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terça-feira, julho 02, 2019

Maluquices de Carlos Bolsonaro podem esgotar o prazo de validade do governo

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Charge do Aroeira (Jornal O Dia / RJ)
Carlos Newton
As manifestações de domingo deixaram claro que o prazo de validade do governo Jair Bolsonaro ainda estava longe de se esgotar. Mas bastaram 24 horas para demonstrar que um presidente que tem um filho irresponsável como Carlos Bolsonaro nem precisa de inimigos. O próprio rebento se encarrega de empunhar a metralhadora giratória do fogo amigo e alvejar tudo que estiver à sua frente, sem perceber que está destruindo também o próprio pai.
DIZEM AS PESQUISAS – Apesar de todas as maluquices da família, o presidente Bolsonaro ainda vinha bem junto à opinião pública. Embora na última pesquisa os analistas tenham dado destaque à queda de sua aprovação, peço licença para fazer uma leitura diferente. De acordo com os dados do Ibope, em levantamento realizado para a Confederação Nacional da Indústria, a avaliação teria piorado, porque o percentual dos que consideram o governo como ruim ou péssimo subiu de 27% para 32%, enquanto os que acham o governo ótimo ou bom também são 32%, ante 35% na pesquisa anterior.
A meu ver, porém, a análise deve ser feita de outra forma, porque a metodologia atual dá margem a dúvidas. Por exemplo: quem considera o governo como regular (32%) está aprovando ou rejeitando a gestão?
VÍCIO DE ORIGEM – Na minha opinião, regular significa aceitável, pois não há como entender que possa significar inaceitável. Portanto, a pesquisa fica contaminada por esse vício de origem. A metodologia mais adequada, a meu ver, ao indagar como o entrevistado avalia o governo, seria apresentar apenas 3 opções: 1) Aprova; 2) Desaprova; 3) Não quer opinar. Com esse primeiro quesito, poder-se-ia saber, com maior precisão de amostragem, qual é realmente o grau de aprovação do governo, porque a pergunta é direta e não suscetível de dúvidas.
DETALHAMENTO – Dentro dessa metodologia mais direta, quem respondeu que aprova o governo seria então indagado em que classificação enquadraria o governo: 1) Ótimo; 2) Bom; ou 3) Regular.
Ao entrevistado que respondeu desaprovar a gestão, a múltipla escolha também seria adaptada à sua opção inicial e ele então diria de que forma classifica o governo: 1) Péssimo; 2) Ruim; e ou 3) Regular.
É evidente que essa mudança de metodologia traria um resultado muito mais preciso do que os dados que se obtêm com a múltipla escolha tradicional, que apresenta de uma só vez as quatro possibilidades que podem induzir a erro na segunda opção:  1) Ótimo ou bom; 2) Regular; 3) Ruim ou péssimo; 4) Não quer opinar
EFEITO ANTILULA – Se as pesquisas fossem feitas assim, separando os que aprovam e os que desaprovam, não haveria certas contradições que se verificam hoje. Na pesquisa do Ibope, por exemplo, 45% declararam confiar em Bolsonaro, mas apenas 40% aprovam seu governo. 
Essa disparidade absurda confirma minha definição preferida de estatística – é “a arte de torturar os números até que eles confessem o resultado que pretendemos”. Foi uma das coisas que aprendi ao trabalhar durante seis anos no IBGE.
PRAZO DE VALIDADE – Quanto à nossa afirmação de que o prazo de validade de Jair Bolsonaro ainda estava longe de se esgotar, o motivo era claríssimo. Em suas várias camadas, a classe média é largamente majoritária no país. E a aversão que desenvolveu contra Lula e o PT faz com que a maioria continue apoiando Bolsonaro, sob alegação de que seu  governo pode ser muito ruim, mas será sempre superior ao PT.
Este é o sentimento atual da classe média, e parece que ia demorar a ser alterado, mas de súbito entra em cena o tresloucado Carlos Bolsonaro, 

Juiz mandar soltar o assessor do ministro investigado em esquema de ‘laranjas’


