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sexta-feira, novembro 01, 2019

Capim Grosso: Prefeita e vice são cassados; há suspeita de compra de votos e abuso de poder

Quinta, 31 de Outubro de 2019 - 17:20
Capim Grosso: Prefeita e vice são cassados; há suspeita de compra de votos e abuso de poder
Foto: Reprodução
A Justiça Eleitoral cassou os mandatos da prefeita e do vice-prefeito de Capim Grosso, Lydia Fontoura Pinheiro (PSD) e Frank Neto Oliveira Souza (PRB). Denunciados pela segunda colocada na eleição, Andréia Andrade de Souza (DEM), a dupla seria responsável pela suposta prática de compras de voto e abuso de poder econômico e político através da máquina pública municipal.

“A denunciante apresentou diversos documentos referentes à propaganda eleitoral feita nas redes sociais por ocupantes de cargos em comissão na prefeitura, à inauguração de uma praça no bairro daquele município, acompanhada de comício em prol dos investigados candidatos, e à contratação supostamente irregular de vários servidores pelo município em período vedado, entre eles o filho da primeira investigada [Lydia]”, diz um trecho da sentença.

Conforme divulgou o A Tarde, a prefeita cassada se defendeu argumentando que as denúncias de compra de votos “não passam de alegações vazias, sem provas” e que o apoio de servidores à sua campanha era espontâneo, no âmbito das suas contas privadas nas redes sociais.

Já José Sivaldo, então prefeito que teria apoiado os acusados nos crimes, se defendeu da acusação de contratações de servidores fora do prazo legal. “Todas as contratações na área de saúde se deu em virtude de resultado do processo seletivo simplificado nº 01/2016, o qual previa a contatação de médicos, enfermeiros, assistentes sociais, dentistas, fisioterapeutas, educador físico, entre outros, sendo que o processo seletivo em questão foi homologado antes do período vedado pela legislação pertinente”, explicou.

Um parecer opinando pela procedência da ação foi apresentado pelo Ministério Público Eleitoral (MPE). O entendimento do órgão é de que as contratações temporárias feitas na gestão de Sivaldo extrapolaram o número de contratos existentes e evidenciaram o caráter eleitoreiro da iniciativa.

O juiz João Paulo Guimarães Neto acolheu os argumentos da acusação, determinou a cassação dos diplomas dos investigados e decretou a inelegibilidade dos dois por oito anos a contar da última eleição, em 2016.

Bahia Notícias

Clã Bolsonaro usa estratégia do fascismo para destruir democracia, diz presidente da OAB

por Thais Arbex | Folhapress

Clã Bolsonaro usa estratégia do fascismo para destruir democracia, diz presidente da OAB
Foto: Divulgação
O presidente nacional da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Felipe Santa Cruz, afirmou nesta quinta-feira (31) que, com sua fala, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) deixou claro que o governo Jair Bolsonaro "quer seguir o caminho do fascismo".

"Pela primeira vez eles deixam claro o querem: o caminho do fascismo."

Santa Cruz disse à reportagem que a declaração de Eduardo "não é apenas a de um deputado federal". "É o pensamento do presidente da República. Como um clã no poder, a fala do presidente se dá através dos filhos", afirmou.

O presidente da OAB também afirmou que "há um ditador enrustido" em Bolsonaro e que ele e seus filhos usam a "estratégia de radicalização do fascismo" e a "liberdade da democracia para destruí-la". 

Eduardo, filho do presidente da República e líder do PSL, afirmou em uma entrevista que, se a esquerda brasileira "radicalizar", uma resposta pode ser "via um novo AI-5".

O quinto ato, assinado pelo marechal Arthur da Costa e Silva (que assumira a Presidência em 1967), resultou no fechamento imediato e por tempo indeterminado do Congresso Nacional e das Assembleias nos estados -com exceção de São Paulo.

Além disso, o AI-5 renovou poderes conferidos ao presidente para cassar mandatos e suspender direitos políticos, agora em caráter permanente. Também foi suspensa a garantia do habeas corpus em casos de crimes políticos, contra a segurança nacional, a ordem econômica e a economia popular.

