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quarta-feira, fevereiro 01, 2023

Prática ilegal e prejudicial, "clientelismo" é comum nas cidades





Clientelismo é uma prática ilegal, muito comum na política brasileira, que consiste na troca de favores entre político e eleitor. É o que se dá quando o político faz um “favor” ao eleitor, propiciando a ele o acesso a um serviço público e recebe seu apoio como forma de votos para as próximas eleições.


Tem esse nome porque o “favor” feito pelo político faz do cidadão um verdadeiro cliente seu, que sempre o procurará quando precisar de algum serviço público e que, em troca, será “fiel” a ele nas eleições.


A prática é ilegal, pois o acesso aos serviços públicos é um direito do cidadão e deve ser prestado de forma impessoal, ou seja, as pessoas devem ter acesso aos serviços públicos de acordo com a necessidade de cada um e não porque são amigas, têm alguma proximidade ou porque foram ajudadas por um político.

Mas qual é o problema de um político ajudar um cidadão diante de uma necessidade qualquer, como, por exemplo, conseguir uma vaga para internação em um hospital? O problema é que, com essa “ajuda”, ou ele está enganando o cidadão ajudado ou está enganando uma terceira pessoa, que certamente precisa mais do serviço do que aquele que foi ajudado.


Se obter a vaga é um direito de todos, ninguém precisa da interferência de um político para ter acesso aos serviços de saúde, educação, etc., e usufruir de seus direitos. Os serviços públicos devem ser disponibilizados a todos os cidadãos, de forma igualitária. Quando não se pode atender a todos, há regras objetivas e impessoais para se estabelecer as prioridades e preferências, normalmente considerando os casos mais graves e urgentes.


Ocorre que, quando alguém se vale do “favor” de um político para “furar a fila” e atender seu direito individual, outra pessoa que precisa mais, ou que tem mais direito, poderá ser seriamente prejudicada. E isto é muito grave porque prejudica não só uma pessoa, mas todo o funcionamento do serviço público.

Conheça a cartilha do Ministério Público do Estado de São Paulo


#educaçãocidadã #ministériopúblico https://www.blogger.com/blog/post/edit/25162499/9079146023519578323
Nota da redação deste Blog - Vereador que deixa de cumprir seu dever de fiscalizar e denunciar para praticar clientelismo deve tomar conhecimento que é um ato ilegal, podendo a qualquer momento responder por Improbidade Admiinistrativa.Além de ser Improbidade Administrativa, basta qualquer canndidado ou eleitor quando das convenções impugnar a candidatura que com certeza não poderá se candidatar.Portanto quem for disputar cargo nas eleições de 2024 abra bem os olhos que a garapa poderá azedar.

Enquanto uns colecionam figurinhas, o hobby do prefeito de Jeremoabo é colecionar processos


Parece que o prefeito de Jeremaobo Deri do Paloma perdeu a noção do tempo, diàriamente comete improbidade administrativa com seu conluio, agora a bola da vez para fazzer parte dos atos improbo conta com a particpal do vereador derrota que ingressou na prefeitura para fazer autopromoção do prefeito e da propria sua, coadjovado pela secretária de educação, é trio maravilha.

Porém insatisfeito apenas com a promoção pessoal e para apimentar a ilicitude resolveram também apelar para v.iolação de direitos autorais em obras musicais.

Ninguém pode usar a música de outra pessoa, seja em CD, DVD, seja em mídias digitais, plataformas, a música de outra pessoa sem a devida autorização.

CONTRAFAÇÃO: art5, VII, Lei 9610

"Para efeitos dessa lei, considera-se..."

"VII- contrafação; a reprodução não autorizada"

Consiste na intencional reprodução sem a autorização do autor.

Não sei se por ignorância ou má fé, mas esses  "advogados" pagos com o dinheiro público, dinheiro do povo, deveriam por uma questão de ética e moral, orientar o prefeito quanto essa prática diária de improbidade, e não se omitindo  para que o mesmo permaneça como um fora da lei.

O prefeito de Jeremoabo é um aculturado, no entanto qualquer estudante de direito que esteja cursando o terceiro ano já sabe muito bem o que seja Improbidade administrativa.

