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terça-feira, novembro 20, 2007

Cala-boca de monarca espanhol para Chávez ainda rende

Pito de rei da Espanha no presidente da Venezuela vira toque de celular. Meio milhão de espanhóis já aderiram

Um recente episódio em que o rei da Espanha, Juan Carlos, ordena ao presidente venezuelano, Hugo Chávez, que cale a boca tornou-se um popular toque de celular entre os espanhóis. Cerca de 500 mil pessoas baixaram o insulto "¿Por qué no te callas?", interpretado por um ator. Segundo relatos, a onda já rendeu US$ 2 milhões às empresas envolvidas.

O rei Juan Carlos mandou que Chávez calasse a boca durante a recente cerimônia de encerramento da Cúpula Ibero-Americana no Chile. O insulto foi em resposta a uma afirmação de Chávez, que chamou o ex-primeiro-ministro da Espanha, José María Aznar, de "fascista". Camisetas, canecas e sites contendo a famosa frase também viraram mania na Espanha.
Na Venezuela, um grupo de estudantes que se opõe ao governo de Chávez também está baixando o toque de celular, informou o jornal americano "Miami Herald". "É uma forma de protesto", disse um estudante de 21 anos, em Caracas, ao jornal. "Isto é algo que muitas pessoas gostariam de dizer ao presidente".

As companhias que estão vendendo os toques de celular conseguiram driblar as leis que protegem a imagem do rei contratando um ator para dizer a frase.

A briga começou em Santiago do Chile, quando Chávez chamou Aznar, forte aliado do presidente George W. Bush, de "fascista", acrescentando que "fascistas não são humanos. Uma cobra é mais humana".

Atual primeiro-ministro espanhol, o socialista José Luis Rodríguez Zapatero saiu em defesa de Aznar, ainda que seja seu opositor, dizendo que ele havia sido eleito "democraticamente pelo povo" e foi "um representante legítimo dos espanhóis". Chávez tentou interromper Zapatero diversas vezes, apesar de estar com o microfone desligado. Ao assistir à cena, o rei, dedo apontado, três cadeiras adiante, dirigiu-se a Chávez, furioso: "¿Por qué no te callas?".
Mais tarde, comentando o incidente, o presidente venezuelano disse que não queria uma crise política com a Espanha. "Exijo respeito, porque também sou um chefe de Estado e eleito democraticamente. Ele (o rei) é tão chefe de Estado quanto eu, com a diferença de que fui eleito três vezes", sustentou. O governo espanhol declarou esperar que as relações diplomáticas entre os dois países retornem rapidamente à normalidade.
Fonte: tribuna da Imprensa

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