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quinta-feira, fevereiro 05, 2009

A MÁSCARA DE uribe – A ESTRANHA POSTURA DE ministros do stf - A BANDEIRA PALESTINA

Laerte Braga

A entrada em cena da diplomacia brasileira em negociações com as FARCs-EP para a liberação de prisioneiros de guerra criou um problema grave para o narcotráfico na Colômbia, especificamente para um dos seus principais chefões, o chefe de governo do país álvaro uribe. E por extensão para os principais chefes militares colombianos, todos ligados a esquadrões de extermínio e ao tráfico de drogas. uribe já estava começando a enfrentar um problema de difícil solução. Não tem a simpatia do atual presidente dos estados unidos barak obama. Está apontado pela agência de combate a drogas norte-americana por ligações com o tráfico desde os tempos de pablo escobar. escobar foi, enquanto vivo, o principal financiador de suas campanhas eleitorais. Todas as negociações para a libertação de prisioneiros de guerra ou fracassaram ou os assassinos de uribe travestidos de militares intervinham e seqüestravam eles os prisioneiros, como no caso da ex-senadora ingrid betancourt (a que estava morrendo e saiu linda, lépida e fagueira e hoje é garota propaganda de uma indústria de cosméticos – seja prisioneira na selva por dez anos e saia linda graças aos produtos de beleza tais -) O ex-governador do departamento colombiano de Meta, Alan Jara, foi libertado na terça-feira em ação da Cruz Vermelha coordenada a partir de território brasileiro e com apoio direto da diplomacia brasileira. Ao chegar a Villavicencio em companhia da senadora Piedad Córdoba, principal líder da oposição a uribe, foi claro e enfático em suas primeiras declarações à imprensa nacional e internacional. “A decisão das FARCs-EP de libertar seis reféns de forma unilateral pode indicar um caminho político. As FARCs-EP não estão debilitadas em nada. Lá há muitos, a maioria jovens. Não vejo outra saída senão negociar”. O ex-governador foi feito prisioneiro em 2001. Acusou uribe de “nada fazer pelos reféns” e foi decisivo – “parece que lhe convém a situação de guerra que o país vive”. Militares/assassinos colombianos, durante a operação de resgate tentaram interferir de todas as formas e impedir que o acordo se consumasse. Jornalistas colombianos denunciaram à imprensa internacional que foram ameaçados de morte caso divulgassem os fatos como o ataque aos guerrilheiros nos momentos que antecederam a libertação de Jara e outros prisioneiros de guerra. A imprensa internacional – a globo não, é parte do esquema global ao qual pertence uribe – deu destaque ao fato, às declarações de Jara e claro ficou que com a participação do Brasil torna-se difícil para uribe montar as farsas que vem montando desde o final de 2006 quando Chávez conseguiu negociar a libertação frustrada de ingrid betancourt. Tropas de uribe cercaram o local e impediram a troca de prisioneiros. Isso não deu nem na globo e nem em lugar nenhum por aqui. A charge de Amâncio mostra porque. O bombardeio que sofremos é outro. Milhões teclando celulares para eliminar esse ou aquele do bordel eletrônico e pagando para que os heróis de pedro bial se transformem nos grandes heróis de um País onde o stf – supremo tribunal federal – vira uma incorporação do banqueiro daniel dantas. E uribe ganha status de estadista.


Laerte Braga A entrada em cena da diplomacia brasileira em negociações com as FARCs-EP para a liberação de prisioneiros de guerra criou um problema grave para o narcotráfico na Colômbia, especificamente para um dos seus principais chefões, o chefe de governo do país álvaro uribe. E por extensão para os principais chefes militares colombianos, todos ligados a esquadrões de extermínio e ao tráfico de drogas. uribe já estava começando a enfrentar um problema de difícil solução. Não tem a simpatia do atual presidente dos estados unidos barak obama. Está apontado pela agência de combate a drogas norte-americana por ligações com o tráfico desde os tempos de pablo escobar. escobar foi, enquanto vivo, o principal financiador de suas campanhas eleitorais. Todas as negociações para a libertação de prisioneiros de guerra ou fracassaram ou os assassinos de uribe travestidos de militares intervinham e seqüestravam eles os prisioneiros, como no caso da ex-senadora ingrid betancourt (a que estava morrendo e saiu linda, lépida e fagueira e hoje é garota propaganda de uma indústria de cosméticos – seja prisioneira na selva por dez anos e saia linda graças aos produtos de beleza tais -) O ex-governador do departamento colombiano de Meta, Alan Jara, foi libertado na terça-feira em ação da Cruz Vermelha coordenada a partir de território brasileiro e com apoio direto da diplomacia brasileira. Ao chegar a Villavicencio em companhia da senadora Piedad Córdoba, principal líder da oposição a uribe, foi claro e enfático em suas primeiras declarações à imprensa nacional e internacional. “A decisão das FARCs-EP de libertar seis reféns de forma unilateral pode indicar um caminho político. As FARCs-EP não estão debilitadas em nada. Lá há muitos, a maioria jovens. Não vejo outra saída senão negociar”. O ex-governador foi feito prisioneiro em 2001. Acusou uribe de “nada fazer pelos reféns” e foi decisivo – “parece que lhe convém a situação de guerra que o país vive”. Militares/assassinos colombianos, durante a operação de resgate tentaram interferir de todas as formas e impedir que o acordo se consumasse. Jornalistas colombianos denunciaram à imprensa internacional que foram ameaçados de morte caso divulgassem os fatos como o ataque aos guerrilheiros nos momentos que antecederam a libertação de Jara e outros prisioneiros de guerra. A imprensa internacional – a globo não, é parte do esquema global ao qual pertence uribe – deu destaque ao fato, às declarações de Jara e claro ficou que com a participação do Brasil torna-se difícil para uribe montar as farsas que vem montando desde o final de 2006 quando Chávez conseguiu negociar a libertação frustrada de ingrid betancourt. Tropas de uribe cercaram o local e impediram a troca de prisioneiros. Isso não deu nem na globo e nem em lugar nenhum por aqui. A charge de Amâncio mostra porque. O bombardeio que sofremos é outro. Milhões teclando celulares para eliminar esse ou aquele do bordel eletrônico e pagando para que os heróis de pedro bial se transformem nos grandes heróis de um País onde o stf – supremo tribunal federal – vira uma incorporação do banqueiro daniel dantas. E uribe ganha status de estadista.
http://globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/Futebol/0,,MUL987891-9842,00-JOGADOR+FINCA+BANDEIRA+DA+PALESTINA+NO+CENTRO+DO+GRAMADO+DURANTE+PARTIDA.html A notícia dá conta que as torcidas de ambas as equipes “vibraram” com o gesto do jogador, Ibrahim Dagasan. É a diferença entre ser humano e ser objeto. melo, gilmar, uribe, são objetos abjetos nesse jogo sórdido de toma lá dá cá. Sugiro aos ínclitos ministros do stf a substituição da bandeira do Brasil na casa por uma assim das casas bahia e liquidação de sentenças, decisões, etc, a cada início de estação, lógico, com gilmar mendes de plantão. E quem sabe a concessão a berlusconi e ao deputado pirovano para que instalem uma escola para juristas e um boulevard para dançarinas. Fica mais de acordo. E podem até contratar aqueles atores que se vestem de palhaço e ficam na porta convidando o distinto público a comprar que o crédito é ilimitado. Coloca uma dessas máquinas de algodão doce para atrair a garotada e pronto. Ou algumas dançarinas.

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