Seria de bom alvitre que esses advogados pagos com o dinheiro suado do cidadão, reciclasse para entender o que é DESSVIO DE FINALIDADE NA PUBLICIDADE OFICIAL PROMOÇÃO PESSOAL DA  AUTORIDADE PÚBLICA. 

Deveriam pelos menos ter noção o que seja  LEGALIDADE, IMPESSOALIDADE, MORALIDADE, PUBLICIDADE E EFICIÊNCIA; bem como A PUBLICIDADE REFERIDA NO ARTIGO 37, §1°, CF.

Lamento que esses artistas não entendam ou façam de conta que não entendem  para passar melhor, o preceito constitucional proíbe que na publicidade constem nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos. Trata-se de regra bastante rigorosa, que proíbe a aparição da imagem da autoridade e mesmo da sua referência por meio da invocação do seu nome ou de qualquer símbolo que produza igual efeito.







Para estancar a improbidade em Jeremoabo seria necessário um Minisitério Público para tratar unica e exclusivamente os atos de corrupção na gestão Deri do Paloma


Inicio esse comentário  observando a Ação Cívil Pública contra improbidades cometidas nas escolas, onde consta a impressão digital Vereador Zé Miúdo como um dos denunciantes, só que primeiro cuspiu no prato para depois comer; primeiro denunciou o prefeito para depois fazer parte do seu grupo, mesmo sendo um estranho no ninho.
Pelo que consta neste vídeo apresentando apenas uma pequena amostra grátis da Malversação com o dinheiro público praticado na administração do imperador Deri do Paloma, indica que tudo que o Ministério Público vem fazendo ainda é pouco, resta saber se tudo que o vsreador Neguinho de Lié  denunciou a Mesa da Câmara  oficialmente representou perante o Ministério Público.
Por várias vezes já denuunciei que a gestão atual está igual uma ilha cergada de corrupção por todos os lados ou ainda, igual a uma barragem quando os sangradouros são ineficientes e começa a surgir  vários córregos, interdita um, surgem outros.
As obras atestadas apenas no papel, ou adiantamento de pagamentos de obras feitas apenas pela metade com se concluidas estivessem como como aconteceu com o afastamenrto da Av. Barão de Jeremoabo, no meu entender acredito que a culpa não é apenas do prefeito, mas do secretário que atestou cometendo no mínimo uma suposta fraude.
Sugiro aos vereadores da oposição que continue honrando o voto recebido, fiscalizando e denunciado, sigam as palavras do Vereador Neguinho de Lié: " água mole em pedra dura tanto bate até que fura".
Envergonhem-se de chamar os omissos e prevaricadores vereadores da situação de colega; façam sua parte que o povo juntamente com a imprensa  apoiam e cobram das autoridades competentes.
Veja cópia da Ação nesse Link:
https://dedemontalvao.blogspot.com/2023/02/mais-uma-acao-de-improbidade.html

Brasil deve R$ 7 trilhões e paga juros de 13,75% ao ano sobre o montante


(Arquivo do Google)

Pedro do Coutto

No final da tarde de segunda-feira, o Banco Central informou que a dívida bruta do governo brasileiro, incluindo INSS, atingiu R$ 7,2 trilhões, montante sobre o qual, acrescento, correm juros anuais de 13,75%, taxa Selic, que rege a correção dos títulos do Tesouro Nacional que lastreiam o endividamento do país. Estes títulos encontram-se nas mãos dos bancos, dos fundos de investimentos e dos fundos de pensão das empresas estatais que aplicam os seus recursos nesse setor do mercado financeiro.

Reportagem de Fernanda Trisotto, O Globo, focaliza amplamente o tema, incluindo um ponto assinalado pelo próprio Banco Central, que a dívida está na proporção de 73% do Produto Interno Bruto e que esse cotejo é o menor desde o ano de 2017.

ESCAPISMO – Fazer essa comparação é uma forma de escapismo, pois não se trata de números estáticos. O valor do PIB é móvel, cresce. O valor do endividamento com isso pode adquirir uma proporção percentual menor. É preciso confrontar os números concretos do endividamento em 2017 com o PIB registrado naquele ano. Caso contrário, a comparação fica desfocada. É o que aconteceu.

