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terça-feira, novembro 20, 2007

Sucessão atrapalha a aprovação

Leandro Mazzini
brasília. Enquanto o senador Renan Calheiros e o governo trabalham para resolver logo o impasse em torno da presidência do Senado para não atrapalhar a votação da CPMF, o PMDB passa um sufoco para escolher um nome para a sucessão. Hoje, são quatro potenciais candidatos à presidência, assim que Renan renunciar. Mas nenhum deles tem o consenso.
A preocupação não é só do PMDB. Cresce na base governista a tensão de que a demora na sucessão de Renan pode atrasar a votação da PEC que prorroga o imposto do cheque.
- Quanto mais adia, mais o governo fica independente do Renan - criticou o senador Renato Casagrande (PSB-ES).
O jeito discreto de argumentar, somado à fala pacata, faz do senador Garibaldi Alves (PMDB-RN) o nome mais forte dentro do partido, até o momento, para suceder o presidente licenciado do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que vai abrir mão do cargo nos próximos dias. Garibaldi foi ágil na busca por apoio. Disparou telefonemas para senadores do PMDB e da oposição neste fim de semana. Mas, apesar de ter largado na frente nos bastidores - e com boa reciprocidade - ainda encontra um partido dividido em busca de um nome de consenso para substituir Renan.
E o consenso, hoje, é algo impossível de alcançar. Diz o próprio líder do PMDB no Senado, Valdir Raupp (RO). Não por falta de diálogo, mas por variedade de candidatos. Gerson Camata (PMDB-ES) caiu com o primeiro tiro disparado por ele próprio, quando lançou-se candidato entreouvidos no plenário precocemente, enquanto Renan sequer havia se licenciado.
- Orientei a bancada para não deflagrar esse processo antes da renúncia - comentou Raupp. - O Garibaldi tem trabalhado muito discretamente.
A idéia do PMDB era livrar Renan ainda esta semana da cassação - o processo chega à Comissão de Constituição e Justiça na quarta-feira e está previsto para ir à votação em plenário na quinta-feira. Na corrida por um nome pós-Renan, o próprio Raupp surgiu como possível sucessor, mas desmente.
- Não sou candidato, não pedi nem vou pedir votos - descartou Raupp.
Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), outrora candidato mas sem apoio do Palácio do Planalto, apóia Garibaldi.
- Deve valer o princípio da proporcionalidade, e o cargo é do PMDB. Eu voto no Garibaldi, ele tem mais história dentro do partido.
O elogio para Garibaldi não é mero apoio, mas também uma crítica a outro candidato, Edison Lobão (PMDB-MA), recém-chegado ao partido pelas mãos de José Sarney (PMDB-AP). Lobão tem o apoio do DEM, de onde é egresso, mas não encontra votos no novo partido. Ao contrário de Garibaldi, que é aliado regional em Natal do líder do Democratas no Senado, José Agripino (RN). Garibaldi também tem o apoio da bancada tucana. Foi Arthur Virgílio, líder do PSDB, quem trabalhou pelo nome do senador potiguar. Mas Garibaldi é adversário de Renan.
Fonte; JB Online

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