Supremo Tribunal Federal e com a  imprensa, incluindo as emissoras de televisão.

Francamente, não sei qual a luta que Paulo Guedes trava com o STF. Com a imprensa e com a televisão a culpa do desentendimento pertence exclusivamente a ele, Paulo Guedes, pois não consegue elaborar um projeto definido de desenvolvimento econômico e social.

Pelo contrário, ele só envereda por caminhos impopulares , como é o caso do congelamento salarial, da Reforma da Previdência Social , a redução da jornada de trabalho, das desonerações fiscais que o governo estendeu a diversos setores empresariais. Além disso, ele só descompõe o funcionalismo público, acusando-o de absorver a maior parte dos recursos orçamentários.

IGP-M – Paulo Guedes não diz uma palavra sobre o IGP-M que rege a locação de imóveis. Para ele ser pobre não é uma maldição, mas uma necessidade a ser explorada. Não compreende que só pode haver avanço de receita se houver avanço de consumo.

Todos sabem que o sistema tributário em todo o mundo no final da estrada depende sempre do consumo  praticado pela população. Paulo Guedes disse ter sido um pouco ingênuo ao pensar que sua atuação no Ministério da Economia seria mais rápida do que está sendo. Guedes diz ao Globo que continua apostando na democracia e que não pensa em sair do cargo.

Entretanto, para mim, Paulo Guedes já está demitido pela opinião pública. Na Folha de São Paulo de domingo, Vinícius Torres Freire afirma que Paulo Guedes só diz bobagens sobre a saúde e a pobreza dos brasileiros. Tem razão. Da mesma forma que Flávia Lima, ombudsman da Folha, analisa o que ela considera ser o mundo de Paulo Guedes. Um universo imaginário.

JULGAMENTOS DO STF – Também na Folha, Matheus Teixeira e Camila Mattoso focalizam julgamentos do STF que envolvem a Operação Lava Jato, Dizem eles, aliás com toda razão, que o único julgamento definitivo que se encontra em pleno vigor é o que anula as sentença de Lula e permite a sua candidatura às eleições presidenciais de 2022. Os demais julgamentos que envolvem a Lava Jato encontram-se interrompidos por pedidos de vista.

Um deles a respeito da parcialidade do ex-juiz Sergio Moro. O outro sobre uma operação que ironicamente foi chamada de Vaza Jato. Essas duas não têm data para ingressarem na pauta que cabe ao ministro Luiz Fux fazer, pois ele é o presidente do STF.

PRECONCEITO – No Estado de São Paulo também de domingo, Bruna Arimateia escreve sobre a eclosão de forte preconceito racial registrado pelas mensagens de espectadores da TV Globo sobre personagens do Big Brother Brasil.

São volumes enormes de ofensas a pessoas de raça negra ou de mestiçagem evidente. As edições do programa abrangem ataques , ofensas, invenções , xingamentos, preconceitos e desqualificação das figuras atingidas.

Creio que seja este um levantamento eficaz para desmentir a frase tradicional, porém falsa, de que não existe preconceito de cor e de raça no Brasil. Os números do Big Brother provam exatamente o contrário.


domingo, maio 02, 2021

No país da impunidade, somente 3% dos réus com foro privilegiado no STF são condenados


Charge do Duke (Jornal O Tempo)

Bianca Gomes
Estadão

Levantamento obtido pelo Estadão aponta que, em ações que envolvem réus com foro privilegiado avaliadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), apenas 3% resultaram em condenação. Na maioria dos casos (58%) as ações foram remetidas a instâncias inferiores por perda de prerrogativa de função do réu antes da conclusão do julgamento. Outros 13% prescreveram e 16% estavam à espera de conclusão. Em 10% dos casos os réus foram absolvidos.

Os números se referem a matérias analisadas pela Corte entre os anos de 1989 e 2016. Para especialistas, o não julgamento privilegia investigados e pode contribuir para a impunidade.

