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sexta-feira, março 01, 2019

Governo do Paraná coloca avião à disposição para Lula ir ao velório do neto


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Arthur Lula da Silva era filho de Sandro e morreu de meningite
Gustavo Schmitt
A juíza Carolina Llebos, da 12ª Vara Federal, autorizou nesta sexta-feira, 1º, que o ex-presidente Lula compareça ao velório do neto. Arthur Araújo Lula da Silva, de 7 anos, filho de Sandro Luis Lula da Silva, um dos três filhos do ex-presidente com a ex-primeira-dama Marisa Letícia, morreu nesta sexta-feira, 1, vítima de meningite meningocócica.
O Ministério Público Federal (MPF) de Curitiba também se manifestou a favor da saída do ex-presidente para acompanhar o velório do seu neto. o governo do Paraná já disponibilizou um avião para fazer o transporte entre Curitiba e São Paulo. 
Arthur morreu de meningite em um hospital de Santo André, no ABC paulista, no início da tarde sexta-feira. O corpo será cremado às 12h no Cemitério das Colinas, em São Bernardo do Campo, no ABC paulista.
GOVERNADOR LIBEROU –  Segundo nota do governo paranaense, a aeronave foi liberada pelo governador Ratinho Junior (PSD), atendendo pedido da Superintendência da Polícia Federal no Paraná.
A pedido da defesa de Lula, a Justiça Federal decretou sigilo sobre o andamento do processo que pede a saída do ex-presidente.
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NOTA DA REDAÇÃO – Tudo certo, Lula tem todo o direito de ir ao velório do neto. É o que diz a lei. Vamos em frente. (C.N.)

Lula tem direito garantido de ir ao enterro do neto, dizem juristas


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Lula com o neto Arthur, que morreu de meningite, aos sete anos
Deu no Estadão
Especialistas em Direito Constitucional e Penal afirmam que o ex-presidente Lula, preso em Curitiba, tem direito de sair para ir ao velório do neto, Arthur Araújo Lula da Silva, de 7 anos, que morreu nesta sexta, 1, vítima de meningite em Santo André, no ABC Paulista. O petista pediu autorização para ir ao velório e ao sepultamento à juíza Carolina Llebos, responsável pela Execução Penal.
Em janeiro, Lula não conseguiu ir ao enterro do irmão Genival Inácio da Silva, o ‘Vavá’. A poucos minutos do fim do velório, uma liminar do ministro Dias Toffoli, do STF, autorizou a ida, mas não a tempo de que o ex-presidente pudesse comparecer.
DIREITO FUNDAMENTAL – “Lula foi impedido de participar do velório de seu irmão e, de última hora, conseguiu uma decisão inexequível, pois o corpo deveria ir até ele”, lembra João Paulo Martinelli, criminalista e professor de direito penal da Escola de Direito do Brasil (EDB), para quem a ida a cerimônias fúnebres é um direito fundamental.
“Lula é condenado por crime não hediondo e até o projeto anticrime de (ministro da Justiça) Sérgio Moro autoriza que o preso possa se despedir de um familiar morto”, disse Martinelli, acrescentando que é função do Estado fornecer a segurança adequada para conduzir o preso ao funeral e durante sua permanência.
Aquela decisão de Toffoli poderá facilitar a ida de Lula, desta vez, ao enterro do neto. “Já existe este precedente favorável”, explica Fernanda de Almeida Carneiro, criminalista e professora de Direito Penal.
MAIS FÁCIL – Para Fernanda Carneiro, “embora a juíza da execução não esteja vinculada à decisão anterior, e possa negar o pedido com base nos argumentos anteriormente expostos, o caminho se torna mais fácil (para o deferimento de um pedido da defesa de Lula)”.
Também na opinião do advogado Daniel Gerber, professor de Direito Penal e Processual Penal, trata-se de uma questão de humanidade, que neste caso, supera qualquer regra.
“Aquela liminar dada, anteriormente, pelo ministro Toffoli, presidente do Supremo, naqueles termos, sem dúvida, se incorpora no pedido do ex-presidente para este momento”, considera Gerber. “Justiça sem humanidade é tirania.”
DIREITO GARANTIDO – A constitucionalista Vera Chemim, consultora do NWADV, explica que a Lei de Execução Penal dá ao preso o direito de sair no caso da morte de esposa, pais e filhos.
No entanto, segundo ela, a lei pode ser interpretada em sentido amplo. “Penso que deverão dar a permissão, pois a relação de descendência deve ser interpretada até os netos”, diz Chemim. “Aquela vez da morte do irmão, argumentaram que seria um transtorno pois teriam que convocar recursos humanos e materiais para garantir a segurança. Agora, penso que não há o que argumentar. As autoridades terão que tomar as providências necessárias para o transporte e segurança de Lula.”
DAR CONDIÇÕES – Professor de Direito Penal, o criminalista Marcelo Leal argumenta que o direito de Lula ‘não pode mais uma vez ser desrespeitado, porque isso pode ter efeito para presos que não sejam famosos’.
“O Estado deve dar condições de o ex-presidente Lula participar dos funerais de seu neto”, afirma Leal. “O indeferimento é perigoso precedente que pode fazer letra morta da lei para outros presos de menor notoriedade. A morte e o luto são um acontecimento social e antropológico que deve ser respeitado como direito natural, independentemente de sua positivação no ordenamento jurídico.”
O criminalista Guilherme San Juan ressalta que ‘é um direito nos exatos termos do artigo 120, da Lei de Execução Penal, assegurado ao preso e deve ser respeitado, cabendo às autoridades viabilizar o deslocamento em segurança’.