Inclusive a incidência da percentagem de 13.75% ao ano sobre R$ 7,2 trilhões fornecerá o custo do desembolso ao longo de 12 meses para girar a dívida interna. Esses recursos oscilam em torno de R$ 800 bilhões, atualmente. Em matéria de Produto Interno Bruto, ele se encontra hoje na escala de R$ 6,5 trilhões.

NÚMERO ABSOLUTO – Mas o tema fundamental é que citar percentuais sem citar o número absoluto sobre o qual incide dá margem a que o problema possa ser desfocado. O endividamento brasileiro cresceu nos últimos anos. Inclusive porque o governo não dispõe de R$ 800 bilhões para pagar os juros da dívida, e logo emite novos títulos que o mercado absorve.

Mas reparem que quando, em 2021, a inflação atingiu 10%, segundo o IBGE, o BC elevou a taxa Selic para 13,75%. Em 2022, o mesmo IBGE, achou uma taxa inflacionária de 5,7%. Entretanto, o índice da Selic permaneceu na escala de R$ 13,75%, adotada quando a inflação tinha sido de 10%. Contradições que geram encargos que incidem sobre o consumo da população.

AMERICANAS – A Americanas entrou nesta segunda-feira, 30, com o pedido de recurso na Justiça do Rio de Janeiro para que as empresas de energia elétrica e telecomunicações não cortem por inadimplência os serviços de suas operações. Na petição, a varejista pede que Enel e Light mantenham o fornecimento do serviço de energia em suas lojas. A Americanas pede ainda que a Internet não seja cortada por falta de pagamento.

Bruno Rosa e Bianca Gomes, O Globo, edição de ontem, revelam a iniciativa, presumindo-se que o recurso seja apreciado pelo juiz que concedeu a recuperação judicial da empresa. Recuperação que se refere ao parcelamento de R$ 44 bilhões. A recuperação é difícil, pois se as Americanas não tiveram dinheiro para pagar a luz e a internet, não é provável que pague as parcelas previstas no acordo aos credores.

Inclusive, matéria de o Estado de S. Paulo de Lucas Agrela e Wesley Gonsalves, informa que o estoque em poder das Americanas só dá para quatro meses de vendas, o que agrava a situação, porque ela se encontra sem crédito junto aos fornecedores e necessita de capitalização por parte de seus acionistas. Mas diante da dívida de R$ 43 bilhões, essa capitalização é muito difícil.

ELEIÇÃO –  Hoje serão realizadas as eleições para a Presidência da Câmara dos Deputados e para o Senado Federal. Na Câmara, não há dúvida quanto à vitória de Arthur Lira sobre Chico Alencar. No Senado, a meu ver, a vitória será de Rodrigo Pacheco por segura margem de votos. Mas há quem discorde.

O Globo focaliza a disputa vista sob o ângulo de Lauriberto Pompeu e Jeniffer Gularte,  apontando o favoritismo de Pacheco que tem o apoio do governo Lula. Rogério Marinho é apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e diretamente por sua esposa Michelle Bolsonaro. Aprecio muito os comentários de Fernando Gabeira, na GloboNews.  

PRESENÇA NAS REDES – Porém, discordo do enfoque que ele deu ao encontro, achando que a candidatura de Marinho representa um esforço do bolsonarismo de se manter presente no quadro político nacional e que os bolsonaristas têm grande presença nas redes sociais, podendo somar pontos para o candidato. Não creio. A diferença é que as redes da internet dirigem-se à população brasileira. No caso das eleições do Senado, os eleitores são apenas 81 senadores.

Além disso, na segunda-feira, Rogério Marinho entrevistado pela GloboNews esquivou-se de condenar taxativa e frontalmente a invasão de Brasília e as depredações praticadas, dizendo que é preciso identificar os verdadeiros culpados. Com essas palavras vãs, Rogério Marinho revelou a sua posição ideológica. Procurou deslocar a questão para o plano de que na horda alucinada pudessem estar presentes forças do PT disfarçadas. O absurdo foi total.

