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domingo, maio 02, 2021

Paulo Guedes imita o chefe Bolsonaro e fala uma barbaridade atrás da outra


Charge do Gilmar Fraga (Gaúcha/ZH)

Roberto Figueiredo

Chega dessa overdose do ministro Paulo Guedes. Ele fala tanto, tanto, que dá munição para ser criticado por todo tipo de comentarista. Não é possível ficar calado diante de tantas incongruências do ministro da Economia. No início do governo, Guedes chegou a enganar aos desavisados. Nos últimos tempos, porém, passou a dar declarações tão disparatadas que parece estar entrando em desequilíbrio mental.

Há alguns dias, mais uma vez deu declarações discriminando a China, justamente a nação que mais importa produtos do Brasil. O novo chanceler, embaixador Carlos França, teve de entrar em cena para evitar nova crise.

ALTAMENTE PRECONCEITUOSO – A imagem que se tinha de Guedes no início do governo já se dissipou. Hoje, está claro que é mestre em dar tiro no pé. Demonstra ser altamente preconceituoso, pois discriminou as empregadas domésticas, que segundo ele viajavam muito para a Disneylândia, num desperdício de dólares.

Conforme mostrou o jornal El País, as palavras de Guedes foram desmentidas pelo exemplo da estudante Gabriella Juvenal Figueiredo. Seu pai, Jerônimo Figueiredo, era porteiro de um prédio de luxo em Ipanema, onde recebeu moradia. A mãe, Maria José Juvenal, trabalhava como empregada doméstica no bairro.

“Teve uma vez que eu estava brincando com outras crianças do prédio quando uma delas, no meio de  conversa sobre viagens, disse: ‘Você nunca vai pra Disney, né? Vocês não têm dinheiro’. Por isso, eu achava que esse negócio de viajar não era pra mim”, diz Gabriella.

UMA ALUNA EXEMPLAR – A jovem carioca mal sabia que seu mundo iria se expandir para muito além do parque de diversões na Flórida —que ela nunca quis visitar.

Prestou vestibular e ganhou uma bolsa para o Curso de Letras na PUC-RJ. Hoje vive em Pamplona, na Espanha, sede da Universidade de Navarra, onde está prestes a concluir mestrado em História da Arte.

“A elite não aceita que a filha do porteiro estude no exterior ou divida a sala da universidade com seus filhos. Infelizmente, tive de aprender a sobreviver ao lado dessas pessoas que te olham por cima do ombro”.

VENDER AS ESTATAIS – Voltando ao trêfego Guedes, o ministro quer vender todas as empresas estatais a qualquer custo, para entregar a seus parceiros nacionais e estrangeiros. Ele e o ministro Tarcísio Freitas, que no leilão mais recente bateu com tanta força que quebrou o martelo, agora lutam desesperadamente para entregar tudo o que puder para empresas estatais da Europa, da Ásia e dos EUA.

Os dois ministros vibraram nos leilões dos aeroportos. Vergonha e falta de patriotismo, de amor pelo Brasil. Isso eles não têm.

Esse ministro Guedes só falava em economizar R$ 1 trilhão anual com a Reforma da Previdência, aquela que tirou direitos dos aposentados. Mas só com os pobres ele é valentão. No Congresso levou tranco e foi emparedado, não conseguiu passar o fim do INSS, para implantar o modelo de Capitalização da Previdência, idealizado pela equipe que integrou no Chile do ditador Pinochet e hoje falido lá. Se vingasse aqui, seria um massacre e o término da aposentadoria.

MAIS UM GENOCIDA – Sobre esse tema, Guedes teve a desfaçatez de declarar que a ciência médica avançou muito, com as pessoas idosas vivendo mais, chegando aos 100 anos, e o governo tem prejuízo, segundo sua ótica desumana, ao gastar com pessoas improdutivas. Disse que o Estado e o SUS não aguentam essas despesas. O que esse ser perverso queria dizer com isso?

O Ministro está com 71 anos. Segundo sua teoria da destruição dos idosos, logo estará está dando prejuízo para o sistema produtivo? Ou não?

Sinceramente, o desempenho desse economista é ruim na gestão e terrível no que se refere à humanidade e ao amor pelas pessoas que já deram muito pelo país.

Eu não esperava viver tanto para ouvir tamanho absurdo, dito por um ministro da Economia. Não acredito em mais nada do que ele fala. Mentiroso contumaz. Aguardo pacientemente o ano de 2022, para esse monstro voltar só ostracismo de onde veio.

