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quinta-feira, março 04, 2021

MAIS DE 300 PACIENTES NA FILA DE ESPERA PARA LEITOS DE TRATAMENTO DA COVID-19

FOTO: PAULA FRÓES/GOVBA

Da Redação

A Bahia amanheceu, mais uma vez, com um alto número de pacientes com Covid-19 aguardando vaga por um leito exclusivo para tratamento da doença.

A informação foi confirmada pela subsecretária de Saúde do Estado, Tereza Paim, em entrevista à TV Bahia. Ela comentou a dificuldade em abrir novas vagas de leitos clínicos e de UTI e também para contratação de profissionais para dar suporte às vítimas do vírus.

“Quando a gente fala de gestão temos que usar mais a razão do que o coração, e é exatamente nessa caminhada que estamos seguindo, informando ao público que nós também já estamos no limite dos leitos. Todos têm que entender que precisamos de profissionais para esses leitos e equipamentos”, pontuou.

“Situação é gravíssima”

Um vídeo de um médico do Samu de Salvador, que circulou pelas redes sociais, retrata a gravidade do momento. O médico reitera que pacientes estão morrendo nas ambulâncias por falta de leito.

“A situação é gravíssima. Nós chegamos no limite da ocupação dos leitos. Não duvide que hoje não temos macas para pacientes e muitos deles estão falecendo nas ambulâncias”.

https://www.todabahia.com.br/

Confira:

04 de março de 2021, 09:31

PF DEFLAGRA OPERAÇÃO NA BAHIA E EM OITO ESTADOS CONTRA FRAUDES NO AUXÍLIO EMERGENCIAL

 

FOTO: MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL

Da Redação

A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta quinta-feira (4) uma operação para combater fraudes no Auxílio Emergencial disponibilizado pelo governo federal em função da pandemia de Covid-19.

A ação acontece na Bahia e também nos estados do Amazonas, Goiás, Mato Grosso, Paraná, Rondônia, Maranhão e São Paulo.

A Operação, batizada de Quarta Parcela, envolve cerca de 100 policiais federais, que cumprem medidas judiciais simultaneamente nos estados. Ao todo, são 28 mandados de busca e sete mandados de sequestros de bens, perfazendo um total de mais de R$ 170 mil bloqueados por determinação judicial.

Na Bahia, estão sendo cumpridos três mandados de prisão preventiva, no município de São Gonçalo dos Campos.

Foram instaurados inquéritos independentes em cada estado, com expedição de mandados pela Justiça de cada ente federativo. Apenas a ação de cumprimento desses mandados é que foi coordenada entre as equipes de PF de cada estado.

https://www.todabahia.com.br/

O colapso da saúde nacional e o despertar das instituições

 .em 4 mar, 2021 9:34

MAURICIO GENTIL

Na eleição presidencial de 2018, diversos eleitores que no segundo turno assumiram o voto em Jair Bolsonaro defendiam sua escolha sob o argumento de que as posturas antissistema e claramente antidemocráticas daquele candidato em toda a sua trajetória política e durante a campanha seriam mera bravata e de que as instituições brasileiras estariam suficientemente maduras e aptas para conter os arroubos autoritários e as ameaças de rompimento da democracia formal.

Contudo, a trajetória do Governo Jair Bolsonaro e sua atuação política desde o início de 2019 demonstraram que não se tratava de mera retórica, mas sim de claro projeto com evidentes testes de possibilidades e viabilidades (que se intensificaram ao longo de todo o ano de 2020, especialmente durante o primeiro semestre). Ao mesmo tempo, destaque-se a atuação vacilante das instituições em defesa da democracia e do Estado de Direito, com clara omissão do Congresso Nacional e da Procuradoria-Geral da República, ressalvando-se a atuação do Supremo Tribunal Federal na contenção de abusos, ainda que com questionáveis procedimentos em alguns casos.

Esse cenário ganha contornos dramáticos quando a situação da pandemia global do coronavírus alcança no Brasil estágio de absoluto descontrole e de colapso nacional do sistema de saúde, que, segundo todos os prognósticos, revelará um março trágico em óbitos, a maior tragédia sanitária de nossa história.

