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terça-feira, outubro 30, 2007

Não existe plano B para CPMF, diz Lula

SALVADOR - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a cobrar da oposição que aprove a prorrogação da CPMF sob risco de inviabilizar obras previstas no orçamento em todo País. Lula, que esteve ontem na Bahia, onde divulgou uma série de medidas e investimentos no estado, reafirmou a tese de que os partidos devem deixar as disputas para o período eleitoral e trabalhar em conjunto em benefício do País.
"Acho que em alguns momentos temos que colocar o País acima de qualquer divergência", disse o presidente, após participar, em Salvador, da inauguração do Centro Integrado de Manufatura e Tecnologia (Cimatec), vinculado ao Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). "Se as pessoas acham que podem tirar o dinheiro do orçamento, as pessoas precisam assumir a responsabilidade de tirar também as obras do planejamento", acrescentou.
Questionado se o governo possui algum tipo de plano B caso a emenda que prorroga a CPMF até 2011 deixe de ser aprovada no Senado, Lula rebateu: "Não sei quem foi o louco que inventou um plano B. Se você começa a pensar no plano B significa que não está dando prioridade ao seu plano A".
O presidente também retomou o discurso de que não é seu desejo estender a cobrança da CPMF por mais quatro anos, mas sim uma necessidade do País. Lula aproveitou a ocasião para reforçar a idéia de que o Brasil vive uma oportunidade "extraordinária" de consolidar seu crescimento e criar as condições para um desenvolvimento sustentável.
De acordo com ele, o governo tem trabalhado para assegurar a persistência desse cenário. "Acho que Deus finalmente botou a mão em cima do Brasil, que as coisas estão dando certo", declarou. "Acho que este é o momento de todos nós nos dedicarmos a pensar no Brasil para saber o que todos nós queremos daqui a 15, 20 anos", complementou.
Lula afirmou ainda que o processo de globalização em andamento no mundo exige que o Brasil permaneça "acordado". "Não há espaço para quem está dormindo", disse.
Terceiro mandato
Durante o evento que participou na Bahia, Lula voltou a negar a possibilidade de uma articulação para que permaneça por mais quatro anos à frente do governo federal. Ao contar que foi abordado por jornalistas sobre o assunto no último sábado, o presidente disse ter sido pego de surpresa.
"Pensei que ia ser uma pergunta sobre meu aniversário", afirmou Lula. "Democracia é bom demais e a gente não pode brincar com ela nos países da América Latina", emendou. Lula disse ainda que não deve fazer comentários sobre este assunto para não "palpitar" no mandato de seu sucessor.
Ainda assim, ele lembrou que é defensor da tese de que o País deveria adotar um mandato presidencial superior a quatro anos sem reeleição. No evento de ontem, Lula anunciou investimentos em obras como a ferrovia Oeste-Leste e o novo aeroporto de Ilhéus, na Bahia.
Outra medida divulgada foi a revitalização de mais um trecho da BR-101 no território baiano. Lula esteve acompanhado por diversas autoridades, entre elas o governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), e o ministro de Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende.
Fonte: Tribuna da Imprensa

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