A Google Brasil está obrigada a tirar do Orkut, site de relacionamentos, todas as mensagens postadas nas comunidades de vítimas de erros médicos que envolvam o nome da empresa intermediadora de cirurgias plásticas Plano Top. A determinação é da 34ª Vara Cível de São Paulo, que concedeu liminar à empresa. Cabe recurso.
A determinação é de outubro do ano passado. Alguns textos já foram excluídos, mas novas mensagens estão sendo postadas. Por conta disso, Samantha Cristina D´Allago de Castro, advogada da empresa, entrou com um novo pedido. Desta vez, para incidir também multa por descumprimento de decisão.
De acordo com o processo, em setembro do ano passado, depois de duas rescisões contratuais, a empresa soube que seu nome estava sendo incluído em comunidades do Orkut que discutiam erro médico. Em um dos textos, uma suposta vítima dizia que tinha ido fazer uma mamoplastia e saiu da clínica mutilada. No final, afirmava: “aonde vc nunca deve fazer sua cirurgia PLANO TOP – AV. PAULISTA 491 10 ANDAR CJ 101” (sic).
Diversas mensagens como essa foram postadas nas comunidades. Por conta disso, clientes chegaram a encerrar o contrato com a Plano Top. Na Justiça, o argumento da empresa foi o de que nunca foi ré em ações de reparação por dano moral ou criminal. Também sustentou prejuízo econômico.
Além de pedir a retirada das mensagens das comunidades, a advogada solicitou o pagamento de multa diária de R$ 1 mil. A primeira instância paulista concedeu a liminar apenas para apagar as mensagens.
A Google do Brasil ainda não se manifestou no processo, nem juntou documento comprovando o cumprimento da ordem.
Google
Em agosto, a Google do Brasil foi obrigada a cumprir em 15 dias todas as ordens judiciais de quebra de sigilo telemático de comunidades e perfis do site de relacionamentos Orkut, sob pena de multa diária de R$ 50 mil. A decisão foi do juiz José Marcos Lunardelli, da 17ª Vara Federal Cível de São Paulo.
Menos de uma semana depois, a empresa recorreu. Alegou que os dados dos usuários estão sob a gerência da Google Inc., com sede nos Estados Unidos, e, por isso, a decisão não poderia ser dirigida à Google Brasil.
A defesa alegou que a decisão é ineficaz, uma vez que não individualiza quais ordens foram descumpridas. Também ressaltou que “não houve descumprimento de nenhuma ordem”. Por último, a empresa questiona a legitimidade da Justiça Cível decidir a respeito do cumprimento de decisões proferidas pela Justiça Criminal.
Recentemente a Google Inc., a matriz americana da empresa que administra a maior ferramenta de busca da internet, admitiu que está disposta a colaborar com a Justiça brasileira no combate aos abusos no Orkut. Em declarações ao jornal Washington Post, a conselheira da empresa, Nicole Wong, disse que a matriz americana concordou em atender as petições redirecionadas pela Google Brasil à Google Inc. nos Estados Unidos.
Fonte: Revista Consultor Jurídico, 21 de janeiro de 2007
Certificado Lei geral de proteção de dados
segunda-feira, janeiro 22, 2007
Telefonia: veja o que muda com o sistema de minutos
O novo sistema de cobrança das ligações locais por minuto entrará em vigor em todo o País no dia 1º de agosto. Mas já a partir de março o cliente poderá escolher entre dois planos que as empresas de telefonia serão obrigadas a oferecer: o Plano Básico de Minutos (PMB) e o Plano Alternativo de Serviços de Oferta Obrigatória (Pasoo).
Para saber qual o plano que se encaixa melhor no seu perfil, além de conhecer as diferenças entre eles, é necessário saber o que efetivamente muda do sistema de pulso para a cobrança por minuto.
Entenda o que é o sistema de pulso
Atualmente, as ligações locais de telefone fixo são cobradas pelo sistema de pulsos - calculados por um cronômetro digital que aumenta de acordo com o tempo da ligação. O primeiro segundo da chamada já consome um pulso. Em seguida, é cobrado o chamado pulso aleatório, que pode durar de um segundo até quatro minutos, dependendo do momento em que for iniciada a conversação.
O consumidor pode iniciar uma chamada quando o próximo pulso estiver prestes a ser cobrado, restando-lhe apenas um segundo. Por outro lado, pode ter a sorte de iniciar uma conversa quando o pulso acabou de ser computado, restando-lhe quase quatro minutos para falar, pagando apenas pelo primeiro pulso. Depois dessa etapa, o consumidor começa a pagar o pulso da conversação, que é cobrado a cada quatro minutos.
Críticas
O presidente da Associação Brasileira de Concessionárias de Serviço Telefônico Fixo Comutado (Abrafix), José Fernandes Pauletti, afirma que a cobrança por pulsos foi substituída por ser considerada muito imprecisa. Ele explica que o método não permite o detalhamento das chamadas, não dá ao consumidor o acesso a informações como o número para os quais ligou, duração das ligações etc.
"A medição por pulsos não dá ao usuário a visibilidade sobre as chamadas realizadas e fragiliza a previsibilidade da utilização", afirma Pauletti. Outro ponto criticado é o fato de a quantidade de pulsos variar para chamadas com a mesma duração, dependendo do momento em que a ligação foi iniciada, por causa do chamado pulso aleatório.
Entenda o sistema por minutos
Com o novo sistema, as ligações locais serão cobradas por minuto transcorrido e não mais por pulso. O método permitirá que o cliente obtenha o detalhamento de sua conta, como a lista dos números para os quais ligou. Para isso, ele deverá entrar em contato com a empresa de telefonia para fazer a solicitação. O novo sistema é semelhante ao já utilizado para as chamadas de longa distância e para celulares.
Planos e tarifas
Os consumidores devem aderir até o dia 31 de julho a um dos dois planos de minutos que as empresas de telefonia serão obrigadas a oferecer no lugar do atual sistema de cobrança por pulso. Quem não fizer a migração até essa data passará automaticamente para o plano básico, segundo a Abrafix.
O Plano Básico de Minutos (PBM) é indicado para quem costuma fazer chamadas curtas. Já o Plano Alternativo de Serviços de Oferta Obrigatória (Pasoo) é indicado aos consumidores que ficam mais tempo ao telefone e acessam a Internet discada.
Segundo Pauletti, cada plano é adequado a um determinado perfil de cliente. No plano básico, a assinatura de 200 minutos custará em média R$ 40, enquanto no Pasoo esse mesmo valor vem com uma franquia de 400 minutos. No entanto, no segundo plano há cobrança de taxa referente ao "completamento da chamada", ou seja, quando o outro lado da linha atende ao telefone, quatro minutos já são descontados nos 400 minutos, o que não acontece no plano básico.
Além disso, as tarifas de ligação também são diferentes em cada um dos planos. No básico, o minuto custa em média R$ 0,07 (em torno de R$ 0,10 com impostos), enquanto no Pasoo a mesma ligação sairá por R$ 0,02 (em torno de R$ 0,04 com impostos). Atualmente, o consumidor paga em média R$ 0,15 por pulso cobrado.
Fonte: Aquidauananews- tirado do Terra
Para saber qual o plano que se encaixa melhor no seu perfil, além de conhecer as diferenças entre eles, é necessário saber o que efetivamente muda do sistema de pulso para a cobrança por minuto.
Entenda o que é o sistema de pulso
Atualmente, as ligações locais de telefone fixo são cobradas pelo sistema de pulsos - calculados por um cronômetro digital que aumenta de acordo com o tempo da ligação. O primeiro segundo da chamada já consome um pulso. Em seguida, é cobrado o chamado pulso aleatório, que pode durar de um segundo até quatro minutos, dependendo do momento em que for iniciada a conversação.
O consumidor pode iniciar uma chamada quando o próximo pulso estiver prestes a ser cobrado, restando-lhe apenas um segundo. Por outro lado, pode ter a sorte de iniciar uma conversa quando o pulso acabou de ser computado, restando-lhe quase quatro minutos para falar, pagando apenas pelo primeiro pulso. Depois dessa etapa, o consumidor começa a pagar o pulso da conversação, que é cobrado a cada quatro minutos.
Críticas
O presidente da Associação Brasileira de Concessionárias de Serviço Telefônico Fixo Comutado (Abrafix), José Fernandes Pauletti, afirma que a cobrança por pulsos foi substituída por ser considerada muito imprecisa. Ele explica que o método não permite o detalhamento das chamadas, não dá ao consumidor o acesso a informações como o número para os quais ligou, duração das ligações etc.
"A medição por pulsos não dá ao usuário a visibilidade sobre as chamadas realizadas e fragiliza a previsibilidade da utilização", afirma Pauletti. Outro ponto criticado é o fato de a quantidade de pulsos variar para chamadas com a mesma duração, dependendo do momento em que a ligação foi iniciada, por causa do chamado pulso aleatório.
Entenda o sistema por minutos
Com o novo sistema, as ligações locais serão cobradas por minuto transcorrido e não mais por pulso. O método permitirá que o cliente obtenha o detalhamento de sua conta, como a lista dos números para os quais ligou. Para isso, ele deverá entrar em contato com a empresa de telefonia para fazer a solicitação. O novo sistema é semelhante ao já utilizado para as chamadas de longa distância e para celulares.
Planos e tarifas
Os consumidores devem aderir até o dia 31 de julho a um dos dois planos de minutos que as empresas de telefonia serão obrigadas a oferecer no lugar do atual sistema de cobrança por pulso. Quem não fizer a migração até essa data passará automaticamente para o plano básico, segundo a Abrafix.
O Plano Básico de Minutos (PBM) é indicado para quem costuma fazer chamadas curtas. Já o Plano Alternativo de Serviços de Oferta Obrigatória (Pasoo) é indicado aos consumidores que ficam mais tempo ao telefone e acessam a Internet discada.
Segundo Pauletti, cada plano é adequado a um determinado perfil de cliente. No plano básico, a assinatura de 200 minutos custará em média R$ 40, enquanto no Pasoo esse mesmo valor vem com uma franquia de 400 minutos. No entanto, no segundo plano há cobrança de taxa referente ao "completamento da chamada", ou seja, quando o outro lado da linha atende ao telefone, quatro minutos já são descontados nos 400 minutos, o que não acontece no plano básico.
Além disso, as tarifas de ligação também são diferentes em cada um dos planos. No básico, o minuto custa em média R$ 0,07 (em torno de R$ 0,10 com impostos), enquanto no Pasoo a mesma ligação sairá por R$ 0,02 (em torno de R$ 0,04 com impostos). Atualmente, o consumidor paga em média R$ 0,15 por pulso cobrado.
Fonte: Aquidauananews- tirado do Terra
Telefonia: veja o que muda com o sistema de minutos
O novo sistema de cobrança das ligações locais por minuto entrará em vigor em todo o País no dia 1º de agosto. Mas já a partir de março o cliente poderá escolher entre dois planos que as empresas de telefonia serão obrigadas a oferecer: o Plano Básico de Minutos (PMB) e o Plano Alternativo de Serviços de Oferta Obrigatória (Pasoo).
Para saber qual o plano que se encaixa melhor no seu perfil, além de conhecer as diferenças entre eles, é necessário saber o que efetivamente muda do sistema de pulso para a cobrança por minuto.
Entenda o que é o sistema de pulso
Atualmente, as ligações locais de telefone fixo são cobradas pelo sistema de pulsos - calculados por um cronômetro digital que aumenta de acordo com o tempo da ligação. O primeiro segundo da chamada já consome um pulso. Em seguida, é cobrado o chamado pulso aleatório, que pode durar de um segundo até quatro minutos, dependendo do momento em que for iniciada a conversação.
O consumidor pode iniciar uma chamada quando o próximo pulso estiver prestes a ser cobrado, restando-lhe apenas um segundo. Por outro lado, pode ter a sorte de iniciar uma conversa quando o pulso acabou de ser computado, restando-lhe quase quatro minutos para falar, pagando apenas pelo primeiro pulso. Depois dessa etapa, o consumidor começa a pagar o pulso da conversação, que é cobrado a cada quatro minutos.
Críticas
O presidente da Associação Brasileira de Concessionárias de Serviço Telefônico Fixo Comutado (Abrafix), José Fernandes Pauletti, afirma que a cobrança por pulsos foi substituída por ser considerada muito imprecisa. Ele explica que o método não permite o detalhamento das chamadas, não dá ao consumidor o acesso a informações como o número para os quais ligou, duração das ligações etc.
"A medição por pulsos não dá ao usuário a visibilidade sobre as chamadas realizadas e fragiliza a previsibilidade da utilização", afirma Pauletti. Outro ponto criticado é o fato de a quantidade de pulsos variar para chamadas com a mesma duração, dependendo do momento em que a ligação foi iniciada, por causa do chamado pulso aleatório.
Entenda o sistema por minutos
Com o novo sistema, as ligações locais serão cobradas por minuto transcorrido e não mais por pulso. O método permitirá que o cliente obtenha o detalhamento de sua conta, como a lista dos números para os quais ligou. Para isso, ele deverá entrar em contato com a empresa de telefonia para fazer a solicitação. O novo sistema é semelhante ao já utilizado para as chamadas de longa distância e para celulares.
Planos e tarifas
Os consumidores devem aderir até o dia 31 de julho a um dos dois planos de minutos que as empresas de telefonia serão obrigadas a oferecer no lugar do atual sistema de cobrança por pulso. Quem não fizer a migração até essa data passará automaticamente para o plano básico, segundo a Abrafix.