Rui entrega 10 novos leitos de UTI em Bom Jesus da Lapa


Rui entrega 10 novos leitos de UTI em Bom Jesus da Lapa
Foto: Mateus Pereira/GOVBA

O governador Rui Costa visitou o município de Bom Jesus da Lapa, neste sábado (1), para inaugurar a ampliação do Hospital Municipal Carmela Dutra. Foram entregues 10 novos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), que receberam um investimento de mais de R$ 3,8 milhões. Os novos leitos já começam a receber pacientes na próxima segunda-feira (3) e, inicialmente, serão voltados para o atendimento de pacientes diagnosticados com a covid-19.

 

“No Dia do Trabalho, um sábado, eu não podia estar fazendo outra coisa senão trabalhando. São 10 leitos de UTI adulto, que já começam a funcionar na segunda-feira, atendendo, neste momento de crise, pacientes com covid-19. Estamos finalizando mais 10 leitos de UTI neonatal. E, em breve, também teremos a policlínica regional em Santa Maria da Vitória e vamos começar a ampliação do hospital de Ibotirama. Estamos colocando o tratamento de câncer e de cardiologia em Barreiras. Abrimos 20 leitos de UTI no hospital de Barra. Enfim, estamos promovendo uma transformação em toda a região oeste”, afirmou Rui.

 

Além da implantação dos leitos de UTI neonatal, as intervenções no Hospital Municipal Carmela Dutra contemplam a construção de um Centro de Imagem. O governador também visitou a nova Unidade de Imagem, que recebe recursos do Governo do Estado. Esses investimentos na área de saúde em Bom Jesus da Lapa envolvem investimentos da ordem de R$ 7 milhões.

 

Infraestrutura

Em Bom Jesus da Lapa, Rui ainda visitou as instalações do novo Colégio da Polícia Militar (CPM), que estão em fase de conclusão, e finalizou a agenda com visita às obras do novo aeroporto. “Bom Jesus da Lapa é um grande destino turístico vinculado à questão religiosa e é um compromisso nosso materializar esse novo aeroporto. Também estamos iniciando a obra de um colégio estadual, onde vamos aplicar R$ 7 milhões para fazer um complexo poliesportivo”, acrescentou.

 

O secretário de Infraestrutura do Estado, Marcus Cavalcanti, destacou a importância do aeroporto para a região. “Estamos fazendo a vistoria no início da pavimentação da pista de mais de 1,600 metros de extensão e 30 metros de largura. Estamos contratando agora, em maio, a construção do terminal de passageiros. Com o acesso até a BA-161, é um investimento de R$ 30 milhões, permitindo o desenvolvimento da aviação comercial na região e a expansão do turismo religioso. Devemos concluir essas obras no fim do ano, e o aeroporto estará operacional no início do ano de 2022”.

Bahia Notícias


Nota da redação deste Blog - Enquanto isso, no elefante  branco de Jeremoabo, está tudo bom, já tem onde as mulheres parir, e recebemos 05 veículos, querem mais o que?


Quero chamar atenção para aqueles possuidores de neurônios na cabeça, que entendam quanto custa eleger um prefeito sem noção de administração.

Em Jeremoabo existe um hospital regional, subtende-se que é para atender todas as cidades circunvizinhas; segundo o deputado federal do prefeito, só com recursos de emenda parlamentar chegou uma enxurrada de dinheiro para reparos do Hospital, dinheiro esse que deve estar mofando no banco igual ao dinheiro do COVID-19; asseguro essa informação porque o prefeito em discurso informou ao povo de Jeremoabo que os reparos e do Hospital foram efetuados com recursos próprios, apesar do deputado informar que foi através das emendas, difícil de nós humanos entendermos onde está a verdade!!!

Vamos aos fatos, na cidade de Bom Jesus da Lapa, o prefeito que zela pelo dinheiro do contribuinte, que tem noção de administração,  responsabilidade para com a saúde e consequentemente com a vida do cidadão, efetuou  ampliação do Hospital Municipal Carmela Dutra. Foram entregues 10 novos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), que receberam um investimento de mais de R$ 3,8 milhões. Os novos leitos já começam a receber pacientes na próxima segunda-feira (3) e, inicialmente, serão voltados para o atendimento de pacientes diagnosticados com a covid-19."


Agora vamos para aos " finalmentes": o que o prefeito de Jeremoabo fez com os R$ 10.000.000,00 da saúde para combater o COVID-19, mais o dinheiro das emendas doadas através do Deputado Marionegromonte?

O que o prefeito fez e está fazendo para salvar a vida das pessoas tragadas pelo COVID-10?

Acorda povo de Jeremoabo, não vá na onda de propaganda enganosa  paga com seu dinheiro,  site pago com dinheiro da prefeitura jamais informará as improbidades e os desmandos de quem arranjou o emprego.

