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quarta-feira, março 03, 2021

Inquéritos de fake news e atos antidemocráticos incriminam o gabinete do ódio e o próprio Bolsonaro


CPI das Fake News mira grupo que integraria 'gabinete do ódio' no Planalto - Jornal O Globo

Arnaud, do gabinete do ódio, é assessor especial do presidente

Carlos Newton

Aproxima-se o dia 15 de março (cai numa segunda-feira), quando deverão estar concluídos pelo menos dois importantes inquéritos no Supremo, sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes – fake news e atos antidemocráticos. Ambos se interligam e envolvem diretamente o Planalto, porque chegaram até o terceiro andar do palácio, onde funciona o chamado “gabinete do ódio”, ao lado da sala onde despachava o presidente Bolsonaro.

Esse “gabinete do ódio” é comandado pelo filho Carlos Bolsonaro,  tendo como principal executivo o especialista em informática Tércio Arnaud Tomaz, assessor especial do presidente e que desde a campanha de 2018 trabalha para a família Bolsonaro.

FINANCIAMENTO INTERNACIONAL – Em entrevista ao programa Canal Livre, da Band, no dia 21, o ministro Dias Toffoli revelou que, por meio da quebra de sigilos bancários, esses inquéritos identificaram financiamento internacional a pessoas que usam as redes sociais para atacar instituições brasileiras, como o próprio STF, responsável pelas investigações.

Segundo o ministro Dias Toffoli, os inquéritos conduzidos pelo relator Alexandre de Moraes aprofundam a investigação desse financiamento vindo do exterior, que é considerado uma prova gravíssima.

“A história do país mostrou ao que isso levou no passado. Financiamento a grupos radicais, seja de extrema direita, seja de extrema esquerda, para criar o caos e desestabilizar a democracia em nosso país”, afirmou o ministro no Canal Livre.

ATAQUES À IMPRENSA – Toffoli disse ainda que a informação sobre financiamento internacional mostra que “há uma organização por trás disso, que ataca inclusive a imprensa tradicional e séria”. E destacou: “Temos que ficar atentos, e o inquérito está em excelentes mãos.”

Como os dois inquéritos chegaram às mesmas pessoas no “gabinete do ódio”, o relator Alexandre de Moraes pode usar a chamada “prova emprestada”, como prevê o Código de Processo Civil.

Em seu artigo 372, o CPC determina que “o juiz poderá admitir a utilização de prova produzida em outro processo, atribuindo-lhe o valor que considerar adequado, observado o contraditório”.

SEM RESSALVAS – A possibilidade de uso da “prova emprestada” é total, porque em 2014, no julgamento do Recurso Especial 617.428, a Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça estabeleceu, por unanimidade,  que a “prova emprestada não pode se restringir a processos em que figurem partes idênticas, sob pena de se reduzir excessivamente sua aplicabilidade, sem justificativa razoável para tanto.

O único requisito é que o uso dessas “provas emprestadas” seja comunicado às partes envolvidas no, para que exerçam amplo direito de defesa.

TERCEIRO INQUÉRITO – O terceiro inquérito que se encontra com o relator Moraes envolve Bolsonaro mais diretamente, porém vai demorar, porque o presidente se recusa a prestar depoimento sobre a acusação de interferência na Polícia Federal, feita pelo ex-juiz Sérgio Moro.

É o mais grave, porque pode ter como “prova emprestada” os gravíssimos relatórios da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) sobre a tentativa de anular as investigações contra Flávio Bolsonaro.

A escolha é do freguês, como dizem os feirantes. Mas a meu ver, o inquérito mais importante é o terceiro, porque nele Bolsonaro se autoincriminou, ao dizer, na reunião ministerial de 22 de abril de 2020:

“Já tentei trocar gente da segurança nossa no Rio de Janeiro, oficialmente, e não consegui! E isso acabou. Eu não vou esperar foder a minha família toda, de sacanagem, ou amigos meus, porque eu não posso trocar alguém da segurança na ponta da linha que pertence à estrutura nossa. Vai trocar! Se não puder trocar, troca o chefe dele! Não pode trocar o chefe dele? Troca o ministro! E ponto final!”

