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segunda-feira, outubro 02, 2023

Semana tem Lula em recuperação, pauta econômica no Congresso e Barroso estreando na presidência do STF

 

Praça dos Três Poderes
Foto: Divulgação Câmara dos Deputados

A semana nos três poderes em Brasília começa com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva iniciando no Palácio da Alvorada o período de recuperação da cirurgia que fez para restauração do lado direito do quadril. Lula optou em não passar a faixa para o vice-presidente Geraldo Alckmin, mesmo com limitações à sua atuação. Enquanto Lula se recupera, no Congresso, a pauta econômica deve ser a prioridade nos próximos dias, apesar de lideranças de oposição e de frentes parlamentares como a ruralista e a evangélica prometerem obstruir as votações em protesto contra decisões recentes do STF. 

 

E no Supremo Tribunal Federal, a semana começa já com um novo presidente comandando os trabalhos. O ministro Luís Roberto Barroso presidirá seus primeiros julgamentos com uma pauta que trata da situação precária do sistema penitenciário brasileiro. E no Tribunal Superior Eleitoral, o presidente, ministro Alexandre de Moraes, comandará solenidade de abertura do código-fonte da urna eletrônica, que ficará à disposição para inspeção pelas entidades fiscalizadoras e sociedade em geral. 

 

Confira abaixo um resumo das atividades dos três poderes nesta semana:

 

PODER EXECUTIVO
Após receber alta do Hospital Sírio-Libanês, em Brasília, neste domingo (1º), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva passará as próximas três semanas se recuperando no Palácio da Alvorada da cirurgia no quadril. Na residência oficial, Lula despachará assuntos relativos à Presidência da República, mas dificilmente sairá já nesta semana a sua decisão sobre os indicados para o Supremo Tribunal Federal (STF), em substituição à ministra aposentada Rosa Weber, e para o cargo de procurador-geral da República.

 

Algumas questões pendentes com os partidos da base aliada, como indicações do centrão para a Caixa Econômica Federal e a volta da Funasa, também devem ficar para depois. 

 

Enquanto Lula inicia período de recuperação, o Ministério da Justiça, comandado por Flávio Dino, lança o Programa Nacional de Enfrentamento às Organizações Criminosas. O objetivo é fortalecer a investigação criminal e a atividade de inteligência. Segundo Dino, o programa, que terá verba de cerca de R$ 900 milhões, foi elaborado por profissionais federais e estaduais nos últimos três meses, priorizará ações de investigação, inteligência e descapitalização de quadrilhas criminosas. 

 

Também nesta segunda, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio apresenta a balança comercial de setembro. Na primeira metade deste ano, a alta foi de 31,5% em relação ao mesmo período de 2022. Em agosto, o superávit foi de US$ 9,8 bilhões.

 

Já o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comandará, no final da tarde desta segunda, uma reunião com o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, e uma extensa relação de representantes de ministérios, para discutir temas como a retirada da Ceagesp do PND (Programa Nacional de Desestatização), o futuro programa Desenrola no campo, florestas produtivas na Amazônia e alimentação saudável no Nordeste. 

 

Em relação aos indicadores da economia, o dado mais relevante a ser divulgado nesta semana será a produção industrial. O IBGE divulgas, na terça (3), os resultados da indústria em agosto. Em julho, houve recuo na atividade industrial.

 

PODER LEGISLATIVO
Apesar do movimento de obstrução liderado por parlamentares de oposição e da bancada ruralista em protesto por recentes decisões do Judiciário, o presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), pretende colocar em votação o projeto que taxa aplicações financeiras no exterior, o chamado PL das offshores (PL 4.173/2023). O projeto deve incorporar trecho da medida provisória sobre a tributação de fundos exclusivos no país, a MP das onshores ou da taxação dos super-ricos (MP 1.184?2023).

 

A pauta econômica foi tema de encontro de Lira com o ministro Fernando Haddad (Fazenda) na última quinta-feira (27), e Lira quer acelerar votações antes da viagem que fará à Índia e China, na próxima semana, para a qual será acompanhado por diversos líderes partidários. A primeira parada da comitiva de Arthur Lira será na Índia para um encontro dos chefes de parlamento dos países do G20. Na sequência, Lira e os líderes viajarão para a China, onde terão encontros com parlamentares chineses e outras agendas empresariais.