 Esse é um assunto para os vereadores da oposição discutirem na câmara. 

 

 

Governo tenta evitar que CPI da Covid vire palanque para ex-ministro Mandetta

por Daniel Carvalho e Ricardo Della Coletta | Folhapress

Governo tenta evitar que CPI da Covid vire palanque para ex-ministro Mandetta
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil

O ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM) será o primeiro a prestar depoimento na CPI da Covid, na próxima terça-feira (4), e o governo trabalha agora para tentar evitar que ele use a comissão parlamentar de inquérito no Senado como palanque eleitoral para 2022.

 

A força-tarefa montada no Palácio do Planalto para levantar dados a serem usados nas audiências mobiliza servidores da Casa Civil, da Secretaria de Governo, da Secretaria-Geral e da Secom (Secretaria de Comunicação)"‹.

 

Integrantes do grupo de trabalho do Planalto admitem que estão promovendo um pente-fino em atos da gestão de Mandetta, hoje desafeto do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

 

A ideia é restringir as perguntas feitas a Mandetta ao período em que ele esteve à frente da Saúde, para evitar, segundo governistas, que o ex-auxiliar se transforme em uma espécie de comentarista político de ações tomadas por Bolsonaro após sua saída do cargo.

 

"O ex-ministro e o atual devem responder sobre seus períodos no ministério. Quando estava à frente, como fez? Qual o resultado?", disse o senador Marcos Rogério (DEM-RO), um dos principais nomes da tropa de choque governista na comissão.

 

Também é uma forma de apresentar Mandetta como copartícipe da estratégia inicial de enfrentamento à Covid da administração Bolsonaro, o que diminuiria sua credibilidade como crítico de medidas tomadas pelo presidente.

 

O plano é instruir a tropa de choque do governo a evitar ataques ao ex-ministro e só partir para a ofensiva caso ele adote um tom incisivo contra Bolsonaro. Mandetta deve ser alvo de críticas por medidas como a orientação sobre quando procurar assistência médica, como Bolsonaro faz questão de lembrar frequentemente.

 

"O protocolo do Mandetta era 'fique em casa até sentir falta de ar'. Eu perguntei para ele: 'O cara sente falta de ar e vai para o hospital para quê? Para ser intubado?' Por isso a pressa para comprar respiradores. Estão entendendo a jogada?", disse o presidente a apoiadores no último dia 16. Porém governistas também devem salientar acertos e argumentar que eles tiveram a participação do mandatário.

 

Um assessor de Bolsonaro cita como exemplo a decisão do governo de decretar estado de emergência no Brasil ainda em 4 de fevereiro de 2020, antes de a OMS (Organização Mundial da Saúde) declarar a pandemia, em 11 de março.

 

Mandetta foi demitido em 16 de abril de 2020, ainda no estágio inicial da pandemia. Mas seu desembarque ocorreu após cerca de um mês de desentendimentos com Bolsonaro, causados principalmente pela insistência do presidente em ignorar recomendações de isolamento social.

 

O governo também avalia que o fato de Mandetta ser filiado ao DEM --e ser visto pelo partido como um ativo importante para 2022-- é um obstáculo para questionamentos mais duros por parte de aliados. Isso porque Marcos Rogério é integrante da mesma legenda e não tem interesse em fustigar um correligionário.

 

O discurso de Mandetta na posse de seu substituto, o oncologista Nelson Teich, tem sido analisado por funcionários no Planalto. Além de o Mandetta daquele dia estar distante da postura crítica que viria a adotar meses depois, ele apontou na ocasião um tema que deve virar mantra para os governistas na CPI: as dificuldades que outros países vinham enfrentando para acessar equipamentos básicos como máscaras e respiradores.

 

O líder do governo no Congresso, senador Eduardo Gomes (MDB-TO), afirma que, no escopo atual, a CPI deveria converter-se numa "investigação internacional". "Todas as mazelas que a CPI busca explorar no Brasil fazem parte de uma realidade mundial, não é exclusividade do Bolsonaro", afirma.

 

Embora seja um adversário de Bolsonaro, Mandetta não é o depoimento mais problemático da semana, na avaliação de aliados. Ainda na terça-feira, será ouvido Teich. No dia seguinte, fala o ex-ministro Eduardo Pazuello, general que comandou a Saúde no período mais latente do negacionismo de Bolsonaro.

 

Interlocutores opinam que a participação de Pazuello tem potencial de gerar forte desgaste para o governo. Diferentemente de Mandetta e Teich, o general não criou qualquer obstáculo para o incentivo do uso da hidroxicloroquina e da azitromicina como medicamentos para o tratamento da Covid, mesmo sem eficácia comprovada.

