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sábado, janeiro 05, 2019

Rui diz que não colocou foto de Bolsonaro em gabinete: ‘Ele está preocupado com isso?’

Sexta, 04 de Janeiro de 2019 - 12:40


por Rodrigo Daniel Silva / Ailma Teixeira
Rui diz que não colocou foto de Bolsonaro em gabinete: ‘Ele está preocupado com isso?’
Foto: André Carvalho / Ag. Haack / Bahia Notícias
Ao tomar conhecimento de que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) sugeriu que era melhor os governadores do Nordeste nem lhe pedirem nada, já que soube que eles não pretendiam ter seu retrato nos gabinetes, o chefe do Executivo baiano minimizou a declaração. Durante a inauguração da contenção de uma encosta, na manhã desta sexta-feira (4), Rui Costa (PT) disse que prefere governar e deixa que o povo avalie cada governo.

"É o segundo dia. Ele já está preocupado com isso?", indagou, acrescentando que o importante é "construir uma federação forte".

A declaração de Bolsonaro foi feita em entrevista ao SBT, que exibiu a exclusiva na noite dessa quinta (3). O presidente foi questionado se entendia a ausência dos governadores do Nordeste em sua cerimônia de posse como uma declaração de guerra. Bolsonaro negou, mas, aos risos, disse que se não colocassem a foto oficial no gabinete, era melhor eles nem pedirem dinheiro, pois o presidente reconhecido pelo grupo “está em Curitiba” (saiba mais aqui).
Bahia Notícias

Presidente sanciona lei que permite aluno faltar aula e provas por motivo religioso

Sexta, 04 de Janeiro de 2019 - 19:40


Presidente sanciona lei que permite aluno faltar aula e provas por motivo religioso
Foto: Reprodução / EBC
Uma lei que permite que estudantes da rede pública e privada faltem a provas ou aulas por motivos religiosos foi sancionada nesta sexta-feira (4) pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL), conforme publicação no Diário Oficial da União.

O texto indica que caso o estudante falte as provas ou as aulas as matérias deverão ser repostas sem custo ao aluno ou substituídas por trabalhos escritos. O prazo para que a lei entre em vigor é de 60 dias, e as instituições de ensino terão até dois anos para se preparar para a mudança, que não se aplica aos colégios militares. A nova lei beneficia estudantes de diversas crenças.
Bahia Notícias

Homem que ‘traseirou’ em ônibus de Salvador recebe R$ 40 mil por braço preso em porta

Sábado, 05 de Janeiro de 2019 - 00:00


por Cláudia Cardozo
Homem que ‘traseirou’ em ônibus de Salvador recebe R$ 40 mil por braço preso em porta
Foto: Franz Hecher
Um passageiro que “traseirou” em um ônibus de Salvador será indenizado em R$ 40 mil por ter o antebraço e a mão presos entre as portas do veículo. O passageiro permaneceu antes da catraca do veículo para não pagar passagem no ônibus que fazia a linha Lapa X Imbui Circular. O caso aconteceu em uma noite de julho do ano 2000. O passageiro alegou que houve imprudência do motorista da empresa Verdemar ao fechar a porta do veículo. Ele foi socorrido pela Polícia Militar e foi atendido no Hospital Roberto Santos. Por conta do incidente, o passageiro, que trabalhava como pedreiro, ficou com sequelas e teve a capacidade laboral reduzida por perda de força muscular da mão direita.

Na ação, o pedreiro afirmou que, com seu trabalho, recebia, por mês, cerca de R$ 2 mil. Com o acidente, ele teve um prejuízo de R$ 700 ao custear o tratamento. Ele pediu que a empresa fosse condenada a pagar danos morais de cem salários mínimos, recebimento de pensão no valor mensal de oito salários mínimos da data do acidente até a sua morte, além de indenização por danos materiais.

