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terça-feira, agosto 31, 2021

Hospital de Jeremoabo deixa de aplicar injeção em ceriança com braço quebrado por falta de algodão.






Na sessão da câmara de vereadores de hoje (31.08), Zé Miúdo enviou  meia dúzia de vídeos concernente as aberrações e irresponsabilidades que continuam acontecendo no município de Jeremoabo, porém, no momento irei comentar a respeito de saúde, principalmente no que diz respeito ao quebra pau que aconteceu no hospital no sábado passado; o desrespeito para com a cultura de Jeremoabo principalmente aos músicos, e mais uma vez a casa de apoio em Salvador.
Inicio falando a respeito do desrespeito e perversidade praticada conta os músicos de Jeremoabo, que devido a pandemia pode-se dizer que estão passando necessidades, isso porque seus direitos estão sendo usurpadas, não está recebendo o dinheiro da 

Lei Aldir Blanc, nem tão pouco as LIVES já aprovadas pela Câmara para beneficiar e incentivar a cultura do município.

Como a pintura da residência do Coronel Jesuíno está parecendo mais com um BORDEL, quem garante que na inauguração não prestigiem os músicos.

Outro assunto é a Casa de Apoio em Salvador, dessa vez o vereador Zé Miúdo denunciou a desumanidade praticada contra um casal de velhinhos que se deslocou até Salvador para submeterem-se a uma cirurgia, teve que permanecer 04(quatro) dias na capital baiana sem direito a sequer um cafezinho, muito menos hospedagem.

O sofrimento, a humilhação, esse ato criminosos contra os doentes já duram mais de nove meses,  os vereadores durante todo esse tempo falam muito e de concreto nada fazem.

Essa novela da Casa de Apoio em Salvador cujo elenco são os vereadores, assemelha-se  ao  Bem-Amado:  quando da Inauguração do cemitério de Sucupira, onde Odorico Paraguaçu fez de tudo para conseguir um defunto para inauguração do tal cemitério, parece que os vereadores estão esperando que morra algum doente na calçada da Casa de Repouso, para denunciar o mau uso do dinheiro público ao Ministério Público Federal. 

Senhoras e senhores, vamos colocar de lado os entretantos e vamos direto para os finalmentes. Eu estou aqui para matar a cobra e mostrar o pau. Porque comigo é pão pão, queijo queijo...."

Qualquer semelhança com os pronunciamentos dos vereadores de Jeremoabo a respeito da Casa de Apoio em Salvador, poderá ser mera coincidência.

E por último o Vereador Zé Miúdo denuncia   o desrespeito sofrido pela população de Jeremoabo quando precisa de atendimento do Hospital, além da maçada ainda falta remédio, e o pior, quando o povo diante de tamanha humilhação e desrespeito se desespera, os todos poderosos ainda chamam a polícia.

O Vereador Zé Miúdo está fazendo sua parte fiscalizando e denunciando, porém, quem de direito que encaminhe ao Ministério Público.
Terça, 31 de Agosto de 2021 - 20:20

Ministério Público Federal processa União por danos causados por Moro e pela Lava Jato

por Mônica Bergamo | Folhapress

Ministério Público Federal processa União por danos causados por Moro e pela Lava Jato
Foto: Jorge Araújo / Folhapress

O Ministério Público Federal (MPF) em Mossoró, no Rio Grande do Norte, ajuizou uma ação civil pública contra a União por danos morais coletivos causados aos brasileiros pela Operação Lava Jato e pelo ex-juiz e ex-ministro Sergio Moro.

A ação afirma que o então magistrado atuou de modo parcial e inquisitivo, influenciando indevidamente as eleições de 2018 e o processo de impeachment de Dilma Rousseff (PT). Diz, ainda, que Moro contribuiu para a erosão democrática brasileira, abrindo caminho para um "populismo com traços fascistas".
 

"Ocorre que o regime democrático está sob ataque autoritário em diversos Estados no mundo, não estando o Brasil imune aos movimentos extremistas, muito pelo contrário. No caso brasileiro, a emergência de movimento populista, com alguns traços fascistas, também foi decorrência da atuação do então juiz federal Sergio Moro", afirma a ação.
 

A peça ainda diz que Moro usou atos processuais para influenciar as eleições de 2018, criando fatos políticos a partir do levantamento de sigilo da delação de Antonio Palocci dias antes do primeiro turno do pleito.
 

