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domingo, abril 30, 2023

Saiba quais são os dez países mais populosos do mundo




Imagem de mercado em Mumbai, na Índia

China perdeu o posto de país com maior população desde o começo da contagem da Organização das Nações Unidas, ONU, iniciada em 1950. Brasil está na sétima posição.

A Índia está ultrapassando a China em tamanho de população ainda neste mês de abril, de acordo com projeção da Organização das Nações Unidas (ONU). Será a primeira vez que os chineses deixarão de ser a nação mais populosa do mundo. A data exata da mudança ainda não foi divulgada, mas a ONU confirmou ao g1 que ela aconteceu "algum momento" deste este mês.

A estimativa da ONU contabiliza 1,428 bilhão de habitantes na Índia e 1,425 bilhão na China. As Nações Unidas contabilizam as populações dos países desde 1950 — desde então, a China sempre foi apontada como o país mais populoso.

E a distância de China e Índia para os outros países é grande. O terceiro colocado no ranking populacional são os Estados Unidos, com cerca de 334 milhões de pessoas, aproximadamente 23% da quantidade dos dois primeiros da lista. Já o Brasil aparece na sétima colocação, com cerca de 216 milhões.

    Com população da Índia à frente da chinesa, economia indiana pode crescer no ritmo da China?

Com Índia e China no topo, confira a lista dos dez países com as maiores populações do mundo, segundo estimativa da ONU:

    Índia: 1,428 bilhão;
    China: 1,425 bilhão;
    Estados Unidos: 334,6 milhões;
    Indonésia: 281,6 milhões;
    Paquistão: 232,9 milhões;
    Nigéria: 220,5 milhões;
    Brasil: 216,4 milhões;
    Bangladesh: 169,3 milhões;
    Rússia: 146,1 milhões;
    México: 132,7 milhões.

A mudança no topo do ranking pode ser compreendida pelo envelhecimento da população chinesa, que também teve seu crescimento estagnado nas últimas décadas — um dos fatores foi a política do filho único, implementada pelo governo chinês nos anos 1980. Enquanto isso, a Índia caminha no sentido contrário. A população é jovem se comparada à chinesa, com uma taxa de fertilidade anual mais alta e uma queda na mortalidade infantil desde os anos 1990.

G1

Nova carteira de identidade pode ser solicitada em 12 estados; veja onde




Modelo da Carteira de Identidade Nacional, elaborada pelo governo federal em 2022

Cerca de 460 mil documentos já foram emitidos; demais estados devem começar a fornecer a CIN até novembro

A nova Carteira de Identidade Nacional (CIN), que começou a ser emitida em julho do ano passado, já pode ser solicitada em 12 estados brasileiros Segundo o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, a adesão mais recente foi do estado do Amazonas.

Outros estados com emissão do novo documento são Acre, Alagoas, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Segundo a pasta, mais de 460 mil CINs físicas foram emitidas até abril, e mais de 330 mil baixadas no portal gov.br, do governo federal.

O que tem a CIN

    A CIN tem apenas um único número de identificação, o CPF

    A nova carteira tem um QR Code, que permite, a partir de qualquer smartphone, verificar a autenticidade do documento e saber se foi furtado ou extraviado

    Tem o mesmo código internacional usado em passaportes, o chamado MRZ. Assim, pode ser utilizada como documento de viagem.

    Pode ser emitida em papel, policarbonato (plástico) ou digital (pelo aplicativo oficial do governo federal)

    É válida em todo o território nacional. Se o cidadão esquecer o documento em papel ou plástico, pode apresentar a versão digital no celular

Rio de Janeiro

O Rio de Janeiro iniciou a emissão da CIN para quem tem até 18 anos de idade. Desde janeiro, o Departamento de Trânsito do Rio (Detran-RJ) já tinha emitido o documento para crianças de zero a 11 anos.

A nova CIN será fornecida a crianças e adolescentes que pedirem a primeira via do RG em qualquer posto do Detran.

