Vivemos um momento polarizado sobre o futuro político da nossa tão massacrada Jeremoabo, diante da ocorrência de atitudes do eleitorado em relação às questões políticas em linhas divergentes, já que há uma óbvia tendência a se querer dar vida a algo que sequer nasceu. Não sou o dono da verdade e muito menos um profetizador do futuro, mas entendo que escolhas são primas irmãs das respectivas dessas mesmas consequências, pois assim é o dia a dia e, por regra, assim também é a vida.
Sonhos são a expressão do subconsciente pelas necessidades e interesses do ser humano, considerando que aquele que não tem sonhos (propósitos), é um condenado a viver do “mesmo pelo mesmo”, ou seja, eternizar-se na mesmice, entretanto, sonhos utópicos são meras conjecturas imaterializáveis, pois nascem por tendência, mas sem propósito ou fundamento lógico, materializando como sendo mera utopia.
Presencia-se nas rodas de amigos e mesas e bares, que tão grande quanto os desejos, são as divergências sobre os mesmos fatos, no entanto, ninguém para pra analisar que o amanhã refletirá o resultado da própria divergência ali existente, ou seja: as diversas tendências já demonstram não haver unanimidade para o assunto debatido, logo, qualquer sugestão sobre quem será o vitorioso não passa de mera especulação, pois o diagnóstico sobre causa e efeito é feito polo eleitorado, jamais pela vontade de pretensos cabos eleitorais, os quais, quando submetidos a escolha popular, sequer servem para vice vereador (suplente do suplente).
A polarização da política em Jeremoabo não é diferente de outros lugares, mudam-se os nomes, mas as práticas e as estratégias em nada diferem, sempre a mesmice já eternizada.
Queiramos ou não, as eleições do próximo ano convergem para dois rumos: um liderado pelo então prefeito, que tentará eleger o Sobrinho, e o outro, por Tista de Deda; qualquer pensamento fora desta realidade é mera vontade irrealizável, pois não vejo qualquer um outro com a coragem que Miranda teve, fato ocorrido em 1992, hoje, muitos se dizem bons, mas só vão se houver “sombra e bom encosto”, pois sozinhos, apenas meros comentários em mesas de bares, nada além disso.
Fazer política não se resume a vontade, mas ter coragem para se expor, dá a cara pra bater, apanhar calado, engolir sapo e dizer que está comendo filé, é fazer história junto ao povo, conhecer suas necessidades e delas fazer parte, não é acreditar que que pagar uma rodada de conheça seja fazer política, mas é tomar parte e ter coragem para defender a população massacrada e vilipendiada em seus direitos, saindo da Zona de Conforto e se - expondo, deixando de viver o “NEPM” – (Não É Problema Meu).
Eu não acredito nos gritos de guerra que tenho ouvido, pois acredito que todos eles sucumbirão junto com as convenções; no momento, apenas um espernear para ver se há vaga no trem.
Sou defensor de que mudar é preciso, pois não haverá evolução sem que ocorra mudança, mas vem precedida de ESTRATÉGIAS, METAS e PROPÓSITOS e SACRIFÍCIOS, não por vontades aleatórias, considerando que aquele que não planta, jamais terá algo a colher ou colher um fruto, diferente da semente plantada.
Por: José Mário Varjão
Em 29/10/2023