"É fato público e notório que o então juiz federal aceitou a indicação para o cargo de ministro da Justiça ainda no ano de 2018, fato que, analisado em conjunto com os demais, tem a aptidão de explicar a motivação por trás das mencionadas decisões, comprovando a reiterada e sistemática quebra da imparcialidade judicial", seguem os procuradores.
 

?Os procuradores da República Emanuel Ferreira e Camões Boaventura, que assinam a ação civil pública, pedem que a Justiça Federal no Rio Grande do Norte determine que a União promova "adequada educação cívica para a democracia" por meio da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam) e da Escola Nacional do Ministério Público (Esmpu).
 

Essa formação, segundo os procuradores, poderia ser oferecida com cursos, palestras e eventos que abordem temas como "democracia militante" e "novas formas de autoritarismo que erodem a democracia e a constituição brasileira".
 

"A falta de atenção com a democracia militante nos concursos públicos e na formação dos magistrados e dos membros do Ministério Público favorece ao desenvolvimento de posturas judiciais e ministeriais desenvolvidas completamente à margem da Constituição e com busca por concentração de poder típica de regimes de exceção", justificam.
 

Os signatários da ação destacam que não utilizam nenhuma prova decorrente da Operação Spoofing da Polícia Federal, que consideram ser fruto de crime e, portanto, um material ilícito para fins de responsabilização.
 

A investigação apura suspeitas de ataques de hackers a telefones de procuradores e de Sergio Moro. Os diálogos obtidos indicam uma troca de informações sobre ações da Lava Jato e sugerem que Moro pode ter interferido na atuação da Procuradoria. Na época das conversas, Moro era juiz da 13ª Vara Federal de Curitiba, responsável pelos processos ligados à operação.
 

A ação dos procuradores ocorre na esteira de uma série de derrotas da Operação Lava Jato. Em maio deste ano, o STF (Supremo Tribunal Federal) confirmou decisão da Segunda Turma da corte de declarar a parcialidade de Moro na condução do processo do tríplex de Guarujá (SP), que levou o ex-presidente Lula à prisão por 580 dias.
 

Em abril desde ano, o Supremo já havia formado maioria para anular as condenações de Lula e devolver-lhe os direitos políticos.

Bahia Notícias

  

Moraes nega pedido de prisão domiciliar para Roberto Jefferson

 

Presidente do PTB foi detido há quase três semanas devido a ofensas contra ministros do STF. Moraes foi contra prisão domiciliar por entender que a medida seria "absolutamente temerária"


Augusto Fernandes
Na decisão, Moraes ainda revelou que Jefferson ameaçou não respeitar a prisão domiciliar e disse que não utilizaria tornozeleira eletrônica, caso fosse obrigado. O político escreveu as declarações em uma carta, após ter sido preso.

"Não aceito a coleira de tornozelo. E para mim, como para outros conservadores, prisão domiciliar com tornozeleira, transformando meu lar num canil. Não aceito. É desonra. Não me fará outra humilhação e afronta a abominável e lombrosiana figura do Alexandre de Moraes. Fico onde estou", disse Jefferson. O texto escrito por ele foi compartilhado nas redes sociais pela filha, a ex-deputada Cristiane Brasil.

Desrespeito e mais ameaças

No dia da prisão, segundo Moraes, Jefferson desrespeitou a equipe policial que cumpriu a decisão judicial. O político deveria ter entregue o celular dele à Polícia Federal, mas antes de a corporação chegar ao seu endereço ele pediu que alguém jogasse o aparelho em um rio.

Além disso, o presidente do PTB divulgou um áudio nas redes sociais condenando a atitude de Moraes e chamando o ministro de "cachorrão". "O Supremo é um partido político comunista que tem condições de expedir mandados de prisão em inquéritos que não tem o Ministério Público, inquéritos no vazio. Penso que eles chegaram no limite do limite do limite da inconstitucionalidade da agressão à ordem jurídica nacional. Hoje o Supremo é uma “orcrim”, uma organização criminosa", reclamou o político.

Mesmo depois de ter sido detido, Jefferson não cessou as críticas ao STF. Em outra carta escrita dentro da prisão, ele diz que os ministros do Supremo são "abutres" e incita a população a participar de uma manifestação em Brasília, no feriado da Independência, contra a Corte.

"Há que haver um ponto final a esse estado tematológico de monstruosidades jurídicas. Xô urubus! Vocês traíram o povo do Brasil. Traíram nossa nação. Traíram a pátria amada. Escarneceram do espírito santo, pois defraudaram a nossa fé. Supremo é o povo. Sete de setembro rugirá a nossa indignação. Xô urubus! Vão pousar noutra comarca", escreveu.