A afirmação de Eduardo foi feita em entrevista à jornalista Leda Nagle realizada na segunda (28) e publicada nesta quinta (31) no canal dela no YouTube.

"Tudo é culpa do Bolsonaro, percebeu? Fogo na Amazônia, que sempre ocorre -eu já morei lá em Rondônia, sei como é que é, sempre ocorre nessa estação- culpa do Bolsonaro. Óleo no Nordeste, culpa do Bolsonaro. Daqui a pouco vai passar esse óleo, tudo vai ficar limpo e aí vai vir uma outra coisa, qualquer coisa -culpa do Bolsonaro", seguiu.

"Se a esquerda radicalizar a esse ponto, a gente vai precisar ter uma resposta. E uma resposta pode ser via um novo AI-5, pode ser via uma legislação aprovada através de um plebiscito como ocorreu na Itália. Alguma resposta vai ter que ser dada", afirmou o parlamentar, filho do presidente Jair Bolsonaro. 

"O que faz um país forte não é um Estado forte. São indivíduos fortes. A conjectura não tem que ser futura, ela tem que ser presente. Quem é o presidente dos Estados Unidos agora? É o Trump. Ele se dá bem com o Bolsonaro? Se dá muito bem. Então vamos aproveitar isso aí", continuou.

Bahia Notícias

Para evitar desgaste, Bolsonaro pede cautela a filhos e aliados, diz coluna

Sexta, 01 de Novembro de 2019 - 07:00
Para evitar desgaste, Bolsonaro pede cautela a filhos e aliados, diz coluna
Foto: Divulgação
O presidente Jair Bolsonaro pediu cautela aos filhos e a integrantes do grupo ligado ao escritor Olavo de Carvalho, de acordo com a coluna Painel, do jornal Folha de S. Paulo.

Relativizou, porém, o teor das falas de seus aliados. Disse que há má vontade e desonestidade na interpretação do que eles dizem. O pito de Bolsonaro foi passado, segundo os relatos, só para garantir que não “usem esses episódios para desgastar o governo”.

O pito de Bolsonaro foi passado, segundo os relatos, só para garantir que não “usem esses episódios para desgastar o governo”.