O Plano Básico de Minutos (PBM) é indicado para quem costuma fazer chamadas curtas. Já o Plano Alternativo de Serviços de Oferta Obrigatória (Pasoo) é indicado aos consumidores que ficam mais tempo ao telefone e acessam a Internet discada.
Segundo Pauletti, cada plano é adequado a um determinado perfil de cliente. No plano básico, a assinatura de 200 minutos custará em média R$ 40, enquanto no Pasoo esse mesmo valor vem com uma franquia de 400 minutos. No entanto, no segundo plano há cobrança de taxa referente ao "completamento da chamada", ou seja, quando o outro lado da linha atende ao telefone, quatro minutos já são descontados nos 400 minutos, o que não acontece no plano básico.
Além disso, as tarifas de ligação também são diferentes em cada um dos planos. No básico, o minuto custa em média R$ 0,07 (em torno de R$ 0,10 com impostos), enquanto no Pasoo a mesma ligação sairá por R$ 0,02 (em torno de R$ 0,04 com impostos). Atualmente, o consumidor paga em média R$ 0,15 por pulso cobrado.
Fonte: Aquidauananews- tirado do Terra
Para saber qual o plano que se encaixa melhor no seu perfil, além de conhecer as diferenças entre eles, é necessário saber o que efetivamente muda do sistema de pulso para a cobrança por minuto.
Entenda o que é o sistema de pulso
Atualmente, as ligações locais de telefone fixo são cobradas pelo sistema de pulsos - calculados por um cronômetro digital que aumenta de acordo com o tempo da ligação. O primeiro segundo da chamada já consome um pulso. Em seguida, é cobrado o chamado pulso aleatório, que pode durar de um segundo até quatro minutos, dependendo do momento em que for iniciada a conversação.
O consumidor pode iniciar uma chamada quando o próximo pulso estiver prestes a ser cobrado, restando-lhe apenas um segundo. Por outro lado, pode ter a sorte de iniciar uma conversa quando o pulso acabou de ser computado, restando-lhe quase quatro minutos para falar, pagando apenas pelo primeiro pulso. Depois dessa etapa, o consumidor começa a pagar o pulso da conversação, que é cobrado a cada quatro minutos.
Críticas
O presidente da Associação Brasileira de Concessionárias de Serviço Telefônico Fixo Comutado (Abrafix), José Fernandes Pauletti, afirma que a cobrança por pulsos foi substituída por ser considerada muito imprecisa. Ele explica que o método não permite o detalhamento das chamadas, não dá ao consumidor o acesso a informações como o número para os quais ligou, duração das ligações etc.
"A medição por pulsos não dá ao usuário a visibilidade sobre as chamadas realizadas e fragiliza a previsibilidade da utilização", afirma Pauletti. Outro ponto criticado é o fato de a quantidade de pulsos variar para chamadas com a mesma duração, dependendo do momento em que a ligação foi iniciada, por causa do chamado pulso aleatório.
Entenda o sistema por minutos
Com o novo sistema, as ligações locais serão cobradas por minuto transcorrido e não mais por pulso. O método permitirá que o cliente obtenha o detalhamento de sua conta, como a lista dos números para os quais ligou. Para isso, ele deverá entrar em contato com a empresa de telefonia para fazer a solicitação. O novo sistema é semelhante ao já utilizado para as chamadas de longa distância e para celulares.
Planos e tarifas
Os consumidores devem aderir até o dia 31 de julho a um dos dois planos de minutos que as empresas de telefonia serão obrigadas a oferecer no lugar do atual sistema de cobrança por pulso. Quem não fizer a migração até essa data passará automaticamente para o plano básico, segundo a Abrafix.
O Plano Básico de Minutos (PBM) é indicado para quem costuma fazer chamadas curtas. Já o Plano Alternativo de Serviços de Oferta Obrigatória (Pasoo) é indicado aos consumidores que ficam mais tempo ao telefone e acessam a Internet discada.
Segundo Pauletti, cada plano é adequado a um determinado perfil de cliente. No plano básico, a assinatura de 200 minutos custará em média R$ 40, enquanto no Pasoo esse mesmo valor vem com uma franquia de 400 minutos. No entanto, no segundo plano há cobrança de taxa referente ao "completamento da chamada", ou seja, quando o outro lado da linha atende ao telefone, quatro minutos já são descontados nos 400 minutos, o que não acontece no plano básico.
Além disso, as tarifas de ligação também são diferentes em cada um dos planos. No básico, o minuto custa em média R$ 0,07 (em torno de R$ 0,10 com impostos), enquanto no Pasoo a mesma ligação sairá por R$ 0,02 (em torno de R$ 0,04 com impostos). Atualmente, o consumidor paga em média R$ 0,15 por pulso cobrado.
Fonte: Aquidauananews- tirado do Terra
Um Bolivar de hospício
Ditador da Argentina no começo dos anos 80, o general Leopoldo Galtieri apreciava uísque e cinema. Viu o filme que conta a história do general George Patton e, embalado por meia dúzia de tragos, achou-se muito parecido com o colega americano. Algumas doses depois, resolvera retomar da Inglaterra, à bala, as Ilhas Malvinas. Só depois da derrota humilhante Galtieri entendeu que não tinha semelhanças com Patton. Era parecido com o ator George C. Scott, que interpretou no cinema o general de verdade.
Quem acreditou que venceria os exércitos ingleses, portanto, não foi um sargentão argentino. Foi um herói da Segunda Guerra. Essa divertida teoria do jornalista Elio Gaspari é a melhor explicação para a Guerra das Malvinas. Pode ser útil aos interessados em decifrar outras maluquices sul-americanas.
O venezuelano Hugo Chávez, por exemplo, chegou ao poder nos anos 90 já autonomeado "herdeiro político de Simon Bolivar". Logo decidiu que era muito mais que isso. Era a reencarnação do mitológico El Libertador.
A cópia é claramente inferior ao original. Bolivar prezava a liberdade e a democracia. Chávez é só mais um tiranete obcecado pelo poder sem limites. Homem refinado, Bolivar teve uma formação cultural cuja solidez contrasta penosamente com a indigência intelectual e a grosseria de Chávez.
Alheio às diferenças evidentes, a reprodução promete superar o modelo. Bolivar liderou boa parte do subcontinente na guerra de libertação que expulsou os colonizadores espanhóis. Hugo Chávez quer livrar a América do Sul, e depois o mundo, das garras do imperialismo ianque.
"Vou descontaminar o Mercosul", avisou ao pousar no Rio, quinta-feira, para a reunião dos integrantes do bloco. Chávez chegou pronto para assumir o comando, conceder uma carteirinha de sócio ao companheiro boliviano Evo Morales e mudar o rumo e o ritmo das coisas.
Sempre teve milhões de petrodólares no bolso. Agora tem uma idéia na cabeça: implantar na Venezuela, mais tarde em toda a América, depois no restante do planeta, o "socialismo do século 21". Ainda não explicou o que é ou como funciona seu invento ideológico. Pelo entusiasmo do criador, não é pouca coisa.
"O socialismo do século 21 é a grande arma para evitar a contaminação do imperialismo e do neoliberalismo", garante. Teria enfim surgido a versão ultramoderna do sonho soterrado pelos escombros do Muro de Berlim? "Não tem nada a ver com o socialismo adotado pela antiga União Soviética", limitou-se a despistar.
Seja qual for o país que governe, qualquer maluco no poder é um perigo. Merece atenções especiais. Um doidão abarrotado de petrodólares exige estreita vigilância. Controlada por Fidel Castro, uma ilha do Caribe quase desencadeou, em 1963, a Terceira Guerra Mundial. A Venezuela é maior, mais influente e mais rica que Cuba. Chávez tem menos juízo que Fidel. E pensa que é Simon Bolivar.
Isso ainda acaba mal.
Fonte: JB Online
Quem acreditou que venceria os exércitos ingleses, portanto, não foi um sargentão argentino. Foi um herói da Segunda Guerra. Essa divertida teoria do jornalista Elio Gaspari é a melhor explicação para a Guerra das Malvinas. Pode ser útil aos interessados em decifrar outras maluquices sul-americanas.
O venezuelano Hugo Chávez, por exemplo, chegou ao poder nos anos 90 já autonomeado "herdeiro político de Simon Bolivar". Logo decidiu que era muito mais que isso. Era a reencarnação do mitológico El Libertador.
A cópia é claramente inferior ao original. Bolivar prezava a liberdade e a democracia. Chávez é só mais um tiranete obcecado pelo poder sem limites. Homem refinado, Bolivar teve uma formação cultural cuja solidez contrasta penosamente com a indigência intelectual e a grosseria de Chávez.
Alheio às diferenças evidentes, a reprodução promete superar o modelo. Bolivar liderou boa parte do subcontinente na guerra de libertação que expulsou os colonizadores espanhóis. Hugo Chávez quer livrar a América do Sul, e depois o mundo, das garras do imperialismo ianque.
"Vou descontaminar o Mercosul", avisou ao pousar no Rio, quinta-feira, para a reunião dos integrantes do bloco. Chávez chegou pronto para assumir o comando, conceder uma carteirinha de sócio ao companheiro boliviano Evo Morales e mudar o rumo e o ritmo das coisas.
Sempre teve milhões de petrodólares no bolso. Agora tem uma idéia na cabeça: implantar na Venezuela, mais tarde em toda a América, depois no restante do planeta, o "socialismo do século 21". Ainda não explicou o que é ou como funciona seu invento ideológico. Pelo entusiasmo do criador, não é pouca coisa.
"O socialismo do século 21 é a grande arma para evitar a contaminação do imperialismo e do neoliberalismo", garante. Teria enfim surgido a versão ultramoderna do sonho soterrado pelos escombros do Muro de Berlim? "Não tem nada a ver com o socialismo adotado pela antiga União Soviética", limitou-se a despistar.
Seja qual for o país que governe, qualquer maluco no poder é um perigo. Merece atenções especiais. Um doidão abarrotado de petrodólares exige estreita vigilância. Controlada por Fidel Castro, uma ilha do Caribe quase desencadeou, em 1963, a Terceira Guerra Mundial. A Venezuela é maior, mais influente e mais rica que Cuba. Chávez tem menos juízo que Fidel. E pensa que é Simon Bolivar.
Isso ainda acaba mal.
Fonte: JB Online
O repouso dos deputados por um mês
A pior legislatura de todos os tempos termina com mais uma manifestação de cinismo e desprezo explícitos pelo suado e minguado dinheiro do contribuinte. A posse dos quatro suplentes no Senado, reunindo mais de 700 pessoas, fez mais sucesso que a de Lula, pois lotou o plenário, enquanto o cerimonial da Presidência da República não conseguiu preencher todos os lugares na solenidade protagonizada pelo chefe. Sem receber um mísero voto na eleição que os habilitou às suplências, esses senhores substituirão governadores que cumpriram a metade dos mandatos de 8 anos.
Ao contrário destes, todos os 23 suplentes que assumiram os postos de deputados na Câmara chegaram aos postos pelo voto, mas nem por isso o desperdício do dinheiro público é menos acintoso. Cada um desses senhores vai custar ao Erário a bagatela de R$ 85 mil mensais no mandato de apenas um mês em salário, verba de gabinete, pagamento de gastos em seus Estados de origem, auxílio-moradia e correios e telégrafos. Os gastos com passagens aéreas não são padronizados: quem mora perto de Brasília recebe até R$ 4,1 mil e os mais distantes, R$ 15,7 mil. Todos, contudo, têm um destino comum neste mês: ninguém trabalhará um único dia, pois parlamentares e funcionários do Legislativo estão em pleno gozo de suas férias de fim de ano. “A Câmara está de recesso. O plenário não abre, as comissões não funcionam”, informou o secretário-geral da Mesa, Mozart Vianna de Paiva, que justificou o gasto com os colegas com base na exigência constitucional de que a Câmara fique sempre com seu quadro completo. Ah, sim!
Para que o preceito da Constituição seja cumprido, os donos dos mandatos de um mês receberão um bom dinheirinho para não trabalhar. Um deles, Osório Adriano (PFL-DF), reconheceu explicitamente essa condição. Substituto de José Roberto Arruda (PFL), que deixou o mandato a um mês do fim para assumir o governo do Distrito Federal, e sem ter conseguido se eleger para o quadro definitivo no ano passado, ficando novamente na suplência, ele voltará ao plenário na próxima legislatura para ocupar o posto que ficará vago pois o eleito Alberto Fraga (PFL) assumirá uma secretaria do novo governo. Questionado sobre o que fará para merecer seu quinhão, ele respondeu: “Vou descansar.”
Fonte: A TARDE
Ao contrário destes, todos os 23 suplentes que assumiram os postos de deputados na Câmara chegaram aos postos pelo voto, mas nem por isso o desperdício do dinheiro público é menos acintoso. Cada um desses senhores vai custar ao Erário a bagatela de R$ 85 mil mensais no mandato de apenas um mês em salário, verba de gabinete, pagamento de gastos em seus Estados de origem, auxílio-moradia e correios e telégrafos. Os gastos com passagens aéreas não são padronizados: quem mora perto de Brasília recebe até R$ 4,1 mil e os mais distantes, R$ 15,7 mil. Todos, contudo, têm um destino comum neste mês: ninguém trabalhará um único dia, pois parlamentares e funcionários do Legislativo estão em pleno gozo de suas férias de fim de ano. “A Câmara está de recesso. O plenário não abre, as comissões não funcionam”, informou o secretário-geral da Mesa, Mozart Vianna de Paiva, que justificou o gasto com os colegas com base na exigência constitucional de que a Câmara fique sempre com seu quadro completo. Ah, sim!