TUDO NO SILÊNCIO –  Cientista político e um dos autores da pesquisa, José Mário Wanderley Gomes Neto afirmou que o não julgamento de autoridades públicas no Supremo tem sido “silencioso” nos últimos anos.

“Os ministros argumentam que estão cumprindo com as garantias necessárias do processo. Mas ter como resultado normal a prescrição ou a realocação de instância mostra que não está havendo uma tramitação necessária para se julgar”, disse o professor da Universidade Católica de Pernambuco.

Um caso recente de mudança de foro foi o do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello. O inquérito aberto para investigar a suposta omissão na crise do Amazonas foi enviado à primeira instância no dia 24 de março, após Pazuello deixar o ministério.

PRESCRIÇÃO INEVITÁVEL – O grande problema da transferência de responsabilidade, segundo especialistas, é que o “cronômetro processual” continua rodando. “Há um custo de tempo maior ao processo, e esse custo aumenta as chances de impunidade, já que uma parcela de processos prescreve”, disse o professor Ivar Alberto Hartmann, do Insper.

Um caso emblemático foi o do ex-senador Ronaldo Cunha Lima. A ação que julgava tentativa de homicídio contra seu antecessor, Tarcísio Burity, ficou cinco anos tramitando no Supremo. Em 2007, às vésperas de a ação ser julgada, ele renunciou ao segundo mandato de deputado federal. O processo, então, voltou para a Justiça da Paraíba e foi arquivado em 2012, com a morte de Cunha Lima.

Em 2015, duas ações que miravam os então senadores Marta Suplicy e Jader Barbalho prescreveram quando ambos completaram 70 anos – o prazo de prescrição de um crime cai pela metade quando o réu atinge essa idade.

STF JULGA 6% – A edição de 2017 do estudo Supremo em Números, da FGV, também tratou do foro privilegiado no Supremo. Hartmann foi um dos autores da pesquisa, que chegou à conclusão de que apenas cerca de 6% das ações penais começam e terminam no Supremo.

Mas por que o Supremo deixa de julgar grande parte dessas ações? Não há uma só resposta, porém Hartmann acredita que o pouco incentivo seja uma delas.

“Encontramos processos que estavam conclusos por anos e bastava o ministro tomar providências, mas ele escolheu não fazer nada. Soma-se a isso a ausência, por parte do tribunal, de estímulos adequados à eficiência especificamente nos casos do foro privilegiado”, disse.

SEM INTERESSE – Para a professora de direito processual penal da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP) Marta Saad, os dados indicam que o Supremo não tem, realmente, “vocação” para funcionar como juiz de primeiro grau.

“Na prática, o STF dirige esforços para aquilo que realmente se espera de uma corte constitucional, cuja função primária é revisar possíveis infrações à Constituição”, afirmou Marta.

Não à toa, a pesquisa dos cientistas políticos José Mário Wanderley Gomes Neto e Ernani Carvalho mostra que as ações de controle de constitucionalidade continuam sendo a pauta mais julgada pelo plenário da Corte.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – É Piada do Ano. O ex-presidente Lula agora é o mocinho, e o ex-juiz Sérgio Moro o bandido, mostrando que o país está de cabeça para baixo, ou ponta-cabeça, como dizem os paulistas. (C.N.)

 


Para CPI, requerimentos produzidos no Planalto intensificam tese de ação negacionista de Bolsonaro

Publicado em 2 de maio de 2021 por Tribuna da Internet

Charge do Duke (domtotal.com)

Gerson Camarotti
G1

Independentemente da polêmica causada com a revelação de que requerimentos apresentados à CPI da Covid foram produzidos pelo Palácio do Planalto, integrantes da comissão avaliam que o conteúdo dos pedidos reforça a tese de uma ação negacionista do presidente Jair Bolsonaro na condução da pandemia.

Como revelou o jornal “O Globo”, os documentos pedem a convocação de cinco especialistas vinculados a teses defendidas pelo governo federal em relação à pandemia, como a médica Nise Yamaguchi, defensora do uso da cloroquina, medicamento comprovadamente ineficaz contra a Covid-19.