Bahia Notícias

Juíza transfere para o Supremo a decisão sobre Lula no regime semiaberto

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Lula está preso em regime fechado desde abril ao ano passado
Ederson Hising
Marcelo Rocha
G1
A juíza federal Carolina Lebbos, responsável pela execução penal do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, informou nesta quarta-feira, dia 30, que só vai decidir sobre a progressão de pena do petista depois do julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a suspeição do ex-juiz Sergio Moro – ainda sem data marcada.
Conforme o despacho, Lula cumpre os requisitos necessários para progredir para o regime semiaberto, mas ficará preso na Superintendência da Polícia Federal (PF), em Curitiba. A juíza comunicou essa decisão ao ministro do STF Luiz Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato na Suprema Corte.
CASO DO TRIPLEX – Lula está preso desde 7 de abril de 2018. Ele cumpre pena de 8 anos, 10 meses e 20 dias no caso do triplex em Guarujá (SP). O ex-presidente foi condenado por corrupção e lavagem de dinheiro. Segundo a denúncia, Lula recebeu o imóvel como propina da construtora OAS para favorecer a empresa em contratos com a Petrobras. Ele nega as acusações e diz ser inocente.
O ex-presidente atingiu 1/6 da pena em 29 de setembro deste ano, conforme cálculo do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), anexado ao processo da execução penal. A defesa do ex-presidente havia pedido à Justiça, em 18 de outubro, que não houvesse mudança no regime de cumprimento de pena de Lula, conforme solicitado pelo Ministério Público Federal (MPF), no fim de setembro.
SALA RESERVADA – Na petição, o advogado de Lula, Cristiano Zanin, afirmou que há uma decisão liminar do Supremo Tribunal Federal (STF) que dá ao ex-presidente o direito de permanecer em sala reservada na PF, em Curitiba, até o julgamento de um pedido de suspeição de Moro.
Essa liminar foi concedida após a defesa entrar com um habeas corpus quando foi determinada a transferência de Lula para o presídio de Tremembé (SP), em agosto deste ano. Em nota, Zanin informou nesta quarta-feira que aguarda o julgamento do pedido de suspeição de Moro o mais breve possível.
“Esperamos que o Supremo Tribunal Federal julgue o mais breve possível o habeas corpus por meio do qual buscamos o reconhecimento da suspeição do ex-juiz Sergio Moro, a nulidade de todo o processo e o restabelecimento da liberdade plena de Lula. Até que isso ocorra, como reconheceu hoje a Justiça de primeiro grau, Lula tem o direito de permanecer na Superintendência da Polícia Federal de Curitiba, por força de uma liminar vigente, concedida pela própria Suprema Corte”, diz a defesa.
PROGRESSÃO DE REGIME  –  Em outro despacho, também nesta quarta-feira, a juíza da execução penal explicou os motivos para que permitem que Lula passe para o semiaberto: atingiu 1/6 da pena em 29 de setembro de 2019; teve o bom comportamento atestado pela Polícia Federal; bens e valores bloqueados são suficientes para pagamento de multa e reparação de danos de R$ 4,9 milhões.
Carolina Lebbos afirmou que a progressão de regime “não é uma faculdade do condenado, mas uma imposição legal, própria do sistema progressivo de penas adotado na legislação nacional” e que “não há previsão legal de rejeição da progressão ao regime prisional semiaberto”.
“A sucessiva progressão de regime prisional, prevista em Lei, integra o regime jurídico de resgate da liberdade plena do apenado. Admitir sua inobservância, quando preenchidos os requisitos legais, com base em mero elemento volitivo, despido de razões fáticas ou juridicamente lógicas e razoáveis, implicaria negar o próprio regime legal, em afronta ao Estado de Direito”, diz trecho.
CUMPRIMENTO DO SEMIABERTO  – Conforme a decisão, o regime semiaberto deve ser cumprido em colônia agrícola, industrial ou estabelecimento similar. A juíza explica que, uma vez concedida a progressão, deve-se verificar a existência de vagas nesse tipo de local. Caso não haja vaga disponível, o despacho afirma que o semiaberto pode ser cumprido em “prisão domiciliar eletronicamente monitorada”.
Sobre o pagamento de multa e reparação de danos, Carolina Lebbos apontou que Lula tem valores em espécie bloqueados “capazes de suportar quase a integralidade das quantias devidas a título de reparação mínima” e que imóveis e automóveis constritos ultrapassam essa diferença restante.

Oposição pedirá a Toffoli que investigação do caso Marielle Franco seja mantida no Rio

Oposição pedirá a Toffoli que investigação do caso Marielle Franco seja mantida no Rio