A evidência de que o Governo Federal, a partir do Presidente da República, adotou como política de governo disseminar o vírus rapidamente apostando em uma imunidade coletiva (ainda que resultando em mortes consideradas aceitáveis e inevitáveis, para não “parar” a economia) resulta não apenas da percepção do seu boicote aberto às medidas de prevenção (a exemplo do estímulo pessoalmente conduzido e reiterado para aglomerações e o péssimo exemplo quanto ao não uso da máscara), mas também da deliberada instrumentalização jurídico-normativa voltada ao alcance desse claro objetivo, como comprovado em boletim denominado “Direitos na Pandemia – Mapeamento e Análise das Normas Jurídicas de Resposta à COVID-19 no Brasil”, de responsabilidade do Centro de Pesquisas e Estudos de Direito Sanitário da Faculdade de Saúde Pública da USP e da Conectas Direitos Humanos, que realizam essa pesquisa desde março de 2020: “Nossa pesquisa revelou a existência de uma estratégia institucional de propagação do vírus, promovida pelo Governo Brasileiro sob a liderança da Presidência da República” (confira em https://brasil.elpais.com/brasil/2021-01-21/pesquisa-revela-que-bolsonaro-executou-uma-estrategia-institucional-de-propagacao-do-virus.html?utm_medium=Social&utm_source=Twitter&ssm=TW_BR_CM#Echobox=161125727).

A péssima gestão governamental da crise é tão evidente no inaceitável atraso na campanha nacional de vacinação decorrente de claras opções governamentais em não comprar, em tempo, vacinas que estavam em desenvolvimento e fases de testes mas já se revelavam promissoras quanto na resistência inicial à criação do auxílio emergencial no ano passado e agora na sua não renovação, para citar apenas dois elementos dessa hecatombe que nos abate.

E a inevitabilidade de “lockdown” nacional agora (como medida temporária, que se revelou eficaz para conter emergencialmente e preventivamente o avanço do vírus em diversos países), para tentar fazer com que o colapso trágico do sistema nacional de saúde dure menos tempo do que pode durar, esbarra na extrema dificuldade de sobrevivência de tantas pessoas, trabalhadores e trabalhadoras, incluindo autônomos, ainda mais ante a falta de amparo governamental com o auxílio emergencial e outras medidas de compensação ao fechamento do comércio e atividades em geral.

Isso somado ao fato de que sem funcionamento do comércio e serviços as receitas dos Estados caem sensivelmente, comprometendo a própria manutenção e funcionamento da máquina administrativa de prestação e execução de serviços públicos, incluindo os serviços públicos essenciais, além de comprometer pagamento de salários dos servidores.

Esse tipo de atuação – necessária e indispensável – de enfrentamento ao COVID-19 ainda mais no atual estágio de crise aguda somente pode ter chance de êxito se contar com a coordenada e articulada atuação do Estado e da sociedade, cada qual assumindo seus ônus e suas responsabilidades, presente o interesse coletivo e mesmo a sua prevalência sobre os interesses individuais. E essa atuação estatal demanda a realização de investimentos públicos e ajuste de políticas monetárias, ante a necessidade de emissão de moeda para esse amparo, com reflexos de política macroeconômica. As medidas de amparo social e econômico, aí incluídas as políticas monetárias, devem ser adotadas pela União, tratando-se de competência legislativa privativa e administrativa sua (art. 21, incisos VII, VII e IX, 22, incisos VI e VII da Constituição), políticas para as quais existirá necessária atuação do Senado Federal e consequente interlocução dos Estados e do Distrito Federal, por seus representantes (Senadores) (art. 52, incisos V, VI, VII e VIII), sem prejuízo de adoção, por Estados e Municípios, em seus âmbitos, de medidas de incentivos fiscais à atividade econômica de amparo e assistência social.

Como a União  – pelo Presidente da República e Ministério da Saúde – se omite, tergiversa, boicota, alardeia que a pandemia é resultado de promoção de pânico pela imprensa, os Governadores de Estado e Secretários Estaduais de Saúde, inclusive aqueles que apoiam politicamente o Governo Bolsonaro, começaram a se movimentar, emitindo nota contestando ações do Governo Federal e clamando para que a União cumpra o seu dever constitucional de coordenar nacionalmente as políticas emergenciais de enfrentamento da crise.

Já dissemos mais de uma vez aqui mesmo: sob a liderança de Jair Bolsonaro, improvável será superar toda a crise decorrente do coronavírus e todas as evidentes ameaças de ruptura institucional democrática (“Mudanças na conjuntura do ‘Fora Bolsonaro’?”). Somente um despertar definitivo das instituições pode atuar emergencialmente nesse momento.