“PROVA DO CRIME” – “Esses requerimentos já são a prova do crime. Eles antecipam onde a CPI quer chegar: numa ação intencional do governo Bolsonaro para produzir uma imunidade de rebanho forçada acentuando esse morticínio no país”, disse ao blog um senador que integra a CPI.

Entre os documentos, está o que pede a convocação do prefeito de Chapecó, João Rodrigues, considerado um dos exemplos mais citados por Bolsonaro para justificar sua postura na pandemia. O presidente chegou a visitar a cidade no início do mês. Os requerimentos não foram votados na última sessão da CPI.

Governo fez mais campanhas para propagar suas ações do que para esclarecer a população sobre Covid


Trecho de propaganda elaborada pela Secom sobre ações do governo

Daniel Gullino
O Globo

Um documento da Secretaria de Comunicação Social (Secom) mostra que o Executivo federal fez mais campanhas para fazer propaganda de suas ações do que para orientar a população sobre o combate à pandemia. A informação foi repassada à Casa Civil e deverá fazer parte da estratégia do governo de preparar sua defesa na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid.

No documento, a Secom lista 12 campanhas realizadas, a maioria simultaneamente na televisão, no rádio e na internet. Algumas das campanhas também foram veiculadas no exterior. Dessas, seis tiveram como objetivo principal divulgar medidas do governo, de acordo com a descrição apresentada.

PREVENÇÃO – Quatro delas foram destinadas a informar práticas de prevenção à Covid-19 e vacinação e duas divulgaram serviços do governo ligados à pandemia (um aplicativo com orientações sobre a doença e um programa de convocação de estudantes).

A maior parte das ações relatadas ocorreu no período no qual a Secom era comandada por Fabio Wajngarten. Senadores pretendem convocar o ex-secretário para a CPI da Covid, e cogitam uma acareação com o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello. Na semana passada, Wajngarten criticou, em entrevista à Veja, a atuação do Ministério da Saúde na compra de vacinas contra a Covid-19.

RELATÓRIO –  Na semana passada, o governo pediu a diversos ministérios um relatório de todas as ações tomadas no combate à pandemia. Cada ministério ficou encarregado de responder algumas das acusações feitas ao governo.

O Ministério das Comunicações, ao qual a Secom está subordinada, ficou encarregado de apresentar argumentos contra duas acusações: que o governo não promoveu campanhas de prevenção à Covid e que o governo não foi transparente e não elaborou um plano de comunicação de enfrentamento contra a doença.

SEM DETALHES –  No relatório, a Secom relata que foram gastos R$ 100 milhões no total das campanhas, mas não detalha quanto foi gasto em cada uma delas. Entre abril de dezembro foram 12 mil inserções na TV e 76.000 inserções no rádio. Parte das ações foram realizadas pelos Ministério da Saúde, da Cidadania e do Turismo, com recursos da Secom.

Entre as campanhas sobre ações do Executivo, uma delas foi sobre o “atendimento precoce”. A descrição da campanha diz que o intuito foi “divulgar o pacote de ações que o governo federal lançou nos estados e municípios para fortalecer os serviços de saúde durante a pandemia”.

O governo costumava divulgar o “tratamento precoce”, nome utilizado para falar sobre o uso de medicamentos sem eficácia comprovada contra a Covid-19, mas nos últimos meses passou a falar em “atendimento” e dizer que o importante é o atendimento no início dos sintomas, e não o medicamento utilizado.

“PRESTAÇÃO DE CONTAS” –  Também houve uma “prestação de contas regional”, com os números de ações do governo em cada estado. As outras três campanhas trataram sobre “medidas do governo para amenizar os impactos da vida social e econômica do país”, “ações do governo federal realizadas para atenuar os efeitos da crise provocada pela pandemia de Covid-19” e “medidas do governo para enfrentar a situação e o momento atual da Covid-19”.