Para solicitar o documento, é preciso apresentar certidão original de nascimento com o CPF ou a certidão original e mais o documento de inscrição no CPF. A nova Carteira de Identidade Nacional é gratuita, assim renovações. Se o cidadão desejar a opção em plástico, haverá cobrança por parte do estado emissor.

O presidente do Detran-RJ, Adolfo Konder, ressalta que a CIN evita registros duplos e dificulta fraudes. “Hoje, a pessoa pode tirar um RG diferente em cada estado da federação. Com a CIN, isso vai acabar”, afirmou.

Os jovens que ainda não tiverem o CPF, emitido pela Receita Federal, receberão o modelo antigo de RG. É possível fazer a inscrição no CPF pelo site da Receita ou em unidades conveniadas, como Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Correios e cartórios de Registro Civil.

Validade da CIN

O prazo de validade da nova CIN varia conforme a faixa etária:

    5 anos para crianças de zero a 12 anos incompletos
    10 anos para pessoas de 12 a 60 anos incompletos
    Validade indeterminada para quem tem acima de 60 anos

Prorrogação

Em março, o governo federal prorrogou o prazo para que todos os estados estejam aptos a emitir a carteira.

Com isso, os institutos de identificação estaduais terão até 6 de novembro para se adequarem. O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos está prestando apoio técnico aos estados para a efetivação do serviço.

CNN

CPMI de Bolsonaro




Os parlamentares democráticos da comissão têm a missão de contar duas histórias

Por Demétrio Magnoli (foto)

André Fernandes (PL-CE), primeiro nome na lista de assinaturas da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito do 8/1, está entre os investigados pela tentativa de golpe de Estado. Lá atrás, a escumalha bolsonarista imaginou a CPMI como fábrica de mentiras destinadas a conectar o lulismo à baderna golpista. Eles não previram a possibilidade de que a comissão conte a verdade inteira sobre os eventos em Brasília.

Lá atrás, o governo Lula manobrou para barrar a CPMI –e, tipicamente, o jornalismo chapa-branca correu para oferecer argumentos tão óbvios quanto primitivos. Um: a iniciativa era do bolsonarismo, e com más intenções. E daí? Que tal apostar na capacidade dos brasileiros de enxergar a realidade factual? Dois: a investigação iluminaria a cumplicidade de militares com o golpismo, criando arestas na caserna. E daí? Democracias punem golpistas, com ou sem uniforme verde.

O terceiro argumento, que era o decisivo, permaneceu convenientemente oculto: o sistema judicial cuidaria do assunto, poupando o governo de tensões com seus neo-aliados no Congresso. Lula apostava na célebre "cordialidade brasileira" –ou seja, num pacto implícito de impunidade para o comando golpista organizado ao redor do próprio Bolsonaro. Sem CPMI, ninguém produziria uma narrativa oficial sobre a longa trama política que desaguou no 8/1 –e só os vândalos estúpidos presos em flagrante pagariam pelo crime contra a democracia.

Golpismo, mesmo fracassado, não é brincadeirinha. O Congresso tem, agora, a oportunidade de provar à nação que há uma maioria parlamentar comprometida com as instituições democráticas. Para isso, a CPMI do 8/1 deve ficar conhecida como CPMI de Bolsonaro –e por razões opostas aos desejos da camarilha de André Fernandes.

Selfies dos vândalos ajudaram a incriminá-los. Vídeos de câmeras de seguranças expõem omissões criminosas do GSI, do Batalhão da Guarda Presidencial e de forças policiais. Mas a CPMI faria bem em partir do princípio de que as engrenagens da tentativa de golpe não foram filmadas ou fotografadas. O núcleo golpista não estava nos palácios invadidos no 8/1. O ato derradeiro foi apenas a conclusão de um espetáculo que se desenrolou ao longo do mandato de Bolsonaro.

Os parlamentares democráticos da CPMI têm a missão de contar duas histórias. A primeira é a história política da organização, à luz do dia, de um movimento cujo objetivo era a derrubada do sistema democrático. Seu tecido abrange os discursos presidenciais sobre as virtudes da ditadura militar, os apelos à intervenção do "meu Exército" diante do QG de Brasília em 19 de abril de 2020, as ameaças ao STF no 7 de Setembro de 2021 e a litania de falsidades sobre as urnas eletrônicas que atingiu o paroxismo no comício a embaixadores em 18 de julho de 2022. Bolsonaro não estava dopado durante todo esse percurso.