 

Ainda em 2019, Pazuello também acatou a ordem de Bolsonaro de cancelar a aquisição de doses da Coronavac. A vacina é trunfo político do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), e hoje é a mais usada no Plano Nacional de Imunização.

 

Congressistas e até mesmo auxiliares de Bolsonaro já não descartam que Pazuello possa acabar abandonado pelo governo para proteger o presidente. A Folha procurou Mandetta para comentar os assuntos abordados nesta reportagem, mas o ex-ministro afirmou que não se manifestaria em respeito aos senadores.

 

A estratégia de atuação dos governistas deve ser discutida nesta segunda-feira (3). Até o fim da semana passada, congressistas da tropa de choque de Bolsonaro reclamavam que estavam desabastecidos de informações para usar como arma contra a maioria do colegiado --dos 11 integrantes da comissão, apenas 4 defendem o Planalto.

 

Também há relatos de ruídos provocados pela disputa entre os ministros Onyx Lorenzoni (Secretaria-Geral) e Luiz Eduardo Ramos (Casa Civil), desafetos ao menos desde o início do ano passado.

 

Pessoas próximas a Onyx atribuem ao general Ramos, então titular da Secretaria de Governo, a saída de Onyx da Casa Civil no início de 2020. À época, a pasta foi ocupada pelo general Walter Braga Netto, agora no comando do Ministério da Defesa.

 

No fim de fevereiro deste ano, Onyx foi empossado na Secretaria-Geral. Ao retornar ao Planalto, ficou evidente para servidores que a mágoa com Ramos ainda não foi sanada, e os dois travam uma disputa de poder e influência.

Bahia Notícias

Proliferam não só nomes, mas frentes para um projeto democrático contra Bolsonaro

 


Charge do Duke (domtotal.com)

Eliane Cantanhêde
Estadão

O principal recado do debate entre Ciro Gomes, João Doria, Fernando Haddad, Eduardo Leite e Luciano Huck, sábado à noite, foi a civilidade, até gentileza entre eles, ao longo de quase três horas. Deixando de lado as divergências, eles focaram na convergência contra os retrocessos do presidente Jair Bolsonaro, tratado por adjetivos ácidos, puxados pelo já trivial “genocida”.

Há inúmeras frentes para virar a página Bolsonaro e tocar a reconstrução do País, uma espécie de transição à la Itamar Franco pós-Collor. Assim como naquela época, o PT não participa de um projeto de união nacional, mas Haddad compôs bem a mesa, com conhecimento e sobriedade.

CIRO IMPRESSIONA – Candidato três vezes à Presidência, ex-ministro e ex-governador do Ceará, Ciro Gomes é o que mais impressiona, com seu malabarismo verbal para juntar temas diferentes, amontoar números e produzir uma imagem de experiência e competência. Foi, também, responsável pela maior lista de “atributos” do presidente.

Doria foi Doria, a começar do vídeo e do áudio impecáveis, tudo milimetricamente programado. O governador de São Paulo explorou o fato de ter liderado a guerra pelas vacinas contra a covid no País e deixou o carimbo mais contundente contra Bolsonaro: “mito das mortes”.

Haddad, ex-prefeito de São Paulo, ex-ministro da Educação e ex-adversário de Bolsonaro no segundo turno de 2018, foi menos candidato, mais militante, preocupado em defender os feitos dos governos do PT, enquanto batia duro no “autoritarismo” de Bolsonaro.

MAIS COMEDIDO – Eduardo Leite, o jovem tucano que saiu de uma prefeitura do interior para o governo do Rio Grande do Sul sem passar pelo Legislativo, mediu palavras e fugiu da eloquência e da agressividade dos demais contra o presidente e o governo. Foi bastante crítico, mas num tom abaixo.

Essas impressões são, de certa forma, consensuais, mas quem mais dividiu opiniões foi Huck, celebridade sem passagem pelo setor público. Para uns, incapaz de enfrentar o debate no campo da economia e das políticas públicas. Para outros, foi o que focou nos dois temas do futuro: era digital e desigualdade social.

“Mais jovem, mais atualizado”, resumiu uma importante jornalista. Se isso define um bom candidato, é outra história.

ALGO DE BOM? – No final, o professor Hussein Kalout, que dividia comigo a mediação no encerramento da Brazil Conference, organizada por estudantes brasileiros de Harvard e MIT, lançou um desafio: Bolsonaro fez algo de bom? O primeiro a cair na armadilha foi Ciro: a menor taxa de juros em 30 anos. Leite citou a reforma da Previdência. Huck, o auxílio emergencial.

