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domingo, junho 04, 2023

Jeremoabo, infelizmente, “UM PACIENTE em estado terminal”.


Jeremoabo, infelizmente,

“UM PACIENTE em estado terminal”.

A alternância do Poder Político é saudável e é parte intrínseca do nosso Sistema Político, conceito que se ancora na supremacia da vontade do povo, a cada eleição que se realiza, contudo, temos visto que a própria sociedade não tem sido sábia em suas escolhas e vem compactuando e tendenciada para que prospere o mau político e a política do “Pão e Circo”, mesmo estando consciente de que sua decisão promove a própria desgraça, levando junto seus familiares, inclusive, tem valorizado mais a promessa de quem já os enganou, a aceitar a verdade estampada à sua frente, assim tem vivido o nosso povo, enquanto se satisfaz em ouvir a música do saudoso Luiz Gonzaga,que diz: “UM PRA TU, DOIS PRA MIM, OUTRO PRA MIM”, enquanto isso, observando de longe, à margem da legalidade, impessoalidade e retidão, “Poderes” hibernam mais do que Urso Polar. 

Diante desta realidade incontestável, vemos que muitos já aceitaram as regras não republicanas dos que detém o poder, quer uns sem reclamar enquanto outros aplaudindo, resta aos poucos que ainda de bem, observar que aqueles com o poder de frear tais desmandos, silenciam: seja através da omissão, da conivência ou da prevaricação.

A vida me ensinou que não basta que combatamos o malfeitor, é imprescindível que dele nos afastemos ou nos tornamos colaboradores através dos meios que permeiam a tolerância, contribuindo para que nos tornemos omissos e ou coniventes. Conceitos que mesmo nos mostrando fora do jogo, nos conduz aos fatos praticados em razão do silencio que adotamos, e assim, passamos a aceitar de forma passiva, que o mal prospere em todo o nosso entorno e nos coloque na condição de vítimas, por adotarmos o silêncio, perante aquilo que preferimos ignorar e não combate-lo.

Qualquer um com discernimento e a menor noção entre o que é certo e o que é errado, ausente do partidarismos, sendo impessoal e sem mágoas pessoais, vê-se no dever de afirmar que a situação política-administrativa do nosso município, já não beira a suposição ou dúvida, mas os vergonhosos casos de polícia contra a Gestão Pública Municipal. É sabido, conforme já dito antes que a própria sociedade carrega parte da culpa, pois ao pedir benefícios não previstos em lei, conduz o gestor à prática de improbidade administrativa, porém, nesse momento, acontece: “UM PRA TU, DOIS PRA MIM, OUTROPRA MIM”.

Apesar das “rachadinhas – salário alto para dividir” em contas salário, o rio mais caudaloso da corrupção no Setor Público, trilha o vale das licitações, as quais, quando parecia ter surgido um freio, eis que surge no apagar das luzes, em 31/03/2023, a Medida Provisória n° 1167, prorrogando o uso das modalidades de licitações mais prostituídas: Carta Convite e Tomada de Preços, ambas extintas pela lei nº 14.133/2021.

Para não ser vago ou aleatório nos comentários (mais um (carroça vazia), iniciei uma Pós-graduação em Licitações e Contratos Administrativos, tendo concluído os estudo em 1º do correte mês, no entanto, percebo que na maioria das vezes, quando dialogo com pessoas conhecidas, parece-se que estou a falar mandarim, quão grande é o desconhecimento sobre a realidade da coisa pública e que a todos interessa, pois constata-se que ainda prevalece o conceito do “rouba mas faz”, enquanto se esquece que quem faz, já é pago para fazer bem e de forma legal, devendo-se registrar que, enquanto não formos capazes de nos educarmos, continuaremos sendo vítimas dos próprios atos e escolhas.