Mateus Von Rondon, assessor especial do ministro do Turismo Marcelo Álvaro Antônio, foi preso em operação da PF Foto: Reprodução / Redes sociais
Mateus Von Rondon trabalha com o atual ministro há seis anos
Aguirre TalentoO Globo
O juiz Renan Chaves Carreira Machado, da 26ª Zona Eleitoral de Belo Horizonte, revogou nesta segunda-feira a prisão temporária do assessor do Ministério do Turismo Mateus Von Rondon,  alvo de operação da Polícia Federal que investiga desvios em recursos do fundo partidário por meio de candidaturas-laranja. Mateus Von Rondon é suspeito de atuar no desvio de recursos do fundo partidário por meio de candidaturas-laranja; outros dois ex-assessores também tiveram a prisão revogada.
Preso na última quinta-feira, Von Rondon era dono de uma empresa que recebeu pagamentos das campanhas eleitorais de candidatas-laranja. A PF suspeita que não houve prestação de serviços e que os repasses eram desvios de recursos do fundo partidário, composto por dinheiro público.
ESCLARECIMENTOS – O despacho do juiz foi em resposta ao pedido de revogação feito ainda na quinta-feira pelo advogado João Marcos Braga de Melo. Em seu despacho, o juiz entendeu que a prisão não se justificava mais porque Mateus prestou os esclarecimentos necessários à PF. O assessor estava detido na Superintendência da PF em Brasília.
O juiz também determinou a soltura dos outros dois alvos de prisão temporária na semana passada, Roberto Silva Soares, atual primeiro-secretário do diretório do PSL em Minas e um dos coordenadores de campanha do ministro à Câmara no ano passado, e Haissander Souza de Paula, ex-assessor de gabinete de Marcelo Álvaro Antônio.
ARTICULADOR – Na suspeita dos investigadores, o ministro Marcelo Álvaro Antonio, que preside o PSL de Minas Gerais, seria o articulador do esquema. Mulheres apresentariam candidaturas-laranjas com o objetivo de cumprir a cota mínima de candidatas femininas, mas sem concorrer efetivamente, e os recursos eram desviados por meio dos gastos de campanha, suspeitam os investigadores.
A operação da PF foi batizada de Sufrágio Ostentação. A primeira fase havia sido deflagrada em abril e cumpriu buscas no diretório do PSL de Minas e em gráficas suspeitas de serem de fachada para receber os desvios das candidatas-laranja. Nesta segunda fase, a PF apreendeu telefones e computadores dos alvos, dentre eles Mateus Von Rondon.

