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sábado, abril 07, 2007

Feriadão começa com 44 acidentes e duas mortes

Por: Helio Rocha
O movimento intenso nas rodovias baianas na véspera do feriado da Páscoa resultou em 44 acidentes com duas vítimas fatais e 23 feridos. Polícias rodoviárias Federal e Estadual, bem como a Superintendência de Engenharia de Tráfego (SET), recomendam muito cuidado na volta para casa no domingo, quando o fluxo deve ser ainda mais intenso. A crise nos aeroportos e o grande no número de novos veículos em circulação são apontados como os grandes responsáveis pela sobrecarga nas rodovias. Foram 15 acidentes em estradas estaduais e 29 em estradas federais. Por volta de 7 h da quinta-feira – no Km 850 da BR-116 – próximo à Vitória da Conquista, Wilson Aguiar Almeida, de 46 anos, morreu quando o chevete placa BNF-7487 que dirigia colidiu com um Fiat Tempra, placa CGV-3588. Às 21 h – no Km 737 da BR-324 – Joélio Ferreira da Silva, 29 anos, morreu quando a motocicleta que pilotava chocou-se contra o automóvel Chevrolet Corsa dirigido por Agamenon Miranda Batista, que não ficou ferido no acidente. Rogério Tosta, inspetor da Polícia Rodoviária Federal (PRF), disse que as estradas federais na Bahia estão em boas condições. Para ele, a maioria dos acidentes ocorre por imperícia ou imprudência. “Tanto nas colisões em Capim Grosso quanto em Vitória da Conquista, houve indícios de falha humana. O primeiro caso foi uma colisão frontal e o outro, transversal”, explicou. Tosta recomenda muito cuidado na volta para casa. “A saída da cidade é sempre fracionada, mas todos querem voltar ao mesmo tempo no domingo à tarde. Por isso, recomendamos aos motoristas que retardem ou antecipem o retorno”, disse. A rodovia mais perigosa na Bahia é a BR-324, principalmente na entrada de Salvador. “A BR-324 é para onde todas as outras estradas convergem, por isso, é onde se deve estar mais atento. Muito cuidado também nos trevos e entroncamentos de Feira de Santana, onde se cruzam as rodovias BR-116 Norte e Sul, BR-407 e BR-101”, completou. As 11 ocorrências registradas pela PRE nas vésperas do feriado foram de menor proporção. Tenente Alvin, lotado no Posto da Estrada do Coco, uma das rodovias que recebe o maior número de veículos nesta época do ano, deu algumas recomendações para garantir uma viagem sossegada: “Além de não beber, é preciso observar as condições gerais do veículo. Faróis, limpadores de pára-brisa devem estar em perfeita ordem, principalmente para quem pretende trafegar à noite”, disse. Os locais mais perigosos da Estrada do Coco são: o final da duplicação em Guarajuba e os trevos de Itacimirim e Imbassay, onde é grande o número de pedestres cruzando a pista. A entrada de Salvador também é objeto de preocupação da SET, já que os motoristas vêm da BR-324 a uma velocidade permitida de 100 Km/h e precisam reduzir para 70 Km/h, ao entrar na Av. Bonocô. “Não adianta empolgação ou pressa. É preciso ter paciência e dirigir na velocidade permitida para garantir a segurança de todos”, disse Anthony Alencar, coordenador operacional da SET.
Muitos buracos e sinalização precária na BR - 101
Quem precisa trafegar pela BR - 101 se ilude com a qualidade da maioria dos trechos da rodovia. Em pontos próximos aos municípios de Sapeaçu, Santo Antônio de Jesus e Cruz das Almas a realidade da estrada se transforma e, a lisa malha asfáltica, dá lugar a inúmeros buracos, desníveis e obstáculos na pista. O estado precário de conservação faz com que os veículos, principalmente caminhões, enfrentem dificuldades para passar. A lentidão e a perda de tempo nesses pontos têm irritado os motoristas. O agricultor Paulo Fernando Coni, 41 anos, mora em uma fazenda à beira da rodovia e disse conhecer bem a realidade do trecho próximo a Cruz das Almas, município a 146 quilômetros de Salvador. “Isso aqui já passou por reparos mais de 20 vezes e sempre foi a mesma coisa. Eles (o governo do Estado) fingem que trabalham, fazem as coisas muito mal feitas e o resultado é estragar tudo de novo de maneira muito rápida”, reclamou. De acordo com Coni, vários motoristas precisam parar por conta dos estragos provocados pela má conservação da rodovia. “Já cansei de ver gente com o carro parado para trocar pneus, mexer na suspensão e outras coisas. Meu caminhão mesmo, por exemplo, já precisou passar por vários consertos por causa das condições disso aqui”, afirmou. Freqüentes