A segunda é a história criminal da articulação subterrânea de complôs golpistas pelo círculo interno do bolsonarismo. Há muito a ser desvendado, desde a demissão do ministro da Defesa, Fernando Azevedo, e dos três comandantes militares, em 30 de março de 2021, até a minuta do golpe apreendida com o ministro da Justiça (!?) Anderson Torres, passando pelo relatório do Ministério da Defesa que sugeria suspeitas sobre as urnas eletrônicas, em novembro de 2022.

A facção parlamentar ainda fiel ao bolsonarismo prepara-se para montar um circo, embaralhando as frases das duas histórias e tornando-as ininteligíveis. Haverá, porém, uma maioria capaz de consagrar a verdade factual.

De modo geral, comissões parlamentares servem, exclusivamente, à disputa política. Nesse caso, é bem mais que isso. O sucesso da CPMI de Bolsonaro deve ser medido por uma régua exigente: a oferta das provas suficientes para processar criminalmente o núcleo dirigente da tentativa frustrada de golpe de Estado.

Folha de São Paulo

Fogo atinge depósito de combustível na Crimeia após suposto ataque de drones ucranianos




Incêndio atingiu depósito de combustível nas Crimeia neste sábado (29).

Segundo o governador apontado por Moscou, não há feridos; Ucrânia nega responsabilidade pelo incêndio

Um incêndio em um depósito de combustível na cidade portuária de Sebastopol, na Crimeia, causado por um aparente ataque de drones ucranianos, foi extinto, afirmou o governador apontado por Moscou neste sábado (29).

“O fogo foi extinto em uma área de 1.000 metros quadrados”, disse Mikhail Razvozhaev no aplicativo de mensagens Telegram.

Mais cedo, ele informou que ninguém ficou ferido e, de acordo com informações preliminares, o depósito foi atingido por dois drones.

Sergei Aksyonov, o chefe da Crimeia nomeado pela Rússia, disse no Telegram que as forças de defesa aérea e guerra eletrônica abateram neste sábado dois drones sobre a Península da Crimeia.

“Não há vítimas ou destruição”, disse ele.

Sebastopol, localizada na península que a Rússia anexou da Ucrânia em 2014, sofreu repetidos ataques aéreos desde que Moscou invadiu o país em fevereiro de 2022.

As autoridades russas culparam a Ucrânia pelos ataques.

Um porta-voz das forças armadas da Ucrânia disse não ter nenhuma informação que sugira que a Ucrânia seja responsável pelo incêndio deste sábado.

Reuters / CNN

Ucrânia afirma que pode lançar ofensiva contra a Rússia a qualquer momento




Quando a estratégia for lançada, provavelmente no Sul, marcará um momento crucial no conflito com a Rússia

Por Tim Lister

A Ucrânia diz que seus preparativos para uma contraofensiva na primavera estão quase completos. Quando for lançada, provavelmente no Sul, marcará um momento crucial no conflito. Mas os russos tiveram quase seis meses para preparar o terreno – e construir um elaborado conjunto de defesas. Avançar apresentará um enorme desafio.

Imagens de satélite analisadas pela CNN e outras organizações de notícias mostram a extensão das defesas russas que foram construídas em partes do Sul da Ucrânia – camadas de fossos antitanque, obstáculos, campos minados e trincheiras.

As defesas continuam por centenas de quilômetros ao longo da sinuosa frente Sul – onde as forças ucranianas devem concentrar sua contraofensiva nas próximas semanas.

O desafio para os ucranianos será contornar ou superar tais obstáculos em alta velocidade, criando um ímpeto que faça com que o comando e controle russos estremeçam.

Várias imagens de satélite compartilhadas com a CNN pela Maxar Technologies, e tiradas na quarta-feira (26), mostram extensas trincheiras a Leste da cidade de Polohy, na região de Zaporizhzhia. Uma análise de imagens da Reuters encontrou milhares de posições defensivas em uma vasta área.