segunda-feira, julho 01, 2019

Carlos Bolsonaro agora ataca o general Heleno, abrindo crise com a ala militar


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Carlos Bolsonaro (Zero Dois) está ultrapassando todos os limites
Deu em O Tempo(FolhaPress)
A disputa interna de poder no governo Jair Bolsonaro (PSL) ganhou novo capítulo nesta segunda-feira (1º), com um ataque indireto do filho presidencial Carlos contra o general Augusto Heleno, chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional). Como nos outros episódios em que pontificou ofensiva da ala autoproclamada ideológica do governo contra os militares que cercam o pai, o vereador carioca iniciou a carga com uma mensagem algo cifrada na rede social Twitter.
Carlos fez o comentário em uma página bolsonarista, a @snapnaro. Ela havia postado um vídeo de uma pessoa que se identifica como jornalista acusando o Gabinete de Segurança Institucional e a FAB como cúmplices do sargento Manoel Silva Rodrigues.
39 KG DE COCAÍNA – O militar foi preso na semana passada na Espanha com 39 kg de cocaína no avião a serviço da Presidência que levava uma equipe precursora da comitiva que acompanhou Bolsonaro à reunião do G20, no Japão. O episódio virou vexame mundial, e Heleno o classificou de “azar”.
Carlos então comenta: “Por que acha que não ando com seguranças? Principalmente aqueles oferecidos pelo GSI? Sua grande maioria podem (sic) ser até homens bem intencionados e acredito que seja, mas estão subordinados a algo que não acredito. Tenho gritado em vão há meses internamente e infelizmente sou ignorado”.
O site bolsonarista ataca diretamente Heleno, dizendo que “a culpa é dele”, replicando o que assessores palacianos haviam dito quando o caso estourou. O general chegou a responder, dizendo que a responsabilidade pelas revistas de aeronaves era da FAB.
Resultado de imagem para carlos bolsonaro ataca heleneoTEORIA CONSPIRATÓRIA – Carlos não chega a tanto, e nem é preciso. O vídeo replicado traz uma teoria conspiratória usual entre os apoiadores mais radicais do presidente: de que os militares em torno dele são influenciados pelo Foro de São Paulo, a entidade que reúne partidos de esquerda na América Latina.
O Foro é um dos alvos preferenciais de Olavo de Carvalho, escritor radicado nos EUA que influencia toda a ala ideológica do governo e acredita em uma conspiração marxista mundial. O seguem no governo os filhos de Bolsonaro, em especial Carlos e o deputado federal Eduardo, e os ministros Ernesto Araújo (Itamaraty) e Abraham Weintraub (Educação).
Quando a postagem começou a circular, militares de alta patente da ativa se manifestaram em grupos de WhatsApp, criticando duramente Carlos. Alguns defendiam um maior afastamento do governo Bolsonaro, o que já vem ocorrendo devido ao que consideram tratamento injusto das Forças Armadas pelo presidente. Entre os generais da reserva no governo, houve silêncio.
GURU VIRGINIANO – Os olavistas estão em alta. O presidente rearranjou as forças internas no Planalto nas últimas semanas, retirando dois generais ligados a Heleno de cargos importantes: Carlos Alberto dos Santos Cruz foi demitido da Secretaria de Governo, e Floriano Peixoto, rebaixado da Secretaria-Geral para os Correios.
Santos Cruz foi alvo de campanha aberta de Olavo. O Exército reagiu, escalando seu ex-comandante Eduardo Villas Bôas para rebatê-lo com dureza – só que Bolsonaro pôs panos quentes, defendeu o escritor e por fim demitiu o general. Villas Bôas é assessor de Heleno.
Desde então, crescem os rumores de que o general do GSI seria o próximo alvo da ala olavista. Até como forma de confrontar os boatos, Bolsonaro o levou para a viagem ao Japão. Sua posição como principal conselheiro do presidente, contudo, já está abalada há algum tempo.
A FAVOR DE MORO – No domingo (30), contudo, Heleno foi o único ministro do governo a subir em palanque no ato de desagravo ao ministro Sergio Moro (Justiça) e em favor da agenda de Bolsonaro. E o fez ao lado de Eduardo Bolsonaro, o que levantou a dúvida entre alguns militares sobre a natureza do ataque de Carlos.
O vereador é considerável mercurial. Teve uma relação difícil com o pai, que o obrigou a disputar ainda adolescente uma eleição para barrar a mãe na Câmara do Rio. Reaproximaram-se e Carlos assumiu a estratégia digital do presidente bem antes da campanha de 2018, e é o filho de Bolsonaro com maior influência sobre o pai.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Ao completar seis meses de governo, Bolsonaro chegou à encruzilhada. Ou afasta os filhos da Presidência e se alia aos militares que ainda restam no Planalto ou seu governo vai se autodestruir. Esse ataque ao general Augusto Heleno mostra que Carlos Bolsonaro não tem a cabeça no lugar, conforme já comentamos aqui. Precisa procurar tratamento especializado e sair do circuito, antes que consiga destruir o governo que seu pai tão duramente conquistou, pondo em risco a própria vida. (C.N.)

Defesa de Lula pede suspeição do procurador que atuou na ação do sítio de Atibaia

