Por José Varjão
Embora estejamos no século XXI, não raro ouvimos gente esclarecida dizer: “eu não gosto de política ou eu detesto política”, esse é o analfabeto político, pois não sabe ele que política é a “ARTE OU CIÊNCIA DE GOVERNAR”, originado do grego “πολιτικός ou politikos”, como sendo algo que está relacionado com grupos sociais que compoem a Pólis, que diz respeito a organização, ao direcionamento e a administração das Nações ou Estados.
Aqueles que declaram não gostar de política, vias de regra, tendem a permitirem que os piores assumam o Poder, são aqueles que acreditam no conceito de todos são iguais ou que todos são farinha do mesmo saco.
Apesar do momento de incertezas e com previsão para um futuro sombrio, ignorar a política e tendenciar para o pior, é estruturar a própria condenação, deixar de ter um propósito e sentir-se derrota bem antes da guerra iniciar, pois é presente e faz parte do nosso dia a dia, pois queiramos ou não, do nosso cafezinho ao pão nosso de cada dia, presente está a política, seja na forma de benefício social recebido pelos mais carentes ou pelos impostos pagos por quem adquire algum bem tributável, por conseguinte, no meio do caminho está o político na condição de gestor dos bens produzidos (IMPOSTOS PAGOS) por nós trabalhadores.
Abster-se de escolher o menos ruim é o mesmo que renunciar ao direito de cidadão livre, decrar-se escravo daquele que chegou ao Poder através da sua contribuição (O VOTO), procedimento gerador de consequências com gravidade imensurável, por outro lado, quando o VOTO é atribuído a um candidato sem barganha, apenas pelo livre arbítrio da escolha, acreditando ser ele o melhor para gerir os destinos da sua sociedade, nesse momento, pode-se afirmar que aquele que assim procede, é um soldado a serviço do meu meio social.
È sábio afirmar que qualquer candidato é uma caixa de surpresa, restando-nos desvendar o que nos aguarda, somente após a POSSE, e às vezes, acontece até logo após a eleição, a exemplo de Jeremoabo.
Leio diariamente as postagens do “blog dedemontalvao”; sendo que algumas das últimas postagens tem sido direicionadas para o futuro político do nosso município, atribuindo como possível opositor ao grupo do prefeito, o ex-prefeito, eleito prefeito por três vezes, o Senhor João Batista ou mais popularmente: TISTA DE DEDA.
Sabemos que no meio político não se pode garantir vitório sem que antes os votos estejam contados, logo, não basta o quanto você tenha, pois na hora de votar, estará votando igual àquele que nada tem, já que apenas um voto será registrado em seu nome, contudo, é de notório conhecimento que o Processo Eleitoral não ocorre dentro dessa lisura, pois há meandros no meio do caminho que o própio rio desconhece, fato que tem conduzido os arrogantes/ignorantes a acreditarem que apenas ganha quem mais tem, enquanto isso, esquece do próprio passado, quando chegou ao poder sem nada ter, a não ser, a promessa de uma gestão melhor...
Diante desta realidade incontestável, onde tornou-se imprescindível o desmonte da situação atual, vemo-nos diante da necessidade emergencial de se fazer uma mudança de comportamento administrativo, tendo-se mais respeito pela coisa pública em seu amplo sentido, sendo esta necessidade uma condição única, para que ainda possamos ter Jeremoabo caracterizado na classificação de ente público.
Ratificando o que disse antes, não temos bola de cristal para sabermos previamente o que será do nosso amanhã, mas uma coisa é certa, se é para arriscar que arriquemos em quem tem provado saber administrar, seja em razão do que possui, seja em razão daquilo que vem conquistando; sem esquecer, logicamente, o nome de respeito que carrega, portanto, alegra-me saber que o Senhor TISTA DE DEDA, olhando para Jeremoabo e não para o próprio umbigo, mesmo sendo ele um
fortíssimo candidato ao pleito de 2024, entre ver a possíbilidade de mais uma derrota e Jeremoabo afundar mais ainda, pode renunciar a sua possível candidatura a favor da candidatura do também conterrâneo, Senhor ANTÔNIO MANOEL.
RESTA-ME DIZER: PARABÉNS – SÁBIA DECISÃO.
A verdade é que se Jeremoabo prospera, todos nós prosperamos; já é hora de darmos um basta a esta fábrica de desmandos administrativo.
Nota da redação deste Blog - Não será um salvador da patria mas um mandato intermediário para desinfetar a podridão, a esculhambação e a corrupção implantada na administração municipal de Jeremoabo, inclusive retirando o gabinete do prefeito do fundo do quintal para o prédio sede da prefeitura Municipal de Jeremoabo, mudança de ciclo do atraso para a civilidade.
Reduzir a corrupção e a improbidade, acabar com o nepotismo, promover concursos públicos transparentes, eliminar casos de professores recebendo salários sem trabalhar e combater a fraude e o desperdício nos processos de licitação são medidas importantes para fortalecer a ética e a eficiência na administração pública. Aqui estão algumas estratégias que podem ser consideradas para atingir esses objetivos:
Fortalecer os órgãos de controle: É essencial investir na capacitação e no fortalecimento dos órgãos responsáveis pelo combate à corrupção, inclusive fazendo parceria com a Controladoria-Geral da União (CGU), os Tribunais de Contas e o Ministério Público. Essas instituições desempenham um papel fundamental na investigação, prevenção e punição de atos ilícitos.
Transparência e acesso à informação: Promover a transparência na gestão pública é uma maneira eficaz de combater a corrupção. É importante estabelecer leis e regulamentos que garantam o acesso à informação por parte dos cidadãos, possibilitando que eles acompanhem e fiscalizem as ações do governo
Criação de sistemas de denúncias: Implementar mecanismos eficientes para que os cidadãos possam denunciar atos de corrupção de forma segura e sigilosa é essencial. Esses sistemas devem garantir proteção aos denunciantes e uma resposta adequada às denúncias apresentadas.
Aumento da punição e agilidade processual: É importante garantir que os atos de corrupção e improbidade sejam punidos de forma efetiva e ágil. Para isso, é necessário, investir em capacitação dos profissionais envolvidos e agilizar os processos, garantindo que as investigações e julgamentos sejam conduzidos de forma célere e justa.
Fortalecimento dos concursos públicos: Promover concursos públicos transparentes, com critérios claros e objetivos de seleção, é uma forma de combater o nepotismo e as indicações políticas. Os processos seletivos devem ser conduzidos de forma imparcial, baseados no mérito e na capacidade técnica dos candidatos.
-Fiscalização e auditoria: Reforçar os mecanismos de fiscalização e auditoria interna é fundamental para evitar o pagamento de salários a funcionários que não estejam exercendo suas funções. É importante implementar controles efetivos para garantir que os recursos públicos sejam utilizados de maneira adequada.
Transparência nas licitações: Estabelecer critérios claros e transparentes nos processos de licitação, com ampla divulgação dos editais, é essencial para evitar fraudes e direcionamentos. É importante garantir a participação de empresas idôneas e a avaliação criteriosa das propostas, levando em consideração o melhor custo-benefício para a administração pública.
Essas são apenas algumas medidas que podem ser adotadas para combater a corrupção, a improbidade, o nepotismo e as irregularidades na administração pública. É importante que haja um compromisso sério e contínuo por parte dos governantes e da sociedade como um todo para promover mudanças significativas nessas áreas.