 

A pauta do Plenário nesta semana também deve incluir as mudanças do Marco Legal das Garantias sobre a facilitação do acesso ao crédito. O projeto, aprovado inicialmente na Câmara, foi alterado no Senado, e os deputados devem analisar as mudanças feitas pelos senadores.

 

Em meio às votações, a Câmara realizará na quarta (4) uma sessão solene em homenagem aos 35 anos da promulgação da Constituição. O evento terá início às 10 horas, no Plenário Ulysses Guimarães. Na ocasião, os Correios vão apresentar um selo comemorativo, e a Edições Câmara lançará o livro "A Voz do Cidadão na Constituinte", sobre a participação popular na elaboração da Constituição.

 

No Senado, o presidente Rodrigo Pacheco (PSD-MG) marcou para a tarde desta segunda (2) a votação, em Plenário, do relatório do deputado Rodrigo Cunha (Podemos-AL) sobre o projeto dá continuidade ao Desenrola Brasil, programa de renegociação de dívidas. Na terça (3), expira a medida provisória que autorizou o programa. 

 

Depois de um acordo entre o Congresso e o Planalto, o Desenrola, inicialmente publicado como MP, foi incorporado em projeto de lei do deputado Elmar Nascimento (União-BA) que trata sobre os juros. O texto já aprovado na Câmara e que não teve alterações no Senado a pedido do governo propõe que os bancos apresentem, em até 90 dias depois da promulgação da lei, uma proposta para a redução dos juros do rotativo do cartão de crédito ao CMN (Conselho Monetário Nacional). 

 

Se o setor não apresentar uma proposta nesse prazo, os juros seriam estabelecidos em no máximo 100% do valor do principal da dívida. Atualmente os juros do rotativo do cartão do cartão de crédito estão 445,7%.

 

Está agendada para a terça-feira (3), às 15h, sessão solene do Congresso Nacional para a promulgação de duas novas emendas à Constituição. Uma delas (a Emenda Constitucional 130) cria a possibilidade de permuta entre juízes estaduais de diferentes tribunais. A outra (Emenda Constitucional 131) extingue a possibilidade de perda da nacionalidade originária para os brasileiros que adquiram outra nacionalidade. 

 

A CPMI do 8 de Janeiro terá dois depoimentos nesta semana. Na terça (3) será a vez da comissão ouvir o primeiro depoimento de um dos chamados “financiadores” das manifestações de 8 de janeiro em Brasília. Argino Bedin, empresário apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro e investigado como financiador de atos antidemocráticos, fará depoimento na CPMI. Bedin é um produtor rural e sócio de pelo menos nove empresas, e teve as suas contas bloqueadas por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF.

 

Na quinta (5), será a vez de a CPMI ouvir o subtenente da Polícia Militar do DF, Beroaldo José de Freitas Júnior, que ficou ferido ao agir para conter os manifestantes dos atos de vandalismo nos prédios públicos. Ainda não está garantida a realização de sessão administrativa nesta semana para votação de novos requerimentos. 

 

PODER JUDICIÁRIO
Esta segunda, 2 de outubro, dia do aniversário de 75 anos da ministra Rosa Weber, marca a aposentadoria oficial da ex-presidente do Supremo Tribunal Federal desde 2011. Ela presidiu a Corte durante as eleições de 2022 e comandou a reconstrução da sede em tempo recorde, depois do vandalismo dos manifestantes em 8 de janeiro. Com a saída de Rosa Weber, o STF seguirá com apenas 10 ministros enquanto o presidente Lula não anuncia o seu indicado como novo membro da Suprema Corte. 

 

O novo presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, comandará sua primeira sessão no cargo já nesta terça (3), com o julgamento da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 347, que trata da situação do sistema penitenciário brasileiro. A ação requisita a construção de um Plano Nacional com propostas e metas específicas para a superação das graves violações de direitos das pessoas encarceradas em todo país. 

 

Dentre os pontos que devem ser abordados neste Plano Nacional, destacam-se: redução da superlotação dos presídios; diminuição do número de pessoas presas provisoriamente; erradicação de tortura, maus tratos e de penalidades dentro do estabelecimento penal; adoção de tratamentos adequados específicos para as mulheres e a população LGBTQIAP+ encarcerada.