A Verdemar, em sua defesa, afirmou que o acidente foi culpa exclusiva do passageiro, que viajou de forma clandestina, sem pagar a passagem. No julgamento, foi aplicado o Código de Defesa do Consumidor. Para o magistrado de 1ª instância, independente se a passagem foi paga ou não, restou demonstrado nos autos que o autor utilizou o serviço de transporte que lhe casou lesão. “Deve-se ressaltar que não verificado o pagamento da passagem caberia ao preposto da ré não dar seguimento a viagem com o usuário inadimplente. Porém, se assim manteve o seu itinerário, assumiu a transportadora os riscos de sua atividade. De qualquer sorte, não logrou a demandada provar fato desconstitutivo do direito da parte autora”, diz a decisão.

O juízo entendeu que o passageiro deveria ser indenizado em R$ 15 mil, mas ponderou que não cabia pagamento de pensão, pois não ficou comprovada a redução da capacidade para o trabalho por conta do acidente. “O dano, a lesão, a cicatriz restaram, assim, comprovadas. Apenas as extensões não se mostram da forma como delineada na exordial”, diz a sentença. A decisão também destaca que o caso não é mero dissabor, e sim, um constrangimento ilegal, ao ser lesionado pela porta do veículo.

A empresa recorreu da decisão para ser absolvida. O passageiro também recorreu, mas para elevar o valor da condenação. O recurso foi julgado pela 4ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) e relatado pela desembargadora Cynthia Resende. Para a desembargadora, “não há dúvidas que, no momento da lesão, houve violação aos direitos da personalidade do autor, cujo membro superior direito foi pressionado violentamente pela porta do ônibus coletivo, gerando, pois, grave perturbação anímica, que transborda a mera esfera de aborrecimento comum”.

A relatora ainda reforçou a indenização por dano moral tem duas funções: compensar o dano causado ao autor da ação e desestimular a prática lesiva da empresa. A relatora elevou a indenização para R$ 40 mil, “diante do verdadeiro abalo à estrutura psíquica do demandante, considerando a vulnerabilidade do consumidor e as peculiaridades do caso em concreto”
Bahia Notícias

Mesmo com Força Nacional, Ceará sofre terceira noite de ataques criminosos

Sábado, 05 de Janeiro de 2019 - 08:20


Mesmo com Força Nacional, Ceará sofre terceira noite de ataques criminosos
Foto: Thiago Gadelha / Diário do Nordeste
O Ceará viveu entre a noite desta sexta-feira (4) e a madrugada deste sábado (5) uma série de ataques criminosos pelo terceiro dia consecutivo. Os casos foram registrados mesmo após a chegada da Força Nacional de Segurança, que tiveram o envio autorizado pelo ministro da Justiça, Sérgio Moro.

Nas últimas horas, foram registrados ataques a prédios públicos e incêndios contra veículos. Em Fortaleza, dois veículos que estavam no pátio de uma concessionária foram queimados durante a madrugada. Por conta dos crimes, apenas 108 ônibus de 41 linhas devem circular neste sábado.

De acordo com levantamento do G1, o número de ataques chegou a 71 desde o início da onda de crimes. Agentes da Força Nacional de Segurança chegaram ao Ceará na noite desta sexta, mas só devem atuar a partir deste sábado.

Simples assim. Quando Bolsonaro erra, pancada nele! Quando acerta, deve ser elogiado.