assaltos, contou Coni, também são um problema. “É certo, no final da tarde, os assaltos por aqui. Os marginais aproveitam que os carros têm de passar devagar e abordam os motoristas”, contou. A rodovia também é cenário de acidentes. De acordo com Coni, há poucas semanas ocorreu uma morte no local. “Uma mulher morreu depois de uma colisão há alguns quilômetros da cidade”, garantiu. No trecho, chamado pelos moradores da região de Ponto 6, nas proximidades do Rio Jaguaribe, o agricultor reclamou da paralisação das obras de recuperação da rodovia. “O que aconteceu foi que tiraram a primeira camada do asfalto para recolocar, mas nada foi feito. Passaram a máquina, arrancaram tudo e não colocaram o novo asfalto por cima e, por isso, está essa situação precária que todo mundo vê”, reclamou. Para o caminhoneiro Roberto Oliveira, 35 anos, os estragos provocados pela má condição da rodovia são muitos. “Estraga suspensão, pneus, amortecedor e outras peças do veículo. É horrível, sem contar com o risco que corremos, com cargas pesadas, e tendo que desviar toda hora dos buracos. É bastante complicado”, contou. Roberto Oliveira disse existir trechos em bom estado de conservação, mas reclamou da ausência de sinalização em alguns pontos. “Tem muitos lugares que estão muito bons, a rodovia não está tão precária assim, porém, nos trechos sem conservação a coisa complica. A gente sofre com a falta de acostamento e de sinalização”, disse. Já a médica Rosana Barbosa Andrade, 39 anos, que freqüentemente precisa sair de Salvador para Sapuaçu, disse se preocupar com as falhas da rodovia. “Muitas vezes eu viajo sozinha e fico receosa porque muitos são os trechos com sinalização precária. Em alguns lugares o mato já começa a invadir a pista e é preciso, até mesmo, desviar de alguns galhos de árvore. Para mim, são duas preocupações: com acidentes e assalto, porque a gente se vê a mercê dos bandidos”. O químico Felipe Freitas Nunes, 46 anos, defendeu o estado de conservação das rodovias. Segundo ele, poucos são os problemas que percebi quando preciso viajar para Entre Rios. “Em geral, a estrada está boa. Não vejo nenhum problema significativo, fora algumas deficiências no que diz respeito á sinalização de alguns trechos”, opinou. De acordo com dados do Departamento Nacional de Infra-Estrutura), existem pelo menos 10 pontos na BR – 101 em que o motorista precisa redobrar a atenção. Os principais problemas apontados são os de sinalização (horizontal e vertical) precária e buracos. Alguns trechos também passam por dificuldades por conta de obras de restauração. Regiões próximas a Esplanada, Feira de Santana, Cruz das Almas, Santo Antônio de Jesus, Gandu, Ubaitaba, Itamaraju, Teixeira de Freitas e divisa com Espírito Santo são as que possuem problemas. (Por Lorena Costa)
MP discute sobre o consumo, saúde pública e meio ambiente
O Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça do Consumidor (Ceacon), do Ministério Público do Estado da Bahia (MP), com o objetivo de reduzir os danos socioambientais surgidos pelo consumo de leite, carne e derivados de má qualidade em 25 municípios baianos, realizará no dia 16 deste mês, no auditório da instituição, na Avenida Joana Angélica, 1312, em Nazaré, mais um evento dentro do projeto “Consumo, Saúde e Meio Ambiente”. Educadores, associações de moradores, religiosas e culturais, agentes de saúde, profissionais que lidam diretamente com o leite, carne e derivados no comércio formal ou informal devem participar do evento. A coordenadora do Ceacon, promotora Railda Rodrigues Suzart, disse que é necessário que haja um trabalho junto à comunidade, a fim de promover a educação, permitindo que as pessoas reflitam acerca de suas posturas e pensamentos sobre a utilização desses produtos no tocante à compra, manipulação, higiene e conservação, reforçando as atitudes positivas ou modificando hábitos prejudiciais. A promotora de Justiça afirmou que o projeto torna-se indispensável para o fortalecimento de valores coletivos, da responsabilidade social, preparando o indivíduo para exercer sua cidadania, expandindo, também, seus conhecimentos, no que concerne à obtenção de informações sobre seus direitos de consumidor e a maneira de acioná-los junto às instituições específicas. “Os participantes serão multiplicadores dos conteúdos e objetivos do projeto”, garantiu.
Fonte: Tribuna da Bahia

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