Elas mostraram que “as posições da Rússia estão mais concentradas perto das linhas de frente na região Sudeste de Zaporizhzhia, no Leste e na estreita faixa de terra que liga a Península da Crimeia ao resto da Ucrânia”, segundo a análise da Reuters.

As defesas russas incluíam, por exemplo, fossos antitanque perto de Polohy que se estendiam por 30 quilômetros, bem como fortificações extras ao redor de cidades importantes como Tokmak. Esta área será crítica caso as forças ucranianas tentem avançar em direção à cidade de Melitopol e dividir as forças russas no Sul.

Stephen Wood, da Maxar, diz que essas defesas são replicadas em uma grande extensão de território, desde a Crimeia, no Sul, até partes de Donetsk.

A CNN informou anteriormente sobre fortificações defensivas sendo construídas no Norte da Crimeia.

O chefe da Crimeia nomeado pela Rússia, Sergey Aksyonov, disse no início deste mês que “nossas forças armadas construíram uma defesa moderna e profundamente escalonada”.

Meses de preparação

Essas defesas começaram a aparecer depois que as forças russas se retiraram de parte da região de Kherson em novembro e essencialmente estabeleceram uma nova linha defensiva que se estende por áreas amplamente rurais do Sul da Ucrânia. O Ministério da Defesa do Reino Unido disse em novembro que duas fábricas estavam produzindo obstáculos de tanques “dentes de dragão” de concreto.

Tais defesas, no entanto, são tão boas quanto as forças designadas para cada setor. Sozinhos, eles são um impedimento limitado. É por isso que os russos enviaram mais unidades para o Sul da Ucrânia. Essas linhas defensivas se tornaram críticas para seus objetivos gerais.

As autoridades ucranianas frequentemente transmitem relatos de pessoas em áreas ocupadas, como Mariupol e Berdyansk, de longos comboios russos passando e dezenas de edifícios sendo apropriados como acomodações militares.

Imagens de satélite mostram que uma grande base russa no Norte da Crimeia, que em fevereiro estava cheia de equipamentos, incluindo artilharia e tanques, estava muito mais vazia no final de março e quase completamente desocupada na semana passada. Não está claro para onde o equipamento foi, mas provavelmente foi enviado para o Norte para reforçar as linhas defensivas russas.

Mesmo assim, é excepcionalmente difícil dizer quantas tropas russas – e de que qualidade – são designadas para cada seção de uma linha de frente tão longa. Será fundamental para os ucranianos interromper as linhas de abastecimento, destruir depósitos de munição e atingir a infraestrutura de combustível (entre muitas outras tarefas) antes da ofensiva.

Isso tornará mais difícil sustentar as tropas de defesa.

Os ucranianos avaliarão onde estão as fraquezas russas porque o ímpeto assim que a contraofensiva começar será crítico.

CNN

Blindagem a políticos põe em risco efetividade de lei para combater fake news


Por Angela Pinho | Folhapress

Redes sociais / PL Fake News
Foto: Gerard Altmann / Pixabay

A previsão de imunidade parlamentar no PL das Fake News pode dificultar ainda mais o combate à desinformação nas redes sociais, avaliam especialistas.
 

De forma geral, eles lembram que o STF (Supremo Tribunal Federal) nos últimos anos relativizou o alcance desse direito, o que pode minimizar os danos da medida.
 

Parte dos estudiosos, no entanto, pondera que a previsão pode induzir a inação das plataformas em relação aos congressistas e servir de argumento no Judiciário para disseminadores de mentiras com assento no Congresso.
 

Conhecido como PL das Fake News, o projeto teve urgência na tramitação aprovada na Câmara na terça (25). Com isso, não precisará passar por comissões e, se aprovado em plenário, segue para o Senado.
 

O projeto de lei diz que a imunidade parlamentar "estende-se aos conteúdos publicados por agentes políticos em plataformas mantidas pelos provedores de redes sociais e mensageria privada".
 

