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terça-feira, novembro 13, 2007

Fecha-se o cerco sobre candidatura do PCdoB

Quanto mais o tempo passa, mais pressa os partidos têm para definir as suas estratégias para as eleições de 2008. Na verdade, embora alguns neguem que seja cedo para qualquer discussão sobre a sucessão do prefeito João Henrique, ninguém está parado. No último final de semana, por exemplo, PT, PSDB e PCdoB tiverem intensas movimentações. Atento, o PMDB monitora os partidos que compõem a base de apoio ao governo municipal, especialmente o PT e o PCdoB, que ameaçam lançar candidaturas próprias. A pressão exercida pela cúpula peemedebista coloca em xeque a situação do secretário de Educação, Ney Campello, indicado pelo PCdoB. O PMDB já sinaliza que não vai abrir mão de gerir os destinos da pasta, que possui o segundo maior orçamento da máquina municipal, com R$ 381.132 milhões previstos paras 2008. Lúcio Vieira Lima, presidente do diretório estadual, é totalmente contrário à tese de qualquer partido fazer parte do governo e depois lançar candidato próprio. “Se você quer apresentar candidato, supõe-se que você não está satisfeito com a administração. Então, a nossa posição é clara: caso algum partido lance candidatura, tem que entregar os cargos”, disse. Contudo, mesmo que avancem cada vez mais as discussões sobre uma possível candidatura da vereadora Olívia Santana dentro do PCdoB, os peemedebistas vêm acompanhado de perto, mas não vêem condições suficientes para que seja tomada qualquer posição. “Não vi nenhum lançamento de candidatura ainda. Falam de lançar candidato, que é uma coisa natural e legítima. Mas as únicas candidaturas que estão lançadas devidamente são as de João Henrique e Imbassahy”, disse Lúcio Lima, ignorando as especulações. Nos últimos dias, algumas vozes dentro do PCdoB têm dito, diante das pressões, de que não vão deixar o governo. “Está uma pressão muito grande, mas ninguém vai entregar os cargos agora”, declarou um militante comunista que não quis se identificar. Outros apostam que os peemedebistas pensarão duas vezes em demitir, diante da repercussão política que o fato poderia gerar. “O PMDB nunca teve medo de tomar posições. Sempre foi de resistência”, retrucou Lúcio Lima. “Nós temos pesquisa em que o povo não aceita pertencer ao governo e vir a criticar depois”, completou o peemedebista. “Essa questão de sair do governo ou não sair, diz respeito ao nosso partido e ao prefeito. A nossa definição nesse momento é de continuar no governo. Se amanhã ou depois a gente decidir sair, assim faremos”, disse o deputado Álvaro Gomes, líder do PCdoB na Assembléia Legislativa. (Por Evandro Matos)
As estratégias da legenda
Neste final de semana, o PCdoB realizou uma Conferência Estadual no Auditório do Centro de Convenções Fiesta com mais de 800 delegados de 364 municípios da Bahia para debater as estratégias da legenda para as próximas eleições e eleger a nova direção estadual. O atual presidente, Péricles de Souza, e todos os 63 membros do diretório estadual foram indicados para a reeleição. O resultado do encontro, segundo Álvaro Gomes, “foi um sucesso”. O evento foi marcado pelas presenças do governador Jaques Wagner, do diretor geral da ANP (Agência Nacional do Petróleo), Haroldo Lima, e do presidente nacional do PcdoB, Renato Rabelo. No encontro foi discutido o documento elaborado pela direção estadual intitulado “Audácia nas Eleições de 2008”, que, segundo Álvaro Gomes, “foi uma discussão da nova tática eleitoral e o novo momento político vivido pelo PCdoB”. Embora durante o encontro pouco se falou sobre a pré-candidatura de Olivia Santana, não faltou quem tratasse do assunto. O ex-deputado Haroldo Lima foi um dos que não deixaram passar em branco. Ele ressaltou “a importância do partido lançar uma candidata negra à prefeitura da maior cidade negra fora da África”, referindo-se à vereadora. Isso posto, não existe dúvida de que o PCdoB trabalha com a possibilidade de lançar candidatura própria em Salvador, seguindo uma nova tática eleitoral, como tem dito Álvaro Gomes. Como integrante do Bloco de Esquerda, composto também pelo PDT, PSB, PMN, PRB e PHS, o PCdoB deverá lançar candidatos nas principais cidades do país. Como Salvador, em algumas delas os nomes já estão praticamente definidos, inclusive com chances reais de vitória, como Rio de Janeiro, com Jandira Feghali, e Porto Alegre, com a deputada Manuela Dávila. “O partido está com uma tática mais ousada no que diz respeito às eleições de 2008. Já foram lançados mais de 400 candidatos no Brasil. É nesse contexto que vem a candidatura de Olívia Santana”, concluiu o parlamentar comunista.(Por Evandro Matos)