 

Ainda no STF, mas em plenário virtual, termina na sexta (6) o prazo para o julgamento de recurso que discute se o Estado do Rio de Janeiro pode ser responsabilizado pela morte de vítima de disparo de arma de fogo, durante operações policiais ou militares, em caso de perícia inconclusiva quanto à origem do disparo.

 

Já no Tribunal Superior Eleitoral, na próxima quarta (4), às 10h, o presidente da Corte, ministro Alexandre de Moraes, conduz a abertura do código-fonte da urna eletrônica para inspeção pelas entidades fiscalizadoras. A solenidade inaugura o Ciclo de Transparência - Eleições 2024. O código será aberto faltando um ano e dois dias para as eleições municipais e ficará disponível, em tempo integral, em uma sala de vidro no subsolo do TSE até a fase de lacração dos sistemas, nas vésperas do pleito. 

 

Ao longo desse período, instituições públicas, órgãos federais, partidos políticos, universidades e a sociedade civil poderão acompanhar e analisar o código-fonte, mediante agendamento prévio. As entidades fiscalizadoras foram convidadas e, na ocasião, poderão solucionar eventuais dúvidas. Durante os próximos 12 meses, todos os sistemas da urna eletrônica ficarão disponíveis para avaliação da sociedade.
 

Alelluia!!! Até que enfim iniciei a semana reproduzindo uma boa notícia concernente a Jeremoabo.

 

02/10/2023

JEREMOABO E SEUS CAMPEÕES

Fonte: JV PORTAL / JEREMOABO TV

JV PORTAL / JEREMOABO TV

Nesse final de semana (30/09 e 01/10/23), aconteceu o Salvador Spring International Open 2023, realizado pela IBJJF (International Brazilian Jiu-Jitsu Federation).

No evento a equipe Nova União consagrou-se campeã por equipes, nas categorias “com kimono” e “sem kimono”.  Dois atletas de Jeremoabo, Felipe Dantas e Lucas Dantas, representaram nossa cidade, sendo, alcançando os seguintes pódios:

Felipe Dantas: CAMPEÃO na Faixa Preta - categoria leve sem kimono e VICE CAMPEÃO na Faixa Preta - com kimono.

Lucas Dantas:  CAMPEÃO na faixa marrom - categoria pesadíssimo sem kimono; VICE CAMPEÃO absoluto (sem limites de peso) e 3º lugar na Faixa Marrom - categoria pesadíssimo com kimono.

JV PORTAL / JEREMOABO TV

Felipe Dantas e Lucas Dantas são verdadeiros mestres do jiu-jitsu, e merecem toda a nossa admiração e reconhecimento pelo incrível desempenho que têm demonstrado nesse esporte. 

Com anos de dedicação, treinamento árduo e uma paixão inabalável, eles se destacam no tatame, inspirando não apenas aqueles que praticam jiu-jitsu, mas também todos aqueles que buscam a excelência em suas vidas.

O comprometimento de Felipe e Lucas com o jiu-jitsu é um exemplo brilhante de como a determinação e a perseverança podem levar ao sucesso. Eles não apenas acumularam uma série de vitórias memoráveis, mas também têm sido embaixadores excepcionais desse esporte, compartilhando seus conhecimentos e inspirando uma nova geração de atletas.
JV PORTAL / JEREMOABO TV

Neste momento, nós que fazemos o JV PORTAL e a JEREMOABO TVqueremos expressar nossa sincera gratidão a Felipe e Lucas Dantas por suas contribuições extraordinárias para o mundo do jiu-jitsu. Que continuem a trilhar esse caminho de sucesso e que suas conquistas inspirem muitos outros a alcançar grandeza no esporte e na vida. Parabéns por serem verdadeiros ícones do jiu-jitsu! 🥋🏆💪

Deve-se ressaltar, que os mesmos tem representado nossa Jeremoabo, sem contar com qualquer tipo de apoio ou mesmo patrocínio.  Todo investimento na categoria, estadia, combustível e deslocamento, são mantidos com recursos próprio.