DEPOIMENTO – Alice Cravo, O Globo, revela que o diretor da Polícia Federal, Andrei Passos, deverá ouvir o depoimento de Valdemar Costa Neto sobre o decreto encontrado na residência do ex-ministro Anderson Torres que estabelecia uma intervenção no Tribunal Superior Eleitoral, anulava as eleições de outubro e dava o sinal de largada para um golpe militar.

É importante o depoimento de Valdemar Costa Neto. No fundo, ele deseja isso, pois se tomou a iniciativa na entrevista ao O Globo de tocar no assunto, é porque deseja fazê-lo render e transformar-se em personagem do processo de defesa da democracia que está se desenrolando e arrebatando o país e o eleitorado brasileiro. Na verdade, o depoimento de Valdemar só pode complicar ainda mais as posições de Anderson Torres e Jair Bolsonaro e dos que se omitiram quando a capital do país foi invadida por fanáticos destruidores.  

DESMATAMENTO –  Foi positivo para o presidente Lula e para o seu governo o encontro com o chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, no ponto em que ambos destacaram a importância de conter o desmatamento e afastar o garimpo do universo da Amazônia.

O problema foi agravado com o abandono total e completo dos yanomamis pelo governo Jair  Bolsonaro.


Juscelino Filho, ministro de Lula, recebe fora da agenda os parceiros de corrupção


Juscelino Filho

Juscelino Filho recebe seus velhos amigos no novo gabinete

Deu no Estadão

 Na segunda semana como ministro das Comunicações do governo Lula, Juscelino Filho abriu as portas de seu gabinete ao sócio oculto de uma empresa que recebeu R$ 2,9 milhões de verbas do orçamento secreto direcionadas por ele. O ministro omitiu a audiência, realizada no dia 11 de janeiro, na sua agenda oficial.

Quem acabou divulgando a reunião foi o empresário. Diogo Tito Salem Soares postou em suas redes sociais uma foto ao lado do ministro, que chamou de “nosso líder político” e “amigo”. Tito revelou ainda que no encontro tratou de “várias questões que podem em breve vir a melhorar a qualidade de vida de todos os brasileiros”, “através de ações pelo ministério.”

TEORIA E PRÁTICA – No papel, o “amigo” do ministro é apenas um dirigente do União Brasil em Codó, município maranhense. Mas na prática, Tito é o verdadeiro dono da Mubarak Construções, uma empresa que, a rigor, não tem relação alguma com a área das comunicações. À Receita Federal, a empresa declara que atua em atividades de construção, oferece transporte escolar, aluga automóveis e vende pescados e frutos do mar.

Em 2020, o ministro direcionou R$ 2,9 milhões para a prefeitura de sua irmã em Vitorino Freire, que fechou com esse valor dois contratos com a empresa do amigo de Juscelino. O dinheiro foi liberado no final do ano passado, pouco antes de ele ser escolhido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para chefiar a pasta das Comunicações. Na época Juscelino exercia o mandato de deputado federal.

Oficialmente, a empresa do amigo do ministro está em nome de Hygonn Wanrlley Santos Lima. Com 23 anos, ele foi beneficiário do auxílio emergencial na pandemia da covid. A reportagem identificou que Tito era o verdadeiro dono da firma ao cruzar o endereço e o telefone apresentados por ele à Justiça Eleitoral com o da empresa. Tito disputou um mandato de deputado federal, sem sucesso.

PEDIDO À REPORTAGEM – Procurado, Tito acabou admitindo ser o proprietário da Mubarak. Ele pediu à reportagem que não divulgasse a informação para não “prejudicar” os seus “negócios”. O empresário argumentou que é “amigo de infância” do ministro e se contradisse ao afirmar que se reuniu no gabinete de Juscelino em Brasília para “tratar de questões políticas do União Brasil” e das “próximas eleições” municipais.

Sobre a função exercida pelo sócio no papel da empresa, Tito afirmou: “Ele está sendo tipo um executivo meu, digamos assim.”

Na segunda-feira, o Estadão revelou que o ministro direcionou R$ 7,5 milhões do orçamento secreto que foram parar no caixa da empresa Construservice. Outra empresa em nome de laranja e que tem como sócio oculto um conhecido do ministro de 20 anos.