Para que o preceito da Constituição seja cumprido, os donos dos mandatos de um mês receberão um bom dinheirinho para não trabalhar. Um deles, Osório Adriano (PFL-DF), reconheceu explicitamente essa condição. Substituto de José Roberto Arruda (PFL), que deixou o mandato a um mês do fim para assumir o governo do Distrito Federal, e sem ter conseguido se eleger para o quadro definitivo no ano passado, ficando novamente na suplência, ele voltará ao plenário na próxima legislatura para ocupar o posto que ficará vago pois o eleito Alberto Fraga (PFL) assumirá uma secretaria do novo governo. Questionado sobre o que fará para merecer seu quinhão, ele respondeu: “Vou descansar.”
Fonte: A TARDE
quinta-feira, janeiro 11, 2007
TUTTY Vasques
Gritaria inútil
O que tem de gente que nunca assistiu ao programa de Daniella Cicarelli na MTV aderindo ao boicote ao programa de Daniella Cicarelli na MTV dá bem uma idéia das conseqüências da briga da apresentadora com o You Tube.
Big entradas
É impressionante como, a cada edição do “Big Brother Brasil”, são maiores as entradas de Pedro Bial. Boninho calcula que o apresentador estará irremediavelmente careca no BBB 10.
Tamanho não é documento
Esse tal de “plano de aceleração do crescimento” do governo, francamente, parece aqueles spans tipo “aumente seu pênis” ou “melhore seu vigor sexual”.
Ô, raça!
Sem You Tube, brasileiro fica sem ter o que fazer no trabalho. Tem gente já pensando em pedir demissão.
Faz sentido
Cheiro que deixou Nova York sob alerta pode ser de alguma coisa nova que o Gerald Thomas está fumando. Antigamente era aquele Gauloise, hoje não sei mais.
Fede, não Fed
Antes que o mercado fique nervoso, é bom deixar claro que o mau cheiro que tomou as ruas de Nova York não tem nada a ver com a reunião do Fed.
Doidinho
Pedro Bial está ansioso: “Quando, afinal, 2007 vai começar?” O jornalista, como se vê, já entrou no clima de um novo Big Brother Brasil.
Especialista
O futebol carioca está em festa! Júnior Baiano vai disputar o Estadual pelo América. Promessa de belos gols contra.
Parceria
O carioca está mais tranqüilo: Lula prometeu a Sérgio Cabral mandar o Sol para o Rio de Janeiro.
Vida que segue
Um dia depois de sentir algo estranho no ar, a população de Manhattan voltou a cheirar o mesmo de sempre. Não é pOuca coisa!
Fenômeno da natureza
Chávez faz mais estragos na Venezuela do que chuvas no Brasil. A bolsa de valores de lá está caindo mais que barreira em Friburgo (RJ). Essas coisas a oposição não vê. Ô, raça!
Esse é o cara!
Clodovil Hernandes vai procurar os colegas Fernando Gabeira e Luiza Erundina. Quer ser o líder da chamada “terceira via” no Congresso. Questão de experiência!
Deixa o homem descansar
Lula deu uma ordem ao pessoal que o acompanha nas férias no Guarujá: “Se o Sérgio Cabral ligar diga que não estou.” Todo dia o governador telefona pra pedir alguma coisa, caramba!
Confirmado
Ainda que não chegue em peso para o Carnaval, a Força Nacional de Segurança deve abrir o Desfile das Campeãs no sábado, 24 de fevereiro.
Dá-lhe Zé
José Wilker está fazendo papel do bom e velho José Mayer em “Amazônia”. Pega todas as mulheres da minissérie.
tutty@nominimo.ibest.com.br
O que tem de gente que nunca assistiu ao programa de Daniella Cicarelli na MTV aderindo ao boicote ao programa de Daniella Cicarelli na MTV dá bem uma idéia das conseqüências da briga da apresentadora com o You Tube.
Big entradas
É impressionante como, a cada edição do “Big Brother Brasil”, são maiores as entradas de Pedro Bial. Boninho calcula que o apresentador estará irremediavelmente careca no BBB 10.
Tamanho não é documento
Esse tal de “plano de aceleração do crescimento” do governo, francamente, parece aqueles spans tipo “aumente seu pênis” ou “melhore seu vigor sexual”.
Ô, raça!
Sem You Tube, brasileiro fica sem ter o que fazer no trabalho. Tem gente já pensando em pedir demissão.
Faz sentido
Cheiro que deixou Nova York sob alerta pode ser de alguma coisa nova que o Gerald Thomas está fumando. Antigamente era aquele Gauloise, hoje não sei mais.
Fede, não Fed
Antes que o mercado fique nervoso, é bom deixar claro que o mau cheiro que tomou as ruas de Nova York não tem nada a ver com a reunião do Fed.
Doidinho
Pedro Bial está ansioso: “Quando, afinal, 2007 vai começar?” O jornalista, como se vê, já entrou no clima de um novo Big Brother Brasil.
Especialista
O futebol carioca está em festa! Júnior Baiano vai disputar o Estadual pelo América. Promessa de belos gols contra.
Parceria
O carioca está mais tranqüilo: Lula prometeu a Sérgio Cabral mandar o Sol para o Rio de Janeiro.
Vida que segue
Um dia depois de sentir algo estranho no ar, a população de Manhattan voltou a cheirar o mesmo de sempre. Não é pOuca coisa!
Fenômeno da natureza
Chávez faz mais estragos na Venezuela do que chuvas no Brasil. A bolsa de valores de lá está caindo mais que barreira em Friburgo (RJ). Essas coisas a oposição não vê. Ô, raça!
Esse é o cara!
Clodovil Hernandes vai procurar os colegas Fernando Gabeira e Luiza Erundina. Quer ser o líder da chamada “terceira via” no Congresso. Questão de experiência!
Deixa o homem descansar
Lula deu uma ordem ao pessoal que o acompanha nas férias no Guarujá: “Se o Sérgio Cabral ligar diga que não estou.” Todo dia o governador telefona pra pedir alguma coisa, caramba!
Confirmado
Ainda que não chegue em peso para o Carnaval, a Força Nacional de Segurança deve abrir o Desfile das Campeãs no sábado, 24 de fevereiro.
Dá-lhe Zé
José Wilker está fazendo papel do bom e velho José Mayer em “Amazônia”. Pega todas as mulheres da minissérie.
tutty@nominimo.ibest.com.br
Saúde de Alencar devia ser assunto de Estado
Por: Ricardo A Setti
Com as férias de dez dias do presidente Lula em praia privativa do Exército no Guarujá, a 90 quilômetros de São Paulo, o país está sendo governado desde a sexta-feira passada, dia 5, pelo vice José Alencar. Até aí, nada de novo: Alencar foi eleito e reeleito para isso mesmo, e já substituiu o presidente diversas vezes. A novidade é que, pela primeira vez que se saiba na História da República, o presidente em exercício é um homem em luta contra o câncer.
Na antevéspera mesma da posse, Alencar, que sofreu no dia 14 de novembro passado em Nova York uma segunda cirurgia em quatro meses para a extração de tumor maligno da região abdominal, se submeteu a uma sessão de quimioterapia como complementação do mais recente tratamento cirúrgico, executado por uma equipe liderada pelo doutor Murran Brennan, do Memorial Sloan-Kettering Center. A segunda cirurgia revelou-se necessária porque uma primeira, ocorrida no dia 18 de julho, no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, não evitou a recidiva do câncer.
No dia 3 de dezembro passado, o Jornal do Brasil revelou, com exclusividade, que durante a primeira cirurgia “o tempo fechou entre dois grandes medalhões da medicina brasileira”. Alencar, verificou-se então, tinha um tumor maligno na região posterior da parede abdominal. A equipe médica encarregada da cirurgia era liderada pelo doutor Raul Cutait, renomado cirurgião gastroenterologista que já atendeu a diversas personalidades de destaque na vida pública brasileira, inclusive o presidente Lula. Ao time se incorporou, brevemente, o médico Miguel Srougi, professor titular de urologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e considerado um dos maiores cirurgiões do aparelho urinário do mundo. Por detalhes que nunca vieram a público, Srougi divergiu abertamente do encaminhamento pretendido por Cutait na cirurgia e retirou-se da sala.
O próprio Srougi, médico de personalidade discretíssima, acabou confirmando a história no dia 5 de novembro passado, em carta tão sucinta quanto franca encaminhada à seção de leitores da Folha de S. Paulo, que o mencionara em noticiário anunciando a operação do vice em Nova York. “Ao contrário do que tem sido divulgado”, dizia a carta, “não participei em julho passado da condução do caso do vice-presidente José Alencar, atingido por enfermidade abdominal, por ter julgado que o tratamento proposto era incorreto”. Mais adiante, esclarece: “Durante o ato cirúrgico, realizado por outro profissional, fui convocado às pressas para resolver um impasse inesperado e nele permaneci por cinco minutos (...)”.
A reportagem do JB, a que o governo reagiu com espesso, pétreo silêncio, lembrava: “Não se conhecem detalhes de uma ou outra orientação médica, mas o fato é que o vice precisou ser operado novamente no dia 14 de novembro de outro tumor na mesma região”, desta vez em Nova York. A mesma matéria concluiu dizendo: “Nem a equipe médica nem o governo comentam o assunto, mas o otimismo e a exuberância do vice-presidente espargem uma nuvem de incertezas quanto aos prognósticos sobre sua saúde”.
E eis aí o problema: o primeiro turno da eleição presidencial se deu no dia 2 de outubro, e desde julho – quase três meses antes, portanto – se sabia que o vice concorrendo na chapa do presidente era portador de uma doença grave, de incerta perspectiva de cura. Tanto que Alencar necessitou de uma segunda e demorada cirurgia menos de 120 dias depois da primeira e ainda necessita de quimioterapia. Mas ninguém – nem Lula, nem o próprio Alencar, nem o PT, nem qualquer ministro, assessor ou auxiliar do presidente ou de seu comitê eleitoral – parece ter dedicado um único segundo de atenção a esta circunstância como relevante a ponto de pesar na manutenção ou não de Alencar na chapa presidencial. Apesar dos méritos de Alencar e do respeito notório que merece de Lula, é como se o cargo de vice, e o aspirante a ele, não tivessem a menor importância.
E, no entanto, os inventores do presidencialismo – os americanos – costumam dizer, em expressão a um só tempo poética e terrível, que o vice, freqüentemente esquecido no dia-a-dia da política, está a apenas “uma batida de coração” da Presidência. Dos 43 presidentes americanos desde George Washington, nada menos que doze foram vices que acabaram assumindo o posto definitivamente (e só um deles, o recém-falecido Gerald Ford, por renúncia do titular). No Brasil, desde sempre temos vivido o que chamei em textos anteriores de “o paradoxo do vice”: o camarada não tem importância nenhuma, até que os sortilégios da política o fazem ter a suprema importância. Na República Velha (1889-1930), três vices se efetivaram no cargo. Na efêmera democracia de 1946 a 1964, dois dos seis presidentes foram vices que assumiram, Café Filho (1954-1955) e João Goulart (1961-1964). Dos cinco presidentes posteriores à redemocratização de 1985, dois elegeram-se vices, José Sarney (1985-1990) e Itamar Franco (1992-1995).
Ninguém, nem mesmo seus adversário ferrenhos, deseja que ocorra um problema de saúde que afaste o presidente Lula do cargo. Da mesma forma, não existe uma só pessoa, no mundo político, que não torça para o restabelecimento completo do vice José Alencar. Mas a conclusão do exposto acima é que precisamos ter mais cuidado na escolha dos vices – e esse cuidado, que inclui competência técnica, aptidão política e algumas qualidades adicionais, deve obrigatoriamente passar pela preocupação com seu estado de saúde. Agir de outra maneira configura uma demonstração de falta de transparência e, também, de irresponsabilidade que o país e os cidadãos não podem tolerar.
A saúde dos governantes não é questão privada, é -- ou deveria ser -- assunto de Estado. Por falar nisso, o quanto a opinião pública sabe do real estado do presidente interino José Alencar? Que tal o governo dar alguma satisfação aos cidadãos?
setti@nominimo.ibest.com.br
Fonte: NOMINIMO
Com as férias de dez dias do presidente Lula em praia privativa do Exército no Guarujá, a 90 quilômetros de São Paulo, o país está sendo governado desde a sexta-feira passada, dia 5, pelo vice José Alencar. Até aí, nada de novo: Alencar foi eleito e reeleito para isso mesmo, e já substituiu o presidente diversas vezes. A novidade é que, pela primeira vez que se saiba na História da República, o presidente em exercício é um homem em luta contra o câncer.
Na antevéspera mesma da posse, Alencar, que sofreu no dia 14 de novembro passado em Nova York uma segunda cirurgia em quatro meses para a extração de tumor maligno da região abdominal, se submeteu a uma sessão de quimioterapia como complementação do mais recente tratamento cirúrgico, executado por uma equipe liderada pelo doutor Murran Brennan, do Memorial Sloan-Kettering Center. A segunda cirurgia revelou-se necessária porque uma primeira, ocorrida no dia 18 de julho, no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, não evitou a recidiva do câncer.