Randolfe disse que Moro “não pode ser lacaio de um governo”
Jorge Vasconcellos
Correio Braziliense
Lideranças dos partidos de oposição no Congresso defenderam, na tarde desta quarta-feira, dia 30, a permanência, na Polícia Civil e no Ministério Público do Rio de Janeiro, das investigações sobre o duplo assassinato da vereadora do PSOL do Rio Marielle Franco e do motorista dela, Anderson Gomes, ocorrido em março do ano passado. Um pedido formal nesse sentido deve ser feito nesta quinta-feira, dia 31, ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli.
O principal assunto do dia no Congresso Nacional foi a reportagem exibida na terça-feira, dia 29, pelo Jornal Nacional, da Rede Globo, que revelou que, em dois depoimentos no inquérito do caso Marielle, o porteiro do condomínio Vivendas da Barra, no Rio de Janeiro, contou que o ex-policial militar Élcio Queiroz chegou à portaria, no dia 14 de março de 2018, horas antes do crime, dizendo que iria para a residência que o presidente Jair Bolsonaro tem no local.
CASA DE LESSA – Segundo a reportagem, Élcio, na verdade, se dirigiu à casa do PM aposentado Ronie Lessa, no mesmo condomínio. Os dois estão presos por suspeita de serem os autores do duplo assassinato. Élcio é acusado de ter dirigido o carro usado na execução do crime, e Lessa, de ter apertado o gatilho.
Por conta da citação do nome do presidente da República, representantes do Ministério Público do Rio de Janeiro se encontraram com o presidente do STF em Brasília, no dia 17 de outubro, para saber se poderiam prosseguir com as investigações.
CONTINUIDADE NO RIO – Em entrevista coletiva na Câmara, os parlamentares da oposição afirmaram ser fundamental a continuidade das investigações no Rio de Janeiro, uma vez que o trabalho da Polícia Civil e o Ministério Público do estado tem obtido importantes resultados.
Os congressistas também consideraram “precipitada e inadequada” a reação do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, que saiu em defesa de Bolsonaro e enviou ofício ao procurador-geral da República, Augusto Aras, pedindo a instauração de um inquérito para investigar as circunstâncias do depoimento do porteiro do condomínio em que o presidente tem uma residência no Rio de Janeiro.
“LACAIO” – O líder da oposição no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), disse que causou “espécie e estupefação” a atitude de Moro. “Esse ofício para nós nos causa muito espanto. O ministro da Justiça é o ministro da Justiça do Estado brasileiro, ele não pode ser lacaio de um governo, um lacaio de quem quer que seja, nem que seja este o mais alto mandatário da nação. Encaminhar um ofício ao procurador-geral da República pedindo que seja instaurada uma investigação contra investigadores do caso Marielle me parece ser muito grave, disse o senador.
Segundo  ele, Moro deve explicações sobre os motivos desse ofício, “endereçado nas primeiras horas de hoje, com tamanha celeridade, ao procurador-geral da República, ao qual, o próprio PGR, declinou da competência para a investigação”.
PRECIPITAÇÃO –  “Se existe algum excesso, e existe alguma desconfiança de excesso no procedimento de investigação, a atribuição é pedir uma investigação da Corregedoria de Polícia, ou, no máximo, pedir a investigação da Corregedoria do Ministério Público do Rio de Janeiro, mas não o ministro da Justiça pedir a intervenção do procurador-geral da República. Para nós, esta intervenção do ministro da Justiça é precipitada, inadequada e ofende as próprias atribuições que ele tenha a cumprir no cargo”, acrescentou Randolfe Rodrigues.
O parlamentar disse ainda que ele e o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), assinaram um requerimento para que seja designada, no âmbito do Senado, uma comissão parlamentar para acompanhar as investigações sobre o assassinato de Marielle Franco.  
PROTEÇÃO A TESTEMUNHAS –  Rodrigues disse também que ele e Humberto Costa enviaram ao governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, uma carta pedindo que o porteiro do condomínio onde fica a residência do presidente Bolsonaro seja incluído no programa de proteção a testemunhas.

O vice-líder do PSOL na Câmara, Marcelo Freixo, lembrou que nesta quarta-feira se completaram 595 dias da morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, sem uma resposta sobre quem foi o mandante do crime. Ele disse que considera muito  importante a investigação da Polícia Civil e do Ministério Público do Rio de Janeiro, que levou às prisões de Élcio Queiroz e Ronie Lesssa, mas cobrou a identificação dos mandantes do crime.

“É fundamental, e esse caso só termina, quando nós soubermos quem mandou matar. Esse caso tem mandante, não é um caso de ódio de um atirador. Esse é um caso de morte política, de violência política. Um grupo político é capaz de usar a morte e a violência em um homicídio como forma de fazer política no Rio de Janeiro em pleno século vinte e um”, disse Freixo.

Já Humberto Costa (PE), líder do PT no Senado, anunciou que a oposição vai apresentar um pedido de convocação para que o ministro Sergio Moro preste esclarecimentos à Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor da Casa sobre os motivos que o levaram cometer “uma ingerência indevida” nas investigações em curso no Rio de Janeiro.