Dissemos em 28/01/2021: se diante dos episódios como a morosidade e inépcia do Governo Federal no que se refere à política nacional de vacinação e a tragédia que o colapso da rede de saúde em Manaus revelou esse despertar não ocorresse, seria cada vez mais difícil imaginar que viesse a ocorrer algum dia.

Parece mesmo que é agora ou nunca: se diante do colapso nacional do sistema de saúde e da já anunciada maior tragédia sanitária de nossa história as instituições não despertarem definitivamente de sua inércia e não adotarem atitudes concretas e objetivas para conter o negacionismo, o boicote assumido e a inépcia do Governo Bolsonaro e para superar a crise dramática, será improvável que venha a acontecer algum dia. E aí somente restará à cidadania o caminho da luta contínua e incessante, tão difícil em tempos de aguda crise econômica e social e de restrições de mobilizações por conta exatamente da pandemia quanto necessária como modo de vida e mesmo razão de viver.

O texto acima se trata da opinião do autor e não representa o pensamento do Portal Infonet.

Onde fomos amarrar o jegue?

 em 4 mar, 2021 8:56


ADIBERTO DE SOUZA

Por culpa da incompetência do governo federal, do negacionismo criminoso do presidente Jair Bolsonaro e das trapalhadas do general Pazuello, os brasileiros estão morrendo aos borbotões, tão qual moscas num prato de açúcar envenenado. Enquanto o inquilino do Palácio do Planalto procura culpados pela maior tragédia humanitária da história do Brasil, o coronavírus mata quase duas mil pessoas todos os dias. Outros milhares de deserdados são infectados pela doença e, com os hospitais lotados, se transformam em moribundos à espera da morte. Com olhos apenas para a reeleição, Bolsonaro faz ouvidos de mercador às advertências dos cientistas, ignora os apelos de socorro dos desesperados governadores e desdenha da dor das famílias enlutadas. Ao invés de assumir a liderança de uma campanha nacional contra a pandemia, o obtuso capitão de pijama prefere “receitar” Cloroquina, condenar o uso de máscara, chamar de covarde quem não enfrenta o vírus de peito aberto e culpar a imprensa pela tragédia, pelas mortes de mais de 250 milhões de brasileiros. Sinceramente, se vivo fosse e batesse de frente com Jair Bolsonaro, o impagável Genival Lacerda – uma das vítimas da covid-19 – não hesitaria em perguntar: “De quem é esse jegue?”. Ó Senhor, tende piedade de nós!

Caso de Polícia

Mesmo dizendo-se infectado com a covid-19, o vereador itabaianense “Cabeça de Porco” (MDB) circulou pela feira livre da cidade e ameaçou comparecer à sessão plenária desta quinta-feira. Preocupado, o presidente da Câmara Municipal, vereador Marcos Oliveira (DEM), prometeu pedir ajuda à Polícia Militar para impedir o acesso do emedebista ao plenário. Esta informação é do radialista Jailton Santana. Misericórdia!

INFONET

Prefeitura eleva faixa etária de idosos e amplia pontos de vacinação

 em 4 mar, 2021 9:22,


Em coletiva de imprensa realizada na manhã desta quinta-feira, 4, o prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira (PDT), anunciou a ampliação da faixa etária de idosos a serem vacinados e de pontos de vacinação contra a Covid-19.

De acordo com o gestor do município, idosos acima de 78 anos já podem se vacinar em uma das 40 Unidades Básicas de Saúde ou no posto volante montado no Parque da Sementeira.

O prefeito diz que essa atualização do cronograma de vacinação ocorre por conta do recebimento de novas doses. “Nós estamos fazendo um excelente trabalho. Uma vacinação muito célere e bastante eficiente em Aracaju”, diz Edvaldo. Ainda segundo ele, cerca de 80% da primeira dose já foi aplicada. “Só não estamos vacinando mais porque é notório a falta de vacinas por parte do Governo Federal”, afirma Nogueira.

Vacinação

Ainda de acordo com o prefeito, com a ampliação da faixa etária de vacinação para acima de 78 anos, é necessário o aumento de pontos de vacinação. “E para atender esse público de idosos, cinco UBS funcionarão das 08 às 17 horas no sábado e domingo, dias 6 e 7. São elas: Marx de Carvalho, Augusto Franco, José Calumby, Francisco Fonseca e Edézio Vieira de Melo. Para tomar a vacina, basta levar documento de identidade com foto, CPF e comprovante de residência. Para quem não tem cartão SUS, o mesmo pode ser feito no momento da vacinação”, detalha Edvaldo.

