Vicente Limongi Netto
Juscelino Kubitschek criou Brasília moderna para ser celeiro do bem, de boas conquistas, para ser habitada por cidadãos valorosos, por famílias empenhadas em cultivar o amor, o respeito ao próximo e enaltecer a solidariedade. Nessa linha, tem razão a jornalista Ana Dubeux (Correio Braziliense – 15/01) exigindo respeito aos brasilienses, salientando que “Brasilia não deve pagar essa conta sozinha”.
Brasília nunca foi palco de movimento tão covarde e degradante, de canalhas, moleques e arruaceiros que dormem e acordam com ódio, rancor e sangue nos olhos, por não aceitar os resultados das urnas.
PERDA DE CONQUISTAS – No entender de Ana Dubeux, “devemos estar vigilantes para que o oportunismo não implique na perda de conquistas valiosas para a nossa autonomia política e financeira”. Os bons não merecem pagar pelas canalhices dos maus.
Dubeux acentua e protesta contra “a especulação sórdida de mexer com o Fundo Constitucional do Distrito Federal”. Lembro, reforçando a indignação da diretora de redação do Correio Braziliense, que é da autoria do constituinte Valmir Campelo, o artigo da constituição que originou, depois de longos debates, com apoios irrestritos do relator-geral Bernardo Cabral e do então presidente da Comissão do Distrito Federal, Mauro Benevides, determinando que a União destine recursos ao Distrito Federal, para educação, saúde e segurança pública.
Mais tarde, dentro desta equação política, criou-se, então, o Fundo Constitucional para atender Brasília.
VEXAME – Torço para que os campeonatos estaduais, com participações dos grandes clubes sejam excelentes, de boa qualidade.
Para aliviar, quem sabe, um pouco do vexame do Brasil na Copa do Catar.