"Absolutamente temerária"

Devido a esses episódios, Moraes definiu que a manutenção da prisão preventiva de Jefferson "é imprescindível" e alertou que a conversão em prisão domiciliar seria "absolutamente temerária", visto que ela representaria risco para a ordem pública.

"O custodiado insiste em suas graves ofensas e ameaças ao Supremo Tribunal Federal, incentivando a população, inclusive, à prática de atos criminosos nas manifestações programadas para o próximo dia  7/9/2021, e exigindo a destituição inconstitucional dos ministros da Suprema Corte", observou Moraes

"A recalcitrância de Roberto Jefferson, mesmo já denunciado, demonstra a absoluta necessidade de manutenção da prisão preventiva decretada, também em razão da necessidade de garantia da ordem pública, consideradas todas as graves condutas criminosas já praticadas, inclusive no que diz respeito às ameaças e incitação criminosa da população contra o Supremo Tribunal Federal e seus ministros para o feriado nacional do dia 7 de setembro", acrescentou o ministro.

https://www.correiobraziliense.com.br/

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CPI da Covid convoca advogada de Bolsonaro e o motoboy a prestarem depoimentos

Publicado em 31 de agosto de 2021 por Tribuna da Internet

Citada na CPI da Covid, advogada de Bolsonaro diz que 'fazer churrasco não  é crime' - Jornal O Globo

A advogada Karina Kufa é suspeita de fazer intermediação

André de Souza
O Globo

A  CPI da Covid aprovou nesta terça-feira a convocação de Karina Kufa, advogada do presidente Jair Bolsonaro. Segundo o autor do requerimento, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), ela está sendo chamada não por ser advogada de Bolsonaro, mas pelas relações que tem com pessoas suspeitas de envolvimento em irregularidades no Ministério da Saúde.

Segundo a colunista Bela Megale, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) acionará o Supremo Tribunal Federal (STF) para impedir que a advogada preste depoimento.

JUSTIFICATIVA – Na quinta-feira da semana passada, senadores perguntaram a José Ricardo Santana, que prestava depoimento, se ele tinha conhecido Marconny Albernaz de Faria, que atuaria como lobista da Precisa Medicamentos, durante um jantar na casa de Karina Kufa. A Precisa é suspeita de irregularidades na negociação de vacinas com o Ministério da Saúde.

“No depoimento de Ricardo Santana, esta Comissão Parlamentar de Inquérito trouxe luz a um esquema de corrupção no Ministério da Saúde. A pasta foi transformada em um verdadeiro balcão de negócios, que segue atuando mesmo diante da maior crise sanitária de todos os tempos. O depoimento da advogada Karina Kufa é de extrema importância para os trabalhos desta CPI, uma vez que pode esclarecer sua participação e de outros personagens do seu círculo de amizades nas negociações envolvendo contratos como Ministério da Saúde, razão pela qual, peço a aprovação do presente requerimento”, argumentou Randolfe no requerimento.

MOTOBOY – A CPI também aprovou a reconvocação do motoboy Ivanildo Gonçalves da Silva. Ele foi liberado de prestar depoimento nesta terça-feira pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Nunes Marques. Reportagem do “Jornal de Brasília” mostrou que o motoboy sacou um total de R$ 4,74 milhões para a VTC Log, uma empresa de logística com contratos no Ministério da Saúde e responsável pelo transporte de insumos, inclusive vacinas. E fez depósitos na conta de Roberto Dias, ex-diretor do Ministério, envolvido na corrupção.

Ao STF, a defesa alegou não haver relação entre Ivanildo e as investigações da CPI. A comissão discorda e, no novo requerimento, de autoria do senador Randolfe Rodrigues, fez uma ressalva. O motoboy deverá falar sobre “tudo o que disser respeito, direta ou indiretamente, ao armazenamento e transporte de imunizantes contra Covid-19”.

A CPI também aprovou o requerimento do senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) para quebrar os sigilos telefônico, fiscal, bancário e telemático da VTC desde janeiro de 2018.

Nova solução para precatórios é ilegal e agravará o problema fiscal, diz especialista


Charge do Ivan Cabral (Arquivo Google)

Rosana Hessel
Correio Braziliense

A solução para o problema dos precatórios — dívidas judiciais da União — no Orçamento de 2022 que está sendo buscada pelo governo em parceria com o Judiciário e o Congresso, por meio de uma resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), poderá ser pior para os cofres públicos do que a polêmica Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que trata do parcelamento dessas dívidas judiciais por 10 anos, a PEC 23/2021.