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Procurador Gerum diz que a alegação é “totalmente descabida”
Thais ArbexFolha
A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu na sexta-feira (28) a suspeição do procurador da República Maurício Gotardo Gerum. O pedido foi feito ao desembargador federal João Pedro Gebran Neto, relator da Lava Jato no TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região), dois dias depois de o Ministério Público ter recomendado o aumento da pena do petista no processo do sítio de Atibaia (SP).
Os advogados de Lula alegam que Gerum tem parentesco com o também procurador da República Diogo Castor de Mattos e com o irmão deste, Rodrigo Castor de Mattos.
ALEGAÇÕES – Diogo integrou a força-tarefa da Lava Jato e assina tanto as denúncias contra Lula no caso do tríplex de Guarujá (SP) quanto no do sítio de Atibaia.
Advogado criminalista, Rodrigo, de acordo com a defesa do ex-presidente, atuou no acordo de delação de João Santana e Mônica Moura em outro processo da Lava Jato. O casal de marqueteiros figura como testemunhas na ação do sítio e, segundo afirmam os advogados de Lula, “seus depoimentos foram expressamente utilizados na sentença [..] para amparar a hipótese condenatória”. Por este motivo, dizem, Gerum não poderia atuar no caso.
PARENTESCO – No pedido a Gebran Neto, a defesa do petista diz que o parentesco de Gerum com os irmãos Castor de Mattos fere artigo do Código de Processo Penal que proíbe o Ministério Público de atuar nos processos em que o juiz ou qualquer uma das partes for seu cônjuge ou parente.
Antes de pedir o impedimento de Gerum no TRF-4, os advogados solicitaram que o procurador explicasse oficialmente o seu grau de parentesco com os irmãos.
Em resposta à defesa de Lula, o procurador classificou o pedido dos defensores do petista como “descabido” e afirmou que Diogo e Rodrigo Castor de Mattos não estão na linha de parentesco de até o terceiro grau previsto no artigo citado pelos advogados.
SEM IMPEDIMENTO – Gerum diz que o “equívoco é sério e é difícil não o ver como uma forma acintosa de turbar a serenidade do processo penal”, mas, continua, “é sempre necessário um certo olhar condescendente com a operosa defesa, que, no afã de bem representar os interesses de seu cliente, atropela ritos, desconsidera os fatos, e ignora conceitos básicos de direito”.
“Totalmente descabido, portanto, o impedimento legal sugerido”, afirma.
O procurador também diz que tem “ótimo conceito pessoal e profissional” sobre Diogo e Rodrigo Castor de Mattos, mas que não tem mantido relacionamento próximo com eles, “não só em função da diferença de idades mas também pelas atribulações da vida cotidiana, tendo me encontrado com ambos pela última vez, ao que me lembro, em um velório de um parente comum há mais de ano”.
SEM INTIMAÇÃO – Procurada, a assessoria da Procuradoria Regional da República da 4ª Região afirmou nesta segunda (1º) que ainda não foi intimada sobre o pedido de suspeição.
A resposta de Gerum à defesa de Lula foi na quarta (26), no mesmo dia em que ele solicitou ao TRF-4 o aumento da pena do ex-presidente no processo do sítio. Gerum afirma que “as provas dos autos demonstraram de forma cabal o envolvimento direto do réu na gerência do esquema bilionário tanto em favor de seu partido, como em favor de si próprio”.
Lula foi condenado em fevereiro pela juíza Gabriela Hardt —então substituta de Sergio Moro— a 12 anos e 11 meses por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O processo chegou à segunda instância na segunda metade de maio, e ainda não há data prevista para o julgamento.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
– A defesa de Lula é recordista mundial em apresentação de recursos. Em breve terá seu nome inscrito no Guinness Book of Records, versão 2020. (C.N.)

“Ministro do Supremo tem couro para aguentar qualquer tipo de crítica, diz Toffoli


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Toffoli afirma que desta vez houve menos críticas ao Supremo
Rafael Moraes Moura e Amanda PupEstadão
Um dia depois de milhares de brasileiros irem às ruas do País em defesa do governo, do ministro Sergio Moro e da reforma da Previdência, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, nesta segunda-feira, dia 1º, afirmou que quem se torna ministro do STF “tem couro para aguentar qualquer tipo de crítica”. Os atos do último domingo, 30, também foram marcados por novos ataques ao Congresso e a ministros do Supremo Tribunal Federal. No Twitter, o presidente Jair Bolsonaro citou a “civilidade” e “legitimidade” dos movimentos.
Para Toffoli, as manifestações do último domingo fazem parte da democracia e diminuíram o tom dos ataques desferidos contra o tribunal, quando comparadas a outros protestos recentes. Segundo o presidente da Corte, também houve uma diminuição em 80% dos ataques desferidos contra o tribunal na esfera online, o que o ministro atribui à instauração de um inquérito para apurar ofensas e ameaças contra ministros e seus familiares. “Quanto for necessário, (o inquérito) vai ser mantido”, disse.
BONECOS – Nos atos de domingo, quatro bonecos foram inflados em frente ao Congresso Nacional, em Brasília. Dois deles simbolizando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Lula (ambos com roupa de presidiário), um de Moro vestido de super-homem e o último unindo Lula, o ex-ministro do PT José Dirceu e o ministro Gilmar Mendes, do STF. Na Avenida Paulista, lugar escolhido pelos manifestantes em São Paulo, bonecos e faixas também traziam críticas ao Supremo e ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
Para Toffoli, os ataques ao Supremo foram algo pontual e não generalizado. “Quem vem pro Supremo Tribunal Federal, quem se torna ministro do STF, ele está absolutamente, todos aqui têm couro suficiente para aguentar qualquer tipo de crítica e pressão”, disse Toffoli a jornalistas, ao participar de brunch com a imprensa para um balanço do primeiro semestre.
SABATINA –  “Eu não me impressiono. Quem vem para cá tem couro e tem de aguentar qualquer tipo de crítica. O próprio processo de sabatina (no Senado, onde onde os indicados pelo presidente da República a uma vaga no STF são sabatinados e precisam ganhar aval dos senadores) é um bom teste para isso”.
Ao comentar a pressão sobre os integrantes do STF, o presidente da Corte fez referência ao filme “Tropa de elite”. “Todo dia aqui é um ‘tropa de elite’, um ‘pede para sair’”, afirmou, em referência à celebre frase do protagonista do Capitão Nascimento, protagonista do longa-metragem policial do cineasta José Padilha.
MAIS AMENO – Ao analisar as manifestações do último domingo, Toffoli disse que, em sua opinião, o “tom mudou bastante”, saindo de uma postura mais agressiva para uma “menos injuriosa”. “Nós temos (agora) uma crítica que é uma crítica razoável, uma crítica do ponto de vista de não ser tão ofensiva. Se amenizaram muito os ataques contra o STF, seja nas redes sociais, seja nos movimentos de rua, isso faz parte”, avaliou o presidente do STF.
“Se você for olhar os vários movimentos que convocaram para as ruas, não são todos eles que comungam dessas críticas ao Supremo. Se você for na Avenida Paulista, cujos carros de som são colocados de acordo com os movimentos específicos que convocam esses atos, foi um ou dois, no máximo, entre tantos movimentos que fizeram crítica ao STF”, completou.

