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sábado, dezembro 08, 2018

Coitado do ex-juiz Moro! Será que vai acreditar na desculpa de Jair Bolsonaro?


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Bolsonaro ainda tentou defender o motorista milionário
Carlos Newton
Para um ex-magistrado de grande competência como Sérgio Moro, fica difícil acreditar na desculpa de Jair Bolsonaro para o estranho caso do depósito de R$ 24 mil em nome de sua mulher, que Bolsonaro atribui a um empréstimo pessoal que fez ao amigo Fabrício José de Queiroz, motorista de seu filho Flávio. A versão do presidente eleito é cheia de furos ou brechas, como se dia atualmente. Os jornais estão falando em um “cheque de R$ 24 mil”, mas Bolsonaro se referiu a vários “cheques de R$ 4 mil”, sem especificar o montante.
Logo se saberá se o presidente eleito está falando a verdade ou não. Basta conferir se houve o depósito de um cheque de R$ 24 mil na conta da futura primeira-dama, ou foram seis cheques de R$ 4 mil, pagos simultaneamente. Isso o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) pode saber, com a maior facilidade.
Pessoalmente, eu gostaria de acreditar em Bolsonaro, mas está difícil. Dizer que não recebeu o dinheiro porque “não teve tempo” é algo em que nem criança acredita. Quem precisa ter tempo para fazer a operação é quem deposita, não quem recebe.
EM NOME DELE – Além do mais, os cheques de R$ 4 mil tinham de estar em nome do emprestador (Bolsonaro), que teria de aboná-los para que fossem acolhidos na conta de Michelle.  Portanto, o Coaf também pode apurar com facilidade se esses muitos cheques de R$ 4 mil realmente estão abonados pelo marido, em nome da mulher.
Além do mais, Bolsonaro nem lembra qual o valor do empréstimo original ao velho amigo, que certamente é hoje o motorista particular mais bem pago do país, com rendimentos de R$ 23 mil, segundo o Jornal Nacional.
Por fim, a amizade era tão próxima e consistente que a família Queiroz inteira (pai, mãe e duas filhas) trabalhava para o clã Bolsonaro, em empregos públicos comissionados, pagos pelo respeitável público na Assembleia do Rio e na Câmara Federal. Em tradução simultânea, é tudo tão estranho quanto um jabuti em cima de uma árvore, como dizia o senador maranhense Vitorino Freire.
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BOLSONARO DIZ QUE FOI PAGAMENTO DE DÍVIDA

Claudio Dantas     /      Site O Antagonista
Jair Bolsonaro disse a O Antagonista que os R$ 24 mil pagos pelo ex-assessor Fabrício José de Queiroz a Michelle Bolsonaro, por meio de cheques, são referentes à quitação de uma dívida pessoal – como revelou “Crusoé”. “Emprestei dinheiro para ele em outras oportunidades. Nessa última agora, ele estava com um problema financeiro e uma dívida que ele tinha comigo se acumulou. Não foram R$ 24 mil, foram R$ 40 mil. Se o Coaf quiser retroagir um pouquinho mais, vai chegar nos R$ 40 mil.”
Segundo o presidente eleito, Queiroz lhe fez dez cheques de R$ 4 mil. “Eu podia ter botado na minha conta. Foi para a conta da minha esposa, porque eu não tenho tempo de sair. Essa é a história, nada além disso. Não quero esconder nada, não é nossa intenção.”
SEM LEMBRAR… – Bolsonaro disse não lembrar do valor original, que depois se avolumou. Ele comentou também que não registrou a operação no Imposto de Renda.
O presidente eleito contou que Fabrício Queiroz é seu amigo. Eles se conheceram em 1984, na Brigada Paraquedista. Era soldado, depois passou no concurso da PM e, mais tarde, virou assessor no gabinete do filho Flávio.
Bolsonaro falou ainda que se surpreendeu com a identificação pelo Coaf de uma movimentação de R$ 1,2 milhão na conta de Queiroz – incompatível com sua renda. E disse que cortou o contato com o amigo até que ele se explique para o Ministério Público.

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