A avaliação é do presidente da Comissão Especial de Precatórios da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Eduardo Gouvêa.

CALOTE PARCIAL – Segundo ele, ainda é preciso ver a íntegra da minuta da proposta do vice-presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, que prevê um limite de R$ 39,8 bilhões para os precatórios que seriam pagos neste ano, deixando a maior parte, R$ 49,3 bilhões, para 2023.

Essa solução será debatida entre os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) e do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, de acordo com Pacheco que esteve reunido, nesta segunda-feira (30/08), com o ministro da Economia, Paulo Guedes, na Residência Oficial do Senado.

O senador, inclusive, sinalizou apoio à proposta do CNJ a fim de criar espaço fiscal para o governo fazer um Bolsa Família mais robusto.

PIOR DO QUE A PEC – “Se essa proposta for aprovada o efeito na dívida será pior do que o da PEC dos precatórios”, alertou Gouvêa. Por conta das multas e dos juros sobre os valores parcelados, além dos novos precatórios que forem vencendo ao longo dos 10 anos do parcelamento previsto na PEC das pedaladas, como vem sendo chamada a PEC 23/2021, essa dívida poderá ficar impagável, porque poderá ultrapassar R$ 1 trilhão, pelos cálculos do especialista. que aponta uma série de inconstitucionalidades na PEC das pedaladas.

O consenso entre especialistas jurídicos é que essa PEC promove um calote institucionalizado, elevado a insegurança jurídica ao adiar o pagamento de sentenças que já tramitaram, em média, por uma década na Justiça.

UMA BOLA DE NEVE – Conforme dados do Ministério da Economia, o parcelamento dos precatórios do ano que vem, de R$ 89,1 bilhões, abriria espaço de R$ 35,5 bilhões, no Orçamento, resultado acima da folga anteriormente estimada para o teto de gastos, de R$ 30,4 bilhões, considerando uma inflação de 6,2% para correção das despesas, taxa menor do que as estimativas atuais, que caminham para 8%.

Logo, se for adotada a solução do CNJ, a folga será bem maior, para a União, caso o mesmo limite seja aplicado nos anos seguintes.

“Todo ano tem processos e valores acima de R$ 50 bilhões, que vão ser acumulados da mesma forma. Eles precisam é serem pagos para não virarem uma bola de neve”, resumiu.

SEM SENTIDO – “Essa ideia não faz sentido, porque impõe um limite para o Judiciário trabalhar. O governo não está atacando a raiz do problema”, afirma Gouvêa.

“Neste momento, quando muitos criticam ataques à democracia, é preciso ficar atendo à questão dos precatórios, porque um dos ataques mais graves está ocorrendo. Ao limitar a ação do Poder Judiciário, o governo está dando um sinal de que a questão não é tão relevante quanto as demais. O que é muito preocupante”, alertou o representante da OAB.

De acordo com Gouvêa, a solução do CNJ está sendo buscada de forma atropelada e não poderá ser definida a tempo de poder incluí-la no Orçamento do ano que vem. E revelou que a OAB preparou uma lista de sete soluções para o problema dos precatórios que podem muito bem ser utilizadas sem ferir a Constituição e sem dar calote nos credores de uma dívida que não cabe mais recurso.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
–  O governo tenta derrubar o teto de gastos e aumentar a dívida pública, para alocar recursos no novo Bolsa Família e outras despesas para o ano eleitoral, como o reajuste de servidores. Ou seja, o principal motivo da polêmica é de caráter eleitoreiro. (C.N.)


TCM quer que prefeita de Saubara seja investigada por improbidade administrativa

 

 
TCM quer que prefeita de Saubara seja investigada por improbidade administrativa
Foto: Reprodução / Acorda Cidade

O Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia (TCM-BA) determinou, nesta terça-feira (31), a formulação de representação ao Ministério Público da Bahia (MP-BA) contra a prefeita da cidade de Saubara, no Recôncavo baiano, Márcia Oliveira de Araújo, para que seja apurada a prática de improbidade administrativa, diante da contratação irregular de 310 prestadores de serviços no exercício de 2017. De acordo com o órgão, eles foram contratados para a prestação de atividades “corriqueiras e permanentes” da administração pública, ao custo de R$456.300,75.

 

A gestora foi multada em R$ 4 mil. De acordo com a relatoria, para que a prefeita pudesse realizar contratações supostamente “temporárias” e “imprescindíveis”, deveria ter comprovado o excepcional interesse da administração, definida a duração dos contratos temporários, bem a prévia a existência de lei municipal que autorizasse especificamente essas admissões, o que não foi feito.

