Deu no Estadão
A Polícia Federal (PF) apresentou ao presidente Jair Bolsonaro áudios que mostram o possível interesse do Primeiro Comando da Capital (PCC) no atentado de que foi vítima, em setembro do ano passado, durante a campanha eleitoral. As conversas foram captadas pelo setor de inteligência e sustentam uma das linhas de investigação de inquérito que apura se Adélio Bispo, autor da facada, agiu a mando de alguém.
Bolsonaro relatou nessa quinta-feira, 28, durante café da manhã com alguns jornalistas no Palácio do Planalto, ter ouvido os áudios. Na ocasião, o presidente não mencionou ter recebido o material da Polícia Federal. O jornal O Estado de S. Paulo não foi convidado para o encontro.
ACESSO AOS ÁUDIOS – O Estadão apurou que o presidente teve acesso ao material da PF em encontro no Planalto na segunda-feira. Estavam presentes na reunião o delegado federal responsável pelo caso, Rodrigo Morais, o diretor-geral da PF, Maurício Valeixo, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, e o superintendente da PF em Minas Gerais, o delegado Cairo Costa Duarte.
Antes da reunião, Moro disse à imprensa que o presidente seria informado do andamento do inquérito, ainda sem conclusão. “O presidente é a vítima, então, é interessado. Então, será apresentado a ele o resultado da investigação até o momento”, disse o ministro da Justiça e Segurança Pública na ocasião.
Atualmente, o inquérito sobre o atentado está na fase final e a principal linha de investigação tenta esclarecer se o PCC teve participação no ataque. Um dos focos é saber se a facção criminosa financiou a defesa de Adélio no caso.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – O assunto ainda é muito nebuloso, porque não há provas e a Justiça acaba de proibir a utilização do material apreendido no escritório dos advogados de Adélio Bispo, que não revelam quem os contratou para defender o esfaqueador. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – O assunto ainda é muito nebuloso, porque não há provas e a Justiça acaba de proibir a utilização do material apreendido no escritório dos advogados de Adélio Bispo, que não revelam quem os contratou para defender o esfaqueador. (C.N.)