FATOS EM COMUM – Segundo a Polícia Federal, o verdadeiro dono, Eduardo José Barros Costa, o Eduardo Imperador, pagou propina a um servidor da Codevasf ligado ao ministro em troca de obras em Vitorino Freire. Nos dois casos, os contratos são para estradas. A construída pela Construservice passa em frente a oito fazendas do ministro e sua família.

Outro fato em comum: as duas obras foram autorizadas por um funcionário da Codevasf indicado pelo grupo político do ministro e que está afastado acusado pela Polícia Federal de receber propina de R$ 250 mil em troca de dar ok para os projetos.

O Estadão também divulgou ontem que o ministro Juscelino Filho prestou informações falsas à Justiça Eleitoral sobre gastos em viagens de helicóptero na campanha do ano passado. Assim, conseguiu receber R$ 385 mil do fundo eleitoral.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Se o presidente da República fosse um político íntegro como Itamar Franco, esse ministro de fancaria já estava no olho da rua há muito tempo. Mas Lula da Silva, não se sabe por quê, é muito compreensivo com relação a denúncias de corrupção. Até finge que não sabe e que não viu. Como se dizia antigamente, o homem é o seu estilo. (C.N.)

Mais uma Ação de Improbidade Administrativa para a coleção do Prefeito Deri do Paloma, se vingar além de inelegível tem que ressarcir o dinheiro.

 

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O que é improbidade administrativa?

A improbidade administrativa é definida como uma conduta inadequada, praticada por agentes públicos ou outros envolvidos, que cause danos à administração pública. Previstas na Lei n. 8.429/1992, conhecida como Lei de Improbidade Administrativa (LIA), as ações de improbidade podem se manifestar em três formas de atuação:

1. Enriquecimento Ilícito

Ocorre quando um agente público utiliza seu cargo, mandato ou outra atividade exercida em entidade pública para adquirir vantagem econômica que beneficie a si mesmo ou a outro envolvido, causando lesão à União. Um exemplo de improbidade por enriquecimento ilícito é quando um funcionário público compra um imóvel de milhões de reais, quando ele não teria, de acordo com o seu patrimônio e renda, condições de comprar nem uma casa de 100 mil

Atos que causem prejuízo ao erário

São ações que causam perda dos recursos financeiros da União, através de atitudes como o uso de recursos públicos para fins particulares, a aplicação irregular de verba pública ou a facilitação do enriquecimento de terceiros à custa do dinheiro público.


E qual a pena para quem comete improbidade?

De acordo com o artigo 37 da Constituição Federal, as penas para quem pratica atos ímprobos contra a administração podem ser: perda dos bens ou valores acrescidos indevidamente ao patrimônio, devolução integral dos bens ou dinheiro, pagamento de multasuspensão dos direitos políticosperda da função pública e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário.

A pena aplicada dependerá do tipo de improbidade cometida e da extensão do dano causado, além do tamanho do ganho patrimonial obtido indevidamente.

Qualquer pessoa pode denunciar suspeitas de improbidade à autoridade competente para que seja instaurada investigação e apuração dos atos. A denúncia pode ser apresentada também ao Ministério Público, que atuará como parte, quando inicia o procedimento, ou como fiscal da fiel execução da lei. (https://www.politize.com.br/).

Nota da redação deste Blog -  É uma vergonha para Jeremoabo conviver com um gestor que todo dia aperece um ato improbo, o pior é que o Município cada dia afunda ainda mais.

Enquanto os vereadorse da oposição fiscalizam e denunciam os rotineiros  supostos atos de impromidade paraticados pelo prefeito Deri do paloma e seu conluio, os vereadores da situação permanecem recebendo o dinheiro suado do povo promovendo promoção pessoal juntamente com o prefeito, continuam parabneizando de forma gaciosa o prefeito e seus secretáerios, e o pior continuam omissos e prevaricando.

Perguntar não ofende, qual vereador da situação que teve a hombridade moral de denunciar um ato de improbidade cometido pelo prefeito ou mesmo por seus secretários?


Corrupção na América Latina consolida criminalidade, diz Transparência Internacional




Opositores erguem um alta com os nomes das vítimas da "violência política"

Os elevados níveis de corrupção na América Latina e a ausência de medidas para combater o problema favorecem as redes criminosas e aprofundam a violência em uma região com taxas de homicídio altas, adverte a organização Transparência Internacional (TI) em seu relatório divulgado nesta terça-feira (31).