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P.S. –
 Bem, se esses motivos não justificam o impeachment desse presidente desequilibrado e fanfarrão, é melhor a gente se mudar para um país mais sério, como o Paraguai. 
(C.N.)

Ainda na presidência da Petrobras, Castello Branco desmoraliza Bolsonaro e reajusta de novo os combustíveis


Entregamos a recuperação da Petrobras prometida', diz Roberto Castello Branco - Seu Dinheiro

Com a mão grande, Castello Branco aumentou o próprio salário

Vicente Nunes
Correio Braziliense

Ainda no cargo de presidente da Petrobras, o economista Roberto Castello Branco deu um tapa da cara do presidente Jair Bolsonaro ao reajustar novamente os preços dos combustíveis. O executivo foi demitido por Bolsonaro por meio das redes sociais, mas há todo um trâmite legal para que ele deixe o cargo. Por isso, deu uma demonstração de força e de independência ao presidente da República.

Nesta segunda-feira (01/03), a Petrobras informou que reajustará os preços da gasolina em 4,8% (R$ 0,12 por litro) nas refinarias, com o valor médio para as distribuidoras passando para R$ 2,60. Esta é a quinta alta no ano. Desde janeiro, a gasolina acumula reajuste de 41,3%.

DIESEL, TAMBÉM – No caso do diesel, o preço médio nas refinarias subirá para R$ 2,71 por litro, com aumento de 5,03% ou de R$ 0,13. É o quarto aumento no ano, com total acumulado de 34,1%. Esse reajuste deve motivar novas cobranças ao governo por parte dos caminhoneiros.

Castello Branco ficou muito decepcionado com Bolsonaro, para o qual fez forte campanha durante as eleições presidenciais, acreditando que, se eleito, ele tocaria uma ampla agenda liberal. Dois anos e três meses depois da posse, a agenda não saiu do papel e o presidente da República se mostra cada vez maior intervencionista.

Tanto que demitiu o subordinado por discordar da política de preços da Petrobras, que acompanha a variação das cotações do petróleo no mercado internacional e o sobe e desce do dólar.

SEM PREVISIBILIDADE – Para Bolsonaro, tal política prejudica demais aos consumidores, por não ter previsibilidade. Alegou também que Castello Branco dobrou sua gratificação no cargo.

O atual presidente da Petrobras será substituído pelo general Joaquim Silva e Luna, caso o nome dele seja aprovado pelo Conselho de Administração da estatal. O currículo de Luna, porém, não cumpre uma série de requisitos previstos no estatuto da petroleira, como, por exemplo, ter experiência de pelo menos 10 anos do setor de petróleo. 

A expectativa do Palácio do Planalto é de que o Conselho de Administração da Petrobras “passe por cima dessas regras” e cumpra as determinações do presidente da República. Enquanto isso, Castello Branco vai reinando e ainda pode dar novos aumentos para os combustíveis se o petróleo e o dólar continuarem em alta.

Chaves denuncia falta de dipirona nos postos de Jeremoabo

 Luiz Brito DRT/BA 3.913

Foto: Divulgação

O vereador Antônio Chaves, fiscalizou nesta terça-feira (02), em companhia de outros parlamentares os postos de saúde do Manoel Dantas e João Paulo II que contêm farmácia e afirmou da tribuna da câmara que a situação encontrada não foi satisfatória. “É inadmissível não ter dipirona em posto de saúde”. Não compreendo o porque de medicamentos básicos (dipirona e remédio de pressão), estarem em falta comprometendo centenas de atendimentos no meio rural e até na cidade. A denúncia foi através de discurso no plenário da Câmara durante a 3ª sessão ordinária da casa.

Nota da redação deste Blog - Essa é a realidade, desabastecimento dos postos de saúde de Jeremoabo; dessa má administração pública  que traz muito sofrimento para a população,   Essa é a gestão que muitos aculturados aplaudem e dizem que está boa.

O pior de tudo e mais vergonhoso é o prefeito juntamente com seus bocas de aluguel,,,  pau mandados,   dizer que tudo está uma maravilha, que com ele, Jeremoabo está tendo a melhor saúde .