Drive thru

Também será ampliado o sistema de vacinação drive thru no Parque da Sementeira. O posto volante funcionará nos dias 06 e 07 e atenderá idosos acima de 78 anos e profissionais de saúde cadastrados no Portal da Prefeitura.

O formulário de cadastramento pode ser acessado através do link ou do banner ‘Links Úteis‘, na página inicial do site da Prefeitura.

por João Paulo Schneider 

INFONET


Avião que levava vacina da Covid atropela jumento na pista de pouso no interior da Bahia


Aeronave atingiu jumento em pista do aeródromo em Ibotirama — Foto: Gazeta 5

Os jumentos parece que não gostam de avião com vacinas

Por G1 BA e TV Oeste

Um avião da Casa Militar do Governador da Bahia, que fazia o transporte de doses da vacina contra a Covid-19 para a cidade de Ibotirama, no oeste do estado, se chocou contra um jumento que estava na pista do aeródromo do município, na manhã desta quarta-feira (3).

Prefeito de Ibotirama fala sobre avião com vacinas da Covid-19 que bateu em jumento: ‘Fugimos de uma tragédia’

SEM PROBLEMAS – A aeronave transportava quatro caixas com vacinas, que não foram danificadas. De acordo com a Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab), não houve problemas com o imunizante nem com o piloto.

A aeronave teve danos pequenos e outro avião foi deslocado para dar a sequência ao transporte das vacinas.

A Sesab informou que o acidente não comprometeu a distribuição do imunizante. No entanto, por causa da logística, haveria atraso na chegada das vacinas às cidades de Barreiras, Guanambi e Santa Maria da Vitória, na região oeste do estado, vizinhas a Ibotirama.

JUMENTO FUGIU – Até às 17h40 desta quarta, a Sesab não soube informar se as doses das vacinas já chegaram nos municípios.

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública (SSP), o acidente aconteceu pouco depois que a aeronave pousou na pista. Uma equipe da Polícia Militar esteve no local para prestar auxílio à ocorrência e verificou que o animal ficou ferido e fugiu do local. Não há informações sobre as extensões dos ferimentos do animal.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG –
 Faltou informar que o piloto, ao avistar o jumento, pensou que se tratava do presidente Bolsonaro tentando obstruir a vacinação. O piloto ficou aliviado quando viu que era um jumento de verdade,.(C.N.)

Piada do Ano ! Bolsonaro diz ter “projeto pronto” contra covid-19, mas não detalha

Publicado em 3 de março de 2021 por Tribuna da Internet

O projeto é tão sigiloso que nem o próprio Bolsonaro sabe qual explicar

Ingrid Soares
Correio Braziliense

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quarta-feira, dia 3, possuir um plano pronto contra a covid-19. Porém, ao ser questionado sobre qual seria, o mandatário não quis entrar em detalhes. A declaração ocorreu após visita ao embaixador do Kuwait no Brasil, Nasser Riden T. Almotairi. Ele ainda comentou sobre  o toque de recolher, pedido feito por secretários da Saúde como uma das medidas para diminuir o índice de contaminação pelo vírus nas cidades.

“Lembraram de mim um ano depois? Estão sendo pressionados pela população, que não aguenta mais ficar em casa, têm que trabalhar por necessidade”, ironizou. O mandatário também repetiu críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF), que conferiu no ano passado a estados e municípios autonomia para decidir sobre o isolamento social e lockdown.

DESCULPA – “O que acontece? Eles têm autoridade para definir… Infelizmente, o poder é deles. Eu queria de fosse meu. Eu posso tomar uma medida, o governador, uma medida mais restritiva, e o prefeito, mais restritiva ainda. São concorrentes, mas quem dá a palavra final não são nem os governadores, são os prefeitos. Quem dá a palavra final são os prefeitos”.

Foi então que Bolsonaro relatou ter seu próprio programa contra a doença, mas justificou não possuir “autoridade” para exercê-lo. “Se eu tiver poder para decidir, eu tenho o meu programa e o meu projeto prontos para botar em prática no Brasil. Preciso ter autoridade. Se o Supremo Tribunal Federal achar que pode dar o devido comando dessa causa a um poder central, que eu entendo ser legitimamente meu, eu estou pronto para botar meu plano”, emendou. Perguntado se poderia detalhar as estratégias, foi categórico: “Não, não, não”.

RECURSOS – Segundo o chefe do Executivo, recurso não falta para atender as questões da área da saúde, mas ele voltou a criticar governadores que pedem Orçamento de guerra, reforçando que foi liberada uma ‘quantia enorme’ de verbas.