Na verdade, a reforma veio do governo Temer e o auxílio emergencial foi obra do Congresso. Haddad foi no ponto: todo governo democrático tem qualidades e defeitos, mas os “autoritários” não têm qualidades. E Doria concluiu: o grande feito de Bolsonaro foi transformar o Brasil em pária internacional. Só ele conseguiria isso.

Foram abordados: pandemia, fome, economia, política externa, ambiente, educação, ciência e tecnologia, mas também autoritarismo e investidas sobre polícias estaduais.

TEMOR DAS MILÍCIAS – Ao citar o motim da PM do Ceará, quando seu irmão, senador Cid Gomes, levou dois tiros, Ciro Gomes disse que a intenção de Bolsonaro é “formar uma milícia militar para resistir, de forma armada, à derrota eleitoral”. O temor é generalizado.

Exceto Haddad, os outros já tinham assinado um manifesto pela democracia e novos nomes nessa linha continuam surgindo: Tasso Jereissati, Temer, Luiza Trajano, Luiz Henrique Mandetta…

Quem tem tantos nomes é porque não tem nenhum, mas o fundamental é que proliferam frentes para construir um projeto de união nacional pela democracia, pela gestão, pela vida. É assim que tudo começa…


IBGE rebate Paulo Guedes: Desemprego cresceu, não diminuiu

Publicado em 2 de maio de 2021 por Tribuna da Internet

Charge do Ivan Cabral (Arquivo do Google)

Pedro do Coutto

No final da tarde desta sexta-feira, o IBGE divulgou os resultados da última pesquisa nacional por domicílios, levantamento que acusou a existência de 14, 4 milhões de desempregados no país, o que colide com os números apresentados pelo ministro Paulo Guedes, que dizia que houve no mês de fevereiro uma recuperação dos empregos com carteira assinada na ordem de 260 mil postos de trabalho.

O IBGE está com um presidente novo, Eduardo Rios Neto, que além de contestar o ministro da Economia, afirmou também que o Instituto está pronto para realizar o Censo, faltando apenas que o governo libere R$ 2 bilhões para a sua execução.

QUEDA DA RENDA – O número de desempregados no país, como disse antes, é de 14,4 milhões de pessoas e o panorama da economia brasileira não dá margem para que se possa desenvolver um cálculo otimista referente à redução desse exército de indivíduos. Esse índice altíssimo de desemprego contribuiu também para a queda da renda do trabalho no país, que decorre da restrição do consumo que, para os grupos de menor renda, muitas vezes significa o fantasma da fome.

O volume de renda recuou 7,4%. O reflexo atinge também as receitas do INSS e do FGTS, cuja arrecadação depende da folha de salário. É difícil ter esperança no governo Bolsonaro que mantém um ministro como Paulo Guedes. Na edição de ontem da Folha de São Paulo, Cristina Serra publica artigo sobre a atuação do ministro da Economia e diz que Paulo Guedes, por suas mais recentes palavras, situa-se como um personagem da Casa Grande e Senzala, obra clássica de Gilberto Freyre.

Foi lamentável a declaração de Paulo Guedes tentando mostrar como uma política inadequada a presença de filhos de porteiros nas universidades através do financiamento do FIES. Paulo Guedes tem afirmado reiteradas vezes que constitui um fato negativo empregadas e empregados domésticos viajar para Disney World na cidade de Orlando na Flórida.

RESPEITO – Paulo Guedes com suas manifestações, acentua Cristina Serra, demonstra ter uma ojeriza a pessoas de famílias pobres e que lutam para sobreviver. Muitas dessas famílias, digo, fazem uma refeição só ao longo do dia porque não têm dinheiro para almoçar e jantar. Merecem respeito essas pessoas que desempenham funções humildes, porém indispensáveis à vida de todos nós de classe média e para aqueles que se encontram na faixa dos ricos.

O novo presidente do IBGE, como suas revelações assinalam, deve ser alguém independente e que resolveu liderar as informações verdadeiras encontradas pela equipe técnica do Instituto. Os dados do IBGE são fundamentais a qualquer projeto de desenvolvimento econômico e social. Trata-se da lógica contra a mágica. Exatamente o contrário do que costuma dizer Paulo Guedes: recorre à mágica contra a lógica.

DESMATAMENTO –  Reportagem de Camila Mattoso, também na Folha de São Paulo, ontem, ocupa uma página inteira e revela ter aparecido o nome da empresa  investigada pela PF por madeira ilegal e que é defendida pelo advogado Rafael Favetti. A empresa é a Rondobel . Sustenta Favetti, em entrevista, que a derrubada de parte da floresta verde não tem nada de ilegal, pelo contrário. E se disse surpreendido porque houve “precipitação” por parte de Alexandre Saraiva, ex-superintendente da PF na Amazônia.