Filho de Mourão ganha nova promoção no Banco do Brasil e vira gerente

Em janeiro, Antônio Hamilton foi promovido a assessor especial e teve o salário triplicado

Redação

Fotos: Agência Brasil / Reprodução
Fotos: Agência Brasil / Reproduçãoton mourão


O filho do vice-presidente Hamilton Mourão, Antônio, deixará de ser assessor especial da presidência do Banco do Brasil para virar gerente executivo de Marketing e Comunicação da instituição financeira.
De acordo com o colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, em janeiro deste ano Antônio Hamilton havia sido promovido e seu salário foi triplicado. Agora, sua remuneração não mudará, apesar da nova promoção.
O salário do filho do vice-presidente passou para R$ 36,5 mil no início deste ano. Antes, ele ganhava R$ 14 mil. O filho de Mourão é funcionário de carreira do Banco do Brasil e está na instituição há 18 anos.
Bahia.ba

Nova bomba do Intercept prova que delação contra Lula foi forjada pela Lava Jato



O empresário Léo Pinheiro, da OAS, só passou a ter credibilidade para a força-tarefa da Lava Jato depois que mudou sua versão e passou a acusar o ex-presidente Lula e dizer que as reformas no triplex do Guarujá eram contrapartida por contratos na Petrobrás. Ou seja: só virou um delator depois que disse exatamente aquilo que a Lava Jato exigia que dissesse

BRASIL 247 – O ex-presidente Lula vem sendo mantido como preso político há mais de um ano em razão de uma delação premiada forjada pelo Ministério Público. É o que prova o novo lote de mensagens da Vaza Jato, divulgado neste domingo pela Folha de S. Paulo, em parceria com o Intercept.

"O empreiteiro que incriminou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no caso que o levou à prisão foi tratado com desconfiança pela Operação Lava Jato durante quase todo o tempo em que se dispôs a colaborar com as investigações, segundo mensagens privadas trocadas entre procuradores envolvidos com as negociações", aponta a reportagem deste domingo. "Léo Pinheiro, ex-presidente da construtora OAS, só passou a ser considerado merecedor de crédito após mudar diversas vezes sua versão sobre o apartamento tríplex de Guarujá (SP) que a empresa afirmou ter reformado para o líder petista."


A reportagem lembra que Léo Pinheiro só apresentou a versão usada para condenar Lula em abril de 2017, mais de um ano depois do início das negociações com a Lava Jato. Os diálogos examinados pela Folha e pelo Intercept ajudam a entender por que as negociações da delação da empreiteira, até hoje não concluídas, foram tão acidentadas — e sugerem que o depoimento sobre Lula e o tríplex foi decisivo para que os procuradores voltassem a conversar com Pinheiro, meses depois de rejeitar sua primeira proposta de acordo." Ou seja: Léo Pinheiro foi levado a incriminar Lula para ter sua delação aceita.

O empreiteiro foi recebido com ceticismo desde o início. “A primeira notícia de versão do LP [Léo Pinheiro] sobre o sítio já é bem contrária ao que apuramos aqui”, disse um dos procuradores, Paulo Roberto Galvão, no início de março. “Estamos abertos a ouvir a proposta da empresa mas não nos comprometemos com nada.”

Leia aqui a íntegra da reportagem na Folha de SP:

https://https//www1.folha.uol.com.br/poder/2019/06/lava-jato-desconfiou-de-empreiteiro-pivo-da-prisao-de-lula-indicam-mensagens.shtml

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