O texto faz referência ao artigo 53 da Constituição, que prevê que "deputados e senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos".
 

O projeto elenca como "contas de interesse público" as de presidente, governadores, prefeitos, parlamentares de todas as esferas, ministros, secretários estaduais e municipais, e de dirigentes de entidades da administração indireta, como autarquias.
 

Os titulares dessas contas não poderão restringir o alcance de suas publicações, bloqueando críticos, por exemplo. Mas poderão ajuizar ação em caso de "decisões de provedores que constituam intervenção ativa ilícita ou abusiva" e, nesses casos, o Judiciário poderá obrigar as plataformas a restabelecer as contas em até 24 horas.
 

"É muito perturbador porque aumenta o poder de quem está no poder e diminui o de quem é tutelado", diz Ronaldo Lemos, diretor do Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio de Janeiro e colunista da Folha.
 

Ele lembra a decisão de plataformas como o Twitter de suspender a conta do então presidente americano Donald Trump, ainda no cargo, por risco de incitação à violência, na esteira da invasão do Capitólio.
 

No Brasil, diz, plataformas seriam inibidas de tomar medidas similares diante do que está previsto na proposta.
 

A disseminação de desinformação por agentes políticos ganhou ainda mais relevância após os ataques golpistas de 8 de janeiro, quando contas de bolsonaristas como Carla Zambelli (PL-SP) e Nikolas Ferreira (PL-MG) foram suspensas por determinação de Alexandre de Moraes, ministro do STF e do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
 

A suspensão derivou de entendimento que vem sendo consolidado pelo Supremo segundo o qual a imunidade parlamentar não é absoluta. Valeria apenas para discursos relacionados ao mandato —não abarcaria ataques à integridade das eleições, por exemplo.
 

Bia Barbosa, integrante do coletivo DiraCom - Direito à Comunicação, avalia que, da forma como está redigido, o artigo não impede a atuação das plataformas, mas pode ser usado como argumento em ações judiciais.
 

Ela integra também a Coalizão Direitos na Rede, uma das cem organizações da sociedade civil que assinam documento que defende a regulação das plataformas, mas faz ressalvas a alguns pontos do projeto.
 

Reunidas na Sala de Articulação contra a Desinformação (SAD), as entidades se posicionam contra a suspensão de contas de detentores de mandatos por decisão das plataformas, mas defendem que as publicações deles devem ser submetidas às mesmas regras de moderação de conteúdo de todos os usuários.
 

Em outra nota sobre o projeto, pesquisadores do grupo de pesquisa Democracia Constitucional, Novos Autoritarismos e Constitucionalismo Digital, do IDP (Instituto Brasileiro de Ensino, Pesquisa e Extensão), sugerem a modificação da redação do parágrafo do PL sobre imunidade.
 

Eles propõem um acréscimo para que o texto passe a dizer que "a imunidade parlamentar material, quando exercida nos limites do Estado democrático de Direito, estende-se às plataformas mantidas pelos provedores de aplicação de redes sociais".
 

Para um dos signatários, o advogado Ilton Norberto Robl Filho, o Judiciário deve continuar a aplicar seu entendimento independentemente da nova lei, mas a redação do jeito que está pode deixar uma lacuna.
 

Autora de "Liberdade de Expressão e Democracia na Era Digital" (ed. Fórum, 2022), a advogada Luna Van Brussel avalia que o único cenário em que o artigo do projeto de lei garantiria maior proteção aos congressistas do que aos demais usuários seria se o discurso fosse protegido pela imunidade parlamentar, mas violasse os termos de uso das plataformas.
 

Ainda assim, pondera, dificilmente algo protegido pela imunidade parlamentar violaria os termos de uso.
 

Em entrevista recente à GloboNews, o relator do PL, Orlando Silva (PC do B-SP), defendeu o dispositivo, afirmando que a imunidade parlamentar é uma conquista democrática e que, em caso de crime, o Judiciário pode ser acionado.
 

Professor da USP especialista em direito digital e sócio do escritório Opice Blum, Juliano Maranhão ressalta que a previsão do tema na lei é reveladora do contexto da desinformação no Brasil.
 

