Polícia mata traficante, prende sete pessoas e apreende uma espada de cerca de um metro em Copacabana
RIO DE JANEIRO - Um dia depois do confronto entre traficantes e policiais no centro do Rio, troca de tiros entre criminosos e agentes da Polícia Civil no morro do Pavão-Pavãozinho provocou novo pânico na cidade, desta vez em ruas de Copacabana (zona sul). Em busca de três criminosos, os agentes cumpriram um dos mandados de prisão, mataram um suposto traficante, detiveram outras sete pessoas e apreenderam uma espada de cerca de um metro. Cerca de 150 agentes chegaram ao morro por volta das 8h e foram recebidos a tiros. Por rádio, traficantes provocavam policiais. “Vou jogar granada na sua boca, rapaz!” Pessoas que passavam pela rua Sá Ferreira chegaram a se jogar no chão para se proteger. Prédios próximos à favela apresentavam marcas de bala. Um homem, apontado como bandido pela polícia, pois estaria com uma pistola, morreu em confronto com policiais. Ele chegou a ser levado para o hospital municipal Souza Aguiar, mas não foi identificado até a conclusão desta edição.
Entre as apreensões está uma espada de quase um metro. Suspeita-se que o dono seja o chefe do tráfico na favela, Paulo Henrique Corrêa, o Juca Bala, integrante do Comando Vermelho (CV). “Alguns integrantes do CV têm esse hábito de colecionar espadas. Eles gostam disso para fazer maldade com as pessoas”, afirmou o delegado Carlos Oliveira. O artefato fez sucesso entre os policiais, que posaram para fotos com a arma. “Parece a espada do He-Man”, comentou Oliveira, referindo-se ao herói de um desenho animado.
Para o secretário estadual de Segurança, José Mariano Beltrame, as Forças Armadas não conseguirão resolver o problema da insegurança no Rio. “Temos carência de pessoal. Para atender a esse imediatismo, a Força Nacional de Segurança Pública e as Forças Armadas são muito bem-vindas. Mas o problema não será resolvido através da presença das Forças Armadas”, disse. A atuação das Forças Armadas na região metropolitana do Rio foi pedida, em ofício, pelo governador Sérgio Cabral Filho (PMDB) ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na semana passada.
Lula já autorizou, mas faltam definições. Ao ser informada da declaração do secretário, a assessoria do governador anunciou que ele concorda, por entender que o sucesso da política de segurança passa pela ação conjunta de vários órgãos e da sociedade, não só das Forças Armadas. “O secretário está em sintonia com o governador no sentido que as Forças Armadas, sozinhas, não vão resolver nada”, informou a assessoria. (Folhapress)
Fonte: Correio da Bahia
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