Desde 1995, o Índice de Percepção da Corrupção da TI classifica anualmente 180 países e territórios em uma escala que vai de zero (muito corruptos) a 100 (muito honestos), usando os dados de instituições como o Banco Mundial ou de empresas privadas de consultoria.

Dinamarca (90), Finlândia (87) e Nova Zelândia (87) permanecem como os países menos corruptos do mundo, de acordo com o relatório publicado nesta terça-feira. Somália (12), Síria (13) e Sudão do Sul (12) têm os piores índices de percepção de corrupção. A Hungria (42) é o país pior colocado na União Europeia.

Os dados globais revelam uma estagnação da luta contra a corrupção e destacam a relação entre este flagelo e a violência. "A corrupção e o conflito se retroalimentam e ameaçam a paz duradoura", afirma o relatório. O fenômeno é particularmente visível na América Latina.

Os países com menores pontuações geralmente estão em guerra ou enfrentam surtos de violência. Este é o caso de Venezuela (14), Haiti (17), Nicarágua (19) e Honduras (23), que têm as piores notas da América Latina.

Nestes países, as linhas entre instituições públicas e redes criminosas são tênues, aponta a TI. O índice dos últimos três diminuiu consideravelmente desde 2017.

Uruguai (74) e Chile (67) são os países com as melhores pontuações da região, seguidos pela Costa Rica (54), mas esta nação registrou sua menor pontuação histórica devido a casos recentes de corrupção e denúncias de suposto financiamento ilícito da campanha eleitoral do atual presidente Rodrigo Chaves.

Os demais países da América Latina têm pontuações inferiores a 50, como Cuba (45), Colômbia (39), Argentina, Brasil (38), Equador, Panamá, Peru (36), El Salvador, República Dominicana (33), Bolívia, México (31) e Paraguai (28).

- "Avanço do crime organizado" -

A falta de avanços na luta contra a corrupção "levou ao enfraquecimento na região das instituições democráticas e ao aumento da violência, assim como o avanço do crime organizado nas instituições públicas", alertou à AFP Luciana Torchuaro, assessora para a América Latina da TI.

"Os governos frágeis falham em seu trabalho para deter as redes criminosas, o conflito social e a violência", ressaltou em um comunicado Delia Ferreira Rubio, presidenta da ONG.

Em uma análise, a TI cita a instabilidade que abala o Peru, com seis mudanças de governo em seis anos e onde cinco ex-presidentes são investigados por corrupção, incluindo Pedro Castillo. A repressão das manifestações motivadas por sua destituição em dezembro provocou mais de 50 mortes até o momento.

Em outros países, alerta, os organismos públicos foram cooptados pelas "elites e pelo crime organizado". As autoridades responsáveis pela garantia do cumprimento da lei ignoram atividades ilícitas ou violações dos direitos humanos em troca de dinheiro.

- Ameaças ao meio ambiente -

Na Venezuela, que tem a pior nota da América Latina, grupos criminosos mantêm suas atividades no setor de mineração em troca de pagamentos irregulares aos militares, denuncia a TI. As atividades econômicas ilegais representaram 21% do PIB em 2021.

O relatório também menciona Guatemala (24) e Honduras, onde "há evidências que sugerem" a influência do crime organizado na política. Na Guatemala, a situação afeta jornalistas, ativistas e procuradores - algumas pessoas foram forçadas a seguir para o exílio.

Para tentar reverter a tendência, a ONG lamenta que Honduras, El Salvador e o Equador tenham declarado estados de emergência, uma medida que reduz a "transparência e a prestação de contas".

No relatório que representa uma fotografia de 2022, a TI a união entre crime e interesses políticos representa um perigo para o meio ambiente.

"As redes criminosas favorecem o contrabando de animais silvestres, o corte e queima ilegal de terras, a extração ilegal de ouro e o desmatamento", denuncia.

Os homicídios de ativistas do meio ambiente permanecem impunes devido à infiltração destas redes nos sistemas de justiça, critica. Em 2021, 138 ativistas foram mortos na Colômbia, 42 no México e 27 no Brasil.