No dia 3 de dezembro passado, o Jornal do Brasil revelou, com exclusividade, que durante a primeira cirurgia “o tempo fechou entre dois grandes medalhões da medicina brasileira”. Alencar, verificou-se então, tinha um tumor maligno na região posterior da parede abdominal. A equipe médica encarregada da cirurgia era liderada pelo doutor Raul Cutait, renomado cirurgião gastroenterologista que já atendeu a diversas personalidades de destaque na vida pública brasileira, inclusive o presidente Lula. Ao time se incorporou, brevemente, o médico Miguel Srougi, professor titular de urologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e considerado um dos maiores cirurgiões do aparelho urinário do mundo. Por detalhes que nunca vieram a público, Srougi divergiu abertamente do encaminhamento pretendido por Cutait na cirurgia e retirou-se da sala.
O próprio Srougi, médico de personalidade discretíssima, acabou confirmando a história no dia 5 de novembro passado, em carta tão sucinta quanto franca encaminhada à seção de leitores da Folha de S. Paulo, que o mencionara em noticiário anunciando a operação do vice em Nova York. “Ao contrário do que tem sido divulgado”, dizia a carta, “não participei em julho passado da condução do caso do vice-presidente José Alencar, atingido por enfermidade abdominal, por ter julgado que o tratamento proposto era incorreto”. Mais adiante, esclarece: “Durante o ato cirúrgico, realizado por outro profissional, fui convocado às pressas para resolver um impasse inesperado e nele permaneci por cinco minutos (...)”.
A reportagem do JB, a que o governo reagiu com espesso, pétreo silêncio, lembrava: “Não se conhecem detalhes de uma ou outra orientação médica, mas o fato é que o vice precisou ser operado novamente no dia 14 de novembro de outro tumor na mesma região”, desta vez em Nova York. A mesma matéria concluiu dizendo: “Nem a equipe médica nem o governo comentam o assunto, mas o otimismo e a exuberância do vice-presidente espargem uma nuvem de incertezas quanto aos prognósticos sobre sua saúde”.
E eis aí o problema: o primeiro turno da eleição presidencial se deu no dia 2 de outubro, e desde julho – quase três meses antes, portanto – se sabia que o vice concorrendo na chapa do presidente era portador de uma doença grave, de incerta perspectiva de cura. Tanto que Alencar necessitou de uma segunda e demorada cirurgia menos de 120 dias depois da primeira e ainda necessita de quimioterapia. Mas ninguém – nem Lula, nem o próprio Alencar, nem o PT, nem qualquer ministro, assessor ou auxiliar do presidente ou de seu comitê eleitoral – parece ter dedicado um único segundo de atenção a esta circunstância como relevante a ponto de pesar na manutenção ou não de Alencar na chapa presidencial. Apesar dos méritos de Alencar e do respeito notório que merece de Lula, é como se o cargo de vice, e o aspirante a ele, não tivessem a menor importância.
E, no entanto, os inventores do presidencialismo – os americanos – costumam dizer, em expressão a um só tempo poética e terrível, que o vice, freqüentemente esquecido no dia-a-dia da política, está a apenas “uma batida de coração” da Presidência. Dos 43 presidentes americanos desde George Washington, nada menos que doze foram vices que acabaram assumindo o posto definitivamente (e só um deles, o recém-falecido Gerald Ford, por renúncia do titular). No Brasil, desde sempre temos vivido o que chamei em textos anteriores de “o paradoxo do vice”: o camarada não tem importância nenhuma, até que os sortilégios da política o fazem ter a suprema importância. Na República Velha (1889-1930), três vices se efetivaram no cargo. Na efêmera democracia de 1946 a 1964, dois dos seis presidentes foram vices que assumiram, Café Filho (1954-1955) e João Goulart (1961-1964). Dos cinco presidentes posteriores à redemocratização de 1985, dois elegeram-se vices, José Sarney (1985-1990) e Itamar Franco (1992-1995).
Ninguém, nem mesmo seus adversário ferrenhos, deseja que ocorra um problema de saúde que afaste o presidente Lula do cargo. Da mesma forma, não existe uma só pessoa, no mundo político, que não torça para o restabelecimento completo do vice José Alencar. Mas a conclusão do exposto acima é que precisamos ter mais cuidado na escolha dos vices – e esse cuidado, que inclui competência técnica, aptidão política e algumas qualidades adicionais, deve obrigatoriamente passar pela preocupação com seu estado de saúde. Agir de outra maneira configura uma demonstração de falta de transparência e, também, de irresponsabilidade que o país e os cidadãos não podem tolerar.
A saúde dos governantes não é questão privada, é -- ou deveria ser -- assunto de Estado. Por falar nisso, o quanto a opinião pública sabe do real estado do presidente interino José Alencar? Que tal o governo dar alguma satisfação aos cidadãos?
setti@nominimo.ibest.com.br
Fonte: NOMINIMO
Ana Maria Braga apresenta namorado 20 anos mais jovem
Rio- A apresentadora da TV Globo, Ana Maria Braga, 56 anos, está de namorado novo, o empresário paulista Marcelo Frisoni, 35 anos. Os dois passaram o réveillon juntos na Bahia.
"Estamos nos conhecendo e nos dando muito bem. Esse relacionamento está sendo especial", disse Ana Maria Braga à revista 'Contigo' desta semana. A apresentadora cancelou uma viagem aos EUA para passar as férias com Frisoni.
Marcelo Frisoni é um dos sócios da casa noturna Urbano Club, na capital paulista. Ana Maria disse à revista que os dois foram apresentados por amigos em comum.
Fonte: O DIA
"Estamos nos conhecendo e nos dando muito bem. Esse relacionamento está sendo especial", disse Ana Maria Braga à revista 'Contigo' desta semana. A apresentadora cancelou uma viagem aos EUA para passar as férias com Frisoni.
Marcelo Frisoni é um dos sócios da casa noturna Urbano Club, na capital paulista. Ana Maria disse à revista que os dois foram apresentados por amigos em comum.
Fonte: O DIA
Rumo a Brasília, Clodovil solta a língua e alfineta Lula
Rio- Prestes a tomar posse como deputado federal, Clodovil Hernandez continua polêmico e com a língua bem afiada. Em entrevista à revista 'Flash', nas bancas nesta quarta-feira, o estilista atirou para todos os lados. Nem o presidente Luiz Inácio Lula da Silva escapou do veneno.
Novato na política, Clô chega a Brasília fazendo barulho e mostrando seu descontentamento com o governo. “Nunca estive envolvido com ladrão, como o Lula esteve”, diz ele, que não mede palavras: “Não posso respeitar um analfabeto. Ele não poderia ser nem vereador”.
Sem bandeiras
Gay assumido, Clô não quer levantar bandeiras. “Orgulho gay? Isso não existe. Nasci para fazer história”, afirma ele, que, mais uma vez, deixa claro que seu salário como parlamentar (R$ 12 mil) é pouco. “Não dependo desse dinheiro para viver”, declara ele, que gastaria R$ 16 mil por semana com seus afazeres pessoais.
O ex-apresentador de TV não se abala nem quando o assunto é o câncer da próstata, tratado em 2005, e sua vida sexual. “O sexo que vem da próstata ficou prejudicado. Minha preferência é homossexual. Mas não quero relacionamento físico”, garante.
Fonte: O DIA
Novato na política, Clô chega a Brasília fazendo barulho e mostrando seu descontentamento com o governo. “Nunca estive envolvido com ladrão, como o Lula esteve”, diz ele, que não mede palavras: “Não posso respeitar um analfabeto. Ele não poderia ser nem vereador”.
Sem bandeiras
Gay assumido, Clô não quer levantar bandeiras. “Orgulho gay? Isso não existe. Nasci para fazer história”, afirma ele, que, mais uma vez, deixa claro que seu salário como parlamentar (R$ 12 mil) é pouco. “Não dependo desse dinheiro para viver”, declara ele, que gastaria R$ 16 mil por semana com seus afazeres pessoais.
O ex-apresentador de TV não se abala nem quando o assunto é o câncer da próstata, tratado em 2005, e sua vida sexual. “O sexo que vem da próstata ficou prejudicado. Minha preferência é homossexual. Mas não quero relacionamento físico”, garante.
Fonte: O DIA
quarta-feira, janeiro 10, 2007
Sites estrangeiros ridicularizam bloqueio do YouTube no Brasil
Rio - O bloqueio do site YouTube no País, realizado por algumas operadoras de telecomunicaçoes, gerou uma onda de protestos na Internet . Enquanto blogueiros e colunistas reagiram com ironia, ridicularizando a proibição, internautas republicaram o vídeo em diversos outros sites.
O bloqueio começou a ser feito após a determinação do juiz Enio Santarelli Zuliani, do Tribunal de Justiça de São Paulo, exigiu que o vídeo fosse removido do YouTube.
Segundo a BBC Brasil, a censura também gerou protestos de colunistas e blogueiros em todo mundo. O empresário e escritor americano Peter Rost, que tem um blog sobre política, ironizou Cicarelli e o namorado Renato Malzoni, protagonistas do vídeo.
"No final o que esta história prova é isso: não seja pego com algas no seu calção de banho. E se for pego, tente achar um advogado para banir o YouTube em todo o País", escreve Rost, que publicou ao lado de seu artigo o polêmico vídeo.
No site InformationWeek, sobre notícias de economia e tecnologia, o colunista Mitch Wagner critica o casal por protagonizar a cena picante em público e depois tentar bloquear as imagens na Justiça.
"Se você não quer que multidões vejam você fazendo sexo, por que você faria isso na praia com outras pessoas por perto?", escreve. Ele diz ainda que sites como YouTube, MySpace, Blogger e Facebook não devem ser ameaçados por censura, "especialmente para proteger os direitos de uma modelo boba que deveria ter mais noção - ainda mais porque o vídeo já está em toda a Internet."
O porta-voz do YouTube, Jaime Schopflin, disse à BBC Brasil que a empresa tem trabalhado para retirar do ar os vídeos de Cicarelli que são recolocados pelos internautas.
Enquanto no YouTube as imagens estão sendo retiradas, o vídeo, com pouco menos de cinco minutos, ainda é facilmente encontrado em outros sites, como DailyMotion.com, BoingBoing.Net, Porkolt.com e até mesmo na página de vídeos do Google , empresa proprietária do YouTube.
Boicote
Um site brasileiro já iniciou uma espécie de boicote à modelo Daniela Cicarelli. O endereço www.boicoteacicarelli.com recebe comentários de usuários, a maioria, ofensiva. "Como é que um desembargador manda fechar um site e deixa a Cicarelli e o tal de Tato soltos????", diz uma das mensagens.
No Orkut, foi criada a comunidade "Cicarelli Devolva o Youtube!". "quero meus vídeos de músicaaaaaa", implora um usuário.
Fonte: O Dia
O bloqueio começou a ser feito após a determinação do juiz Enio Santarelli Zuliani, do Tribunal de Justiça de São Paulo, exigiu que o vídeo fosse removido do YouTube.
Segundo a BBC Brasil, a censura também gerou protestos de colunistas e blogueiros em todo mundo. O empresário e escritor americano Peter Rost, que tem um blog sobre política, ironizou Cicarelli e o namorado Renato Malzoni, protagonistas do vídeo.
"No final o que esta história prova é isso: não seja pego com algas no seu calção de banho. E se for pego, tente achar um advogado para banir o YouTube em todo o País", escreve Rost, que publicou ao lado de seu artigo o polêmico vídeo.
No site InformationWeek, sobre notícias de economia e tecnologia, o colunista Mitch Wagner critica o casal por protagonizar a cena picante em público e depois tentar bloquear as imagens na Justiça.
"Se você não quer que multidões vejam você fazendo sexo, por que você faria isso na praia com outras pessoas por perto?", escreve. Ele diz ainda que sites como YouTube, MySpace, Blogger e Facebook não devem ser ameaçados por censura, "especialmente para proteger os direitos de uma modelo boba que deveria ter mais noção - ainda mais porque o vídeo já está em toda a Internet."
O porta-voz do YouTube, Jaime Schopflin, disse à BBC Brasil que a empresa tem trabalhado para retirar do ar os vídeos de Cicarelli que são recolocados pelos internautas.
Enquanto no YouTube as imagens estão sendo retiradas, o vídeo, com pouco menos de cinco minutos, ainda é facilmente encontrado em outros sites, como DailyMotion.com, BoingBoing.Net, Porkolt.com e até mesmo na página de vídeos do Google , empresa proprietária do YouTube.
Boicote
Um site brasileiro já iniciou uma espécie de boicote à modelo Daniela Cicarelli. O endereço www.boicoteacicarelli.com recebe comentários de usuários, a maioria, ofensiva. "Como é que um desembargador manda fechar um site e deixa a Cicarelli e o tal de Tato soltos????", diz uma das mensagens.
No Orkut, foi criada a comunidade "Cicarelli Devolva o Youtube!". "quero meus vídeos de músicaaaaaa", implora um usuário.
Fonte: O Dia
segunda-feira, janeiro 08, 2007
Ueba! dobrou o IPVA do skate!
Por: JOSÉ SIMÃO
BUEMBA! BUEMBA! Macaco Simão Urgente! O esculhambador-geral da República! Direto do País da Piada Pronta! Ai, que preguiça! Volta ao trabalho! Back to reality! Depois de comer tudo aquilo voltamos a comer por quilo!
E a previsão pra 2007: depois da grande virada, todo mundo se virando! Pra pagar a conta dos fogos! Ou você acha que rojão é de graça? Vem tudo embutido nos impostos: IPVA, IPTU, IPI, IH...ME Ferrei! Vou inventar o IMF: Ih, Me Ferrei! Dobraram até o IPVA do skate!
E um leitor me disse que 2006 foi só rabanada. Levou rabanada do chefe, rabanada da mulher e rabanada da sogra. E rabanada do Lula.