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Mitidieri estaria escanteando a família Reis?

 em 2 out, 2023 8:06

Adiberto de Souza


Causou estranheza a queixa do deputado federal Fábio Reis (PSD) contra o secretário Luiz Roberto, do Desenvolvimento Urbano e Infraestrutura. Segundo o parlamentar, o auxiliar do governo botou no esquecimento uma obra iniciada em Lagarto e paralisada desde maio passado. Ora, será que o secretário paralisou o empreendimento a contragosto do governador Fábio Mitidieri (PSD) ou foi aconselhado no governo a deixar como está para ver como é que fica? E por que, em vez de criticar o secretário, o deputado não reclama de Mitidieri, detentor da caneta para exonerar quem afronta seus aliados políticos? Estas e outras indagações estão sendo feitas pelas esquinas de Sergipe. Também tem gente supondo que a demora da Secretaria em retomar a obra visa contrariar a família Reis, adversária dos Ribeiro, também aliados do governador e com um maior poder de fogo. Enquanto os Reis contam apenas com o mandato de Fábio, os Ribeiro exibem orgulhosos um deputado federal, uma deputada estadual, uma prefeita e um conselheiro do Tribunal de Contas de Sergipe. Diante disso, surge uma importante indagação: em qual palanque Fábio Mitidieri subirá nas eleições de Lagarto, em 2024? Marminino!

Batendo pesado

A deputada estadual Linda Brasil (Psol) garante que o governador Fábio Mitidieri (PSD) não tem competência para administrar Sergipe sendo, portanto, incapaz de gerir a máquina pública. A crítica da parlamentar foi feita após a aprovação pela Assembleia do Projeto de Lei autorizado o Estado a criar o Programa das Organizações Sociais (OS’s). De acordo com a psolista, o Legislativo autorizou o governo a passar para a iniciativa privada a gestão de serviços públicos importantes, como saúde e educação: “Fábio está entregando o nosso dinheiro nas mãos dos empresários”, acusa Linda Brasil. Crendeuspai!

Novos conselheiros

Mais de 29 mil eleitores foram às urnas em Aracaju, ontem, para eleger 30 conselheiros tutelares. O pleito contou com 34 locais de votação e 130 seções eleitorais, distribuídos entre os seis distritos. O processo eleitoral teve a participação de 12% a mais do número de votantes da eleição anterior. Os conselhos tutelares são órgãos permanentes e zelam pelo direito das crianças e dos adolescentes. Em Aracaju, o salário de conselheiro tutelar é de R$ 1.972,08. A posse dos eleitos está prevista para o dia 10 de janeiro de 2024. Então, tá!

Volta pra casa

O prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira (PDT), está reassumindo o cargo hoje, após passar 15 dias na China em viagem oficial. Neste período, a chefia do Executivo aracajuano ficou sob a responsabilidade do vereador e presidente da Câmara Municipal, Ricardo Vasconcelos (Rede). Logo após reassumir o comando da capital sergipana, Edvaldo será homenageado com a Medalha Mérito Bombeiro Militar, em solenidade alusiva aos 103 anos da corporação. Ah, bom!

Fake news, a praga

As notícias falsas têm preenchido o tempo dos desocupados e tirado o sono das pessoas atingidas pelas fofocas. Políticos desprovidos de ética fazem uso de mentiras para desgastar os adversários. Por ser um ano eleitoral, 2024 vai registrar um verdadeiro festival de fake news produzidas para atingir os candidatos, principalmente os majoritários. Cabe ao cidadão avaliar cada informação recebida e só passá-la pra frente se atestar a sua veracidade. Nunca é demais lembrar que quem propaga mentiras é tão culpado quanto quem às cria. Portanto, se ligue para não se complicar depois. Danôsse!

Dores de luto

A cidade de Nossa Senhora das Dores parou, ontem, para assistir o sepultamento do ex-prefeito José Américo de Almeida Filho. Antes do enterro, ocorreu uma missa de corpo presidente. O político morreu no último sábado, num hospital de Aracaju, onde estava internado há dias. José Américo era irmão do ex-prefeito de Aracaju e ex-deputado Almeida Lima. Em nota, a Prefeitura de Nossa Senhora das Dores lamentou a morte do político. Descanse em paz, amigo!