 

Ainda de acordo com o TCM, com relação aos processos seletivos para contratações temporárias, publicados através dos Editais nº 001/2017 e 002/2017 em fevereiro e junho, respectivamente, o órgão considerou que a gestora não comprovou a relação desses editais com os processos de pagamento questionados neste termo ocorrência, sendo mantida a irregularidade. Ressaltou, ainda, que as irregularidades perduraram durante todo o exercício financeiro de 2017, o que, no seu entendimento, “afastaria a suposta situação emergencial alegada pela gestora”.

 

O Ministério Público de Contas, através do procurador Danilo Diamantino, se manifestou pela procedência do termo de ocorrência, com aplicação de multa à gestora. O procurador de contas considerou que houve burla à regra do concurso público, vez que não foi comprovada a existência de interesse público e o seu caráter de excepcionalidade. Cabe recurso da decisão.




José Carlos de Assis: O que o terror em Araçatuba ensina sobre Jair Bolsonaro

 José Carlos de Assis: O que o terror em Araçatuba ensina sobre Jair Bolsonaro

Posted: 31 Aug 2021 03:28 AM PDT

Por José Carlos de Assis

Araçatuba é o tipo de guerra civil que Jair Bolsonaro vem preparando para o Brasil. Ele não quer o confronto de dois exércitos, um de esquerda e outro de direita. Quer a desestruturação social completa da sociedade para justificar a aplicação  da Defesa da Lei e da Ordem nos Estados, sob controle do Governo Federal, sem interferência dos governadores. A concordância dos governadores estava prevista num decreto de Dilma Roussef. Com uma canetada, pode ser retirada por ele.

A milícia que invadiu Araçatuba e espalhou o terror na cidade está armada até os dentes por conta de decisões de Bolsonaro, e atende, como outras, a suas  recomendações explícitas para que os radicais brasileiros do crime, organizado ou não, se armem livremente com arsenais moderníssimos de acesso facilitado a qualquer um pelo estímulo tributário do governo ao contrabando. A invasão não deveria ser uma surpresa. Já houve outras. Estão na agenda do presidente da República.

O confronto entre dois exércitos seria muito complicado. Os generais brasileiros não estão muito interessados. Para haver dois exércitos, seria necessária uma divisão explícita entre eles entre esquerda e direita. Poderiam perder o controle da situação. É melhor deixar o trabalho sujo nas mãos de milícias, traficantes, assaltantes de bancos, gente especializada em espalhar a insegurança social e a intranquilidade pública com bombas acionadas pelo deslocamento de pessoas.

São fuzis que deveriam ter sua comercialização sob o controle do Exército, mas Bolsonaro mandou destituir do posto o coronel da ativa que tinha essa missão. Demitiu também os três comandantes das Forças que sinalizaram não estar dispostos a ser vassalos de seus caprichos. Acontece que ninguém sabe direito a posição dos comandantes atuais que os substituíram. Sabemos, sim, que o ministro da Defesa é inconfiável. Chegou ameaçar o Congresso se não aprovasse o voto impresso. 

Os céticos dirão que o Exército, influenciando as outras forças e seus membros ativos e inativos, foi um instrumento decisivo na eleição de Bolsonaro. Ele próprio o reconheceu, na presença de seu inspirador, o então comandante Villas Boas, na cerimônia de posse no Planalto. O cético, então, diria: Quem pariu Mateus que o embale! Parece, porém, que os mais exaltados no apoio ao projeto miliciano de Bolsonaro são os generais empoleirados no Planalto. Não têm tropas.

Daí que não há mesmo muita alternativa a não ser armar a ralé do povo para um confronto, não com um exército de esquerda, mas com a própria sociedade. É a estratégia de Hitler. E,curiosamente, segue uma linha de ação que revela Bolsonaro como um extremista de direita que se espelha no extremismo de esquerda na época da ditadura. Mesmo antes desta última, Brizola armou o povo gaúcho para garantir a posse de Jango. Na ditadura, parte da esquerda partiu para assaltos a bancos e guerrilha urbana e rural.

O ódio de Bolsonaro à esquerda não é uma questão política, é uma questão psicológica. Ele quer imitar a radicalização da esquerda pela radicalização da direita. É isso que alimenta seu ódio a tudo que, com ou sem razão, se refere à esquerda. Dessa forma, por qualquer desatenção a seus preconceitos, abandona aliados, salta de partido em partido, trai compromissos, e se recusa a apresentar qualquer iniciativa prática para resolver os graves problemas brasileiros,  fora do campo ideológico.