E a dona Marisa na posse toda de amarelo? Tava parecendo o Garibaldo! Rarará!
E este 2007 que não acaba? Falta muito pro Réveillon?! Rarará!
E o Saddam? Saiu do buraco pra ser enforcado. Parece a situação econômica do brasileiro: num ano sai do buraco e no outro já está com a corda no pescoço!
E deve ter ido se encontrar com o Pinochet no inferno. Aí vão ter que criar o Inferno de Segurança Máxima!
E o PCC? Partido Comunitário dos Capetas.
E sabe o que o Saddam falou quando chegou no inferno? Protesto! Tem um general sentado na minha cadeira. Rarará.
Mas o Fidel continua firme. Os médicos cubanos fizeram uma autópsia no Fidel e disseram que ele passa bem. Fidel faz autópsia e passa bem! Rarará!
E corre na internet essa frase: o Saddam é a prova de que nem sempre sair do buraco significa melhorar de vida! E sabe como se chamam os irmãos do Saddam? Kuday e Foday. Rarará! É mole? É mole, mas sobe! Ou, como diz o outro: é mole, mas, se provocar, ressuscita!
Antitucanês Reloaded, a Missão. Continuo com a minha vulcânica e mesopotâmica campanha 'Morte ao Tucanês'. Acabo de receber mais um exemplo irado de antitucanês. É que em São Miguel Gostoso, RN, tem uma casa de shows chamada Traseirão! Vamos começar 2007 encarando o traseirão! Mais direto, impossível. Viva o antitucanês. Viva o Brasil!
E atenção! Cartilha do Lula. Mais um verbete pro óbvio lulante. 'Delivery': companheiro que age por vontade própria, delivery e espontânea vontade. Rarará! O lulês é mais fácil que o inglês. Nóis sofre, mas nóis goza.
Hoje só amanhã.
Que eu vou pingar o meu colírio alucinógeno!
BUEMBA! BUEMBA! Macaco Simão Urgente! O esculhambador-geral da República! Direto do País da Piada Pronta! Ai, que preguiça! Volta ao trabalho! Back to reality! Depois de comer tudo aquilo voltamos a comer por quilo!
E a previsão pra 2007: depois da grande virada, todo mundo se virando! Pra pagar a conta dos fogos! Ou você acha que rojão é de graça? Vem tudo embutido nos impostos: IPVA, IPTU, IPI, IH...ME Ferrei! Vou inventar o IMF: Ih, Me Ferrei! Dobraram até o IPVA do skate!
E um leitor me disse que 2006 foi só rabanada. Levou rabanada do chefe, rabanada da mulher e rabanada da sogra. E rabanada do Lula.
E a dona Marisa na posse toda de amarelo? Tava parecendo o Garibaldo! Rarará!
E este 2007 que não acaba? Falta muito pro Réveillon?! Rarará!
E o Saddam? Saiu do buraco pra ser enforcado. Parece a situação econômica do brasileiro: num ano sai do buraco e no outro já está com a corda no pescoço!
E deve ter ido se encontrar com o Pinochet no inferno. Aí vão ter que criar o Inferno de Segurança Máxima!
E o PCC? Partido Comunitário dos Capetas.
E sabe o que o Saddam falou quando chegou no inferno? Protesto! Tem um general sentado na minha cadeira. Rarará.
Mas o Fidel continua firme. Os médicos cubanos fizeram uma autópsia no Fidel e disseram que ele passa bem. Fidel faz autópsia e passa bem! Rarará!
E corre na internet essa frase: o Saddam é a prova de que nem sempre sair do buraco significa melhorar de vida! E sabe como se chamam os irmãos do Saddam? Kuday e Foday. Rarará! É mole? É mole, mas sobe! Ou, como diz o outro: é mole, mas, se provocar, ressuscita!
Antitucanês Reloaded, a Missão. Continuo com a minha vulcânica e mesopotâmica campanha 'Morte ao Tucanês'. Acabo de receber mais um exemplo irado de antitucanês. É que em São Miguel Gostoso, RN, tem uma casa de shows chamada Traseirão! Vamos começar 2007 encarando o traseirão! Mais direto, impossível. Viva o antitucanês. Viva o Brasil!
E atenção! Cartilha do Lula. Mais um verbete pro óbvio lulante. 'Delivery': companheiro que age por vontade própria, delivery e espontânea vontade. Rarará! O lulês é mais fácil que o inglês. Nóis sofre, mas nóis goza.
Hoje só amanhã.
Que eu vou pingar o meu colírio alucinógeno!
Aposentadoria por invalidez no serviço público aumenta
Governo federal avalia índice muito elevado considerando o tipo de atividade desenvolvida pela categoria
BRASÍLIA - Um em cada quatro aposentados do serviço público federal no país está afastado do trabalho por invalidez. As estatísticas do Ministério do Planejamento revelam um quadro preocupante para as contas públicas em relação aos gastos com inativos, o que está na mira dos técnicos do governo. O dado mais recente mostra que, de janeiro a junho de 2006, das 3,48 mil novas aposentadorias concedidas a funcionários civis da União, 25,8% tiveram como causa doenças incapacitantes para o trabalho. O ministério diz que o índice é muito elevado, considerando o tipo de atividade desenvolvida pela categoria. Medidas para alterar essa situação estão sendo discutidas, mas não devem apresentar resultados em curto prazo.
A proporção de aposentados por invalidez no serviço público federal é superior à existente no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que atende aos trabalhadores da iniciativa privada. Em 2006, até novembro, o INSS pagou 13,4 milhões de aposentadorias, sendo 2,7 milhões - ou 20% - benefícios por invalidez. No entanto, a grande diferença é que na iniciativa privada existem setores econômicos onde são claros os riscos à saúde.
O alto percentual de aposentados por invalidez no serviço público gera desconfiança de irregularidades, mas o diretor de relações do trabalho da Secretaria de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Vladimir Nepomuceno, sustenta que não há indícios de “indústria de fraudes”, e atribui as distorções a regras especiais do funcionalismo. “Por exemplo, a que obriga o servidor a se aposentar se ficar mais de dois anos em licença médica”, diz o diretor.
Diferente dos trabalhadores do INSS, os servidores não recebem auxílio-doença, que garante renda temporária durante afastamento para tratamento de saúde, e permite o retorno ao trabalho ao seu final. Os servidores afastados por invalidez levam para casa a remuneração proporcional ao tempo de trabalho no setor público, mas os valores não estão sujeitos a um teto como no INSS (atualmente, R$2,8 mil). Dependendo da causa da incapacidade, pode ser o salário integral – e com isenção de Imposto de Renda.
Antes de 2003, data da última reforma da Previdência, todos os aposentados por invalidez no setor público tinham como “incentivo” poder receber os proventos integrais. Nepomuceno ainda destaca que o serviço público considera doenças incapacitantes, muitas atualmente curáveis, como a tuberculose.
O diretor afirma que o governo prepara ações para enfrentar o problema ainda este ano. Nos próximos dois meses, segundo ele, deverá ser iniciado um programa de saúde ocupacional dos servidores, por meio de um piloto em Brasília. A idéia é fazer uma varredura nos ambientes de trabalho, identificar os reais riscos à saúde dos funcionários. A partir desse mapeamento, as aposentadorias por invalidez serão revisadas. As que foram concedidas nos últimos cinco anos, a contar do final desse mapeamento, poderão ser revertidas, como permite a lei. “Paralelamente, queremos implementar ações de saúde preventiva, como nas empresas privadas”, afirma o diretor.
Em outra frente, com resultados esperados para longo prazo, o governo quer chamar os sindicatos dos servidores públicos para um debate e posterior elaboração de projeto de lei que altere as atuais regras de afastamento por invalidez. (AE)
Fonte: Correio da Bahia
BRASÍLIA - Um em cada quatro aposentados do serviço público federal no país está afastado do trabalho por invalidez. As estatísticas do Ministério do Planejamento revelam um quadro preocupante para as contas públicas em relação aos gastos com inativos, o que está na mira dos técnicos do governo. O dado mais recente mostra que, de janeiro a junho de 2006, das 3,48 mil novas aposentadorias concedidas a funcionários civis da União, 25,8% tiveram como causa doenças incapacitantes para o trabalho. O ministério diz que o índice é muito elevado, considerando o tipo de atividade desenvolvida pela categoria. Medidas para alterar essa situação estão sendo discutidas, mas não devem apresentar resultados em curto prazo.
A proporção de aposentados por invalidez no serviço público federal é superior à existente no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que atende aos trabalhadores da iniciativa privada. Em 2006, até novembro, o INSS pagou 13,4 milhões de aposentadorias, sendo 2,7 milhões - ou 20% - benefícios por invalidez. No entanto, a grande diferença é que na iniciativa privada existem setores econômicos onde são claros os riscos à saúde.
O alto percentual de aposentados por invalidez no serviço público gera desconfiança de irregularidades, mas o diretor de relações do trabalho da Secretaria de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Vladimir Nepomuceno, sustenta que não há indícios de “indústria de fraudes”, e atribui as distorções a regras especiais do funcionalismo. “Por exemplo, a que obriga o servidor a se aposentar se ficar mais de dois anos em licença médica”, diz o diretor.
Diferente dos trabalhadores do INSS, os servidores não recebem auxílio-doença, que garante renda temporária durante afastamento para tratamento de saúde, e permite o retorno ao trabalho ao seu final. Os servidores afastados por invalidez levam para casa a remuneração proporcional ao tempo de trabalho no setor público, mas os valores não estão sujeitos a um teto como no INSS (atualmente, R$2,8 mil). Dependendo da causa da incapacidade, pode ser o salário integral – e com isenção de Imposto de Renda.
Antes de 2003, data da última reforma da Previdência, todos os aposentados por invalidez no setor público tinham como “incentivo” poder receber os proventos integrais. Nepomuceno ainda destaca que o serviço público considera doenças incapacitantes, muitas atualmente curáveis, como a tuberculose.
O diretor afirma que o governo prepara ações para enfrentar o problema ainda este ano. Nos próximos dois meses, segundo ele, deverá ser iniciado um programa de saúde ocupacional dos servidores, por meio de um piloto em Brasília. A idéia é fazer uma varredura nos ambientes de trabalho, identificar os reais riscos à saúde dos funcionários. A partir desse mapeamento, as aposentadorias por invalidez serão revisadas. As que foram concedidas nos últimos cinco anos, a contar do final desse mapeamento, poderão ser revertidas, como permite a lei. “Paralelamente, queremos implementar ações de saúde preventiva, como nas empresas privadas”, afirma o diretor.
Em outra frente, com resultados esperados para longo prazo, o governo quer chamar os sindicatos dos servidores públicos para um debate e posterior elaboração de projeto de lei que altere as atuais regras de afastamento por invalidez. (AE)
Fonte: Correio da Bahia
Moradores interrompem o tráfego na Estrada do Coco
Por: Flávio Costa
Em protesto contra a falta de abastecimento de água, dezenas de moradores de Vila de Abrantes interromperam, por cerca de uma hora, o trânsito na Estrada do Coco (BA-099), na manhã de ontem. O protesto provocou um engarrafamento de 15km. Com pedaços de pau e bicicletas, os manifestantes bloquearam a pista no sentido de quem se dirige às praias do litoral norte, a cerca de 800m do posto de pedágio. Depois da intervenção da Polícia Rodoviária Estadual, uma faixa da pista foi liberada. A manifestação só acabou após a chegada de um preposto da Empresa Bahiana de Águas e Saneamento (Embasa).
Os moradores de cinco comunidades do Distrito de Vila de Abrantes, município de Camaçari (Fonte da Caixa, POC, Estivas, Sítio do Fradinho e Veredas dos Buris), reclamam que apesar de não terem água em sua casa há meses, recebem mensalmente a conta da Embasa. Em Sítio do Fradinho, um loteamento irregular erguido em área ambiental, nunca houve rede de abastecimento. Quem vive lá critica ainda a “neutralidade” da prefeitura de Camaçari e pede também a expansão da rede de abastecimento local. Como o terreno é considerado área de preservação ambiental e não poderia ter sido vendido para construção de residências, qualquer intervenção é barrada pelo Ministério Público Federal, onde corre um processo para investigar a venda dos lotes.
Para os moradores de Abrantes, paralisar o tráfego da Estrada do Côco foi a única solução encontrada no sentido de resolver a situação. Com cartazes onde se liam dizeres indignados e com apitos na boca, tentavam chamar a atenção dos motoristas que passavam lentamente por eles. A presidente da Associação de Moradores do Loteamento do Sítio do Fradinho (AMLST), Hildete Sousa Cruz, afirma que, desde 1999, o problema de abastecimento de água no local é alarmante. De acordo com ela, é necessário “fazer vaquinhas” entre os moradores para conseguir contratar caminhões-pipa para sanar a deficiência. “A Embasa diz que não pode ampliar a rede por conta da proibição do Ministério Público, nós ficamos sem água. Mas as pessoas que possuem sua rede legalizada também não têm água em casa, mas pagam todo mês as contas que chegam”.
Hildete afirma que é preciso encontrar uma solução que não prejudique mais ainda a população de Abrantes. “Os condomínios daqui recebem água, e por que nós não temos o mesmo direito? É uma questão de discriminação”. O vice-presidente da AMLST, William Almeida, afirma que falta empenho da prefeitura de Camaçari em resolver o caso junto ao MPF e permitir que a rede seja ampliada. “A prefeitura está de braços cruzados, não faz nada para nos ajudar”. O gerente da Secretaria de Infra-estrutura de Camaçari, José Andrade Souza, afirma que o poder municipal realmente “não pode fazer nada” enquanto o imbróglio judicial não for resolvido. “É uma herança maldita. O loteamento foi feito de maneira irregular em administrações passadas”, declarou.