AFP / SWI

O perigo de ter um narcoestado bem ao nosso lado




Ex-amigos: Evo patrocinou a eleição de Arce, mas os dois estão cada vez mais afastados

O país vizinho escapou de várias crises, mas as denúncias de envolvimento de estamentos oficiais com o tráfico criam uma ameaça próxima. 

Por Vilma Gryzinski

“O narcotráfico está tomando importantes áreas estratégicas de nosso país. A proteção ao narcotráfico está apunhalando as instituições. Está gerando as condições para desestabilizar não um governo, mas o Estado plurinacional. Por isso, quero alertar sobre a desinstitucionalização da polícia”.

As palavras de Carlos Romero, ex-ministro do Interior no governo Evo Morales, continuam repercutindo por ajudarem a montar o quadro de um país vizinho, importante para o Brasil, tomado pelo crime.

Desconte-se as rivalidades políticas: Romero dirige as críticas a seu sucessor, Eduardo Del Castillo.

Mas é na hora das rivalidades que as verdades afloram.

“Existe uma proteção grosseira ao narcotráfico na Bolívia e esta proteção opera fundamentalmente no Ministério do Interior e em algumas promotorias distritais”, acusou Romero.

Os narcotraficantes têm até pistas que operam livremente, inclusive com iluminação noturna, segundo ele.

A rivalidade nada oculta entre o presidente atual, Luis Arce, e seu ex-patrono, Evo Morales, cria uma situação complexa. Escrevendo no Infobae, Humberto Vacaflor Ganam disse o seguinte:

“Luis Arce decidiu levar sua rivalidade com Morales à luta contra o narcotráfico, começando pelas campanhas do governo para destruir as plantações ilegais de coca, que se concentram no Chapare, território dominado por seu mentor, que agora é seu inimigo”.

As campanhas, segundo o ex-ministro Romero, são uma fachada para “proteger narcos amigos do governo”.

“Ou seja, nesse momento haveria grupos rivais de narcos de Morales e narcos de Arce, sem contar os cartéis brasileiros, colombianos, mexicanos e peruanos que operam na Bolivia”, afirmou Vacaflor Ganam.

É um quadro de arrepiar os cabelos. Obviamente, ultrapassa as fronteiras nacionais e repercute no Brasil, rota do valorizado pó branco extraído da coca boliviana.

Também envolve um país em situação de extrema volatilidade, o Peru, onde o autogolpe grotesco que Pedro Castillo tentou dar acabou aumentando a instabilidade – com uma nada disfarçada colaboração boliviana que vai muito além da identidade entre as populações indígenas.

A vice de Castillo, Dina Boluarte, assumiu depois da deposição legal do presidente, mas a situação descambou para violentos confrontos entre manifestantes indígenas e forças policiais, com mais de 60 mortos até agora e nenhuma solução à vista.

“O governo peruano suspeita que Morales está por trás dos envios de armas e agitadores provenientes da Bolívia, motivo pelo qual iniciou uma ação para julgar o ex-presidente boliviano no Peru, acusando-o de manipular os movimentos separatistas que surgiram em Puno”, afirmou Vacaflor Ganam.

Alta instabilidade política e infiltração das já precárias instituições pelo poder arrasador da droga são uma combinação explosiva.

Luis Arce, um economista que dava aulas na Inglaterra e foi ministro das Finanças de Evo Morales, tinha um alto nível de aprovação, inclusive pelo controle da inflação – 3,19% no ano passado -, mas o confronto com o ex-protetor o prejudica. Evo age como presidente, comparecendo a reuniões internacionais, com a infeliz cúpula da Celac em Buenos Aires, onde pretende abrir um “escritório”.

Ideologicamente, ambos se equiparam e são inimigos mortais da oposição concentrada em Santa Cruz de la Sierra, cujo governador, Luis Fernando Camacho, foi preso em dezembro.

A eleição presidencial será em 2025 e a rivalidade entre Arce e Morales só vai aumentar. Paralelamente, o narcotráfico vai estendendo seu poder e tornando cada vez menos desimportante quem é ou deixa de ser presidente. O importante é colaborar.

Revista Veja

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