A primeira campanha de orientação, por outro lado foi realizada em março e abril, com informações sobre “práticas de prevenção e os sintomas da Covid-19”. Uma campanha complementar foi feita entre abril e junho, “de forma a intensificar a informação para a população sobre as práticas de prevenção e os sintomas da Covid-19”.

Em março e abril de 2021, uma nova campanha de “divulgação dos modos de prevenção, sintomas e medidas a serem adotadas”. Também em abril, está sendo realizada uma campanha sobre vacinação.

O Vereador Zé Miúdo diz está pensativo pela retaliação contra os filhos de Jeremoabo

 


Dedé obrigado pelo espaço que sempre tem me concedido, para me comunicar com aqueles a quem represento na câmara de vereadores, meus patrões o povo de Jeremoabo.
Queridos leitores deste blog, desde que ingressei na política uma de minhas preocupações, senão a maior foi cuidar da saúde de todos em especial do "menor favorecido", termo muito usado pelo nosso prefeito, pois nas minhas caminhadas por todo o município sentia com eles as dificuldades para a realização de consultas pela falta crônica de médicos nos PSFS, pois quando tinha num lugar faltava em outro, como exemplo cito a região do sertão que passou mais de um ano sem médico, com desculpas as mais diversas dos vereadores votados naquela região e aliados do prefeito na câmara de vereadores justificando as falhas do executivo, quando deveriam defender o povo que os elegeu. Como também, sempre percebi a carência de exames de laboratório, pela pequena quantidade de exames que são ofertados a população não atendendo suas reais necessidades, tudo isso vi e vivi nas comunidades e dentro da própria secretaria de saúde onde trabalhei.
Hoje uma das desculpas mais citadas por parte da secretaria de saúde é que não acham médicos para serem contratados, aí paro para pensar, será verdade, que encontrar médico para trabalhar em Jeremoabo está tão difícil assim, ou será uma desculpa para justificar o que não tem justificativa? Pois com tantos médicos filhos desta terra (aqui poderia citar uns 10), será que eles não gostariam de estar próximos aos seus familiares, de seus amigos, trabalhando e ajudando a sua terra a oferecer um serviço de qualidade aos seus conterrâneos, ou não seria uma forma de retaliação do prefeito aos familiares destes, ou aos próprios por terem negado apoio político para a eleição do mesmo?
Quanto aos exames de laboratório me pergunto, porque desprezar a capacidade de produção e eficiência de um dos melhores laboratórios da região como o Lames, que poderia em convênio com o município junto com o laboratório conveniado à rede pública realizar os exames que a população tanto necessita?
Médicos com certeza não faltam, aqui tivemos Dr Luizinho, Dr Célio, que amam está terra e até ocuparam cargos na primeira gestão do nosso prefeito e não mais trabalham para o município, temos Dr Jorge que possui inúmeros familiares, casa, propriedade rural aqui no município estando a exercer sua profissão em outro lugar, talvez por falta de oportunidade, pois a bem pouco tempo aqui esteve residindo e indo trabalhar todos os dias na vizinha cidade de Antas, por essas e por outras é que acho que tudo poderia ser mais fácil e melhor para Jeremoabo e seu povo, se não existisse revanchismo político por parte do grupo da situação.
Que Deus ilumine os nossos governantes e que cumpram seus deveres de prestar serviços públicos de qualidade, eu como vereador continuarei sempre ao lado do povo, levando ao executivo suas necessidades, reivindicando seus direitos, fiscalizando e denunciando desmandos quando existirem.

Nota da redação deste Blog - “O jornalista tem muitos papéis. Se a gente for priorizar um é o de informar e ser um fiscal da sociedade junto aos órgãos públicos que é pra ver se estão funcionando direito, se as pessoas públicas estão cumprindo sua função certa esse não estão roubando o povo. Acho que essa deve ser a primeira função se agente for priorizar (...)”.