Sucessão indefinida

Ainda deve demorar algum tempo para os partidos definirem com quais chapas vão às eleições em Aracaju, em 2024. Tanto governistas quanto oposicionistas não demonstram pressa em iniciar os entendimentos em torno da disputa majoritária. É claro que a imprensa segue queimando possíveis postulantes à cadeira de prefeito e lançando candidaturas, mas estas não passam de balões de ensaio. Pelo andar da carruagem, as composições só acontecerão depois do carnaval de 2024, sendo que algumas só serão definidas nas convenções partidárias. Até lá, muita gente, inclusive quem não possui qualquer expressão política em Aracaju, tentará compor as chapas majoritárias. Home vôte!

Faltoso contumaz

O deputado federal Gustinho Ribeiro (Republicanos) está entre os cinco deputados federais que mais faltaram às sessões sem justificativas. Desde que tomou posse, no início deste ano, o parlamentar sergipano esteve ausente do plenário 13 vezes, ou 16,25% das sessões legislativas. Reportagem publicada pelo portal de notícias Metrópoles revela que o campeão de faltas sem justificativas é o deputado Júnior Lourenço (PL-MA), com 23 ausências. Misericórdia!

Trair e coçar…

É estranho ouvir políticos reclamando que foi traído, ou que o governo está cheio de ocupantes de cargos em comissão que votam na oposição. Alguns reclamam pelos cantos que, mesmo tendo apoiado o governador Fábio Mitidieri (PSD) jamais foram chamados para empregar os apadrinhados numa sinecura. Ora, e qual é o político que não acende uma vela para Deus e outra para o diabo? Aos queixosos que andam por aí, com anzol nas costas, procurando traídas, vale lembrar o velho adágio popular: trair e coçar, é só começar. Desconjuro!

Afiando o discurso

Em resposta ao desafio feito pelo ministro da Educação, Camilo Santana, para falar sobre um destino turístico do Brasil, o também ministro Márcio Macêdo encheu a bola de Sergipe: “Nossa terra tem a maior preciosidade de uma nação: seu povo. Além disso, somos a terra do amendoim cozido, do caranguejo, praias de Pirambu, Abais, de Atalaia e do Saco. Das cidades históricas de Laranjeiras e São Cristóvão. Do Cânion de Xingó e da Grota do Angico, local de morte de Lampião e Maria Bonita e fim do cangaço”. Até parece que Márcio está afiando o discurso para quando 2026 chegar. Aff Maria!

Abaixo o desmatamento

E o vereador aracajuano Breno Garibalde (União) está preocupado com o desmatamento que vem ocorrendo no bairro Jabotiana. Após o parlamentar pedir ajuda ao promotor de Justiça Eduardo Matos, este verificou que as obras realizadas naquela área periférica de Aracaju foram autorizadas pela Justiça Federal. “Lamentavelmente, a justiça liberou e o nosso Plano Diretor vigente permite esses absurdos”, se queixa Breno. O vereador não escondeu o seu sentimento de impotência para preservar o verde no bairro Jabotiana. Só Jesus na causa!

INFONET

P/ o pecador há esperança redenção;p/ o corrupto é muito mais difícil

 em 2 out, 2023 4:00

  Blog Cláudio Nunes: a serviço da verdade e da justiça
           “O jornalismo é o exercício diário da inteligência e a prática cotidiana do caráter.” Cláudio Abramo.

“Para o pecador há sempre esperança de redenção; para o corrupto, porém, é muito mais difícil”, destacou o Papa Francisco durante o Angelus ontem, 01 de outubro.

O Pontífice refletiu a passagem do evangelho que fala de dois filhos, aos quais o pai pede que vão trabalhar na vinha. Um deles responde imediatamente “sim”, mas depois não vai. O outro, recusa no momento, mas depois reconsidera e vai.

“O que dizer sobre esses dois comportamentos?”, questionou o Papa, “imediatamente vem à mente que ir trabalhar na vinha exige sacrifício e que sacrificar custa, não acontece espontaneamente, apesar da beleza de reconhecer-se filhos e herdeiros”.