Entre os manifestantes, boa parte afirma esperar a água chegar há meses, apesar de continuarem pagando a conta. A dona de casa Lélia Santos, 52 anos, moradora da comunidade de Fonte da Caixa, diz ter pago no último mês uma conta no valor R$97, sem receber uma única gota. “É um absurdo! Nós temos que comprar galões ou então ir nas fontes que têm água suja”. A dona de casa, Eva Andrusyszyn, que mora no bairro de Pock, relata que troca o dia pela noite para obter água, que só chega pela madrugada. “É dia sim, dia não, já está desta maneira há mais de seis meses e ninguém toma uma providência”.
***
Engarrafamento até Portão
Por volta das 10h, uma hora depois do início do protesto, o engarrafamento se estendia até os limites de Portão, em Lauro de Freitas. Diante deste quadro, os agentes da PRE conseguiram que os manifestantes liberassem toda a pista. Não houve confronto. “Nós negociamos e garantimos a vinda de um preposto da Embasa. O engarrafamento não podia mais continuar porque está prejudicando os motoristas”, afirmou o tenente da PRE, Henrique Olinto.
Depois do fim do manifesto, o gerente da área de Arembepe da Embasa, que se identificou apenas pelo prenome de Francisco, foi ao local para conversar com os moradores. De acordo com relato da comissão formada que discutir o caso, o gerente atribuiu a falta de abastecimento em Abrantes ao aumento da demanda. Ele afirmou ainda que este problema estaria resolvido com a criação de uma ligação entre a rede de Abrantes e a Barragem de Pedra do Cavalo. Mas para isso será necessária a construção de 70m de manilha sob o Rio Joanes. Sobre a ampliação da rede de Abrantes, o gerente teria declarado que é preciso o Ministério Público Federal liberar a área para que o serviço seja realizado. “Como eles não nos deram um prazo para solução do problema, vamos amanhã, em comissão, conversar com a diretoria da Embasa”, afirmou a presidente da AMLST, Hildete Cruz. Ontem, a reportagem do Correio da Bahia, tentou, sem sucesso, ouvir o MPF e a assessoria de comunicação da Embasa para obter maiores esclarecimentos sobre o caso.
Fonte: Correio da Bahia
Em protesto contra a falta de abastecimento de água, dezenas de moradores de Vila de Abrantes interromperam, por cerca de uma hora, o trânsito na Estrada do Coco (BA-099), na manhã de ontem. O protesto provocou um engarrafamento de 15km. Com pedaços de pau e bicicletas, os manifestantes bloquearam a pista no sentido de quem se dirige às praias do litoral norte, a cerca de 800m do posto de pedágio. Depois da intervenção da Polícia Rodoviária Estadual, uma faixa da pista foi liberada. A manifestação só acabou após a chegada de um preposto da Empresa Bahiana de Águas e Saneamento (Embasa).
Os moradores de cinco comunidades do Distrito de Vila de Abrantes, município de Camaçari (Fonte da Caixa, POC, Estivas, Sítio do Fradinho e Veredas dos Buris), reclamam que apesar de não terem água em sua casa há meses, recebem mensalmente a conta da Embasa. Em Sítio do Fradinho, um loteamento irregular erguido em área ambiental, nunca houve rede de abastecimento. Quem vive lá critica ainda a “neutralidade” da prefeitura de Camaçari e pede também a expansão da rede de abastecimento local. Como o terreno é considerado área de preservação ambiental e não poderia ter sido vendido para construção de residências, qualquer intervenção é barrada pelo Ministério Público Federal, onde corre um processo para investigar a venda dos lotes.
Para os moradores de Abrantes, paralisar o tráfego da Estrada do Côco foi a única solução encontrada no sentido de resolver a situação. Com cartazes onde se liam dizeres indignados e com apitos na boca, tentavam chamar a atenção dos motoristas que passavam lentamente por eles. A presidente da Associação de Moradores do Loteamento do Sítio do Fradinho (AMLST), Hildete Sousa Cruz, afirma que, desde 1999, o problema de abastecimento de água no local é alarmante. De acordo com ela, é necessário “fazer vaquinhas” entre os moradores para conseguir contratar caminhões-pipa para sanar a deficiência. “A Embasa diz que não pode ampliar a rede por conta da proibição do Ministério Público, nós ficamos sem água. Mas as pessoas que possuem sua rede legalizada também não têm água em casa, mas pagam todo mês as contas que chegam”.
Hildete afirma que é preciso encontrar uma solução que não prejudique mais ainda a população de Abrantes. “Os condomínios daqui recebem água, e por que nós não temos o mesmo direito? É uma questão de discriminação”. O vice-presidente da AMLST, William Almeida, afirma que falta empenho da prefeitura de Camaçari em resolver o caso junto ao MPF e permitir que a rede seja ampliada. “A prefeitura está de braços cruzados, não faz nada para nos ajudar”. O gerente da Secretaria de Infra-estrutura de Camaçari, José Andrade Souza, afirma que o poder municipal realmente “não pode fazer nada” enquanto o imbróglio judicial não for resolvido. “É uma herança maldita. O loteamento foi feito de maneira irregular em administrações passadas”, declarou.
Entre os manifestantes, boa parte afirma esperar a água chegar há meses, apesar de continuarem pagando a conta. A dona de casa Lélia Santos, 52 anos, moradora da comunidade de Fonte da Caixa, diz ter pago no último mês uma conta no valor R$97, sem receber uma única gota. “É um absurdo! Nós temos que comprar galões ou então ir nas fontes que têm água suja”. A dona de casa, Eva Andrusyszyn, que mora no bairro de Pock, relata que troca o dia pela noite para obter água, que só chega pela madrugada. “É dia sim, dia não, já está desta maneira há mais de seis meses e ninguém toma uma providência”.
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Engarrafamento até Portão
Por volta das 10h, uma hora depois do início do protesto, o engarrafamento se estendia até os limites de Portão, em Lauro de Freitas. Diante deste quadro, os agentes da PRE conseguiram que os manifestantes liberassem toda a pista. Não houve confronto. “Nós negociamos e garantimos a vinda de um preposto da Embasa. O engarrafamento não podia mais continuar porque está prejudicando os motoristas”, afirmou o tenente da PRE, Henrique Olinto.
Depois do fim do manifesto, o gerente da área de Arembepe da Embasa, que se identificou apenas pelo prenome de Francisco, foi ao local para conversar com os moradores. De acordo com relato da comissão formada que discutir o caso, o gerente atribuiu a falta de abastecimento em Abrantes ao aumento da demanda. Ele afirmou ainda que este problema estaria resolvido com a criação de uma ligação entre a rede de Abrantes e a Barragem de Pedra do Cavalo. Mas para isso será necessária a construção de 70m de manilha sob o Rio Joanes. Sobre a ampliação da rede de Abrantes, o gerente teria declarado que é preciso o Ministério Público Federal liberar a área para que o serviço seja realizado. “Como eles não nos deram um prazo para solução do problema, vamos amanhã, em comissão, conversar com a diretoria da Embasa”, afirmou a presidente da AMLST, Hildete Cruz. Ontem, a reportagem do Correio da Bahia, tentou, sem sucesso, ouvir o MPF e a assessoria de comunicação da Embasa para obter maiores esclarecimentos sobre o caso.
Fonte: Correio da Bahia
Metrô será ampliado até Cajazeiras
O novo secretário de planejamento do Estado da Bahia, Ronald Lobato, em entrevista exclusiva à Tribuna da Bahia revela quais serão as maiores atuações da secretaria. Ele destaca a conexão do transporte ferroviário e do metrô, que terá sua linha ampliada até Cajazeira, como era previsto antes, dando maior densidade no transporte de passageiros. Um outro foco importante será no semi-árido, com o “Projeto Água para Todos”, que pretende beneficiar mais de 1,7 milhão de pessoas da região com água potável. Ele também revela os desafios que vai enfrentar com a decisão de priorizar as áreas sociais como educação, saúde, geração de emprego e renda com o orçamento do Estado. Lobato cita ainda na entrevista à TB assuntos de desenvolvimento estratégico como a questão da infra-estrutura, das malhas rodoviária e ferroviária, entre outros, que serão prioridade para o desenvolvimento do Estado nos próximos anos.(Por Alessandra Nascimento)
ENTREVISTA
Tribuna da Bahia: Como o governo vai fazer para adequar as verbas às reais necessidades do Estado?
Ronald Lobato: O governo Wagner colocou como eixo de desenvolvimento social o foco em educação, saúde, oferta de emprego e distribuição de renda. Significa dizer que temos de fazer esforços de ordem governamental e administrativa para que as verbas sejam distribuídas de acordo com esse programa. Para haver eficiência e eficácia esse eixo tem que estar vinculado às ações. Como é importante ter recursos para se investir nos objetivos estratégicos, também é fundamental evitar o desperdício de dinheiro, por isso precisamos saber através de estudos e análises se a máquina pública está inchada, ou se as despesas estão sendo bem ou mal controladas. A decisão de não preencher 30% dos cargos comis-sionados vai representar sem dúvida nenhuma uma economia aos cofres públicos.
TB: E em relação à saúde pública, qual será a estratégia?
Ronald: Os hospitais públicos do estado passam por grandes problemas. Atualmente não sabemos se a crise da saúde está associada à falta de recursos humanos ou à administração. Por essa razão decidimos não preencher esses cargos e estudar melhor a máquina pública. Se os problemas nos hospitais forem associados a pessoal eventualmente teremos de realizar algumas contratações.
TB: E o semi-árido baiano? Trata-se de uma área, conforme já foi anunciado, de grandes preocupações do novo governo. O que se pretende fazer em relação?
Ronald: O semi-árido é realmente nossa prioridade. Os municípios dessa região possuem os piores índices de desenvolvimento humano. Eles puxam para baixo o IDH do Estado. Para agir territorialmente nesta área vamos voltar nossas atenções para promover melhorias na qualidade de vida dessas pessoas. Não pretendemos abandonar os programas da gestão anterior, mas vamos integrar as ações, trazendo um desenvolvimento auto-sustentável ao homem do campo, interagindo com o meio ambiente. Temos que voltar às atenções aos pequenos e ajudá-los no seu desenvolvimento.
TB: Há um projeto ousado chamado Água para Todos. Como ele será executado?
Ronald: O Água para Todos é destinado a beneficiar 1,7 milhão de pessoas que moram no semi-árido. Ele é ousado porque pretende levar água própria para consumo humano a essas populações. Para que tudo isso aconteça estaremos priorizando o planejamento e a gestão. Precisamos ser eficientes, pensando na territorialidade com integração dos setores e do planejamento, fazendo isso com transparência e absorvendo as críticas e opiniões da sociedade e de entidades. A crítica será um elemento fundamental no governo Wagner.
TB: Qual o recurso que o governo vai contar?
Ronald: O governo do Estado de um modo geral vai ter R$ 1,4 bilhão em orçamento previsto para 2007. Incluindo recursos próprios e capacidade de endividamento. Também vamos buscar empréstimos junto ao Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Banco do Nordeste, Bird, entre outros.
TB: E a questão da infra-estrutura, como ela será trabalhada?
Ronald: A questão da infra-estrutura é muito importante. Posso citar entre a construção da ponte ferroviária entre Cachoeira e São Félix como destaques. Trata-se de um marco da integração entre os governos estadual e federal. Além disso, vamos tentar resolver a questão da BR 324, Salvador - Feira. Vamos dar ênfase na recuperação da malha rodoviária.
TB: Essa questão de infra-estrutura tem sido uma grande queixa dos empresários de um modo geral, principalmente dos exportadores.
Ronald: Exato. Estamos nos preocupando com a questão do deslocamento. Pretendemos fazer a integração da Via Portuária com a BR-324, que não estava previsto no projeto anterior. Ainda destaco a reativação do acesso ferroviário até o porto. Faremos a integração do transporte de passageiros do Subúrbio Ferroviário. Realizaremos ainda a integração das plantas de celulose aos portos baianos, que hoje são exportados pelo Espírito Santo.
TB : E em relação ao metrô, quais as novidades que vêm por aí?
Ronald : Estamos prevendo a conexão do transporte ferroviário e do metrô. No projeto preliminar prevê a Calçada como ponto desta conexão. Vamos efetuar mudanças no projeto do metrô que seria interrompido na primeira linha na altura do Aeroporto. Ele irá até Cajazeiras, como era previsto antes, dando maior densidade. As pesquisas realizadas com usuários de transportes mostram que a maioria das viagens são feitas para trabalho e educação. Elas ainda indicaram o perfil do atual traçado priorizando o morador do Subúrbio Ferroviário, do miolo da cidade e do Centro. Na segunda etapa o metrô contempla mais a Avenida Paralela em direção ao norte da cidade.
TB: E as ferrovias, como serão tratadas?
Ronald: O grande problema do transporte ferroviário está associado ao preço. Ele é muito caro que o metrô se você partir do zero, o que não é o nosso caso. Já temos a infra-estrutura, só precisamos realizar a manutenção. Há ainda a questão do transporte de carga. Os trens serão prioriza-dos porque a linha do governo é voltada para trazer melhor assistência à população de baixa renda.
TB: Em relação à geração de emprego e renda, quais providências serão tomadas já que informações do Diesse dão conta de que na RMS existem cerca de 403 mil desempregados segundo dados de novembro do ano passado ?