Essa resposta, de um repórter de 45 anos (20 de profissão), sintetiza o que boa parte dos jornalistas entrevistados pensa sobre o seu papel como profissional. " (Carina Paccola2)

Prezado vereador, mais uma vez saúdo não só você, mas todos os vereadores da oposição que estão dando uma demonstração de trabalho em beneficio do povo de Jeremoabo e da moralidade para com a coisa pública.
A bem da verdade sou obrigado a dizer que o prefeito infelizmente não tem a mínima noção do que seja a coisa pública, tanto é, que trata a administração municipal como se fosse uma " bodega" qualquer, só que está começando a pagar um preço muito alto por esse seu modo de agir.
Parece que adquiriram alguma psicose contra o povo que deu a mão colocando na prefeitura.
Essa perseguição contra o povo de Jeremoabo já vem desde o início do seu primeiro mandato quando implantou a República de Paulo Afonso na prefeitura, depois numa licitação para Contratar o Laboratório de Analises Clínicas que divulgamos o resultado do vencedor logo quando saiu o edital de aviso de licitação, tudo isso para retaliar o melhor, o mais confiável e o mais antigo laboratório P.O de Jeremoabo, estou referindo-me ao LAMES.
Até para sua autopromoção com o dinheiro público, desrespeitou a recomendação do TCU para contratar sem licitação um site de Paulo Afonso, acredito que o motivo foi que os proprietários de sites de Jeremoabo não se prestam a bancar o " boca de aluguel".
O povo de Jeremoabo está morrendo também por falta de um atendimento medico na hora certa e no tempo certo, principalmente devido ao COVID-19, onde um médico tem que está em dois lugares ao mesmo tempo, atendendo no Pronto Socorro e numa sala cheia de portadores do COVID, tanto os doentes quantos os familiares junto no mesmo quarto.
Temos bons médicos a exemplo do Dr. Célio jovem que gosta de trabalhar com competência e humanidade, temos o Dr. Jorge competente que já prestou serviços a saúde de Jeremoabo no tempo que o hospital funcionava, com profissionais especializados no tempo do prefeito João Ferreira, não poderia deixar de falar no Dr. Luizinho, medico experiente, competente e honesto, todos esses aproveitados por gestores que entendem de saúde, preza pela vida humana, e valoriza o bom profissional.
O pior de tudo é que o maior prejudicado é povo carente, o povo que reside na zona rural.


MPF dá dez dias para o prefeito Deri do |Paloma informar quanto recebeu de recursos para combater a COVID-19, quanto gastou e como gastou.


 

Se você calar a verdade e enterrá-la, ela ficará por lá. Mas, pode ter certeza que, um dia, ela germinará.” Émile Zola, escritor francês.

Os vereadores da oposição esperaram durante um ano para que o prefeito planejasse uma estratégia para combater o COVID-19, em assim procedendo na qualidade de administrador protegesse todos os jeremoabense  independente de lado politico; porém, o prefeito se não for negativista, agiu como se negativista fosse, promovendo aglomeração e descumprindo as recomendações da OMS e do governo da Bahia, além de usar o dinheiro que chegou para o combate do COVID de maneira fora da Lei.

“Se você sente dor, você está vivo. Se você sente a dor das outras pessoas, você é um ser humano.” (Liev Tolstói)

Alcançamos mais de 30   óbitos pela COVID no Município de Jeremoabo. Fora os sequelados pelo vírus. Fora os dilacerados pela dor da perda dos entes queridos. Fora a exaustão dos profissionais de saúde.

Foi sentindo a dor dos outros, que todos os vereadores da oposição, apelaram para o Ministério Público Federal, tentando amenizar o sofrimento de um povo abandonado e maltratado, principalmente na tentativa de evitar mais mortes devido a incompetência e a irresponsabilidade de um gestor.

O resultado está aí, o prefeito de Jeremoabo tem um prazo de 10(dez)dias para prestar contas ao Ministério Público Federal, isso porque quando uma porta se fecha, com a ajuda de Deus a outra se abre.

Até o final desse prazo o prefeito  está na obrigação de informar se aplicou os recursos recebidos para o combate a pandemia  do COVID-19, como aplicou e, como continua aplicando.