Se fosse apenas dipirona que estava faltando seria o de menos,, porém situação gravíssima, que põe em risco vidas,, são  pessoas portadoras de hipertensão, diabetes que  estão há  meses sem ter acesso aos remédios. As pessoas que não têm condição financeira para comprar o remédio frequentemente passam por problemas de saúde;  nem as tiras para verificar a glicose encontram.

terça-feira, março 02, 2021

Vacina: MPs querem agilidade na distribuição e mutirões de imunização

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MPs expedem recomendação para que o Estado agilize a distribuição da vacina contra a Covid-19 e o Município de Aracaju realize mutirões de imunização nos finais de semana (Foto: SES)

O Ministério Público do Estado de Sergipe (MPSE), o Ministério Público Federal em Sergipe (MPF/SE) e o Ministério Público do Trabalho (MPT) expediram recomendação ao Estado de Sergipe para que agilize o processo de distribuição das doses da vacina contra a Covid-19, até 24h após o recebimento pelo Governo Federal.

Para que a campanha de vacinação não seja interrompida nos finais de semana, e seguindo o exemplo de outros Estados, foi recomendado ao Município de Aracaju que viabilize a realização de mutirões aos sábados e domingos e, assim, possa antecipar as datas de vacinação de idosos previstas no calendário já divulgado. Além disso, deverá ampliar as equipes e os pontos de vacinação, com horários estendidos e alternativos, como hora do almoço e período noturno, enquanto o Município dispuser de doses. Também deverá ser intensificada as ações de vacinação extramuros, com observância das normas sanitárias, de modo a facilitar o acesso da população, como, por exemplo, ampliar pontos de vacinação na modalidade drive-thru, salas de vacina itinerantes, dentre outras.

Segundo dados apontados pelos Ministérios Públicos no documento, Sergipe possui a 2ª menor cobertura vacinal do país no que concerne à aplicação da 1ª dose do imunizante. Apenas 2% da população foi vacinada, evidenciando, em termos comparativos aos demais Estados, lentidão na execução da campanha de vacinação.

Os Estados vêm recebendo do Governo Federal os lotes dos imunizantes na mesma data e, de acordo com os sites oficiais de outros Estados, a exemplo da Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo, a distribuição das doses ocorreu em menos de 48h do recebimento, com aplicação da vacina no público-alvo de forma imediata e contínua durante o final de semana.

Ainda na recomendação, os MPs pediram ao Conselho de Secretários Municipais de Saúde (Cosems) que oriente os Secretários Municipais de Saúde de Sergipe para adoção das mesmas medidas: mutirões nos finais de semana, ampliação das equipes e dos pontos de vacinação, dentre outras.

Fonte: MPE

INFONET

ANS determina que planos cubram novos remédios, exames e cirurgias

 Terça, 02 de Março de 2021 - 19:40


ANS determina que planos cubram novos remédios, exames e cirurgias
Foto: Reprodução / Agência Brasil

Uma nova resolução normativa da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), publicada nesta terça-feira (2) no Diário Oficial da União, promoveu uma ampla atualização nos procedimentos e eventos que devem ter cobertura garantida por planos de saúde privados. Novos exames e tratamentos passaram a fazer parte da lista obrigatória de assistência, que deverá ser observada a partir de abril.

 

Ao todo, foram adicionadas 69 coberturas, sendo 50 relativas a medicamentos e 19 referentes a exames, terapias e cirurgias indicadas no tratamento de enfermidades do coração, intestino, coluna, pulmão e mama, entre outras, de acordo com a Agência Brasil. 

 

Entre os remédios, passam a integrar a lista obrigatória de assistência 17 imunobiológicos que poderão ser usados para tratar doenças inflamatórias, crônicas e autoimunes, como psoríase, asma e esclerose múltipla.

 

Outros 19 são antineoplásicos orais indicados no enfrentamento de diversos tipos de câncer. Mulheres com tumor na mama em estágio avançado, por exemplo, poderão contar com a cobertura do Abemaciclibe, Ribociclibe e Palbociclibe. Outra droga incluída é o Osimertinibe, que tem sido apontado em estudos como responsável por aumentar a sobrevida de pacientes com câncer de pulmão metástico. A lista traz ainda novas opções para tratar leucemias, melanomas, mielomas e tumores de fígado, rim e próstata.

