em 2 out, 2023 4:00
Blog Cláudio Nunes: a serviço da verdade e da justiça
“O jornalismo é o exercício diário da inteligência e a prática cotidiana do caráter.” Cláudio Abramo.
“Para o pecador há sempre esperança de redenção; para o corrupto, porém, é muito mais difícil”, destacou o Papa Francisco durante o Angelus ontem, 01 de outubro.
O Pontífice refletiu a passagem do evangelho que fala de dois filhos, aos quais o pai pede que vão trabalhar na vinha. Um deles responde imediatamente “sim”, mas depois não vai. O outro, recusa no momento, mas depois reconsidera e vai.
“O que dizer sobre esses dois comportamentos?”, questionou o Papa, “imediatamente vem à mente que ir trabalhar na vinha exige sacrifício e que sacrificar custa, não acontece espontaneamente, apesar da beleza de reconhecer-se filhos e herdeiros”.
Segundo Francisco, o dilema contado não é tanto a resistência em ir trabalhar na vinha, mas a sinceridade, ou a falta dela, diante do pai e diante de si mesmo: “na verdade, nenhum dos dois filhos se comporta de maneira impecável, um deles mente, enquanto o outro erra, mas permanece sincero”.
O comportamento corrupto
Ao deter-se sobre o filho que diz sim, mas depois não vai, o Papa destacou que ele “não quer fazer a vontade do pai, mas também não quer discutir ou falar sobre isso”. E por este motivo ele se esconde atrás de um “sim”, atrás de um consentimento falso, que encobre sua preguiça somente para salvar sua pele. E deste modo, consegue sobreviver sem conflitos, mas engana e decepciona o pai, desrespeitando-o de uma forma pior do que teria feito com um “não” direto.
“O problema com um homem que se comporta dessa maneira é que ele não é apenas um pecador, mas um corrupto, porque mente suavemente para cobrir e disfarçar sua desobediência, sem aceitar qualquer diálogo ou confronto honesto.”
Para o pecador há sempre esperança
“O outro filho”, continuou Francisco, “aquele que diz não, mas depois vai, é sincero. Não é perfeito, mas é sincero”, e manifestar sua relutância corajosa, “ele assume a responsabilidade por seu comportamento e age abertamente”.
O Santo Padre sublinhou, que através da sua atitude honesta como filho, aquele homem “acaba se questionando, chegando à conclusão de que estava errado e refazendo seus passos”.
“Ele é, poderíamos dizer, um pecador, mas não um corrupto. E para o pecador há sempre esperança de redenção; para o corrupto, porém, é muito mais difícil. Na verdade, o seu falso “sim”, suas aparências elegantes, mas hipócritas, e suas ficções que se tornaram hábitos são como uma espessa “parede de borracha”, atrás da qual ele se protege dos apelos da consciência.”
“Esses hipócritas fazem muito mal”, enfatizou o Papa, pedindo aos fiéis para não se esquecerem deste ensinamento: “pecadores sim, corruptos não”.
Transcrito Vatican News aqui.
Tem prefeito baiano comprando tudo pelas bandas do Vale do Cotinguiba E não é que um prefeito baiano, com raízes sergipanas, resolveu investir pesado na região do Vale do Cotinguiba? Tá comprando muitas terras e tem gente já apostando que pela fome vai chegar até a oferecer dinheiro pela Usina Pinheiros? Será?
INFONET
Nota da redação deste Blog - Ainda bem que que nos órgãos públicos de Jeremoabo não existe corrupção nem tão pouco fantasmas ou laranjas. A corrupção nos órgãos públicos, juntamente com a omissão e a prevaricação, é uma praga daninha que destrói a saúde, a educação, a infraestrutura e a dignidade humana. É uma arma destrutiva que impede o desenvolvimento do país e o bem-estar da população.
A corrupção é um crime que consiste no uso do poder público para obter vantagens indevidas. Ela pode se manifestar de diversas formas, como o desvio de recursos públicos, o favorecimento a interesses privados e a obstrução da justiça.
A omissão é a inação diante de uma situação que requer ação. Ela pode ser um crime quando ocorre por negligência ou dolo. A prevaricação é a conduta do funcionário público que, investido de função de decisão, retarda ou deixa de praticar, indevidamente, ato de ofício.
Todas essas condutas têm um impacto negativo na sociedade. A corrupção desvia recursos públicos que poderiam ser destinados a serviços essenciais, como saúde, educação e infraestrutura. A omissão e a prevaricação impedem que o Estado cumpra seu papel de garantir direitos e promover o bem-estar da população.
A corrupção também é uma arma destrutiva para a democracia. Ela erode a confiança do cidadão nas instituições públicas e favorece o autoritarismo.
O combate à corrupção é um desafio complexo, mas é essencial para o desenvolvimento do país e a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.
Aqui estão algumas medidas que podem ser tomadas para combater a corrupção:
- Fortalecimento da governança pública: Isso inclui a adoção de mecanismos de transparência, controle e responsabilização.
- Aperfeiçoamento da legislação: A legislação deve ser atualizada para tornar mais difícil a prática de atos de corrupção.
- Educação e conscientização: É importante conscientizar a população sobre os efeitos da corrupção e incentivar o combate a esse crime.
O combate à corrupção é um esforço coletivo que deve envolver o Estado, a sociedade civil e os cidadãos. Todos nós temos um papel a desempenhar para construir um país mais justo e menos corrupto.