José Curvello é lembrado com "Jornalismo na Veia"
O livro “Jornalismo na Veia” é a própria definição do jornalista baiano que marcou história, José Curvello. A publicação, que reúne 70 artigos escritos por ele e veiculados entre 1960 e 2001, além de uma entrevista e depoimentos de amigos, familiares e colegas de profissão, foi lançado ontem à noite no Centro Cultural da Câmara de Vereadores de Salvador. Seguindo a mesma “veia” jornalística do pai, André Curvello destacou a importância do livro não só por ser uma homenagem de família, mas também como uma contribuição bibliográfica para a nova geração de comunicólogos. “São artigos dos mais diversos temas com uma visão crítica e dotados de muito senso de humor. Além dessas características meu pai tinha um traço humanista nas crônicas que ele escrevia. Ele participou de épocas muito importantes para a Bahia e o país”, lembra André Curvello. “Não podia deixar de prestigiar essa justa homenagem. Minha família sempre teve uma grande admiração por ele, que inclusive trabalhou com meu pai quando ele foi prefeito de Feira de Santana. O que mais me lembra nele era o respeito que tinha com os colegas e amigos. José Curvello serviu de exemplo para os jovens que estão começando na profissão”, destacou o prefeito de Salvador, João Henrique. “É muito importante que a sociedade reconheça os méritos e reverencie a memória daqueles que contribuíram para o seu engrandecimento. Este livro torna presente a figura do jornalista José Curvello que marcou época, seja como escritor, como homem de imprensa, como um grande incentivador do turismo baiano. É, com certeza, uma publicação que ajudará dos contemporâneos de Curvello, a aqueles da mais nova geração, a cultivarem os bons exemplos deixados por ele entre nós”, completou o diretor da Tribuna da Bahia, Walter Pinheiro.(Por Priscila Melo)
“Partido deve largar o osso”
O líder do PMDB na Assembléia Legislativa, Leur Lomanto Junior, fez duro pronunciamento, ontem, criticando a decisão do aliado PCdoB de lançar a candidatura da ex-secretária municipal da Educação e vereadora, Olívia Santana, à Prefeitura de Salvador. Para o deputado, se um partido faz parte da administração e deseja concorrer com o prefeito João Henrique “é porque acha que o desempenho não está bom”, e neste caso, só lhe resta “largar o osso e pedir o boné”. “Se eu fosse prefeito, já teria assinado a demissão”, garantiu. Parlamentares experientes dizem reservadamente que, pelo tom do debate, esta semana será decisiva na queda de braço entre os dois partidos. A queixa contra o PCdoB é antiga e já foi verbalizada até pelo líder maior dos peemedebistas baianos, o ministro Geddel Vieira Lima. “João Henrique”, concluiu Leur, “quer manter a coalizão que formou com grande esforço para o segundo turno das eleições de 2004. Mas assim não será possível”. Diante do quadro de pré-ruptura de um dos elos da grande aliança que hoje governa a Bahia e Salvador, o líder do PT, Zé das Virgens, dá uma sugestão que poderá contribuir para serenar os ânimos. Ele considera “necessário e urgente” que os partidos da base discutam a situação internamente e depois partam para uma ampla reunião estadual que defina uma estratégia para o pleito do próximo ano em todo o Estado. “Temos de ter a clareza de que só unidos teremos sucesso. São situações diversas em cada município e é preciso analisar as chances dos postulantes em cada um para que se chegue a uma composição. Entendo que deve haver concessões e sacrifícios." (Por Luis Augusto Gomes)
Fonte: Tribuna da Bahia

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