 

Em relação às cirurgias, terão coberturas novas intervenções para tratar hérnia de disco lombar e deformidade na mandíbula, além de problemas na coluna cervical e no coração. Os exames e terapias incluídos permitirão diagnósticos e tratamentos de tuberculose, inflamação intestinal, leucemia mielóide, cânceres de pulmão e de mama, entre outras doenças. Consultas com enfermeiro obstetra ou obstetriz também têm agora assistência garantida.

 

As mudanças foram aprovadas em reunião na última quarta-feira (24). Elas valem para todos os planos contratados a partir de 1999. Também se aplicam aos que foram contratados antes dessa data que tiverem sido adaptados conforme a lei federal 9.656/1998, conhecida como Lei dos Planos de Saúde.

 

Segundo nota divulgada pela ANS, a elaboração da nova resolução normativa se deu a partir de um processo transparente e de uma análise robusta, que contou com diversas etapas de discussões técnicas e com ampla participação da sociedade, que enviou 30.658 contribuições durante consulta pública aberta entre outubro e novembro do ano passado. 

 

"Pela primeira vez no processo de revisão do rol foram utilizados, de modo sistematizado, dados de saúde e informações financeiras para a análise crítica das avaliações econômicas e para as estimativas de impacto orçamentário de cada tecnologia", diz o texto.

 

A atualização, segundo a ANS, levou em conta critérios variados como os benefícios clínicos comprovados, o alinhamento às políticas nacionais de saúde e a relação entre custo e efetividade. Os procedimentos incorporados foram aqueles em que os ganhos coletivos e os resultados clínicos foram considerados os mais relevantes para o conjunto dos pacientes.

Na prisão, celulares foram entregues para Silveira em audiência com advogado e assessor

Na prisão, celulares foram entregues para Silveira em audiência com advogado e assessor
Foto: Reprodução/TV Globo

A Polícia Federal já finalizou o inquérito que apurou como o deputado federal Daniel Silveira recebeu dois celulares quando estava preso na superintendência do órgão, no Rio de Janeiro. A investigação concluiu que os aparelhos foram entregues em audiências com o advogado e o assessor do parlamentar, de acordo com a coluna de Bela Megale, em O Globo.

 

A publicação afirma que uma cópia do inquérito foi remetida ao Supremo Tribunal Federal (STF), já que o ato envolve Daniel Silveira. Os dois celulares escondidos pelo deputado foram encontrados em uma bolsa, onde ele guardava suas roupas. Os aparelhos foram achados durante uma vistoria feita pela PF na sala onde Silveira estava preso antes de ser removido para o Batalhão Especial Prisional da Polícia Militar.

 

O deputado foi preso no mês passado, por ordem do ministro do STF Alexandre de Moraes, após gravar um vídeo com apologia ao AI-5 e ataques a magistrados da corte com palavrões e ameaças.

Bahia Notícias

Fachin mantém denúncia contra Lira por suposto recebimento de propina de R$ 1,6 milhão


Fachin mantém denúncia contra Lira por suposto recebimento de propina de R$ 1,6 milhão
Foto: Reprodução / Câmara dos Deputados

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu manter a denúncia oferecida pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), pelo suposto recebimento de propina de R$ 1,6 milhão da Queiroz Galvão, no âmbito das investigações da Operação Lava Jato.

 

No ano passado, a PGR mudou de posição pediu ao STF para que a acusação formal contra o parlamentar fosse rejeitada. Com a decisão de Fachin, que é relator da ação, caberá agora ao plenário da Corte analisar esse pedido da PGR, de acordo com o G1.

 

Lira é um dos principais líderes do chamado "Centrão”, grupo que passou a integrar a base do governo Jair Bolsonaro na Câmara no ano passado. Em fevereiro, ele foi eleito para a presidência da Câmara com o apoio declarado de Bolsonaro.

 

O presidente da Câmara foi acusado de corrupção passiva e denunciado pela PGR em junho do ano passado. O parlamentar teria recebido propina da empreiteira Queiroz Galvão em troca de apoio do PP à manutenção de Paulo Roberto Costa na diretoria da Petrobras.

 

Uma denúncia do Ministério Público Federal é uma acusação formal feita à Justiça, que analisa se vai recebe-la ou não. Se recebe, é aberta uma ação penal e o denunciado passa à condição de réu.