Ronald: Quando o governo fala em criação de emprego, ele está falando na importância do apoio das atividades de pequeno porte como as cooperativas, a economia solidária, a agricultura familiar e até as pequenas empresas. Elas têm condições de gerar empregos em maior proporção que as grandes empresas e elas serão foco de nossas atenções. (Por Alessandra Nascimento)
Indefinição ainda marca a eleição para a presidência da Assembléia
A menos de 30 dias da escolha do novo presidente da Assembléia Legislativa, pode-se dizer tudo, menos que alguém tenha a eleição ganha. Embora quase uma dezena de parlamentares tenham colocado seus nomes como alternativas para o cargo, a disputa se afunila em três nomes e muito provavelmente, um deles deve ser o futuro presidente da casa: Edson Pimenta, do PCdoB, Marcelo Nilo e Artur Maia, do PSDB. O primeiro indicativo de que esta é uma eleição atípica vem da ausência de um petista na linha de frente. Como as divergências foram grandes para se chegar a um nome de consenso, o partido achou mais prudente não chegar rachado na disputa, o que poderia significar uma derrota impensável para um governo que mal começa. Concluiu-se então que o nome de consenso deveria sair da base aliada, naturalmente, e a partir daí muitos foram a campo, mas nenhum com chances de ostentar a marca de candidato capaz de se consagrar em 2 de fevereiro com o voto da maioria dos colegas da Casa.
Situação tão curiosa que até o PFL, encolhido desde a derrota do ex-governador Paulo Souto nas urnas em outubro, concluiu que é hora de colocar as manguinhas de fora, num cenário tão confuso e indefinido. Se vai levar adiante a idéia é cedo para afirmar, mas se a base governista não costurar direitinho o nome para representá-la pode acabar acontecendo uma surpresa.
Dos três nomes considerados na dianteira da disputa o deputado Marcelo Nilo fechou a semana com uma aparente dianteira, calçado na tese de que teria as bênçãos do governador Jaques Wagner. Este, aliás, chegou a cogitar reunir a bancada para recomendar prudência na condução do processo, mas está mais inclinado a demonstrar um aparente distancia-mento do pleito, receando ser salpicado por um eventual resultado negativo. E Wagner sabe que embora tenha a caneta na mão, essa é uma eleição onde detalhes de bastidores podem ser decisivos.
Ainda assim, se vai participar de uma forma mais ativa ou não, deve designar um interlocutor capaz de tentar aparar as arestas e costurar o entendimento entre os setores ainda divergentes. O envolvimento direto pode ser negativo em caso de um tropeço, mas a distância exagerada também, pois a falta de sinalização pode acabar levando os contendores até a batalha do voto, o que seria muito ruim para o governo. E perigoso. Sendo assim, os dois outros nomes continuam acalentando o sonho de presidir a Casa e o mais importante: com boas chances. Um dos campeões de voto nessa legislatura, Edson Pimenta, do PCdoB tem costurado alianças importantes e carrega consigo três votos importantes e quem sabe, decisivos nessa disputa. Pimenta está firme, mas já disse, mais de uma vez, que se seu nome não carrear o consenso na base governista admite recuar, mas não apóia o tucano Marcelo Nilo, o que é um grave complicador para o pessedebista.
Já o outro tucano, Artur Maia está certo de que sua candidatura tem tudo para representar o consenso nessa reta final e o faz baseado em alguns indicativos fortes. Neste final de semana, petistas graduados reuniram-se para avaliar o quadro e concluíram que, para evitar sobressaltos, o nome de Artur Maia é um dos mais leves nessa disputa. Bem articulado e costurando acordos nas várias frentes, tem a simpatia de importantes eleitores e votos importantíssimos.
Além de se tornar um interlocutor graduado e presidente de um dos três poderes do Estado, com influência direta nos destinos do Estado, afinal por suas mãos e em suas gavetas dormirão ou terão celeridade extra, projetos de interesse do próprio governo e do Estado como um todo, o novo presidente da Assembléia deverá herdar uma herança pra lá de apetitosa.
Ele vai administrar um orçamento de quase R$ 120 milhões, junto com os demais membros da Mesa, terá uma equipe de assessores técnicos ampliada, mas também terá algumas dores de cabeça pela frente, a maior delas o desgaste do poder Legislativo e de toda classe política, sendo esse um dos principais desafios que terá pela frente.
Carnaval deve ser tema de reunião entre João e Wagner
A realização do Carnaval de Salvador, festa tradicional que atrai milhares de turistas do mundo inteiro, deverá ser um dos assuntos discutidos entre o prefeito João Henrique e o governador Jaques Wagner, agendado para amanhã. Oficialmente, o prefeito fará uma exposição sobre a situação financeira do município, tida como complexa. Deve solicitar apoio do governador, através de suas secretarias e órgãos da administração descentralizada, para a execução de projetos e programas de interesse público. O governo federal, com o qual Wagner tem ligações, também deverá ser lembrado por João Henrique no sentido de manter e ampliar os investimentos na cidade, assegurando, sobretudo, a continuidade de importantes obras. Sobre o Carnaval o prefeito deve pedir colaboração efetiva do Estado, já que a prefeitura sozinha não tem como bancar a megaestrutura exigida pela festa. Nos dois primeiros anos de sua gestão, João recebeu do ex-governador Paulo Souto R$ 5 milhões, o que aliviou os cofres municipais.
Fonte: Tribuna da Bahia
ENTREVISTA
Tribuna da Bahia: Como o governo vai fazer para adequar as verbas às reais necessidades do Estado?
Ronald Lobato: O governo Wagner colocou como eixo de desenvolvimento social o foco em educação, saúde, oferta de emprego e distribuição de renda. Significa dizer que temos de fazer esforços de ordem governamental e administrativa para que as verbas sejam distribuídas de acordo com esse programa. Para haver eficiência e eficácia esse eixo tem que estar vinculado às ações. Como é importante ter recursos para se investir nos objetivos estratégicos, também é fundamental evitar o desperdício de dinheiro, por isso precisamos saber através de estudos e análises se a máquina pública está inchada, ou se as despesas estão sendo bem ou mal controladas. A decisão de não preencher 30% dos cargos comis-sionados vai representar sem dúvida nenhuma uma economia aos cofres públicos.
TB: E em relação à saúde pública, qual será a estratégia?
Ronald: Os hospitais públicos do estado passam por grandes problemas. Atualmente não sabemos se a crise da saúde está associada à falta de recursos humanos ou à administração. Por essa razão decidimos não preencher esses cargos e estudar melhor a máquina pública. Se os problemas nos hospitais forem associados a pessoal eventualmente teremos de realizar algumas contratações.
TB: E o semi-árido baiano? Trata-se de uma área, conforme já foi anunciado, de grandes preocupações do novo governo. O que se pretende fazer em relação?
Ronald: O semi-árido é realmente nossa prioridade. Os municípios dessa região possuem os piores índices de desenvolvimento humano. Eles puxam para baixo o IDH do Estado. Para agir territorialmente nesta área vamos voltar nossas atenções para promover melhorias na qualidade de vida dessas pessoas. Não pretendemos abandonar os programas da gestão anterior, mas vamos integrar as ações, trazendo um desenvolvimento auto-sustentável ao homem do campo, interagindo com o meio ambiente. Temos que voltar às atenções aos pequenos e ajudá-los no seu desenvolvimento.
TB: Há um projeto ousado chamado Água para Todos. Como ele será executado?
Ronald: O Água para Todos é destinado a beneficiar 1,7 milhão de pessoas que moram no semi-árido. Ele é ousado porque pretende levar água própria para consumo humano a essas populações. Para que tudo isso aconteça estaremos priorizando o planejamento e a gestão. Precisamos ser eficientes, pensando na territorialidade com integração dos setores e do planejamento, fazendo isso com transparência e absorvendo as críticas e opiniões da sociedade e de entidades. A crítica será um elemento fundamental no governo Wagner.
TB: Qual o recurso que o governo vai contar?
Ronald: O governo do Estado de um modo geral vai ter R$ 1,4 bilhão em orçamento previsto para 2007. Incluindo recursos próprios e capacidade de endividamento. Também vamos buscar empréstimos junto ao Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Banco do Nordeste, Bird, entre outros.
TB: E a questão da infra-estrutura, como ela será trabalhada?
Ronald: A questão da infra-estrutura é muito importante. Posso citar entre a construção da ponte ferroviária entre Cachoeira e São Félix como destaques. Trata-se de um marco da integração entre os governos estadual e federal. Além disso, vamos tentar resolver a questão da BR 324, Salvador - Feira. Vamos dar ênfase na recuperação da malha rodoviária.
TB: Essa questão de infra-estrutura tem sido uma grande queixa dos empresários de um modo geral, principalmente dos exportadores.
Ronald: Exato. Estamos nos preocupando com a questão do deslocamento. Pretendemos fazer a integração da Via Portuária com a BR-324, que não estava previsto no projeto anterior. Ainda destaco a reativação do acesso ferroviário até o porto. Faremos a integração do transporte de passageiros do Subúrbio Ferroviário. Realizaremos ainda a integração das plantas de celulose aos portos baianos, que hoje são exportados pelo Espírito Santo.
TB : E em relação ao metrô, quais as novidades que vêm por aí?
Ronald : Estamos prevendo a conexão do transporte ferroviário e do metrô. No projeto preliminar prevê a Calçada como ponto desta conexão. Vamos efetuar mudanças no projeto do metrô que seria interrompido na primeira linha na altura do Aeroporto. Ele irá até Cajazeiras, como era previsto antes, dando maior densidade. As pesquisas realizadas com usuários de transportes mostram que a maioria das viagens são feitas para trabalho e educação. Elas ainda indicaram o perfil do atual traçado priorizando o morador do Subúrbio Ferroviário, do miolo da cidade e do Centro. Na segunda etapa o metrô contempla mais a Avenida Paralela em direção ao norte da cidade.
TB: E as ferrovias, como serão tratadas?
Ronald: O grande problema do transporte ferroviário está associado ao preço. Ele é muito caro que o metrô se você partir do zero, o que não é o nosso caso. Já temos a infra-estrutura, só precisamos realizar a manutenção. Há ainda a questão do transporte de carga. Os trens serão prioriza-dos porque a linha do governo é voltada para trazer melhor assistência à população de baixa renda.
TB: Em relação à geração de emprego e renda, quais providências serão tomadas já que informações do Diesse dão conta de que na RMS existem cerca de 403 mil desempregados segundo dados de novembro do ano passado ?
Ronald: Quando o governo fala em criação de emprego, ele está falando na importância do apoio das atividades de pequeno porte como as cooperativas, a economia solidária, a agricultura familiar e até as pequenas empresas. Elas têm condições de gerar empregos em maior proporção que as grandes empresas e elas serão foco de nossas atenções. (Por Alessandra Nascimento)
Indefinição ainda marca a eleição para a presidência da Assembléia
A menos de 30 dias da escolha do novo presidente da Assembléia Legislativa, pode-se dizer tudo, menos que alguém tenha a eleição ganha. Embora quase uma dezena de parlamentares tenham colocado seus nomes como alternativas para o cargo, a disputa se afunila em três nomes e muito provavelmente, um deles deve ser o futuro presidente da casa: Edson Pimenta, do PCdoB, Marcelo Nilo e Artur Maia, do PSDB. O primeiro indicativo de que esta é uma eleição atípica vem da ausência de um petista na linha de frente. Como as divergências foram grandes para se chegar a um nome de consenso, o partido achou mais prudente não chegar rachado na disputa, o que poderia significar uma derrota impensável para um governo que mal começa. Concluiu-se então que o nome de consenso deveria sair da base aliada, naturalmente, e a partir daí muitos foram a campo, mas nenhum com chances de ostentar a marca de candidato capaz de se consagrar em 2 de fevereiro com o voto da maioria dos colegas da Casa.
Situação tão curiosa que até o PFL, encolhido desde a derrota do ex-governador Paulo Souto nas urnas em outubro, concluiu que é hora de colocar as manguinhas de fora, num cenário tão confuso e indefinido. Se vai levar adiante a idéia é cedo para afirmar, mas se a base governista não costurar direitinho o nome para representá-la pode acabar acontecendo uma surpresa.
Dos três nomes considerados na dianteira da disputa o deputado Marcelo Nilo fechou a semana com uma aparente dianteira, calçado na tese de que teria as bênçãos do governador Jaques Wagner. Este, aliás, chegou a cogitar reunir a bancada para recomendar prudência na condução do processo, mas está mais inclinado a demonstrar um aparente distancia-mento do pleito, receando ser salpicado por um eventual resultado negativo. E Wagner sabe que embora tenha a caneta na mão, essa é uma eleição onde detalhes de bastidores podem ser decisivos.
Ainda assim, se vai participar de uma forma mais ativa ou não, deve designar um interlocutor capaz de tentar aparar as arestas e costurar o entendimento entre os setores ainda divergentes. O envolvimento direto pode ser negativo em caso de um tropeço, mas a distância exagerada também, pois a falta de sinalização pode acabar levando os contendores até a batalha do voto, o que seria muito ruim para o governo. E perigoso. Sendo assim, os dois outros nomes continuam acalentando o sonho de presidir a Casa e o mais importante: com boas chances. Um dos campeões de voto nessa legislatura, Edson Pimenta, do PCdoB tem costurado alianças importantes e carrega consigo três votos importantes e quem sabe, decisivos nessa disputa. Pimenta está firme, mas já disse, mais de uma vez, que se seu nome não carrear o consenso na base governista admite recuar, mas não apóia o tucano Marcelo Nilo, o que é um grave complicador para o pessedebista.