Áudios da Polícia Federal indicam interesse do PCC no atentado a Bolsonaro


Jair Bolsonaro
A investigação do atentado parece que não vai acabar nunca
Deu no Estadão
A Polícia Federal (PF) apresentou ao presidente Jair Bolsonaro áudios que mostram o possível interesse do Primeiro Comando da Capital (PCC) no atentado de que foi vítima, em setembro do ano passado, durante a campanha eleitoral. As conversas foram captadas pelo setor de inteligência e sustentam uma das linhas de investigação de inquérito que apura se Adélio Bispo, autor da facada, agiu a mando de alguém.
Bolsonaro relatou nessa quinta-feira, 28, durante café da manhã com alguns jornalistas no Palácio do Planalto, ter ouvido os áudios. Na ocasião, o presidente não mencionou ter recebido o material da Polícia Federal. O jornal O Estado de S. Paulo não foi convidado para o encontro.
ACESSO AOS ÁUDIOS – O Estadão apurou que o presidente teve acesso ao material da PF em encontro no Planalto na segunda-feira. Estavam presentes na reunião o delegado federal responsável pelo caso, Rodrigo Morais, o diretor-geral da PF, Maurício Valeixo, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, e o superintendente da PF em Minas Gerais, o delegado Cairo Costa Duarte.
Antes da reunião, Moro disse à imprensa que o presidente seria informado do andamento do inquérito, ainda sem conclusão. “O presidente é a vítima, então, é interessado. Então, será apresentado a ele o resultado da investigação até o momento”, disse o ministro da Justiça e Segurança Pública na ocasião.
Atualmente, o inquérito sobre o atentado está na fase final e a principal linha de investigação tenta esclarecer se o PCC teve participação no ataque. Um dos focos é saber se a facção criminosa financiou a defesa de Adélio no caso.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – O assunto ainda é muito nebuloso, porque não há provas e a Justiça acaba de proibir a utilização do material apreendido no escritório dos advogados de Adélio Bispo, que não revelam quem os contratou para defender o esfaqueador. (C.N.) 

Queiroz diz que usava salários para ‘multiplicar base eleitoral’ de Flávio Bolsonaro