Está na obrigação de enviar também o Extrato relacionado  aos repasses recebidos.

Diante dessas informações certamente o Ministério Público Federal irá confrontar com as denúncias oferecidas pelos vereadores da oposição, como exemplo cito alguns: a FIAT/TORO quase R$ 9.000.00 mensal paga com o dinheiro desviado do COVID, a PENSÃO ALIMENTÍCIA  do ex-chefe de gabinete pago com recursos do COVID, o pagamento da engenheira contratada pela prefeitura, também dinheiro, fora da finalidade, além do pagamento do Lixo, fora outras denuncias que estão mantidas em sigilo pelos vereadores.

Essa é apenas a primeira Bomba, só denuncias oriundas  da ONG  em andamento existem outras seis, no MPF, no Ministério Público do Trabalho, na CGU e no Ministério Público Estadual.

O prefeito deve entender que ele está sendo Fiscalizado pelos Vereadores da Oposição, pelo povo que passa as informações para a ONG, e pela própria ONG;, portanto não adianta confiar na impunidade porque a garapa com certeza já começou azedar.

Nota da redação deste Blog - "Usar da falsa imparcialidade é pior do que ser parcial" (por Andreza Galiego).

Será que não receber dinheiro da prefeitura, dinheiro do povo para publicar mentiras que favorecem o prefeito,  é ser parcial, é ser contra Jeremoabo?

 Até os dias de hoje, tudo o que envolve o BlogDedeMontalvao, tem a minha responsabilidade, todas as matérias, todas as opiniões, todas as reportagens! E quer saber a melhor parte, sem nenhum político de forma oculta dando orientações do que fazer!

 Infelizmente, vira e mexe, alguém tenta distorcer os fatos. 

 Não tenho perfil para ser boca de aluguel, laranja, nem para ser capacho de político. Não tenho político de estimação, não tenho cabresto, não tenho dono. Sou livre para escrever aquilo que quero da forma que quero, sempre respeitando a ética que rege a minha profissão.

Como disse George Orwell “Jornalismo é publicar aquilo que alguém não quer que se publique. Todo o resto é publicidade”.

È até bom o prefeito usar o dinheiro público para se autopromover,  porque, quando se tem uma horda de mal-intencionados coesos e uníssonos, aí o grau de malignidade faz inveja até ao satã.

                             Foto Divulgação - Rebelde Solitário



Contagem regressiva para a BOMBA explodir

 

                                             Foto Divulgação  Instituto Rothbard

Semana passada publiquei uma informação neste Blog a respeito de uma BOMBA que iria explodir na próxima segunda-feira, bomba essa que garanti ao informante da notícia que só publicaria após sua autorização.

Porém desde ontem que muitos leitores desse BLOG começaram a indagar qual o assunto, outros pediram para publicar logo, como não consegui entrar em contato com o responsável pela informação,  sem quebrar o meu compromisso, resolvi divulgar  a introdução do conteúdo sem apresentar o documento.  Reafirmando, o documento oficial só divulgarei após permissão do responsável.

Vamos ao que interessa; após várias mortes devido ao COVID-19, e considerando que direta ou indiretamente os responsáveis por essas mortes são o prefeito, o vice-prefeito e alguns de seus assessores diretos, principalmente pela omissão de providências, pelo desrespeito as normas da OMS e, por participarem e patrocinarem inúmeras  aglomerações desde o período eleitoral até os dias atuais, com o atenuante de desviarem a finalidade do dinheiro que recebeu para combater o COVID-19, os vereadores da oposição, ingressaram com uma representação perante o MPF, enquanto a ONG-TransparênciaJeremoabo, também ingressou com outra Noticia de Fato independente da Câmara de vereadores, isso porque gente não é bicho bruto para morrer sem assistência.

Diante dos fatos, o prefeito de Jeremoabo foi intimidado  para prestar constas do  dinheiro que recebeu para combater o COVID-19, como gastou e em que gastou.

Maiores detalhes só com autorização da fonte.

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