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Charge do Nani (nanihumor.com)
Carlos Newton
A internet e suas redes sociais mudaram muita coisa na sociedade contemporânea, parece um tsunami, mas há uma realidade imutável – a imprensa continua a representar os olhos e os ouvidos da nação, em suas diversas modalidades. Como fazem todo ano os blocos carnavalescos do Rio de Janeiro, é preciso saudar “a imprensa escrita, falada e televisada”. A novidade é que agora temos a internet, mas nada mudou na essência.
Em minha visão pessoal, acredito que o jornalista precisa atuar como clínico geral da sociedade, a apontar seus males, suas formas de recuperação e seus acertos. É assim que as coisas funcionam.
DIZIA MILLÔR – É famosa e comumente citada a frase de Millôr Fernandes – “Jornalismo é oposição, o resto é secos e molhados”. É uma bela afirmação, que tem muito de verdade, assim como outra frase muito interessante, que não ficou famosa e era usada por Carlos Imperial quando dirigia a revista “Fatos & Fotos” junto com Raul Giudicelli e os dois batiam recordes de vendagem: “Sem direito de elogiar, nenhuma crítica é válida”.
Prefiro pensar que a função do jornalista tem de ser independente, sem vinculações partidárias ou ideológicas que possam macular seu trabalho. Ou seja, deve criticar tudo que apresentar evidências de que está errado e elogiar as providências que pareçam estar corretas.
É claro que o jornalista pode errar na avaliação e deve ser criticado por isso, porque a regra é clara e vale para todos, como diria Arnaldo Cezar Coelho.
BOLSONARO NA MIRA – Na condição de novo presidente, Bolsonaro substitui Temer, Dilma e Lula no principal foco da imprensa. É normal que isso ocorra. Ele agora é a bola da vez, na sinuca política.
Aqui na TI, a rotina não mudará – o atual presidente terá o mesmo tratamento dos anteriores. Quando acertar, elogios; quando se equivocar, pancadas nele! Por exemplo, Bolsonaro acertou em cheio ao convidar Sérgio Moro e lhe dar carta branca. O novo ministro da Justiça está fazendo um trabalho extraordinário, conforme se constatou na blindagem do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), que agora está livre de corrupção.
ERROS E ACERTOS – No entanto, Bolsonaro errou ao nomear Ernesto Araújo para chanceler, mas já cortou as asas dele, ao recuar na mudança da embaixada para Jerusalém e foi elogiado aqui na TI. Errou ainda mais ao nomear a pastora Damares Alves, que não tem vocação para o cargo ministerial, digamos assim. E também errou ao nomear Paulo Guedes, mas acaba de desautorizá-lo na reforma da Previdência, e merece elogios.
Bolsonaro tem essa grande qualidade – recua quando percebe que se equivocou. Se deixar de lado a ideologia e se preocupar no que é certo e no que é errado, estará se credenciando a fazer um governo para ficar na História. Aliás, poderia começar por convocar auditorias para a Previdência e a dívida pública. Seria uma iniciativa absolutamente consagradora.

Bolsonaro desautoriza Guedes e imobiliza a oposição na reforma da Previdência


Jair Bolsonaro dando entrevista para Carlos Nascimento, Débora Bergamasco e Thiago Nolasco
Na entrevista ao SBT, Bolsonaro fez surpreendentes revelações
Pedro do Coutto
Foi exatamente isso o que ocorreu na quinta-feira quando o presidente Jair Bolsonaro foi entrevistado pelo SBT. Ontem a entrevista foi objeto de excelente reportagem de Geralda Doca publicada em O Globo. O presidente da República afirmou que no seu projeto de reforma propõe idade mínima de 62 anos para homens e 57 para mulheres. Ficou no ar uma dúvida: se ele se referia somente ao funcionalismo federal ou de forma simultânea incluindo os trabalhadores regidos pela CLT. Mas isso não muda o impacto da entrevista.
O projeto enviado ao Congresso pelo ex-presidente Michel Temer estabelece o limite de idade bem maior do que esse. Com isso, Bolsonaro desarmou a oposição parlamentar.
UM ALÍVIO – O presidente aceitou modificações que efetivamente representam um alívio sobretudo para aqueles que se encontram próximos a requerer aposentadorias. E o próprio Jair Bolsonaro criticou, de outro lado, a ideia de aumentar a alíquota da contribuição previdenciária de 11 para 14%.
Dessa forma, encampou indiretamente a reivindicação dos funcionários da cidade de São Paulo, cuja contribuição tinha sido elevada de 11 para 14%. E funciona como uma sinalização para que o governador João Dória não siga o mesmo caminho adotado pelo prefeito Bruno Covas. A declaração do presidente da República deverá repercutir no Estado do Rio de Janeiro, já que o ex-governador Luiz Fernando Pezão aprovou a contribuição dos funcionários na mesma escala condenada pelo Presidente da República.
A propósito do assunto ele disse o seguinte: “Acho que é injusto aumentar alíquota previdenciária dos servidores. Os 11% estão de bom tamanho”.
REFORMA BOA – A investida de Bolsonaro na área em que estava sendo elaborado o projeto de reforma levará inevitavelmente a que a equipe chefiada pelo ministro Paulo Guedes reveja suas colocações. Bolsonaro ainda acrescentou: reforma boa não é a que está na cabeça da equipe econômica, mas sim no projeto para passar na Câmara e no Senado Federal.
Ressaltou também que deverá ser diminuída a alíquota do Imposto de Renda na fonte, hoje na escala de 27,5% para os salários acima de 4 mil reais.
A oposição perdeu a maioria dos argumentos que possuía para combater a reforma da Previdência Social. E a equipe econômica foi ultrapassada pela vontade do Presidente Jair Bolsonaro.