Segundo o senador, Moro precisa explicar “por que é que sem ser advogado do presidente, utilizando a condição de ministro, ele se dirige ao Ministério Público Federal, à Procuradoria-Geral da República, para, no nosso ver, intimidar o depoente. Se o depoente disse a verdade ou não, isso cabe à investigação chegar às últimas consequências, mas, de forma alguma, cabe ao ministro da Justiça nem ao presidente da República promover um processo de pedido de abertura de inquérito para investigar o depoente e para investigar as autoridades que colheram esse depoimento”.

No meio da tempestade, a Selic reduz rentabilidade da poupança e de vários fundos


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Charge do Duke (dukechargista.com.br)
Pedro do Coutto         
No meio da tarde desta quinta-feira, a atmosfera política do país passou a sinalizar tendência a uma nova tempestade institucional, com as declarações do deputado Eduardo Bolsonaro admitindo a possibilidade do retorno de um novo AI-5. Como esta matéria terá desdobramentos, escreverei sobre ela amanhã.
Vamos focalizar hoje os reflexos do novo corte da taxa Selic, que desceu de 5,5% para 5%. Reportagem de Renato Jakitas, em O Estado de São Paulo de ontem, focaliza o tema que foi destacado como manchete de página.
JUROS NEGATIVOS – A matéria tem base em informação do próprio Banco Central, que teria avançado uma página na classificação da rentabilidade de diversos meios de poupança e aplicação no mercado financeiro. Uma simulação relativa ao investimento conservador das cadernetas de poupança e também dos fundos TI ressalta que o resultado será possivelmente negativo ainda em 2019.
Nesse caminho a rentabilidade aparente perderia para um universo real incapaz de superar a taxa de inflação, mesmo a que é apresentada pelo IBGE. O tema é bastante sensível já que as cadernetas de poupança estão atingindo um saldo de 818 bilhões de reais.
A comparação leva em conta o índice inflacionário como falei e assim em valores reais uma aplicação de 1 mil reais poderá transformar-se em 998 reais.
CONSEQUÊNCIAS – Os reflexos no mercado de capitais são muitos e batem exatamente na parte sensível que está no bolso ou nas bolsas das pessoas físicas. A reportagem, inclusive, chama atenção para as consequências que vão atingir os saldos dos investidores. A Selic possui vínculo com a poupança, na medida em que ela causa um reflexo que seria acrescido pela Taxa de Referência. Mas como a Taxa de Referência atualmente é igual a zero, os poupadores terão que se restringir ao quadro comparativo que a reportagem do Estado de São Paulo publica.
Em síntese, a matéria sustenta que os fundos de renda fixa serão os mais atingidos, restando como instrumento capaz de elevar a rentabilidade uma ida à Bolsa de Valores de São Paulo.
ESPECULAÇÕES – A Bovespa é mais rentável, porém implica num risco que pode sensibilizar negativamente os capitais nela injetados. O mercado de ações é marcado também por especulações.
Por falar nisso, as declarações do deputado Eduardo Bolsonaro dão margem a especulações políticas em variadas formas.
Uma delas logo se faz sentir, traduzindo forte preocupação com o destino democrático do Brasil. Mas temos o exemplo de um passado que durou 21 anos e que tantos danos causou a população do país.

A TV Globo se acovardou, mas a Folha correu atrás das denúncias da Tribuna da Internet sobre o porteiro