“Tem que haver uma previsão por parte dos governadores, e o contato tem que ser através dos secretários de Saúde junto ao ministérios. Nós, aqui, nunca nos furtamos a liberar recursos no tocante a isso. Foi liberada uma quantidade enorme de recursos no ano passado. Não quero culpar ninguém de nada, nem desconfiar de ninguém de nada. Mas foram recursos vultosos, que em grande parte do problema poderia ter solucionado”.O presidente emendou dizendo haver escassez mundial de vacinas. “Alguns falam: ‘Tem que comprar’. Me diga aonde?”, rebateu.

VACINA – Bolsonaro falou ainda sobre uma segunda onda com uma cepa nova do vírus. “Ninguém esperava isso daí e ontem (terça-feira) os governadores pediram mais recursos. Eu vou conversar com o Pazuello. Ele não é dono do cofre, mas nós vamos fazer de tudo para preservar vidas. Nós estamos investindo na vacina, é um dos países que mais têm vacina hoje em dia”, declarou.

Por fim, ele voltou a falar que enviará uma equipe para Israel a fim de selar uma possível aquisição do spray israelense, EXO-CD24. O mandatário pretende testar a terceira fase da medicação no país. Medicação, contudo, não possui comprovação de eficácia e carece de estudos aprofundados. Ele também voltou a defender o tratamento precoce, que também não possui comprovação contar a covid-19.

Castello Branco aplicou o ‘conto do vigário’ na Petrobras, diz Assis Pereira, consultor da empresa

Publicado em 4 de março de 2021 por Tribuna da Internet

O economista Roberto Castello Branco assume a presidencia da Petrobras -  Fotos Publicas

A desfaçatez de Castello Branco surpreendeu o mercado

Deu no Correio do Brasil

Parte do Conselho da Petrobras saiu em defesa do executivo da empresa, Roberto da Cunha Castello Branco, após o rompante do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de destituí-lo do posto, em público, e indicar o almirante Joaquim Silva e Luna para o lugar. A decisão intempestiva custou o declínio das ações, nas bolsas de todo o mundo, na semana passada, e uma perda de valor acima de US$ 100 bilhões, em questão de horas.

Castello Branco foi indicado ao cargo de presidente da Petrobras pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. Uma semana depois, o responsável pela indicação do executivo ainda não se pronunciou sobre os acontecimentos.

HÁ CONTROVÉRSIAS – Já o consultor da companhia, o economista João Batista de Assis Pereira, em texto publicado neste domingo no portal de investimentos GuiaInvest, para assinantes, tem uma ideia bem diferente daqueles que simpatizam com a gestão de Castello Branco, ainda no cargo.

Segundo Assis Pereira, “o estratosférico lucro de R$ 59,89 bi da Petrobras no quarto trimestre foi montado para satisfazer a maioria de seus acionistas estrangeiros, aqueles detentores das American Depositary Receipt (ADR’s, recibos de ações emitidos nos EUA para negociar ações de empresas de fora do país) negociadas em Dow Jones, representando, na verdade, o maior conto do vigário da história das empresas de capital aberto no Brasil”.

RESULTADO FALACIOSO – “Não fica difícil de observar que essa cifra toda remete a fatores não recorrentes, mediante os quais o Castello Branco e séquito montaram esse falacioso resultado, utilizando de reversão de impairment (deterioração de ativos na contabilidade) de R$ 31 bilhões, ganhos cambiais de R$ 20 bilhões e reversão arbitrária de gastos passados do plano AMS (plano de saúde dos funcionários ativos e aposentados) montados em R$ 13,1 bilhões, decorrente da revisão de obrigações futuras da empresa com seus empregados, aposentados e pensionistas em seu Plano de Saúde. Façam o somatórios desses resultados não recorrente para certificarem que o resultado real, excluídos fatores não recorrente, sairia no vermelho”.

Ainda segundo o economista, “em relação a reversão de gastos pretéritos do Plano AMS de R$13,1 bilhões, tudo leva a crer que a Petrobras deverá voltar atrás, já no próximo balanço. Não vai demorar muito para que milhares de aposentados e pensionistas, que foram prejudicados, recuperarem, em caráter liminar os direitos na justiça, daquilo que lhes foram usurpados pela estatal petroleira, em acordo de trabalho com sindicatos da FUP”.