A história, para os marxistas, avança pelo conflito entre opostos, produzindo o novo.  Bolsonaro radicaliza esse conceito, porém, voltando no tempo. Seu herói é o torturador Ultra. Seu espelho são os assaltantes de banco e sequestradores de esquerda que fustigaram a ditadura militar, principalmente diante do desespero pela impossibilidade da luta contra o AI-5 no plano político. Espelha-se também em Leonel Brizola, que armou o povo gaúcho para garantir a posse de Goulart em 1961.

É por isso que deve ser levado a sério. Percebi o desequilíbrio psicológico de Bolsonaro, embora não seja psicanalista, menos de três meses depois de sua posse. Escrevi um artigo dizendo que Bolsonaro não tinha superego. Tinha só id, a fonte dos instintos animalescos, que se projeta direto no ego, sem controle moral do superego. Isso explica suas atitudes brutais e seu apelo constante ao ódio e à violência, e seu instinto selvagem que esconde um caráter medroso e covarde.

Sim, porque é um covarde. Só esmaga os fracos. Seu desespero diante do Supremo é porque se viu diante de uma força que não pode enfrentar sozinho. Daí o apelo à cumplicidade do Senado, cuja negativa em apoiá-lo o deixa em desespero ainda maior. Cada vez se vê mais sozinho. Sem ter no Exército uma cumplicidade garantida, apela para a PM, que lhe parece uma força bruta do mesmo nível de brutalidade que o seu. Odeia intelectuais e artistas porque têm a cultura que não tem.

Porque é um primitivo, muitos não veem como um perigo. Enganam-se. Quando liderou o levante da cervejaria de Munique que o levou à cadeia e depois à glória, também Hitler não foi levado a sério. E não era presidente da República, porém um simples aventureiro político radical, dominado pelo ódio a judeus, a homossexuais como ele mesmo, e a pobres em geral. Exatamente como Bolsonaro. Se não lhe forem cortadas as asas logo, voará livre sobre os cadáveres da democracia e de nós próprios.

O CAFEZINHO

IBGE divulga raio-x do emprego no segundo trimestre de 2021

 IBGE divulga raio-x do emprego no segundo trimestre de 2021

Posted: 31 Aug 2021 06:14 AM PDT

A taxa de 14,1% de desemprego é a maior, para o mês de junho, desde 2012, início da série histórica do IBGE. Ela corresponde a 14,4 milhões de pessoas desocupadas.

Separamos gráficos e textos para o internauta ter uma ideia dos números e informações divulgadas hoje.

A disparidade do desemprego entre os estados é impressionante. Em Pernambuco, o desemprego está em mais de 20%, ao passo que o desemprego em Santa Catarina é de 5,8%.

Os níveis de ocupação também retratam a profunda desigualdade regional do país. Enquanto Pernambuco tem apenas 41% de nível de ocupação, esse percentual cresce para 58% no Mato Grosso e 57% em Santa Catarina.

A geração de empregos nos últimos meses tem sido concentrada no setor privado informal e os trabalhos por contra própria.

 

A taxa de informalidade no Brasil voltou a crescer com muita intensidade, e chegou a 41% ao fim do segundo trimestre de 2021.

O quadro abaixo mostra que os maiores aumentos no emprego vieram dos trabalhos por conta própria sem CNPJ, os trabalhadores domésticos sem carteira assinada e empregados do setor privado sem carteira.

A população ocupada informal foi a mais brutalmente prejudicada pela crise de 2020, e a recuperação dos últimos meses vem principalmente desse setor.

Temos cerca de 35,6 milhões de pessoas ocupadas informalmente.

A desigualdade regional também se expressa no grau de informalidade dos estados.

No Pará e no Maranhão, por exemplo, a taxa de informalidade é de 60%.

Em Santa Catarina, há apenas 27% de informais.

1/08/2021 09h00 | Atualizado em 31/08/2021 09h02

Agência IBGE — A taxa de desocupação recuou para 14,1% no segundo trimestre deste ano, uma redução de 0,6 pontos percentuais em relação ao primeiro trimestre. Apesar da diminuição na taxa, o país ainda soma 14,4 milhões de pessoas na fila em busca de um trabalho. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada hoje (31) pelo IBGE.

Esse recuo na taxa foi influenciado pelo aumento no número de pessoas ocupadas (87,8 milhões), que avançou 2,5%, com mais 2,1 milhões no período. Com isso, o nível de ocupação subiu 1,2 ponto percentual para 49,6%, o que indica, contudo, que menos da metade da população em idade para trabalhar está ocupada no país.