Precisamos entender que aquilo que é estabelecido como “Poder/Ver ou Dever/Poder”, estabelece caminhos a serem seguidos, onde até a discricionariedade na sua liberdade de poder, tem o dever de obedecer os ditames da lei, considerando que no meio público, nada pode ser feito, senão em obediência a lei, para tanto, aplica-se os princípios estabelecidos no art. 37 da CF/88, o conceito conhecido como LIMPE: Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência, incluindo, os demais princípios implícitos.

Vemos assim, que há todo um regramento para a gestão da coisa pública, por conseguinte, todo e qualquer desvio, reflete o caráter daquele que pratica a ilegalidade, conceito que nos leva a acreditar que embora sempre presente ao político, não podemos afirmar que a maléfica corrupção seja endêmica do político, já que essa, tem como partes: O GESTOR e a SOCIEDADE, a exemplo do que se investiga em Jeremoabo, que levou a justiça a decidir pela quebra de sigilo bancário e fiscal de 5 envolvidos diretamente, mas que acredito, ser possível ultrapassar a casa dos 20.

Faço minhas as palavras de um amigo que costuma dizer: “o pior cego é aquele que faz questão de não enxergar através de uma cerca de varas” ou “tapar o Sol com uma peneira”.

A crença na impunidade se deve a lentidão da justiça, levando os incautos a acreditarem que ela nunca chega ou quando chegar, o crime já terá prescrito (sem validade), ledo engano, ela tem por hábito, chegar quando o infrator estar mais fragilizado (fora do

poder), momento a partir do qual, esvai-se a paz e todos os bens adquiridos ilegalmente. Quanto aos amigos do Poder, esses, semelhantes aos ratos de porões de navios, ao sentirem que o barco começou a inundar-se, abandonam a embarcação, deixando o capitão afundar junto com o barco.

Resta-nos aguardar o que está por vir!!!

J. M. Varjão – 04/06/23

Nota da redação deste Blog - O mais vergonhoso é a omissão do estado em permitir o nepotismo e a promoção pessoal em Jeremoabo, mesmo sabedores que afronta e desrespeira a Constituição Federal.

Justiça cega: imparcialidade ou cegueira deliberada?

Publicado por Luiz Flávio Gomes

A A diferença entre esses dois modelos de Justiça foi traçada brilhantemente pela Folhade 7/9/13, p. A2: “Em países mais sérios, a imagem da Justiça como uma deusa de olhos vendados representa o ideal de imparcialidade que os tribunais devem almejar em suas decisões, sem que o tratamento jurídico oferecido a uns seja distinto daquele dispensado a outros; no caso brasileiro, a faixa que cobre os olhos da Justiça apenas serve, no mais das vezes, para lembrar que ela não enxerga – e ponto”.

                                                (...)

A classe dominante parasitária simplesmente ignora a classe parasitada, que não lhe significa quase nada (salvo no momento do voto e do pagamento dos impostos). Não é dessa forma que vamos reconstruir o (falso) Estado brasileiro. “Morimos el día que guardamos silencio ante las cosas importan”.

Me valho aqui de algumas frases, de autorias outras que não a minha, mas que ilustram melhor do que as minhas o que fora escrito neste espaço. Vamos a elas:

Por: 

Não sou umas das pessoas que tem visão punitivista da vida, porém direito penal absolutamente ineficiente e incapaz de enfrentar o crime do colarinho público criou um país de ricos delinqüentes. Um país em que pessoas são honestas ou desonestas se quiserem ou não quiserem (Luiz Roberto Barroso, ministro do STF, durante um evento da CNseg, Setembro de 2017 no Rio de Janeiro).

Então não transfira pra mim essa parceria que Vossa Excelência tem com a leniência em relação à criminalidade do colarinho branco […] Vossa Excelência vai mudando a jurisprudência de acordo com o réu; isso não é estado de direito, é estado de compadrio; juiz não pode ter correligionário. (Luíz Roberto Barroso, ministro do STF durante discussão no plenário da corte, com Gilmar Mendes, Outubro de 2017).

Aos amigos tudo, aos inimigos a lei (Autor desconhecido).

A pior ditadura é a do judiciário. Contra ela não há a quem recorrer (Ruy Barbosa).




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