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quarta-feira, dezembro 29, 2021

Após excesso de chuvas na Bahia, Sudeste do país entra em alerta

 

Corredor de umidade que provocou as chuvas no estado baiano se posiciona mais ao sul nas próximas duas semanas


Taísa Medeiros
postado em 29/12/2021 15:04
 (crédito: Manu Dias/Governo da Bahia/Divulgação)
(crédito: Manu Dias/Governo da Bahia/Divulgação)

 Após dias de chuva excessiva na Bahia, a região Sudeste do país deverá ser a próxima a enfrentar emergência por conta de chuvas extremas. É o que apontou o Instituto MetSul Meteorologia na terça-feira (28/12). Segundo o boletim, as precipitações serão causadas pelo mesmo fenômeno.

O Instituto explica que foi formado um “corredor de umidade”, responsável pelo excesso de chuvas já na Bahia e também em Tocantins. Nos próximos sete a 10 dias, este corredor deve estar mais ao sul, provocando alta nos volumes de chuvas na região.

O alerta maior é para o estado de Minas Gerais, especialmente na virada do ano. A capital mineira pode ter volumes de até 200 mm em apenas uma semana. “O cenário de chuva por vezes é muito intenso em curto período, capaz de gerar inundações repentinas e ainda deslizamentos de terra”, informa o boletim.

Além de Belo Horizonte, as cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro também têm risco de temporais no período, e, portanto, alerta para os deslizamentos de terra, em especial na capital carioca. O excesso de precipitação pode provocar situações de emergência e calamidade em alguns locais.

Chuvas na Bahia

O Instituto MetSul ainda divulgou, nesta quarta-feira (29/12), um levantamento em que comprova que em nenhum outro lugar no mundo houve tanto volume de chuvas e em área abrangente como o estado da Bahia em dezembro.

O fenômeno La Niña, que desloca águas mais quentes para determinada região, chegou a provocar anomalias nas precipitações no Sudeste Asiático, perto da Indonésia e Papua Nova Guiné. No entanto, se comparado com as anomalias de chuva na Bahia, no mapa, as chuvas registradas no estado são maiores em dimensão geográfica e volumes.

“Dados históricos de estações do Instituto Nacional de Meteorologia mostram que jamais houve chuva tão volumosa nesta época do ano com marcas muitíssimo acima dos padrões históricos de dezembro, o que explica as inundações catastróficas”, informa o boletim do Instituto.

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