“O crescimento da ocupação ocorreu em várias formas de trabalho. Até então vínhamos observando aumentos no trabalho por conta própria e no emprego sem carteira assinada, mas pouca movimentação do emprego com carteira. No segundo trimestre, porém, houve um movimento positivo, com crescimento de 618 mil pessoas a mais no contingente de empregados com carteira”, explica a analista da pesquisa, Adriana Beringuy.

O número de empregados com carteira assinada no setor privado avançou 2,1%, totalizando 30,2 milhões no segundo trimestre do ano, frente ao anterior. Na comparação com o mesmo trimestre do ano passado, o contingente ficou estável, mas interrompeu quatro trimestres sucessivos de quedas.

A ocupação também avançou no segundo trimestre com o aumento de 3,4% no número empregados no setor privado sem carteira (10,0 milhões) na comparação com o trimestre anterior. Em relação ao segundo trimestre do ano passado, esse contingente subiu 16,0% ou 1,4 milhão de pessoas.

Trabalho por conta própria atinge recorde de 24,8 milhões de pessoas

Outro destaque foi o trabalho por conta própria, que atingiu o patamar recorde de 24,8 milhões de pessoas, um crescimento de 4,2% na comparação com o trimestre anterior. Em um ano, o contingente avançou 3,2 milhões, alta de 14,7%. Inclusive, 52,2% da alta da ocupação na comparação mensal e 62,7% dessa alta na comparação anual vieram do aumento dos conta própria sem CNPJ.

Adriana observa que o aumento da ocupação no segundo trimestre foi gerado, principalmente, por atividades relacionadas à alojamento e alimentação (9,1%), construção (5,7%), serviços domésticos (4,0%) e agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (3,8%).

“Alojamento e alimentação, que inclui restaurantes e hotéis, avançaram 7,7% na comparação anual, primeiro crescimento depois de quatro trimestres de quedas. Esse avanço, porém, não faz a atividade voltar ao patamar pré-pandemia, mas é um movimento de leve recuperação, depois de registrar a segunda maior perda de trabalhadores em 2020, atrás do serviço doméstico”, disse a analista da pesquisa.

O trabalho doméstico (5,1 milhões) não teve variação significativa frente ao primeiro trimestre do ano, mas avançou 8,4% na comparação com o segundo trimestre de 2020. A categoria dos empregadores (3,8 milhões) ficou estável nas duas comparações. Já o setor público (11,8 milhões) registrou uma redução de 4,4% (menos 539 mil pessoas) em relação ao mesmo trimestre do ano passado.

Em um ano, número de informais cresce quase 5,0 milhões

Os trabalhadores informais, que incluem aqueles sem carteira assinada (empregados do setor privado ou trabalhadores domésticos), sem CNPJ (empregadores ou empregados por conta própria) ou trabalhadores sem remuneração, somaram 35,6 milhões de pessoas e uma taxa de 40,6%. No trimestre anterior, a taxa foi de 39,6%, com 34,0 milhões de informais. Há um ano esse contingente era menor, 30,8 milhões e uma taxa de 36,9%.

Subocupados por insuficiência de horas atingem recorde de 7,5 milhões

A PNAD mostra ainda que os trabalhadores subocupados por insuficiência de horas trabalhadas, aqueles que trabalham menos horas do que poderiam trabalhar, chegou a um número recorde de 7,5 milhões de pessoas, um aumento de 7,3%, com mais 511 mil pessoas. Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, o indicador subiu 34,4%, quando havia no país 5,6 milhões de pessoas subocupadas.

Os desalentados (5,6 milhões), pessoas que desistiram de procurar trabalho devido às condições estruturais do mercado, houve uma redução de 6,5% em relação ao primeiro trimestre do ano. Mas esse contingente permanece estável na comparação com o segundo trimestre do ano passado.

O contingente de pessoas subutilizadas, aquelas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas ou na força de trabalho potencial, foi de 32,2 milhões, uma redução de 3,0% em relação ao primeiro trimestre (33,2 milhões). A taxa composta de subutilização também foi de 28,6%.

Rendimento médio dos trabalhadores recua para R$ 2.515

O rendimento médio real dos trabalhadores foi de R$ 2.515, um recuo de 3,0% frente ao trimestre de janeiro a março de 2021 e redução de 6,6% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. A massa de rendimento real, que é soma de todos os rendimentos dos trabalhadores, ficou estável, atingindo R$ 215,5 bilhões.