O delegado insiste em considerar absurda a interferência do ministro Ricardo Salles, do Meio Ambiente, em uma questão que envolve a PF vinculada ao Ministério da Justiça.

O advogado Rafael Favetti sustenta que o inquérito aberto tem o objetivo “politiqueiro” e que a madereira agiu dentro da lei. Rafael Favetti já ocupou o cargo de secretário executivo do Ministério da Justiça.

FAUSTÃO NA BAND – A repórter Cristina Rodrigues, também da Folha, revela que o apresentador Faustão, após 32 anos na TV Globo, vai se transferir para a Band, a partir de janeiro de 2022. A saída de Faustão havia sido anunciada pela Globo há cerca de dois meses e causou surpresa porque a própria emissora tomou a iniciativa, acrescentando não ter chegado a um acordo com Fausto Silva para que este continuasse com seu programa aos domingos.

A repercussão foi grande, a meu ver, porque o programa de Faustão é um sucesso e acrescento pontos importantes à TV Globo. O programa recebe uma grande sustentação visual refletida na mudança de vários cenários de apresentação de cantores e de danças, estas inclusive objeto de concurso. A pandemia afastou o auditório e a solução dada foi formar janelas de espectadores de suas residências.

O programa não perdeu o ritmo e a atuação de Faustão deve ser analisada por vários ângulos. No horário de 18h às 20h, antecedendo o Fantástico, ele registra cerca de 20 pontos , um índice muito alto. Como a audiência medida é de 3,5 a 4 pessoas por residência, isso representa um público de aproximadamente entre 35 a 40 milhoes de pessoas. No horário atual, a Band registra 5 pontos, praticamente quatro vezes menos.

ENIGMA – Na Band, a atuação de Fausto Silva representa um enigma que só poderá ter resposta quando a situação de fato se desenrolar. Faustão, na minha opinião, é um apresentador muito importante, sobretudo porque ele abre o palco e contribui para que muitos artistas tenham a oportunidade de se apresentar.

Ao contrário, por exemplo, do Programa do Chacrinha, de Sílvio Santos, Flávio Cavalcanti no passado, e de Moacyr Franco, o Domingão não expõe as pessoas que se apresentam ou que são entrevistadas a posições ridículas.

Esta exposição era tradicional tanto no rádio quanto na TV. A apresentação de candidatos a cantor começou na década de 40 com Ary Barroso, na Rádio Tupi. Ia ao ar logo depois do futebol nas tardes de domingo. O programa deslocou-se para a TV Tupi quando começou a funcionar no Rio, em fevereiro de 1951.

GONGO – Quem cantasse bem era aplaudido. Quem cantasse mal era contudo. Havia o personagem Macalé que acionava a batida do gongo. Os que não tinham vocação terminavam saindo até vaiados. Ary Barroso foi o primeiro programa de calouros do Brasil. Ele já era um artista consagrado pela “Aquarela do Brasil”, de 1940.

Na década de 1940, Abelardo Barbosa tinha um programa na Rádio Guanabara chamado Cassino do Chacrinha. Havia até uma música específica chamada para o programa. Abelardo Barbosa consagrou-se na Globo nas tardes de domingo.

Sílvio Santos começou com programa de auditório. Ele arrendou um horário na Globo e durante alguns anos ocupou as tardes de domingo na emissora. De repente a TV Globo quis encerrar o arrendamento, que na opinião de Walter Clark, diretor na época, terminava não sendo positivo para a emissora.

SBT – Sílvio Santos transferiu-se para a TV Tupi e de lá obteve a concessão do canal TVS que se transformou no SBT. Silvio Santos obteve a concessão do canal no governo Figueiredo e as tardes nos dias de semana tinham um programa de auditório de de entrevistas, “O Povo na TV”, apresentado por Wilton Franco, que já não se encontra mais entre nós.

Mas eu disse que na Band a disputa por pontos do Ibope, que agora se chama Instituto Kandar, definirá a aceitação pelo público da mudança de canal de Fausto Silva.Há um precedente interessante por audiência de disputa por audiência. No Carnaval de 1984, no governo Brizola, com o primeiro carnaval no sambódromo do Rio, o então diretor geral Bonifacio de Oliveira Sobrinho, que havia sucedido Walter Clark na Globo, não se sabe porque decidiu não transmitir o desfile das escolas de samba. Pensou ele que o meio fosse mais forte que a mensage.

MEIO E MENSAGEM – Digo isso baseado num ensaio de Marshall McLuhan, teórico da Comunicação, o homem que classificou a televisão com uma aldeia global. Ele achava que o veículo era mais forte que o conteúdo. Mark acertou em muitos pontos. Um deles serviu para dividir o tempo entre antes e depois da imprensa de Gutenberg.