 

Em dezembro, a PGR desistiu da denúncia contra Lira. No pedido encaminhado ao STF, a subprocuradora Lindôra Araújo se manifesta a favor de um pedido feito pela defesa do deputado para que a denúncia fosse rejeitada. Segundo os advogados, não há provas que liguem Lira ao suposto crime, como apontou ao Supremo investigação no âmbito da Lava Jato.

 

Em sua decisão, Fachin entendeu que não há elementos para que ele decida de forma individual sobre o pedido da PGR de rejeição da denúncia contra Lira.

 

Fachin entendeu que o recuo da PGR em relação à denúncia não altera a situação processual a ponto de exigir uma atuação individual do relator.

 

“Nada obstante o posicionamento sustentado pelo ora Requerente, não depreendo que a manifestação superveniente do Órgão Ministerial [PGR] consentânea à tese defensiva e em sentido frontalmente contrário à inicial acusatória tenha a pretendida relevância a alterar a situação processual do caso em apreço, ou tampouco esteja a reclamar a atuação imediata e unipessoal por parte deste relator, no sentido de subtrair do Plenário desta Suprema Corte o exame da denúncia ofertada”, escreveu.

 

O ministro determinou que os advogados apresentem uma resposta à denúncia, como provê a lei. Em outra frente, Fachin confirmou o arquivamento do caso para outros integrantes do Progressistas, partido de Lira, sobre os quais a PGR já havia apontado ausência de elementos para uma acusação formal.

 

Fachin encerrou as investigações contra o presidente do Progressistas, senador Ciro Nogueira Lima Filho, e os deputados Aguinaldo Ribeiro e Eduardo da Fonte. O ministro alertou que, caso surjam novos elementos, a investigação pode ser reaberta.

 

“Ressalto, todavia, que o arquivamento deferido com fundamento na ausência de provas suficientes não impedirá essas investigações caso futuramente surjam novas evidências”, disse.

Bahia Notícias

João Vaccari Neto é condenado pela sétima vez no âmbito das investigações Lava-Jato


Pena é de seis anos de prisão por pagamento de R$ 2,4 milhões à gráfica

Cleide Carvalho
O Globo

O ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto foi condenado pela sétima vez no âmbito das investigações da Lava-Jato, a uma pena de seis anos, seis meses e 22 dias de prisão, pelo juiz Luiz Antônio Bonat, da 13ª Vara Federal de Curitiba.

Nesta ação, ele foi acusado de ter intermediado pagamento de R$ 2,4 milhões feito à Gráfica Atitude, a pedido do PT, pelas empresas Setec e SOG Óleo e Gás, do empresário Augusto Ribeiro de Mendonça Neto, um dos primeiros delatores da Lava-Jato.

ANULAÇÃO – Das seis sentenças proferidas anteriormente pela 13ª Vara Federal de Curitiba, uma foi anulada pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região. Os desembargadores concluíram que a sentença havia sido baseada exclusivamente em depoimentos prestados por colaboradores da Lava-Jato, sem provas materiais.

Vaccari foi preso em abril de 2015 e deixou a prisão em setembro de 2019. Ele foi beneficiado por indulto natalino assinado pelo então presidente Michel Temer (MDB) em 2017, que reduziu em 24 anos a soma das penas do petista na Lava Jato.

Na sentença divulgada nesta segunda-feira, além de Vaccari foi condenado também o ex-diretor da área de Serviços da Petrobras, Renato Duque. A pena foi de 3 anos, sete meses e 22 dias, a ser cumprida em regime aberto (fora da prisão). O juiz reduziu o tempo da pena em um terço porque Duque passou a colaborar com a Lava-Jato, apesar de não ter conseguido fechar acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal.

DELAÇÃO –  Mendonça Neto teve o processo suspenso, seguindo o acordo de delação. Várias empresas de Mendonça Filho eram prestadoras de serviços para a Petrobras.

Segundo o MPF, a valor foi pago à Gráfica Atitude entre 2010 e 2013, por meio de contratos de prestação de serviço feitos para pagar serviços prestados pela gráfica à campanha do PT, em 2010. A defesa de Vaccari argumentou que os contratos não eram contratos falsos, que houve prestação de serviços e que a denúncia teve como base apenas a declaração do empresário, sem que fosse comprovada a participação do ex-tesoureiro petista.