Não é só a imunidade parlamentar que causa controvérsia. Em concessão à bancada evangélica, o relator incluiu o aval à "exposição plena" dos dogmas e livros sagrados, bem como a livre expressão dos cultos.
 

Outro ponto que causa divergências é a remuneração das plataformas por conteúdo jornalístico em um sistema de negociação similar ao previsto na Austrália.
 

As plataformas se opõem à ideia, e entre os veículos há dissenso. Entidades como Abert (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão), Aner (Associação Nacional de Editores de Revistas) e ANJ (Associação Nacional de Jornais), que reúne os principais veículos de mídia, entre eles a Folha, defendem o PL; veículos menores temem perder financiamento por terem menor poder de barganha.

Lava Jato fazia blitz de madrugada nas celas para forçar delações, diz Emílio Odebrecht em livro

Domingo, 30/04/2023 - 09h40

Por Redação

Lava Jato fazia blitz de madrugada nas celas para forçar delações, diz Emílio Odebrecht em livro
Foto: Divulgação

O empresário Emílio Odebrecht acusa a força-tarefa da Lava Jato de fazer blitz de madrugada nas celas dos executivos da construtora Odebrecht na Polícia Federal, em Curitiba, para, segundo ele, humilhar os prisioneiros, forçar depoimentos e, assim, manter um fluxo de operações. A afirmação está no livro de memórias que faz denúncias contra a operação.

 

Emílio argumenta que, na enxurrada de material sobre a Lava Jato não teve espaço para dar sua versão completa sobre a operação que provocou um “apagão” de contratos na empresa, bloqueio de recursos e fechamento de canteiros de obras. Procurado, o senador Moro, chefe da operação,  disse que não comentaria o teor do livro. As informações são jornal o Estado de S. Paulo.

 

O próprio Emílio foi alvo da operação. O empresário foi condenado por lavagem de dinheiro, assinou um acordo de delação premiada, mas a ação foi anulada por erros processuais e pela parcialidade de Moro e o caso deve ser prescrito. Não houve cumprimento da pena prevista no acordo de prisão domiciliar.

 

Ao longo de 320 páginas, “Uma guerra contra o Brasil, como a Lava Jato agrediu a soberania nacional, enfraqueceu a indústria pesada brasileira e tentou destruir o grupo Odebrecht” acusa Moro de promover “tortura psicológica” e cometer erros jurídicos para garantir sentenças rápidas. Numa delas, segundo Emílio, o juiz chegou a dar a sentença apenas três minutos após receber uma apelação de 1.400 páginas enviada pela defesa dos presos. A condenação de Marcelo ocorreu apenas nove meses após a prisão.

 

MARCELO EM LIBERDADE

Filho de Emílio, Marcelo Odebrecht, há três meses, terminou de cumprir a pena a que foi sentenciado por corrupção, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. Ele foi condenado a 19 anos e 4 meses de prisão pelo então juiz Sérgio Moro em 2016. Fez acordo de delação que reduziu a pena para 10 anos. No ano passado, o Supremo Tribunal Federal (STF) reduziu o período para sete anos, que já foram cumpridos.


Segundo a colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo, o executivo Marcelo Odebrecht passou os últimos dois anos trabalhando no setor administrativo do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo. O empresário começou a trabalhar na unidade médica em junho de 2021, e trabalhou lá até o dia 26 de janeiro deste ano. De acordo com o jornal, Marcelo conseguiu passar despercebido para médicos e funcionários da instituição, já que poucos sabiam de sua presença no prédio do complexo.

 

O ex-presidente da Odebrecht batia ponto no hospital duas vezes por semana.  Fazia serviços adminisrtativos e auxiliava em discussões de processo e fluxo de trabalho.  Marcelo atendia também demandas administrativas gerais nas áreas subordindas à superintendência e à chefia de gabinete.
 

Agrishow cancela cerimônia de abertura | Variante Arcturus da Covid-19 preocupa | Neymar mais próximo de deixar o PSG?

 

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