Fabrício Queiroz foi assessor de Flávio Bolsonaro por mais de dez anos Foto: Reprodução / Facebook
Queiroz “ressuscitou” do câncer e enfim prestou depoimento ao MP/RJ
Deu no Estadão
Investigado pelo Conselho de Controle de Atividades Financeira (Coaf) há três meses, que apontou “movimentações atípicas” em suas contas , o ex-assessor de Flávio Bolsonaro (PSL) na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) Fabrício Queiroz admitiu em depoimento por escrito ao Ministério Público que fazia o “gerenciamento” de valores recebidos por servidores do gabinete do então deputado, assim como coordenava “os trabalhos e demandas” para expandir as redes de contato e de colaboradores do parlamentar.
Queiroz afirmou ainda que, por ter a confiança e autonomia dadas por Flávio Bolsonaro, nomeava assistentes no gabinete por julgar certo que a melhor maneira de “intensificar a atuação política seria a multiplicação dos assessores da base eleitoral”, gerenciando os valores que cada um destes recebia mensalmente, sem precisar dar satisfações a Flávio sobre a “arquitetura interna do mecanismo que criou” ao deputado. E que seus superiores não tinham qualquer conhecimento de sua atuação.
DINHEIRO LÍCITO? – Esta é a primeira vez que Queiroz se manifesta sobre o assunto após sucessivos pedidos feitos pelo MP-RJ, sempre com a justificativa de que passa por tratamento de saúde para combater um câncer. O depoimento de Queiroz foi revelado pelo jornal “O Estado de S. Paulo” e SBT.
Sobre a movimentação de R$ 1,2 milhão apontados pelo Coaf como “atípicas”, Queiróz afirmou que recebeu metade deste valor a partir de depósitos realizados por seus familiares e que há duas origens econômicas, “inteiramente lícitas”, desses créditos.
A primeira explicação está na ideia “de ser pai de família grande” e por ser conservador “insiste em administrar o essencial das finanças do seu núcleo familiar” e assim recebia também em sua conta os rendimentos do trabalho de sua mulher e de seus filhos.
FAZENDO ROLOS – Já a segunda explicação, afirma Queiroz, está em atividades informais com desempenhos profissionais como segurança particular, compra e venda de veículos e eletroeletrônicos, vestuário, intermediação de imóveis, e “todo e qualquer outro produto que pudesse lhe garantir uma renda extra”.
Sobre a suspeita do MP-RJ de que o ex-assessor recolhia o dinheiro para si próprio ou para entregar ao então deputado, hoje senador, Queiróz diz que jamais se beneficiou “de qualquer recurso público “para si ou para terceiro.
O hoje senador Flávio Bolsonaro está na berlinda desde a revelação de que o Coaf identificou movimentações financeiras suspeitas de R$ 1,2 milhão na conta bancária de Queiroz, exonerado do gabinete de Flávio em outubro. Em três anos, o ex-assessor teria movimentado R$ 7 milhões segundo o Coaf. Tanto Queiroz quanto Flávio não compareceram ao Ministério Público nas datas marcadas para prestar esclarecimentos sobre o caso
Desde que o relatório do Coaf veio a público, revelando movimentações financeiras suspeitas entre o ex-assessor e a família do presidente eleito Jair Bolsonaro , uma série de dúvidas surgiram, levando o futuro presidente, seus filhos, alguns de seus ministros e até sua mulher, a primeira-dama Michelle, a apresentar explicações para o trânsito de dinheiro entre Queiroz e o clã presidencial.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
– As “explicações plausíveis” de Queiroz são patéticas e merecem vencer a Piada do Ano por antecipação. É um mentiroso do tipo patológico, que inventa uma história atrás da outra, sem a menor convicção. O pior é que jamais conseguirá provar nada do que diz. Vai cair como o rei de espadas de Ivan Lins e Vitor Martins, levando de roldão o reí de ouros, e no final não fica nada. (C.N.)