AO LONGO DOS ANOS … – “Uma boa parte do estrondoso lucro da Petrobras que resultou em falacioso lucro líquido de R$ 59,89 bilhões no quarto trimestre de 2020 decorre principalmente, da baixa contábil dos gastos da Petrobras no seu Plano Multidisciplinar de Saúde, deixando transparecer que será suportado por milhares de aposentados e pensionistas da estatal, ao longo dos anos vindouros, graças a gigantesca ampliação da margem de descontos consignados a serem praticados doravante nos contracheques de milhares de aposentados e pensionistas da Petrobras, passando, absurdamente dos 13% para 30%, redundando em um gigantesco valor de reversão de gastos passados do plano AMS da Petrobras em R$ 13,1 bilhões”, detalha.

Assis Pereira acrescenta que “essa quantia bilionária decorre da revisão de obrigações futuras da empresa com o Plano de Saúde.

ACORDO ABSURDO – A brutal mudança no percentual de descontos consignados transferirá uma boa parte dos R$ 13,1 bilhões dos contracheques de aposentados e pensionistas da Petrobras, diretamente para investidores institucionais norte-americanos, na forma de dividendos, aqueles possuidores das ADR”.

“Eis a formula mágica praticada por Castello e séquito, que, na prática retira dos aposentados e pensionistas da Petrobras e os transfere a investidores estrangeiros. Essa pratica de transferir elevado valor dos pobres e desprotegidos aposentados e pensionistas da Petrobras, deixará praticamente zerados os valores de vencimentos, nos contracheques de milhares de velhinhos sexagenários da Petrobras, resultado do absurdo “acordo” ocorrido entre o Sindicato dos Petroleiros e da alta administração da Petrobras, obtido na calada da noite, nos derradeiros momentos do dissídio coletivo bienal (2021/22), ocorrido em reunião não presencial por conta da Pandemia, que surpreendeu a todos nós brasileiros, sobretudo empregados, aposentados e pensionistas da Petrobras”, resume.

Procurado para repercutir o conteúdo do artigo dirigido aos investidores da companhia, a reportagem do Correio do Brasil não teve o retorno das ligações.

(Reportagem enviada por Mário Assis Causanilhas)

Bolsonaro acha que a imprensa vai acabar, mas está enganado e terá de nos aturar enquanto viver


Bolsonaro usando a imprensa

Charge do Duke (O Tempo)

Carlos Newton

Quando o presidente Jair Bolsonaro diz aos jornalistas que a imprensa está nos estertores, os grandes jornais vão à falência e a profissão vai acabar, realmente não pretende apenas jogar praga, porque ele acredita mesmo nessa possibilidade. Investe contra a profissão de jornalista, na certeza de que todos se opõem a seu governo, esquecido da existência de muitos jornalistas e articulistas importantes que ainda defendem a tumultuada gestão bolsonariana, como Alexandre Garcia, J.R. Guzzo, Políbio Braga, Percival Puggina, Reinaldo Azevedo, Ives Gandra Martins e tantos outros.

Felizmente, a imprensa não vai acabar. Pelo contrário, os adoradores de Bolsonaro e de outros líderes radicais e autoritários ainda vão ter de aturar os jornais per saecula seculorum, como dizem os latinistas e podemos traduzir por até o final dos tempos.

APOCALYPSE NOW – Quando surge alguma novidade no campo da comunicação social, sempre aparecem os profetas do apocalypse now. Foi assim com a invenção da fotografia, quando passaram a dizer que os pintores ficariam em grandes dificuldades, porque ninguém mais lhes contrataria para fazer retratos.

Depois, o cinema ia aniquilar o teatro, o rádio daria grandes prejuízos aos jornais, a televisão acabaria com o cinema, e agora a internet vai liiquidar com tudo, incluindo os livros, e isso é um bocado de exagero.

NINGUÉM VAI MORRER– Na verdade, todos vão sobreviver, cada um no seu tamanho. O que sempre ocorre é sobrevém uma fase de adaptação, que já está em curso, com os grandes jornais dando até um jeito de aumentar o faturamento com faturas cobradas às redes sociais.

É claro que poucos veículos sobreviverão, quando comparamos à situação da imprensa no século passado, quando houve uma fase em que existiam 18 jornais diários no Rio de Janeiro.

A grande diferença hoje entre os jornais e as redes sociais é a questão da credibilidade, porque é raríssimo um jornal publicar fake news, que é uma grande especialidade da internet, com sites, blogs e redes sociais que publicam notícias falsas sem o menor constrangimento. Mas a Justiça está aí mesmo para coibir esses excessos, que custarão caro para os autores.


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