Segundo Francisco, o dilema contado não é tanto a resistência em ir trabalhar na vinha, mas a sinceridade, ou a falta dela, diante do pai e diante de si mesmo: “na verdade, nenhum dos dois filhos se comporta de maneira impecável, um deles mente, enquanto o outro erra, mas permanece sincero”.

O comportamento corrupto

Ao deter-se sobre o filho que diz sim, mas depois não vai, o Papa destacou que ele “não quer fazer a vontade do pai, mas também não quer discutir ou falar sobre isso”. E por este motivo ele se esconde atrás de um “sim”, atrás de um consentimento falso, que encobre sua preguiça somente para salvar sua pele. E deste modo, consegue sobreviver sem conflitos, mas engana e decepciona o pai, desrespeitando-o de uma forma pior do que teria feito com um “não” direto.

“O problema com um homem que se comporta dessa maneira é que ele não é apenas um pecador, mas um corrupto, porque mente suavemente para cobrir e disfarçar sua desobediência, sem aceitar qualquer diálogo ou confronto honesto.”

Para o pecador há sempre esperança

“O outro filho”, continuou Francisco, “aquele que diz não, mas depois vai, é sincero. Não é perfeito, mas é sincero”, e manifestar sua relutância corajosa, “ele assume a responsabilidade por seu comportamento e age abertamente”.

O Santo Padre sublinhou, que através da sua atitude honesta como filho, aquele homem “acaba se questionando, chegando à conclusão de que estava errado e refazendo seus passos”.

“Ele é, poderíamos dizer, um pecador, mas não um corrupto. E para o pecador há sempre esperança de redenção; para o corrupto, porém, é muito mais difícil. Na verdade, o seu falso “sim”, suas aparências elegantes, mas hipócritas, e suas ficções que se tornaram hábitos são como uma espessa “parede de borracha”, atrás da qual ele se protege dos apelos da consciência.”

“Esses hipócritas fazem muito mal”, enfatizou o Papa, pedindo aos fiéis para não se esquecerem deste ensinamento: “pecadores sim, corruptos não”.

Transcrito Vatican News aqui.

Tem prefeito baiano comprando tudo pelas bandas do Vale do Cotinguiba E não é que um prefeito baiano, com raízes sergipanas, resolveu investir pesado na região do Vale do Cotinguiba? Tá comprando muitas terras e tem gente já apostando que pela fome vai chegar até a oferecer dinheiro pela Usina Pinheiros? Será?

INFONET

Nota da redação deste Blog -  Ainda bem que que nos órgãos públicos de Jeremoabo não existe corrupção nem tão pouco fantasmas ou laranjas.  A corrupção nos órgãos públicos, juntamente com a omissão e a prevaricação, é uma praga daninha que destrói a saúde, a educação, a infraestrutura e a dignidade humana. É uma arma destrutiva que impede o desenvolvimento do país e o bem-estar da população.

A corrupção é um crime que consiste no uso do poder público para obter vantagens indevidas. Ela pode se manifestar de diversas formas, como o desvio de recursos públicos, o favorecimento a interesses privados e a obstrução da justiça.

A omissão é a inação diante de uma situação que requer ação. Ela pode ser um crime quando ocorre por negligência ou dolo. A prevaricação é a conduta do funcionário público que, investido de função de decisão, retarda ou deixa de praticar, indevidamente, ato de ofício.

Todas essas condutas têm um impacto negativo na sociedade. A corrupção desvia recursos públicos que poderiam ser destinados a serviços essenciais, como saúde, educação e infraestrutura. A omissão e a prevaricação impedem que o Estado cumpra seu papel de garantir direitos e promover o bem-estar da população.

A corrupção também é uma arma destrutiva para a democracia. Ela erode a confiança do cidadão nas instituições públicas e favorece o autoritarismo.

O combate à corrupção é um desafio complexo, mas é essencial para o desenvolvimento do país e a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

Aqui estão algumas medidas que podem ser tomadas para combater a corrupção:

  • Fortalecimento da governança pública: Isso inclui a adoção de mecanismos de transparência, controle e responsabilização.
  • Aperfeiçoamento da legislação: A legislação deve ser atualizada para tornar mais difícil a prática de atos de corrupção.
  • Educação e conscientização: É importante conscientizar a população sobre os efeitos da corrupção e incentivar o combate a esse crime.