Já o outro tucano, Artur Maia está certo de que sua candidatura tem tudo para representar o consenso nessa reta final e o faz baseado em alguns indicativos fortes. Neste final de semana, petistas graduados reuniram-se para avaliar o quadro e concluíram que, para evitar sobressaltos, o nome de Artur Maia é um dos mais leves nessa disputa. Bem articulado e costurando acordos nas várias frentes, tem a simpatia de importantes eleitores e votos importantíssimos.
Além de se tornar um interlocutor graduado e presidente de um dos três poderes do Estado, com influência direta nos destinos do Estado, afinal por suas mãos e em suas gavetas dormirão ou terão celeridade extra, projetos de interesse do próprio governo e do Estado como um todo, o novo presidente da Assembléia deverá herdar uma herança pra lá de apetitosa.
Ele vai administrar um orçamento de quase R$ 120 milhões, junto com os demais membros da Mesa, terá uma equipe de assessores técnicos ampliada, mas também terá algumas dores de cabeça pela frente, a maior delas o desgaste do poder Legislativo e de toda classe política, sendo esse um dos principais desafios que terá pela frente.
Carnaval deve ser tema de reunião entre João e Wagner
A realização do Carnaval de Salvador, festa tradicional que atrai milhares de turistas do mundo inteiro, deverá ser um dos assuntos discutidos entre o prefeito João Henrique e o governador Jaques Wagner, agendado para amanhã. Oficialmente, o prefeito fará uma exposição sobre a situação financeira do município, tida como complexa. Deve solicitar apoio do governador, através de suas secretarias e órgãos da administração descentralizada, para a execução de projetos e programas de interesse público. O governo federal, com o qual Wagner tem ligações, também deverá ser lembrado por João Henrique no sentido de manter e ampliar os investimentos na cidade, assegurando, sobretudo, a continuidade de importantes obras. Sobre o Carnaval o prefeito deve pedir colaboração efetiva do Estado, já que a prefeitura sozinha não tem como bancar a megaestrutura exigida pela festa. Nos dois primeiros anos de sua gestão, João recebeu do ex-governador Paulo Souto R$ 5 milhões, o que aliviou os cofres municipais.
Fonte: Tribuna da Bahia
Consciência democrática
Por: * José Mendonça - Prefeito de Ipiaú-BA
Poderes independentes. O executivo é o coração. Tem a missão de elaborar orçamentos, decretos-lei, administrar receita e despesa, política internacional, balança de pagamentos, desenvolvimento, projetar o país para os próximos vinte anos, exercer a política de harmonia com os poderes legislativo e judiciário e cumprir a lei de responsabilidade fiscal.
O legislativo é a “casa dos debates”, a essência da democracia. Fiscaliza, aprova leis e orçamentos. As comissões são fantásticas na apreciação das matérias para votação no plenário. Tem também as CPI’s que desempenham um papel importante mas em determinados momentos atrapalham o andamento das duas casas, câmara e senado. As CPI’s necessitam de um regimento mais rígido e serem melhor administradas, inclusive a carga horária para os trabalhos não se alongarem madrugada a dentro, e a presença do parlamentar que é comum se ausentar e voltar para falar de assunto já tratado.
O judiciário é a alma do país. A estrutura está acima da minha imaginação. Trabalha exaustivamente com a constituição e as leis. É o grande apoio para o executivo e o legislativo. Para completar essa estrutura e a ordem nacional, temos o ministério público e a polícia federal. Nos estados, as polícias militar e civil. Necessário uma polícia municipal ou maior abrangência da polícia militar. As forças armadas apaixonavam meu pai, o qual não admitia os filhos não servirem ao exército, dizia que era a escola da disciplina e do profissionalismo. Em Brasília, visitei e fiquei impressionado com a alta corte, Supremo Tribunal Federal.
Desde a elaboração da Constituinte, 1988, acompanho com mais atenção a administração pública. A cada dia me solidarizo com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que nos seus pronunciamentos sempre convoca os prefeitos para ajudar na administração do país e a comunidade, na administração dos seus municípios. Essa unidade é importante, consolida o sistema democrático. O presidente está certo quando enfatiza a participação do povo na vida nacional.
Podemos fazer muito, independente de alcançarmos a perfeição, acompanhando o executivo, o congresso e o judiciário, hoje, mais do que no passado, temos as TV’s Câmara, Senado e Justiça. Assim vamos valorizar a cada dia os Três Poderes e contribuir para o Brasil que desejamos. Acompanhar também a imprensa falada, escrita, televisionada e a Internet.
Tem faltado nos governos planejamento para os próximos vinte anos, principalmente nas áreas de educação, saneamento, saúde, desenvolvimento, infra-estrutura, urbanização e meio ambiente. Na última década, assistimos crise energética, atraso nas reformas necessárias.
É um erro emancipar municípios de dois a cinco mil habitantes, sem incluir no projeto esgotamento sanitário e plano diretor, como fez as cidades de Curitiba, Goiânia, Brasília, Palmas e no Centro Administrativo em Salvador.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva levantou a bandeira contra a corrupção, criou o Ministério do Controle e da Transparência. Acabar com a corrupção será uma dádiva de Deus; caminho difícil, contraria muitos. Estou confiante de que no segundo mandato do presidente essa luta terá continuidade.
Reforma no Judiciário. Tenho pensamento que a prioridade deve ser dar ao mesmo, espaço físico e pessoal necessário para haver mais velocidade nos processos.
Seria positivo diminuir trinta por cento do número de parlamentares na Câmara e aumentar o número de senadores para cinco em cada Estado, com uma reforma política para valer, voto distrital único e mandato de cinco anos, mantendo a reeleição. Trezentos e cinqüenta deputados representarão melhor suas regiões e os Estados junto com os senadores. O povo deve acompanhar o trabalho dos parlamentares para acabar com essa história do eleitor não lembrar em quem votou. Muitos prefeitos não têm deputado federal para trabalhar junto com eles, porque o voto é pulverizado.
O deputado e o senador têm indiscutivelmente uma responsabilidade enorme com o País, como têm o executivo e o judiciário. Tenho opinião diferenciada referente à correção do salário dos mesmos. Está defasado diante da realidade do dia-a-dia de cada um. Dos vinte e quatro mil reais o deputado vai receber líquido, dezessete mil reais, porque sete mil reais voltam para a União através do Imposto de Renda e outros descontos. Não é muito, deputado tem um custo social grande, a maioria trabalha, não tem nem final de semana com a família.
O deputado eficiente e que trabalha, é verdadeiro escravo. Final de semana está sempre se dirigindo para o interior do seu Estado em carro próprio para ouvir reivindicação de prefeitos e pedidos do povo. Até 2002, tinham quarenta milhões de pessoas passando fome, representadas por onze milhões de famílias, hoje cadastradas no Bolsa Família na expectativa de emprego e moradia. O presidente Lula trabalhou muito no primeiro mandato. Como um dos seus projetos é destravar a economia, o Congresso não pode deixar de ser parte integrante dessa responsabilidade.
É necessário discutir, analisar, fazer restrição ao deputado que gosta de usar a tribuna como palanque político. Talvez sejam os que menos trabalham e visitam suas bases no interior; usam a tribuna da Câmara com objetivo eleitoreiro.
É preciso diminuir o palanque político no Congresso e fazer nascer uma comissão voltada para o desenvolvimento de sistemas que dificultem a corrupção, em parceria com a CGU e Tribunais de Contas. Parar com obras construídas com projetos mal elaborados, sem as devidas especificações e sem garantia mínima de oito anos, principalmente rodovias, como também calçamentos de ruas nos municípios que as chuvas destroem antes da inauguração.
Penso num Brasil que todos possam ganhar bem, congressista, forças armadas, policial, vereador, prefeito, governador, presidente da república, judiciário, Ministério Público e funcionários públicos. Também para os que trabalham nos demais segmentos da ecomonia.
Fonte: Tribuna da Bahia
Poderes independentes. O executivo é o coração. Tem a missão de elaborar orçamentos, decretos-lei, administrar receita e despesa, política internacional, balança de pagamentos, desenvolvimento, projetar o país para os próximos vinte anos, exercer a política de harmonia com os poderes legislativo e judiciário e cumprir a lei de responsabilidade fiscal.
O legislativo é a “casa dos debates”, a essência da democracia. Fiscaliza, aprova leis e orçamentos. As comissões são fantásticas na apreciação das matérias para votação no plenário. Tem também as CPI’s que desempenham um papel importante mas em determinados momentos atrapalham o andamento das duas casas, câmara e senado. As CPI’s necessitam de um regimento mais rígido e serem melhor administradas, inclusive a carga horária para os trabalhos não se alongarem madrugada a dentro, e a presença do parlamentar que é comum se ausentar e voltar para falar de assunto já tratado.
O judiciário é a alma do país. A estrutura está acima da minha imaginação. Trabalha exaustivamente com a constituição e as leis. É o grande apoio para o executivo e o legislativo. Para completar essa estrutura e a ordem nacional, temos o ministério público e a polícia federal. Nos estados, as polícias militar e civil. Necessário uma polícia municipal ou maior abrangência da polícia militar. As forças armadas apaixonavam meu pai, o qual não admitia os filhos não servirem ao exército, dizia que era a escola da disciplina e do profissionalismo. Em Brasília, visitei e fiquei impressionado com a alta corte, Supremo Tribunal Federal.
Desde a elaboração da Constituinte, 1988, acompanho com mais atenção a administração pública. A cada dia me solidarizo com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que nos seus pronunciamentos sempre convoca os prefeitos para ajudar na administração do país e a comunidade, na administração dos seus municípios. Essa unidade é importante, consolida o sistema democrático. O presidente está certo quando enfatiza a participação do povo na vida nacional.
Podemos fazer muito, independente de alcançarmos a perfeição, acompanhando o executivo, o congresso e o judiciário, hoje, mais do que no passado, temos as TV’s Câmara, Senado e Justiça. Assim vamos valorizar a cada dia os Três Poderes e contribuir para o Brasil que desejamos. Acompanhar também a imprensa falada, escrita, televisionada e a Internet.
Tem faltado nos governos planejamento para os próximos vinte anos, principalmente nas áreas de educação, saneamento, saúde, desenvolvimento, infra-estrutura, urbanização e meio ambiente. Na última década, assistimos crise energética, atraso nas reformas necessárias.
É um erro emancipar municípios de dois a cinco mil habitantes, sem incluir no projeto esgotamento sanitário e plano diretor, como fez as cidades de Curitiba, Goiânia, Brasília, Palmas e no Centro Administrativo em Salvador.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva levantou a bandeira contra a corrupção, criou o Ministério do Controle e da Transparência. Acabar com a corrupção será uma dádiva de Deus; caminho difícil, contraria muitos. Estou confiante de que no segundo mandato do presidente essa luta terá continuidade.
Reforma no Judiciário. Tenho pensamento que a prioridade deve ser dar ao mesmo, espaço físico e pessoal necessário para haver mais velocidade nos processos.
Seria positivo diminuir trinta por cento do número de parlamentares na Câmara e aumentar o número de senadores para cinco em cada Estado, com uma reforma política para valer, voto distrital único e mandato de cinco anos, mantendo a reeleição. Trezentos e cinqüenta deputados representarão melhor suas regiões e os Estados junto com os senadores. O povo deve acompanhar o trabalho dos parlamentares para acabar com essa história do eleitor não lembrar em quem votou. Muitos prefeitos não têm deputado federal para trabalhar junto com eles, porque o voto é pulverizado.
O deputado e o senador têm indiscutivelmente uma responsabilidade enorme com o País, como têm o executivo e o judiciário. Tenho opinião diferenciada referente à correção do salário dos mesmos. Está defasado diante da realidade do dia-a-dia de cada um. Dos vinte e quatro mil reais o deputado vai receber líquido, dezessete mil reais, porque sete mil reais voltam para a União através do Imposto de Renda e outros descontos. Não é muito, deputado tem um custo social grande, a maioria trabalha, não tem nem final de semana com a família.
O deputado eficiente e que trabalha, é verdadeiro escravo. Final de semana está sempre se dirigindo para o interior do seu Estado em carro próprio para ouvir reivindicação de prefeitos e pedidos do povo. Até 2002, tinham quarenta milhões de pessoas passando fome, representadas por onze milhões de famílias, hoje cadastradas no Bolsa Família na expectativa de emprego e moradia. O presidente Lula trabalhou muito no primeiro mandato. Como um dos seus projetos é destravar a economia, o Congresso não pode deixar de ser parte integrante dessa responsabilidade.
É necessário discutir, analisar, fazer restrição ao deputado que gosta de usar a tribuna como palanque político. Talvez sejam os que menos trabalham e visitam suas bases no interior; usam a tribuna da Câmara com objetivo eleitoreiro.
É preciso diminuir o palanque político no Congresso e fazer nascer uma comissão voltada para o desenvolvimento de sistemas que dificultem a corrupção, em parceria com a CGU e Tribunais de Contas. Parar com obras construídas com projetos mal elaborados, sem as devidas especificações e sem garantia mínima de oito anos, principalmente rodovias, como também calçamentos de ruas nos municípios que as chuvas destroem antes da inauguração.
Penso num Brasil que todos possam ganhar bem, congressista, forças armadas, policial, vereador, prefeito, governador, presidente da república, judiciário, Ministério Público e funcionários públicos. Também para os que trabalham nos demais segmentos da ecomonia.
Fonte: Tribuna da Bahia
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