Dou um exemplo: as duas maiores tragédias da humanidade a meu ver são a crucificação de Jesus Cristo e o nazismo de Hitler. A diferença é que a crucificação é um relato, o nazismo um registro, pois na época já haviam jornais, fotografias, cinema e a televisão nos Estados Unidos, inaugurada em 1934. A diferença é fundamental.

Mas é fundamental dizer que em 1984, a Globo no horários das escolas de samba registrou 7 pontos de audiência e a TV Manchete, que veiculou os desfiles, alcançou pico de 46 pontos.Isso comprovou o que penso. O meio não é por si mais forte que o conteúdo. Claro que o melhor conteúdo em um veículo mais forte é excepcional. Mas mesmo em um veículo nem tão forte representou o interesse popular pelo desfile.

Hospital de Cirurgia celebra 95 anos de história neste domingo, 2

 Publiciado em 30/04/2021 as 17:37

Fundado por um grupo de médicos liderados pelo icônico e renomado Dr. Augusto Leite em 1926, o Hospital de Cirurgia completa neste próximo domingo, 2 de maio, 95 anos de história de cuidados em prol da saúde da população sergipana.

 

Devido à pandemia do novo coronavírus, a celebração aos 95 anos do Cirurgia se restringirá a um cortejo de carros, neste domingo, 2, a partir das 15h, percorrendo as vias que circundam o hospital: Ruas Dom Bosco, Nossa Senhora das Dores e Permínio de Souza e Avenida Desembargador Maynard. Na ocasião, será feita também uma benção simbólica, com presença de um padre.  

 

Nestes 95 anos de história, o Cirurgia segue até hoje com a sua nobre missão: prestar o melhor, mais eficaz e mais científico atendimento em saúde a todos que procuram o hospital, destacando-se na assistência de alta complexidade do Sistema Único de Saúde (SUS), nas áreas de Oncologia, Neurocirurgia, Cardiologia, Cirurgia Cardíaca, Cirurgia Vascular e Ortopedia.

 

SERVIÇO

 

  • O que: cortejo de carros em celebração aos 95 anos do Hospital de Cirurgia
  • Data: 02 de maio de 2021 (domingo)
  • Horário: a partir das 15h
  • Local: concentração na entrada da Rua Dom Bosco do Hospital de Cirurgia 

 

 

Da Assessoria de Comunicação

http://www.sergipenoticias.com/

15 médicos morreram de coronavírus desde o início da pandemia

 Publicado em 01 de Maio de 2021 - 00:05


  • O médico Gilson Nascimento também era músico

 

Os profissionais de 
saúde estão entre os 
mais afetados pela pandemia do coronavírus em Sergipe. Até a última sexta-feira (30), 15 médicos morreram por complicações da doença desde março de 2020, segundo dados do Sindicato dos Médicos de Sergipe (Sindimed). Apenas na sexta, dois médicos faleceram, após um período de internação. 
Uma das vítimas foi o obstetra Gilson Nascimento, 68 anos, que estava em tratamento há 15 dias. Ele era formado em Medicina pela Universidade Federal de Sergipe (UFS), onde também atuava como servidor desde 1974, trabalhando principalmente no Hospital Universitário (HU) e na Divisão de Assistência ao Servidor (Diase/Progep). Gilson ainda trabalhou em vários hospitais tanto na Capital, no Hospital e Maternidade Santa Isabel, em Campo do Brito, Nossa senhora do Socorro, entre outros. Além da medicina, o médico era compositor e foi autor de várias canções, como 'Forró da Gaguinha' e o hino 'Vamos Subir Dragão', em homenagem ao time do coração, o Confiança. 
A outra vítima foi o pediatra Carlos Alberto Oliveira de Santana, que faleceu durante a madrugada em um hospital particular de Aracaju, em decorrência de complicações do coronavírus. Formado pela Universidade Federal de Sergipe (UFS) na turma de 1976, ele trabalhou como pediatra no Instituto de Previdência Social (IPES) e também como médico do Programa da Saúde da Família (PSF), além de vários hospitais. O corpo foi enterrado ontem de manhã no cemitério Colina da Saudade, no Santa Lúcia (zona oeste), em cerimônia restrita a familiares e amigos. 
Entre os outros médicos falecidos por conta do coronavírus estão o sanitarista Walter Marcelo Oliveira Carvalho, 58, que era servidor do Estado e professor do curso de Medicina da Universidade Tiradentes (Unit); o ginecologista Reginaldo Silva, 74, fundador do Hospital Renascença; e o radiologista Marco Antônio Campos de Santana, 35, o mais jovem entre as vítimas.

