Paula SopranaFolha
O BNDES emprestou quase R$ 320 milhões ao Quod, novo birô de crédito que reúne os cinco maiores bancos do país —Itaú Unibanco, Bradesco, Santander, Caixa e Banco do Brasil. O pagamento somente será iniciado três anos após a concessão do financiamento. A contratação ocorreu em 27 de dezembro de 2018. A nova empresa reunirá dados de bons e maus pagadores e se beneficiará das alterações no cadastro positivo, aprovadas pelo Senado em 13 de março e que aguardam sanção presidencial.
O projeto de lei torna automática a inclusão de todos os brasileiros com CPF ativo no cadastro positivo. Hoje, o modelo em vigor é “opt-in” —o consumidor tem que manifestar interesse para ser incluído no cadastro.
INADIMPLÊNCIA – O Quod competirá com Boa Vista SCPC, Serasa e SPC Brasil, que agregam dados de inadimplência no Brasil. A partir do histórico de pagamento dos cidadãos, os birôs fazem análise de crédito e prestam serviços a credores, para que eles possam minimizar o risco de calotes.
O recurso do BNDES servirá de “apoio ao plano de investimentos em inovação para a implantação de plataforma tecnológica e desenvolvimento de produtos”, de acordo com o documento.
“Trata-se de um financiamento à modernização de uma empresa que quer investir em inovação”, diz o banco.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A notícia está incompleta, porque é preciso dar nomes aos bois, como se dizia antigamente. Na época da concessão desse generoso financiamento, que não inova em nada nem possibilita abertura de número expressivo de empregos, o BNDES era presidido por Dyogo Oliveira, ex-secretário-executivo do Ministério da Fazenda no governo Dilma Rousseff e que foi transformado em ministro do Planejamento pelo czar Meirelles, quando Romero Jucá foi derrubado. Dyogo Oliveira foi investigado na Lava Jato, por venda de Medidas Provisórias. No governo do PT prestou inestimáveis serviços aos banqueiros e no governo Temer continuou prestando. Com tanta empresa nacional precisando de financiamento, Dyogo preferiu destinar os R$ 320 milhões aos banqueiros, às vésperas do Ano Novo (28 de dezembro). E nada aconteceu nem vai acontecer com ele. Ah, Brasil!!! (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A notícia está incompleta, porque é preciso dar nomes aos bois, como se dizia antigamente. Na época da concessão desse generoso financiamento, que não inova em nada nem possibilita abertura de número expressivo de empregos, o BNDES era presidido por Dyogo Oliveira, ex-secretário-executivo do Ministério da Fazenda no governo Dilma Rousseff e que foi transformado em ministro do Planejamento pelo czar Meirelles, quando Romero Jucá foi derrubado. Dyogo Oliveira foi investigado na Lava Jato, por venda de Medidas Provisórias. No governo do PT prestou inestimáveis serviços aos banqueiros e no governo Temer continuou prestando. Com tanta empresa nacional precisando de financiamento, Dyogo preferiu destinar os R$ 320 milhões aos banqueiros, às vésperas do Ano Novo (28 de dezembro). E nada aconteceu nem vai acontecer com ele. Ah, Brasil!!! (C.N.)