Sem o auxílio-moradia, procuradores elevam pressão por outros penduricalhos


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Charge do Thiago (Arquivo Google)
Fábio FabriniFolha
Com o fim do pagamento do auxílio-moradia, decretado pelo Supremo em novembro, procuradores da República aumentaram a pressão sobre o Conselho Superior do Ministério Público Federal para agregar penduricalhos aos seus contracheques. Projeto previsto para julgamento do órgão nesta sexta (1º) prevê o pagamento de uma gratificação por acúmulo de funções. Na mesma reunião, será apreciada proposta que autoriza os procuradores a trabalhar a distância, sem ir até a unidade do MPF, por até dez dias úteis de um mês.
Os dois pleitos foram aprovados em janeiro como prioridades da categoria em assembleia da ANPR (Associação Nacional dos Procuradores da República).
REUNIÃO EXTRA – O Conselho Superior marcou a reunião desta sexta, em caráter extraordinário, com o objetivo de discutir esses e mais dois assuntos corporativos. A gratificação é o quarto item da pauta, mas a ANPR tenta inverter a ordem de votação para evitar que seja adiada.
A chamada Gratificação por Exercício Cumulativo de Ofícios (Geco) consta da lei 13.024, de 2014, que prevê compensação financeira nos casos em que um procurador exerça função alheia à sua por mais de três dias consecutivos.
O MPF já paga o benefício quando um profissional substitui outro temporariamente. A ANPR propõe que o pagamento pela acumulação se aplique a mais casos, quando se configura a prestação de serviços em mais de um setor ou “órgão ministerial”.
DUPLA FUNÇÃO – Assim, se um procurador exerce funções em dois órgãos do MPF, mesmo não se tratando de uma substituição temporária, receberá um extra por isso. É o caso, por exemplo, de quem soma as atividades de investigação à participação em reuniões do próprio Conselho Superior; ou de quem atua num ofício criminal e também fiscaliza o funcionamento de um presídio federal.
A proposta original sobre as mudanças foi apresentada pela ANPR em 2017. Para os críticos desse texto, ela cria remuneração extraordinária para tarefas que são corriqueiras e já remuneradas pelo salário.
Nesta sexta, o relator do processo no conselho, Hindemburgo Chateaubriand, levará seu voto sobre o assunto.
OUTRA PROPOSTA – A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, presidente do conselho, tem se posicionado internamente contra as mudanças. Procurada pela Folha, não se manifestou.
Dodge apresentou uma proposta que rivaliza com a do pagamento da gratificação. Também pautada para a reunião do conselho, ela prevê a criação, nas unidades do MPF, de ofícios especializados de atuação concentrada em polos. Trata-se de grupos de procuradores, que atuarão com foco em problemas crônicos —como o das barragens em Minas, por exemplo.
A participação nesses grupos renderia um extra salarial, mas atribuído a novas tarefas. A ideia sofre resistências, pois os procuradores temem que a cúpula da PGR tenha influência excessiva na indicação de nomes para esses grupos.
DIREITOS ATUAIS – Salário bruto de R$ 33.689,11, R$ 35.462,22, R$ 37.328,65 ou R$ 39.293,32 (caso da procuradora-geral da República), conforme função e nível da carreira; férias de 60 dias por ano (20 podem ser vendidos), mais 16 dias de recesso; gratificação por substituir colegas temporariamente; licença-prêmio remunerada de três meses a cada cinco anos trabalhados; e folgas compensatórias por plantões, que podem ser convertidas em dinheiro.
O que querem: ampliação das hipóteses de gratificação por acúmulo de funções;  pagamento da gratificação, nessas novas hipóteses, quando esse acúmulo se dá também em dias não consecutivo; e direito de trabalhar à distância por até dez dias úteis ao mês.
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NOTA DE REDAÇÃO DO BLOG 
– Só falta agora pediram o direito de não trabalhar… Sinceramente, a elite da nomenclatura brasileira está totalmente apodrecida. (C.N.)

PF abre inquérito para apurar o vazamento de dados fiscais de Gilmar Mendes


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Charge do Duke (dukechargista.com.br)
Por G1 — Brasília
O Ministério da Justiça e da Segurança Pública informou que determinou à Polícia Federal a abertura de inquérito para apurar o vazamento de investigações da Receita Federal sobre informações fiscais de agentes públicos e familiares. A abertura de inquérito foi solicitada na última terça-feira (dia 26) pela própria Receita Federal, que afirmou no pedido que há casos noticiados pela imprensa que se tratavam de “análises preliminares” e que nem todos resultariam na abertura de procedimentos investigatórios.
Entre os alvos da Receita, revelados em reportagens da revista “Veja” e do jornal “Estado de São Paulo”, estavam o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, e a mulher dele, Guiomar Feitosa Mendes.
SUSPEITA GENÉRICA – Dias depois, o coordenador de Programação da Atividade Fiscal da Receita Federal, Pedro Menezes Bastos, informou à Procuradoria-Geral da República (PGR) que a suspeita de crimes apontadas no relatório contra Gilmar Mendes é “genérica”. Ele afirmou ainda que não há indícios concretos de irregularidades.
“Os contribuintes que resultam desses cruzamentos iniciais são analisados individualmente por auditores fiscais responsáveis pela atividade de programação da fiscalização. Dessa análise, poderá ou não resultar na abertura de um procedimento de fiscalização, que é executado por auditor fiscal lotado em área diversa daquela responsável pela programação. O procedimento de fiscalização tem início pela intimação do contribuinte. Assim, sem a competente intimação, não há fiscalização em curso”, esclareceu a Receita na última terça-feira.
Segundo o Ministério da Justiça, o inquérito da Polícia Federal vai apurar a existência de suposto crime de violação de sigilo funcional praticado contra a Administração Pública. Ainda de acordo com a pasta, a investigação vai analisar casos de autoridades, seus familiares, além de outras 134 pessoas.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Como dizia Lula, a investigação dos federais é uma “faca de dois legumes”. Ao apurar o vazamento do caso de Gilmar Mendes, os policiais automaticamente vão se deparar com a movimentação atípica nas contas da família e podem então decidir abrir uma outra investigação mais detalhada. Como diziam Odulvaldo Vianna Filho e Ferreira Gullar, “se correr o bicho pega, se ficar o bicho come”. (C.N.)

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