Daniela LimaFolha/Painel
A presença de militares na cúpula do Ministério da Educação não vai se limitar à nomeação do secretário-executivo da pasta, o tenente-brigadeiro Ricardo Machado Vieira. Um coronel da PM do DF, que é juiz militar, será indicado à chefia de gabinete do ministro Ricardo Vélez.
Escolta Vieira é contemporâneo do general Santos Cruz e do vice-presidente Hamilton Mourão e muito próximo de ambos. Sua missão é tirar a pasta da inação e blindar o ministro da influência de discípulos de Olavo de Carvalho.
TUTELA – O ingresso dos militares no MEC integra movimento para tentar tutelar Vélez e reorganizar as bases da pasta. Mas o objetivo final é mesmo emplacar um novo titular, com enquadramento da tropa nomeada por Olavo de Carvalho.
Apesar de terem voltado ao MEC, parte dos olavistas foi rebaixada de função. Murilo Resende, por exemplo, tinha um cargo DAS 5 e agora é DAS 4.
###
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A militarização é inevitável. Se o Planalto deixar que os “alunos” de Olavo de Carvalho dominem a infra-estrutura do Ministério, a educação federal vai mergulhar num retrocesso absurdo, com agravante do linguajar utilizado, em que proliferam os palavrões. É inacreditável que haja quem admire a filosofia de vida do guru virginiano, mas existe gosto para tudo, dizia-se antigamente. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A militarização é inevitável. Se o Planalto deixar que os “alunos” de Olavo de Carvalho dominem a infra-estrutura do Ministério, a educação federal vai mergulhar num retrocesso absurdo, com agravante do linguajar utilizado, em que proliferam os palavrões. É inacreditável que haja quem admire a filosofia de vida do guru virginiano, mas existe gosto para tudo, dizia-se antigamente. (C.N.)