O combate à corrupção é um esforço coletivo que deve envolver o Estado, a sociedade civil e os cidadãos. Todos nós temos um papel a desempenhar para construir um país mais justo e menos corrupto.

Barroso já percebeu que terá de comandar o Supremo em cima de uma corda bamba


Ministro Barroso dá prazo de seis meses para Minas Gerais pagar dívida - Jornal O Globo

Barroso preside o Supremo em meio à crise institucional

Bruno Boghossian
Folha

Luís Roberto Barroso tem uma visão do Supremo que soa como pesadelo para críticos do chamado “ativismo judicial”. Há tempos, ele sustenta que o tribunal deve ser contramajoritário, representativo e iluminista. Em outras palavras, pode se contrapor a decisões de políticos eleitos, atender a demandas sociais quando há omissão desses mesmos políticos e impulsionar avanços civilizatórios que desafiem certos consensos.

O ministro procurou modular o alcance desses princípios ao assumir o comando do STF num momento de particular tensão no entorno do tribunal. O discurso de posse foi uma tentativa de reafirmar os três pilares, acrescentando um complacente passo atrás para evitar um conflito prematuro com o Congresso.

UM SUPERPODER – Barroso fincou estacas ao defender a autoridade de um STF visto por suas contrapartes em Brasília como Poder inchado. Destacou que a Constituição oferece essa atribuição e encenou uma bravura pouco convincente (a partir de sua própria experiência na corte) ao dizer que “a virtude de um tribunal jamais poderá ser medida em pesquisa de opinião”.

Na sequência, como se buscasse afastar uma certa arrogância, o ministro ofereceu uma corte permeável. Disse ser imperativo agir “com autocontenção e em diálogo com os outros Poderes e a sociedade”.

Se o aceno foi necessário, também posiciona o STF num terreno movediço entre a responsabilidade e a rendição diante de pressões externas.

REAÇÃO AUMENTA – A insatisfação de parlamentares com decisões recentes do Supremo e a ameaça de restringir a atuação do tribunal estão no foco dos sinais emitidos por Barroso. Ainda que estenda a mão, o ministro já apontou, no passado, que o STF é mais progressista do que o Legislativo, porque o Congresso sofre influência excessiva do poder econômico, que distorce sua representação.

Para evitar novos desgastes, o novo presidente Barroso talvez entre em conflito com suas próprias convicções.

“Na vida, nós estamos sempre nos equilibrando. Viver é andar numa corda bamba”, resumiu, ao fim do discurso de posse.

Enquanto Brasília vive crise entre Poderes, há um mar de violência e sangue no Brasil


4 coisas para diminuir a criminalidade ao invés de reduzir a maioridade  penal

Cadeias lotadas e criminalidade em alta. O que fazer?

Eliane Cantanhêde
Estadão

É um choque de realidade. Enquanto os três Poderes se estranham, a segurança pública está uma tragédia nas capitais, grandes cidades, em toda parte, passa a ser a preocupação número um dos brasileiros, dos governadores e prefeitos e desaba na capital da República, onde o governo Lula articula uma espécie de pacto nacional contra a violência, envolvendo os Poderes, Estados, municípios, mídia, academia e, onde couber, a iniciativa privada.

Sob fogo cerrado, ou fogo amigo, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, corre contra o tempo para alinhavar um projeto ambicioso contra essa calamidade.

APENAS REUNIÕES – Na segunda-feira passada, reuniu o ministro de Portos e Aeroportos, o diretor geral da PF, Andrei Passos, assessores e secretários e ouviu os governadores do Rio e da Bahia, onde a coisa está pior, e também a governadora de Pernambuco, às voltas com crise no sistema penitenciário.

Dino apresenta seu plano nesta segunda-feira, antes de ser anunciado ministro do Supremo, como apostam em Brasília. O foco será maior interação do governo federal com estados e DF, usando seus instrumentos possíveis: inteligência da PF, fiscalização da PRF em avenidas centrais e de acesso a portos e aeroportos, Força Nacional e, em último caso, Forças Armadas.

Não adianta despachar tudo isso para a guerra, sem alvos claros e estratégia. Planejamento é fundamental.

