Por: Portal do Consumidor
O pão francês é o produto da cesta básica que mais apresenta irregularidades e engana o consumidor quanto à quantidade oferecida. A conclusão consta de pesquisa feita na segunda quinzena de março pelo Instituto de Pesos e Medidas (Ipem-SP), órgão do Estado de São Paulo.O levantamento, na capital e no interior, foi feito com 12 produtos da cesta básica: açúcar, arroz, biscoito, café, feijão, leite, margarina, macarrão, óleo, sal, GLP (gás de cozinha) e pão francês.Foram verificadas 3.902 amostras. Dessas, 53 (1,36%) estavam irregulares quanto ao peso. O pão foi onde mais se repetiram os problemas.Segundo o Ipem, em São Paulo, a Panificadora e Confeitaria Povoa Ltda., foi a responsável pela maior irregularidade. Foi contatado 5 g (-10%) a menos no pão francês de 50g obrigatórios.No interior, o estabelecimento Odete Joana Hernandes Seribelli, em Presidente Prudente, estava com o pão 13,24% menor do que o padrão, o que corresponde a 6,62 g.O quadro em Campinas também não esteve bom para o pão francês. As amostras colhidas da empresa Pães e Doces Dori Ltda. apontaram um erro de 16,90% no peso.O pão francês do estabelecimento Jonny de Oliveira Ltda. ME em São José dos Campos, apresentou diferença de 21,24% em relação ao peso padrão.O GLP (gás de cozinha) da Copagás Distribuidora de Gás Ltda, na cidade deBauru, também estava irregular. Na análise dos técnicos do Ipem-SP, o botijão, de conteúdo nominal declarado de 13 kg, apresentou 118 g menos, o que representa 0,91%.Em Ribeirão Preto, o Leite Pasteurizado Padronizado Homogeneizado Coonal, da Cooperativa Nacional Agroindustrial Ltda., foi outro produto irregular. A empresa deixava de entregar 10,7 ml a cada um litro. O biscoito recheado chocolate "Bi Delícia Mabel" da Cipa Industrial Alimentares Ltda., também estava abaixo do peso nas amostras colhidas em São José do Rio Preto. Os pacotes de 150g estavam com 8,20g a menos, uma redução de 5,47% no peso declarado na embalagem.A partir da constatação dessas irregularidades, os proprietários por esses produtos têm 15 dias para apresentar defesa junto à Superintendência do Instituto.Após esse período, haverá uma análise jurídica e administrativa de cada caso para estipular uma punição administrativa cabível, que varia de uma advertência ao pagamento de multas de até R$ 50 mil, dobrando na reincidência.O Ipem-sp analisa produtos da cesta básica diariamente no Estado. Osfiscais do Instituto percorrem estabelecimentos comerciais e coletammercadorias para análise em laboratório.O Ipem atende o público pelo telefone da ouvidoria, 0800-0130522, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. A ligação é gratuita de qualquer umdos 645 municípios do Estado. Outra forma de contato é pelo site.
Fonte: Uol
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