Os profissionais de  saúde estão entre os  mais afetados pela pandemia do coronavírus em Sergipe. Até a última sexta-feira (30), 15 médicos morreram por complicações da doença desde março de 2020, segundo dados do Sindicato dos Médicos de Sergipe (Sindimed). Apenas na sexta, dois médicos faleceram, após um período de internação. 
Uma das vítimas foi o obstetra Gilson Nascimento, 68 anos, que estava em tratamento há 15 dias. Ele era formado em Medicina pela Universidade Federal de Sergipe (UFS), onde também atuava como servidor desde 1974, trabalhando principalmente no Hospital Universitário (HU) e na Divisão de Assistência ao Servidor (Diase/Progep). Gilson ainda trabalhou em vários hospitais tanto na Capital, no Hospital e Maternidade Santa Isabel, em Campo do Brito, Nossa senhora do Socorro, entre outros. Além da medicina, o médico era compositor e foi autor de várias canções, como 'Forró da Gaguinha' e o hino 'Vamos Subir Dragão', em homenagem ao time do coração, o Confiança. 
A outra vítima foi o pediatra Carlos Alberto Oliveira de Santana, que faleceu durante a madrugada em um hospital particular de Aracaju, em decorrência de complicações do coronavírus. Formado pela Universidade Federal de Sergipe (UFS) na turma de 1976, ele trabalhou como pediatra no Instituto de Previdência Social (IPES) e também como médico do Programa da Saúde da Família (PSF), além de vários hospitais. O corpo foi enterrado ontem de manhã no cemitério Colina da Saudade, no Santa Lúcia (zona oeste), em cerimônia restrita a familiares e amigos. 
Entre os outros médicos falecidos por conta do coronavírus estão o sanitarista Walter Marcelo Oliveira Carvalho, 58, que era servidor do Estado e professor do curso de Medicina da Universidade Tiradentes (Unit); o ginecologista Reginaldo Silva, 74, fundador do Hospital Renascença; e o radiologista Marco Antônio Campos de Santana, 35, o mais jovem entre as vítimas.

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Ação da PGR pode ‘revolucionar’ as assembleias Cláudio Humberto Cláudio Humberto 02/05/2021 às 00:17 | Atualizado às 22:25

 

Os presidentes e demais integrantes de mesas diretoras reeleitos, na maioria das assembleias legislativas e das câmaras municipais, podem ser destituídos, caso o Supremo Tribunal Federal (STF) mantenha coerência com o entendimento estabelecido em relação à Câmara e ao Senado, de que a Constituição proíbe a recondução na mesma legislatura. Ação do procurador-geral da República, Augusto Aras, pede a imediata destituição de todos eles por ferirem preceito constitucional.

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Passamos das 400 mil mortes! Parabéns aos negacionistas

 

   29 de abril de 2021  │     17:27  │   21

Comparando-se o número da tragédia anunciada, que o governo debochou e que atingiu 400 mil pessoas mortas, com um acidente aéreo, é como se mais de 1 mil aviões lotados de passageiros tivessem caído matando a todos.

Esse é o número do genocídio que nos parece programado, depois que o ministro da Economia, Paulo Guedes, reclamou porque o brasileiro está vivendo muito, ou seja, está chegando aos 100 anos, e isso prejudica o tesouro devido aos gastos com o pagamento de aposentadorias.

Seria cômico se não fosse trágico; Guedes é a “legítima” nota de 3 reais do governo, um fanfarrão que se tornou hilário, mas o pior é que o presidente Jair Bolsonaro é mundialmente conhecido como negacionista e estimulador de aglomerações, mantendo-se na contra-mão do que recomenda a ciência.

Bolsonaro também passou a “receitar” cloroquina e ivermectina, apesar da Organização Mundial de Saúde não recomendar os medicamentos para combater o coronavírus, e apesar também desses dois medicamentos causarem efeitos colaterais graves, podendo levar à morte, como de fato levou.

Imaginem que a Índia, com uma população sete vezes maior que o Brasil, registrou pouco mais de 200 mil mortes; e observem que os indianos têm uma cultura de aglomeração para os seus atos religiosos arraigados.

A comparação com a Índia serve para mostrar o tamanho da tragédia anunciada no Brasil, mas que o governo não levou em conta, desdenhou das previsões científicas, sabotou a compra de vacinas e patrocionou aglomerações.

Não! Essa não é a pátria amada, essa é a pátria dos coveiros e, para ajudar o Guedes, ministro perdido da Economia,  o governo poderia criar o  PMV, o Programa de Morte Voluntária.

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