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Charge do Moa (Arquivo Google)
Carlos Newton
A Organização Globo vive sua pior fase pós-Roberto Marinho, que fez o possível e o impossível para se tornar sucessor de Assis Chateaubriand como detentor do chamado Quarto Poder. Marinho não mediu esforços, até crimes cometeu, mas quando foram descobertos já estavam prescritos, vejam que  não é de hoje a blindagem do decorrer do tempo para beneficiar criminosos de elite, isso vem de muito longe.
Com problemas financeiros e empenhada no maior programa de contenção de despesas já traçado desde a fundação da TV Globo do Rio, em 1965, a organização está colhendo os frutos da linha de jornalismo independente adotada há alguns anos, quando os irmãos Marinho admitiram que o apoio do pai à ditadura militar tinha sido um erro.
EM QUEDA – Ao abandonar a velha política de apoiar qualquer governo, não importa qual seja, a Globo começou a perder os privilégios oficiais, digamos assim, e a queda do faturamento veio se agravar devido à crise econômica que atinge o país desde o governo Dilma Rousseff.
Com a vitória de Jair Bolsonaro, havia a expectativa de um governo de inspiração militar que colocasse o país em ordem, mas foi só uma ilusão à toa. Quase um ano após a posse, o Brasil vive uma esculhambação institucional jamais vista e ninguém sabe qual dos três Poderes é o mais nefasto.
Nesse clima sinistro, vai se desenrolando o rompimento da Globo com o governo, que veio a culminar com o caso do porteiro do condomínio “Vivendas da Barra”. Na cobertura, o Jornal Nacional conseguiu informações sigilosas e as colocou no ar, numa reportagem bombástica, mas desde o início esclarecendo que havia um erro na declaração do porteiro, que julgara estar falando com Jair Bolsonaro e dera depoimentos nesse sentido.
CONTRA-ATAQUE -O presidente respondeu com todas as suas armas, ameaçou cortar a publicidade e exercer rigor total na renovação da concessão da emissora, um processo que Bolsonaro não sabe, mas é cheio de furos, a partir da indefensável ilegalidade da concessão da TV Paulista, hoje TV Globo de São Paulo, responsável por mais de 50% do faturamento da rede.
E o inesperado aconteceu, diria o compositor Johnny Alf. Ao invés de demonstrar altivez e independência, a Globo pediu logo arrego e  na quarta-feira, dia 30, mudou o foco da matéria, sem nem mesmo contestar a desfaçatez  das promotoras, que se apressaram a afirmar que o porteiro mentiu, e esses excessos  agora comprometem a atuação delas no caso, deveriam se declarar suspeitas, na forma da lei, e ir procurar sua turma.
Na verdade, a suposta má fé do porteiro não se sustenta nos fatos. Ele preencheu normalmente a ficha do visitante. Seu único erro foi pensar ter falado com Jair Bolsonaro (JB, na ficha), um engano passível de ocorrer, pois as ligações de interfone, mesmo por computador, não são nada perfeitas, às vezes há interferências que dificultam a identificação da voz.
QUESTÃO PRINCIPAL – A Globo não levantou também a principal questão. Que interesse teria esse porteiro para mentir contra um morador poderoso, que na época era deputado federal e tinha duas casas no condomínio?
Com toda certeza, a procuradora Simone Solibio se excedeu ao dizer que o porteiro mentiu, porque os depoimentos dele são confirmados pela ficha que ele mesmo preencheu no momento da visita, cuja imagem a  TV Globo exibiu terça-feira. A única informação estaria (?) errada foi sobre quem atendeu ao interfone. Todas as demais estão corretas, inclusive o fato de não estar registrada a saída do ex-PM Élcio Queiroz (será parente do famoso sargento Queiroz, das rachadinhas?), pois o carro dele ficou no condomínio e ele saiu no veículo Chevrolet Cobalt usado no assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes.
A TV Globo medrou geral, como se diz atualmente, porque também não se interessou em explorar o fato de o registro de visitantes ter sofrido manipulação, com a planilha digital alterando a ficha original preenchida pelo porteiro. Nesta nova versão digitalizada, exibida por Carlos Bolsonaro, a casa visitada teria sido a 65,do sargento PM Ronnie Lessa, e não a 58 de Bolsonaro.
HISTÓRIA MAL CONTADA – Há muitos pontos nebulosos. Na quarta-feira, quando Carlos Bolsonaro colocou nas redes sociais a nova versão digitalizada, que sofreu manipulação, foi indagado como teve acesso a ela tão rapidamente. E ele respondeu: “Porque sou morador”. É muito estranho, não acham?…
Aliás, tem muito mais coisa estranha nisso. Dizem que o sistema de interfone é por computador, que conecta o interfone do porteiro aos telefones fixos das casas do condomínio. Se ninguém atender, o sistema transfere automaticamente a ligação do porteiro para o celular do morador. Ou seja, se não havia ninguém na casa 58, a ligação do porteiro teria batido no celular de Bolsonaro lá em Brasília. Mas a TV Globo não explorou nada disso, preferiu culpar o empregado do condomínio.
Se na matriz USA foi descoberto que excluíram da gravação da Casa Branca trechos da conversa entre Donald Trump e o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, por que não se pode levantar a hipótese de que na gravação da portaria do condomínio “Vivendas da Barra” possa ter sido excluída a conversa do porteiro com o interlocutor da casa 58?
A FOLHA APUROU – A TV Globo recuou na quarta-feira, mas no dia seguinte a Folha correu atrás das denúncias da Tribuna da Internet sobre manipulação da planilha e possibilidade de fraude na gravação, publicadas às 06h15m. E às 15h14m a Folha publicava o resultado da reportagem baseada na TI, mas sem nos citar, é claro…
E na noite desta mesma quinta-feira a TV Globo ressuscitou e reproduziu a reportagem da Folha em longa matéria no Jornal Nacional, citando o jornal paulista, é claro, como se fosse a origem das denúncias exclusivas da Tribuna da Internet.
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P.S. 1 – Talvez a Folha e a TV Globo acordem e decidam hoje apurar como funciona o sistema de interfone do condomínio. Se for por computador, como o jornalista Luís Nassif afirmou em seu site, isso significa que o porteiro pode ter ligado para o telefone da casa 58, onde não havia ninguém, e a ligação foi rebatida automaticamente para o celular de Bolsonaro, que lá de Brasília então autorizou a entrada do ex-PM Queiroz, digo Élcio Queiroz, para não confundir com o famoso sargento Fabricio. Seriam parentes?
P.S. 2 – Como diz o jornalista Vicente Limongi, “botar a culpa no mordomo é coisa do passado, agora quem paga o pato é o porteiro”(C.N.)

