29 de abril de 2021 │ 17:27 │ 21
Comparando-se o número da tragédia anunciada, que o governo debochou e que atingiu 400 mil pessoas mortas, com um acidente aéreo, é como se mais de 1 mil aviões lotados de passageiros tivessem caído matando a todos.
Esse é o número do genocídio que nos parece programado, depois que o ministro da Economia, Paulo Guedes, reclamou porque o brasileiro está vivendo muito, ou seja, está chegando aos 100 anos, e isso prejudica o tesouro devido aos gastos com o pagamento de aposentadorias.
Seria cômico se não fosse trágico; Guedes é a “legítima” nota de 3 reais do governo, um fanfarrão que se tornou hilário, mas o pior é que o presidente Jair Bolsonaro é mundialmente conhecido como negacionista e estimulador de aglomerações, mantendo-se na contra-mão do que recomenda a ciência.
Bolsonaro também passou a “receitar” cloroquina e ivermectina, apesar da Organização Mundial de Saúde não recomendar os medicamentos para combater o coronavírus, e apesar também desses dois medicamentos causarem efeitos colaterais graves, podendo levar à morte, como de fato levou.
Imaginem que a Índia, com uma população sete vezes maior que o Brasil, registrou pouco mais de 200 mil mortes; e observem que os indianos têm uma cultura de aglomeração para os seus atos religiosos arraigados.
A comparação com a Índia serve para mostrar o tamanho da tragédia anunciada no Brasil, mas que o governo não levou em conta, desdenhou das previsões científicas, sabotou a compra de vacinas e patrocionou aglomerações.
Não! Essa não é a pátria amada, essa é a pátria dos coveiros e, para ajudar o Guedes, ministro perdido da Economia, o governo poderia criar o PMV, o Programa de Morte Voluntária.
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