 O Cafezinho.

Atlas da Violência 2021: mortes violentas por “causa indeterminada” cresceram 70% em 2019

 Atlas da Violência 2021: mortes violentas por “causa indeterminada” cresceram 70% em 2019

Posted: 31 Aug 2021 08:39 AM PDT

O CAFEZINHO

O Atlas da Violência 2021 divulgado hoje traz uma denúncia alarmante. A quantidade de brasileiros vítimas de “Mortes Violentas por Causa Indeterminada” (MVCI) cresceu explosivamente.

A denúncia sugere, implicitamente, que autoridades responsáveis pelo levantamento de dados, como policiais e secretarias de segurança pública, estariam manipulando os números para criar falsa impressão de melhora dos índices de homicídio.

A operação é simples: basta classificar uma morte violenta como “causa indeterminada”, ao invés de homicídio.

E assim as taxas de homicídios nos estados caem, mas artificialmente, por manipulação estatística.

O documento diz que os números oficiais de 2019 devem ser vistos com “grande cautela”, por causa da “deterioração na qualidade dos registros”.

Os responsáveis pelo estudo informaram ainda que esse processo já tinha sido identificado no Atlas da Violência de 2020 , mas “atingiu patamar nunca antes observado desde o início da série histórica, em 1979”.

“Com efeito, em 2017 foram computados 9.799 óbitos como Mortes Violentas por Causa Indeterminada (MVCI), ou seja, mortes violentas em que o Estado foi incapaz de identificar a motivação que gerou o óbito do cidadão. Em 2019 esse número foi de 16.648, o que representa um aumento de 69,9%. Considerando o percentual de MVCI em relação ao total de mortes violentas, esse índice passou de 6,2% para 11,7%, entre 2017 e 2019, um aumento de 88,8%”.

O Atlas da Violência 2021 é um estudo realizado pelo IPEA, em parceria com o Forum Brasileiro de Segurança Pública.

Em alguns estados, como o Rio de Janeiro, o percentual de mortes identificadas como  “causa indeterminada” (ao invés de homicídio) no total de mortes violentas, saltou de 9,8% em 2018 para 34% em 2019!

Com uma canetada, a secretaria de segurança do Rio esconde os homicídios no estado, o que naturalmente beneficia os… homicidas, que apenas poderiam ser investigados e punidos se seus crimes fosse classificados como tal.

O Atlas tentou “quantificar a ordem de ordem de grandeza dos homicídios que podem ter sido ocultados pela deterioração da qualidade” dos dados, usando estudos segundo os quais 74% das mortes violentas não identificadas corresponderiam, na verdade, a “homicídios não classificados como tais. Tomando essa estimativa como referência, caso a proporção de MVCI [mortes violentas por causa indeterminada] em relação ao total de mortes violentas fosse a mesma observada em 2017 (6,6%), haveria cerca de 5.338 homicídios a mais registrados em 2019”.

Ou seja, o número de homicídios no Brasil em 2019 teria crescido em mais de 5 mil óbitos em relação ao ano anterior, ao invés de terem caído!

Alguns estados, como dissemos acima, registraram uma situação dramática. No Rio de Janeiro, a taxa de homicídio caiu 45% em 2019, mas a de mortes violentas indeterminadas cresceu 237% no mesmo ano!

Segundo os autores do estudo, a manipulação do numéro de mortes por causa identerminada “afeta as análises realizadas no Atlas”, especialmente quando olhamos para as diferentes categorias de vítimas.

Por exemplo, a quantidade de mortes violentas por causa indeterminada (MVCI) de jovens cresceu 57% em 2019, na comparação com o ano anterior, passando de 2,53 mil para 3,99 mil.

A quantidade mortes violentas por armas de fogo, mas identificadas como “indeterminadas”, cresceu 49% em 2019.

Entre mulheres, a relação entre MVCI e homicídios ficou em 100% em 2019, contra 11% da média nacional. O que significa que, para cada morte violenta de mulher classificada como homicídio, houve outra classifiada como “indetermianda”, um indício forte de manipulação para baixo de crimes de feminicídio no país. A quantidade MVCI de mulheres em 2019, a propósito, apresentou crescimento de 22%!

O mais grave disso é que se as autoridades, por interesse político, deixam de um homicídio como tal, impede-se igualmente que o Estado investigue seus autores e suas causas.

Todo esse esforço de manipulação teria como objetivo apresentar números “positivos” na taxa de homicidios no Brasil, como se vê pelo gráfico abaixo.

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