quinta-feira, outubro 31, 2019

CARROS, MANSÕES E PUTARIA COM O DINHEIRO PÚBLICO

CARROS, MANSÕES E  PUTARIA COM O DINHEIRO PÚBLICO

CARROS, MANSÕES E PUTARIA COM O DINHEIRO PÚBLICO

Meus pais me ensinaram uma verdade: quem rouba uma galinha rouba um boi, e quem rouba um boi rouba uma boiada.
 
Assim como eu, tenho certeza de que você também deve ficar enojado com a cara de pau de políticos que não fazem cerimônia na hora de meter a mão nos cofres públicos como se estivessem sacando dinheiro da própria conta.
 
Além de roubar dinheiro do povo, políticos  espertalhões ainda utilizam máquinas, tratores, equipamentos e pessoas inocentes para construir mansões, comprar fazendas e gado, apartamento, entre outras coisas, e ainda ri da cara do povo que o elegeu.
 
Infelizmente, a mentalidade medíocre dos “irmãos metralhas” ainda persiste em muitos políticos que entram para a vida pública com a promessa de mudança, mas que, na verdade, querem mesmo é surrupiar os cofres das prefeituras e câmaras, ou seja, roubar dinheiro público.
 
Geralmente, políticos corruptos se cercam de pessoas próximas, como  familiares, amigos, PUXA SACOS e laranjas  para instituírem a gestão da roubalheira, uma conduta abominável.
Políticos  que surrupiam a grana da população e desviam dinheiro público, também roubam recursos dos miseráveis, o dinheiro da segurança pública, da saúde e da educação.
Jornal A Voz de Araxá – Jornal do Povo!  


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Publicado em 25 de dezembro de 2024 por Tribuna da Internet Facebook Twitter WhatsApp Email Janio de Freitas Poder360 A legalidade livrou-se...

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