Ministros acham difícil o STF reverter a decisão sobre prisão após 2ª instância


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Charge do Duke (dukechargista.com.br)
Andréia SadiG1 Brasília
Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) avaliaram ao blog que a decisão de Marco Aurélio Mello sobre prisões após segunda instância reforçou a tendência na Corte de manter a possibilidade de prisão sem o chamado trânsito em julgado. Em dezembro, Marco Aurélio mandou soltar todas as pessoas que estivessem presas por terem sido condenadas pela segunda instância da Justiça.
A Procuradoria Geral da República, contudo, recorreu, e o presidente do STF, Dias Toffoli, suspendeu a decisão do ministro até abril, quando o plenário do Supremo, formado por 11 ministros, julgará o tema.
JURISPRUDÊNCIA – Desde 2016, o STF entende que uma pessoa pode ser presa após ser condenada em segunda instância, mas ações no tribunal visam mudar o entendimento.
Um dos principais argumentos apresentados é que, segundo a Constituição, “ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória”.
Antes da decisão de Marco Aurélio, que pegou colegas da Corte de surpresa, havia nos bastidores a avaliação de que o atual entendimento seria revertido em abril.
SEGURANÇA JURÍDICA – Mas, segundo o blog apurou nesta semana, ministros já avaliam ser difícil mudar o entendimento. Isso porque, para integrantes da Corte, o STF precisa dar segurança jurídica e estabilidade ao país.
Quando o Supremo discutiu a questão em 2016, o placar foi apertado: 6 votos a 5. Na ocasião, Dias Toffoli votou contra a prisão antes do trânsito em julgado. De lá para cá, houve mudança na composição da Corte, e Toffoli assumiu em setembro a presidência do tribunal.
VOTO DECISIVO – Na hipótese de o placar ficar 5 a 5, caberá a Toffoli o voto decisivo. E o blog apurou que o ministro pode rever a posição adotada em 2016, em nome do equilíbrio do país.
O tema preocupa o governo Jair Bolsonaro. O ministro da Justiça, Sergio Moro, por exemplo, declarou em discurso de posse da pasta que pretende enviar um pacote ao Congresso com medidas no combate à corrupção, incluindo a possibilidade de prisão após segunda instância.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Em tradução simultânea, a situação é um pouco diferente. Cinco ministros estão decididamente contra a prisão após segunda instância – Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes (que em 2016 era a favor), Marco Aurélio de Mello, Dias Toffoli e Celso de Mello. E são a favor da prisão Luiz Fux, Luís Roberto Barroso, Edson Fachin e Cármen Lúcia. Ou seja, tanto Rosa Weber quanto Alexandre de Moraes podem decidir a favor da Bancada da Corrupção, bloco parlamentar mais forte do Congresso e que não quer nem ouvir falar em prisão após segunda instância . (C.N.)

Reforma agrária e demarcações de reservas indígenas serão ‘passadas a limpo’


