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quinta-feira, dezembro 27, 2018

ONDE ERRAMOS, NÃO SEI, MAS PODEMOS CONSERTAR?

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Foto Reprodução




ONDE ERRAMOS, NÃO SEI,
MAS PODEMOS CONSERTAR?
CERTAMENTE QUE SIM!

Se 2018 agoniza em seus últimos dias de existência, para nós a vida segue, mudam-se as datas e os dias se repetem, de novo, apenas as esperanças que se refazem, no mais, tudo igual, mas tudo igual com relação ao fator tempo, pois nós seres humanos já não seremos os mesmos, a idade aumentou, as experiências vividas nos trouxeram mais conhecimentos, ora transformados em aprendizados, ora ignorados e perdidos pelos meandros da vida, mas todos somados aos arquivos da nossa biblioteca individual, servindo de base para análises futuras, quando deparado com fatos semelhantes, semelhantes porque novo ou velho, a história é uma repetição de fatos já vividos por outros em tempos distintos, digo outros por não acreditar em reencarnação, pois cada um tem o seu tempo, ele é único para cada ser, que se bem vivido, louros colherá, mas se mal vivido, também colherá com base nas sementes que semeou, pois cada nosso amanhã será sempre um momento de colheita daquilo que foi semeado no passado, nada além disso!
Temos vivido momentos de insatisfação e incertezas, temos condenado o passado assim como estamos a condenar o presente, e por certo, viremos a condenar o futuro. A princípio nos parece uma incoerência se a tudo condenamos, pode até ser que sejamos incoerentes, ou quem sabe, sejamos muito mais do que isso, pois se estamos a contestar o que não gostamos ou que não nos parece correto, uma verdade é inquestionável, é que estamos vivendo e utilizando as nossas capacidades de analisar e sermos críticos contra aquilo que foge das normas, não das particularidades singular de cada cidadão, mas daquele que assumindo a condição de Gestor da coisa pública, desviou-se dos procedimentos normativos para continuar vivendo o próprio EU.
A tudo isto que ora temos o desprazer de estarmos vivendo, na verdade reflete uma continuidade de erros passados, pois vejamos: a mudança ocorrida em 1989 foi proveniente de um membro insatisfeito do mesmo grupo, em 1998 há um retorno às origens anteriores, em 2005 uma nova ruptura parece ofertar novos rumos, permitindo que se estruture uma nova visão administrativa, triste engano, apenas repetição de erros passados e agora acrescidos de mais erros, e eis que chega 2009 com retorno às velhas origens, mas nada diferente, apenas a concretização de nada ter aprendido, já que os erros se repetiram em maior escala, inclusive trazendo para si aqueles apedrejadores do passado, tudo isso pelo simples interesse próprio e possibilidade de se dar bem às custas de todos: a coisa pública! Agora, chegado 2018, eis que a velha história se repete, o povo se rebela e propõe mais uma mudança, mudança esta que é derivada de um eterno apadrinhado de todos os grupos anteriores. Por isto que digo, a história se repete e quem aprende colhe o aprendizado, aos preferem ignorar, resta o dever de aceitar calado e continuar dizendo amém, mesmo que não goste, mas por subserviência, assim fará.
Analisando a vida animal percebemos que esses quando em perigo se agrupam e se defendem contra aquele que lhes põe em risco, já o ser humano, tido como racional, faz o papel inverso ao utilizar-se do individualismo para obter vantagem momentânea. Momento em que perde toda noção do risco existente e que ali presente, subjuga-se e subtrai-se em seus próprios direitos, apenas por almejar a possibilidade de catar as migalhas que são atiradas ao chão, pois o mal feitor promove a humilhação para ver o outro submisso e subserviente, o dominador não possui respeito pelo outro, razão pela qual as migalhas não são servidas em pratos nem postas sobre a mesa, mas lançadas ao chão, pois quanto mais subserviente o outro se torna, melhor fica para aquele que manda.
De todo este contexto uma coisa bastante óbvia fica esquecida, damos emprego e fazemos do empregado nosso patrão, este é o grande erro do nosso povo!
O presente por certo não terá futuro, mas o futuro ora vislumbrado não sabemos até onde é melhor do que o presente, pois toda desgraça do hoje é fruto de um passado recente que a ele não deveremos voltar, pois no máximo, trocaríamos seis por meia dúzia, e tudo continuará na mesmice de sempre.
É por esta crença que devemos pensar em uma TERCEIRA VIA, sem acordos, sem negociatas, sem conchavos escusos, e quem sabe, surja ela entre os nossos EDUCADORES, pois é deles que esperamos mudanças, por ser deles a responsabilidade de formar cidadãos críticos e conscientes.
J. M. VARJÃO
Em, 27/122018
 Nota da redação deste Blog - Meu comentário hoje é simplesmente um poema.

Poema sobre o Futuro ou o Amanhã


Ontem passado. 
Amanhã futuro. 
Hoje agora. 
Ontem foi. 
Amanhã será. 
Hoje é. 
Ontem experiência adquirida. 
Amanhã lutas novas. 
Hoje, porém, é a nossa hora de fazer e de construir

        Foto reprodução.

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