A ida de Flávio Rocha para Secom foi costurada durante a viagem com Fábio Faria na visita a Suécia, Finlândia, Coreia do Sul, Japão e China para visitar empresas de tecnologia 5G. O almirante, que segue como militar a ativa, já chefiou a Comunicação da Marinha.

Piada do Ano ! MPRJ transfere promotora bolsonarista militante para unidade que investiga Flávio


Promotora é madrinha de casamento da advogada de Flávio

Rayssa Motta e Paulo Roberto Netto
Estadão

A promotora de Justiça Carmen Eliza Bastos de Carvalho, do Ministério Público do Rio, ganhou o noticiário quando, em novembro de 2019, passaram a circular nas redes sociais fotos dela vestindo camiseta de apoio ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e ao lado do deputado estadual Rodrigo Amorim (PSL), que quebrou uma placa com o nome da vereadora Marielle Franco.

Na época, ela integrava a equipe encarregada pela investigação do assassinato da parlamentar e acabou pedindo baixa do caso dizendo ser alvo de ‘ataques ideológicos’. O nome da promotora volta a repercutir agora que ela foi transferida para a Promotoria Eleitoral responsável pelo inquérito que apura se houve falsidade ideológica eleitoral nas declarações de bens do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho mais velho do presidente, na campanha para deputado estadual em 2014.

DECLARAÇÃO DE VALORES – A investigação em questão mira a declaração de valores diferentes atribuídos a um mesmo apartamento em Laranjeiras, na Zona Sul do Rio, nas prestações de contas entregues por Flávio à Justiça Eleitoral em 2014 e 2016. No intervalo de dois anos, o imóvel foi declarado com um valor R$ 142 mil menor. A compra e venda de imóveis também é um dos focos da investigação que denunciou Flávio por peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa no caso das ‘rachadinhas’.

A nomeação da promotora foi formalizada no final de fevereiro. Segundo o Ministério Público do Rio, a escolha foi feita a partir de ‘critérios objetivos’ e após aprovação em concurso interno. “A designação observou critérios objetivos, após concurso de lotação aberto aos Promotores de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, não tendo havido escolha pelo Procurador-Geral de Justiça. Só após assumir a atribuição, a promotora de Justiça deverá se pronunciar da análise dos procedimentos constantes no órgão”, diz, em nota, a instituição.

APURAÇÃO – As manifestações de apoio ao presidente Jair Bolsonaro levaram à abertura de um procedimento interno no Ministério Público fluminense para apurar suposta conduta político-partidária da promotora. A atuação de promotores em campanhas e ações políticas é vedada pela Lei Orgânica do Ministério Público.

O casso correu sob sigilo e acabou arquivado pela Corregedoria em agosto do ano passado.Além das fotos vestindo a camisa estampada com o rosto de Jair Bolsonaro e a frase ‘Bolsonaro presidente’ e ao lado do deputado Rodrigo Amorim (PSL), Carmen Eliza fotografou a cerimônia de posse do presidente e escreveu na legenda: “Há anos que não me sinto tão emocionada. Essa posse entra naquela lista de conquistas, como se fosse uma vitória”.

A promotora também comemorou o resultado das eleições de 2018 afirmando que o Brasil se livrou de um ‘cativeiro esquerdopata’. “Patriotismo. Assim que se constrói uma nação ! União em prol do Brasil! Família, moral, honestidade, vitória do bem!”, escreveu em suas redes sociais.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Além de ferrenha militante bolsonarista, segundo o jornalista Guilherme Amado, da Época, a promotora Carmen Eliza é madrinha de casamento de Luciana Pires, advogada do filho mais velho do presidente ! É o fim da picada, mesmo. Assim como foi dito nesta Tribuna que Eliza deveria se declarar suspeita e sair do caso Marielle Franco, também não cabe a sua participação no inquérito que apura se houve falsidade ideológica eleitoral nas declarações de bens de Flávio. A promotora já deu provas mais do suficientes que está fechada com o presidente até o último fio de cabelo. (Marcelo Copelli)


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