Ao assumir a presidência do Supremo, na quinta-feira, o ministro Luís Roberto Barroso deu o parâmetro: “o combate à criminalidade não é incompatível com o respeito aos direitos humanos”. Sem barbárie, tudo dentro da lei e da justiça.

VOTO DE FACHIN – Na sexta, o ministro Edson Fachin, vice-presidente e relator de uma ação sobre responsabilização de agentes públicos, votou, em tradução livre, a favor do devido processo legal, do devido processo investigativo e da devida punição para policiais que cometam “excessos” contra crianças, inocentes, suspeitos e… culpados.

É um claro contraste com o bolsonarismo, o “bandido bom é bandido morto” e o “excludente de ilicitude”, carta branca para policiais e militares até matarem, sem processo. O bolsonarismo só tem um voto e meio no Supremo, mas tem força no Congresso, em especial nas bancadas da Bala, do Boi e da Bíblia, não exatamente identificadas com direitos humanos e a “pacificação nacional” defendida por Barroso.

A segurança pública é questão de vida ou morte, de urgência urgentíssima. Mortes de crianças pretas e pobres e a granada num ônibus no Rio, tiro no peito de um bebê em Minas, dezenas de assassinatos na Bahia e em São Paulo… O Estado está perdendo a guerra, os radicais querem trocar justiça por vingança e nossas cidades estão virando um mar de sangue.


Barroso defende ‘pacificação nacional’, mas quem está em guerra são os Três Poderes

Publicado em 1 de outubro de 2023 por Tribuna da Internet

Gilmar Fraga: sob nova direção... | GZH

Charge do Gilmar Fraga (Gaúcha/Zero Hora)

Eliane Cantanhêde
Estadão

O ministro Luís Roberto Barroso assumiu a Presidência do Supremo Tribunal Federal (STF) pregando pacificação nacional e pluralismo de ideias, o que nos remete ao tiroteio entre Legislativo e Judiciário, com balas perdidas ameaçando o Executivo e suas pautas, principalmente econômicas.

Quem, aliás, queria estar na pele do presidente Lula, a quem cabe sancionar ou vetar o projeto parlamentar do marco temporal das terras indígenas? Se vetar, briga com o Congresso. Se sancionar, confronta o Supremo.

NOVO DESAFIO – Barroso acaba de pegar o bastão das mãos da ministra Rosa Weber e precisa se ajustar ao novo desafio. Lula operou o quadril, passa um tempo internado e depois vai despachar em casa, ou melhor, no Palácio da Alvorada.

No Congresso, os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco, e da Câmara, Arthur Lira, estão a mil por hora, aliados às bancadas BBB (Boi, Bala e Bíblia) para provocar os outros Poderes, promover retrocessos e aprovar a PEC da Anistia, para livrar partidos e candidatos de multas eleitorais.

O próprio projeto do marco temporal foi aprovado pelo Senado, numa sequência relâmpago de votações, logo depois do julgamento no Supremo que derrubara essa tese e, o pior, sem chance de vingar. Por quê? Porque Lula pode vetar. Se não vetar, choverão ações questionando sua constitucionalidade. E essas ações irão justamente para o Supremo, que tem uma posição fechada contra.

ESTILO BARROSO – Em seu discurso, Barroso foi Barroso, no seu tom habitual, hiper humanista, com coloração filosófica e pitadas de poesia. Mais do que de questões jurídicas, leis, capítulos e artigos, ele falou de valores, uma sociedade justa, igualdade e até afeto.

“A afetividade é uma das energias mais poderosas do universo. O sentimento sincero de fraternidade e Pátria por todas as pessoas transforma o mundo”, pregou, admitindo que, para uns, soaria ingênuo. Soou mesmo, mas a ingenuidade, quando se confunde com o bem, pode ser muito bem-vinda.

Ao defender a pacificação, ele tocou em pontos que contrapõem esquerda e direita, racham o país ao meio e que ele taxou de antagonismos artificialmente criados: “O sucesso do agronegócio não é incompatível com proteção ambiental; o combate eficiente à criminalidade não é incompatível com o respeito aos direitos humanos; o enfrentamento à corrupção não é incompatível com o devido processo legal”.


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