Aguirre TalentoO Globo
O juiz Renan Chaves Carreira Machado, da 26ª Zona Eleitoral de Belo Horizonte, revogou nesta segunda-feira a prisão temporária do assessor do Ministério do Turismo Mateus Von Rondon, alvo de operação da Polícia Federal que investiga desvios em recursos do fundo partidário por meio de candidaturas-laranja. Mateus Von Rondon é suspeito de atuar no desvio de recursos do fundo partidário por meio de candidaturas-laranja; outros dois ex-assessores também tiveram a prisão revogada.
Preso na última quinta-feira, Von Rondon era dono de uma empresa que recebeu pagamentos das campanhas eleitorais de candidatas-laranja. A PF suspeita que não houve prestação de serviços e que os repasses eram desvios de recursos do fundo partidário, composto por dinheiro público.
ESCLARECIMENTOS – O despacho do juiz foi em resposta ao pedido de revogação feito ainda na quinta-feira pelo advogado João Marcos Braga de Melo. Em seu despacho, o juiz entendeu que a prisão não se justificava mais porque Mateus prestou os esclarecimentos necessários à PF. O assessor estava detido na Superintendência da PF em Brasília.
O juiz também determinou a soltura dos outros dois alvos de prisão temporária na semana passada, Roberto Silva Soares, atual primeiro-secretário do diretório do PSL em Minas e um dos coordenadores de campanha do ministro à Câmara no ano passado, e Haissander Souza de Paula, ex-assessor de gabinete de Marcelo Álvaro Antônio.
ARTICULADOR – Na suspeita dos investigadores, o ministro Marcelo Álvaro Antonio, que preside o PSL de Minas Gerais, seria o articulador do esquema. Mulheres apresentariam candidaturas-laranjas com o objetivo de cumprir a cota mínima de candidatas femininas, mas sem concorrer efetivamente, e os recursos eram desviados por meio dos gastos de campanha, suspeitam os investigadores.
A operação da PF foi batizada de Sufrágio Ostentação. A primeira fase havia sido deflagrada em abril e cumpriu buscas no diretório do PSL de Minas e em gráficas suspeitas de serem de fachada para receber os desvios das candidatas-laranja. Nesta segunda fase, a PF apreendeu telefones e computadores dos alvos, dentre eles Mateus Von Rondon.
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O juiz Renan Chaves Carreira Machado, da 26ª Zona Eleitoral de Belo Horizonte, revogou nesta segunda-feira a prisão temporária do assessor do Ministério do Turismo Mateus Von Rondon, alvo de operação da Polícia Federal que investiga desvios em recursos do fundo partidário por meio de candidaturas-laranja. Mateus Von Rondon é suspeito de atuar no desvio de recursos do fundo partidário por meio de candidaturas-laranja; outros dois ex-assessores também tiveram a prisão revogada.
Preso na última quinta-feira, Von Rondon era dono de uma empresa que recebeu pagamentos das campanhas eleitorais de candidatas-laranja. A PF suspeita que não houve prestação de serviços e que os repasses eram desvios de recursos do fundo partidário, composto por dinheiro público.
ESCLARECIMENTOS – O despacho do juiz foi em resposta ao pedido de revogação feito ainda na quinta-feira pelo advogado João Marcos Braga de Melo. Em seu despacho, o juiz entendeu que a prisão não se justificava mais porque Mateus prestou os esclarecimentos necessários à PF. O assessor estava detido na Superintendência da PF em Brasília.
O juiz também determinou a soltura dos outros dois alvos de prisão temporária na semana passada, Roberto Silva Soares, atual primeiro-secretário do diretório do PSL em Minas e um dos coordenadores de campanha do ministro à Câmara no ano passado, e Haissander Souza de Paula, ex-assessor de gabinete de Marcelo Álvaro Antônio.
ARTICULADOR – Na suspeita dos investigadores, o ministro Marcelo Álvaro Antonio, que preside o PSL de Minas Gerais, seria o articulador do esquema. Mulheres apresentariam candidaturas-laranjas com o objetivo de cumprir a cota mínima de candidatas femininas, mas sem concorrer efetivamente, e os recursos eram desviados por meio dos gastos de campanha, suspeitam os investigadores.
A operação da PF foi batizada de Sufrágio Ostentação. A primeira fase havia sido deflagrada em abril e cumpriu buscas no diretório do PSL de Minas e em gráficas suspeitas de serem de fachada para receber os desvios das candidatas-laranja. Nesta segunda fase, a PF apreendeu telefones e computadores dos alvos, dentre eles Mateus Von Rondon.