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Collor deu à tribo Yanomami uma reserva do tamanho da Itália
André BorgesEstadão
Todos os processos de ocupações de terras do País, desde as medidas de reforma agrária do Incra, passando por demarcações de terras indígenas pela Funai e por delimitações de terras quilombolas pela Fundação Palmares, serão alvo de um levantamento pelo governo Bolsonaro. “Vamos passar a limpo todas as questões fundiárias no Brasil”, disse ao Estado o secretário especial de Assuntos Fundiários do Ministério da Agricultura, Luiz Antonio Nabhan Garcia.
Amigo próximo do presidente Jair Bolsonaro e ex-presidente da União Democrática Ruralista (UDR), Nabhan teve aval do presidente para redefinir as políticas fundiárias do País. Ele promete uma mudança radical no setor.
SITUAÇÃO REAL – “Vai ser feito um levantamento amplo para ver a situação real da regularização fundiária. Você acha que tem irregularidades só no Incra? Tem irregularidade em muitos outros setores também”, disse Nabhan. “Tudo tem que ser analisado com um olho neutro e isento, sem nenhum tipo de tendência, vínculo político ou ideológico, sem interferência de ONGs.”
Uma das medidas que serão tomadas – e que já foi cobrada por Bolsonaro – será a revisão do processo de demarcação da terra indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima. “Há muitas situações que terão de ser revistas e apuradas, de uma forma neutra e imparcial. Mas isso não se faz na correria, no grito. Então, não tenho prazo definido para concluir isso.”
RAZÕES  IDEOLÓGICAS – Sem mencionar nominalmente o Partido dos Trabalhadores (PT), Nabhan disse que todos os processos de destinação de terras no País precisam ser revisitados, porque foram conduzidos, nos últimos anos, por motivações ideológicas. “Essa contaminação política e ideológica é total, ela está em todos os setores, nas questões quilombolas, na reforma agrária e nas questões indígenas. Isso praticamente predominou em toda questão fundiária no País nos últimos anos”, declarou o secretário.
“Infelizmente, o que aconteceu é que houve uma interferência política e ideológica muito grande em todo esse processo. Dessa forma, as coisas nunca saem como deveriam sair, contentando um e descontentando outro. Depois que fizermos esse levantamento, vamos tomar as medidas necessárias.”
Um dos primeiros atos do governo Bolsonaro foi retirar os processos de demarcação de terras indígenas da Funai, repassando essa atribuição para a nova secretaria criada no Ministério da Agricultura. A missão de identificação e reconhecimento de terras quilombolas também saiu da Fundação Palmares e migrou para a secretaria de Nabhan. O mesmo ocorreu com as atividades do Incra.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Assunto delicado e importantíssimo. Bolsonaro está certo em rever todos esses atos. Quando era ministro da Justiça, no governo Collor, o coronel Jarbas Passarinho assinou uma portaria e deu à tribo Yanomami (16 mil índios) uma extensão de terra equivalente à Itália e que se junta a uma outra reserva na Venezuela, também muito extensa, para formar a Nação Yanomami, uma das áreas mais ricas em minério do mundo. A demarcação da reserva Raposa e Serra do Sol foi outra maluquice, os próprios índios pediam que o governo não fizesse isso, para não ficarem sem trabalho. O assunto é apaixonante e em breve vou escrever sobre isso(C.N.)

sexta-feira, janeiro 04, 2019

Saibam o motivo deste Blog juntamente com Zé Mário Varjão ingressar na campanha para a prefeitura de Jeremoabo patrocinar a Escritura Pública de sua casa ou seu imóvel!!!

Imóveis sem escritura podem trazer muitas dores de cabeça no futuro

A escritura é o documento essencial na transação, pois tem todas as informações e dados do imóvel
A escritura é o documento essencial na transação, pois tem todas as informações e dados do imóvel Foto: Luís Alvarenga
Ana Carolina Diniz
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O ditado “o barato sai caro” se encaixa perfeitamente nos imóveis que não têm escritura. As casas, lotes ou apartamentos sem a documentação em dia costumam ter um preço muito mais em conta. No entanto, a dor de cabeça futura acaba não compensado a negociação. E pior: na tentativa de regularização, gasta-se muito mais.
O maior problema para quem compra imóvel nesta situação é a ausência de segurança quanto à procedência. Além disso, o vendedor que não apresenta a documentação em dia pode nem ser o dono da propriedade. E a falta de garantia na transação implica até na perda do imóvel.
— A escritura é um documento essencial na transação, pois contém todas as informações da venda e os dados do comprador e do vendedor. Ou seja, comprova quem é o proprietário do imóvel. O vendedor deve sempre apresentar a escritura registrada no Registro Geral de Imóveis e outras certidões de praxe na hora da venda. Se ele não apresentar, o comprador já deve ficar em alerta — explica o advogado Luis Guilherme Russo, diretor-presidente da Irigon.
Várias pessoas caem nesta roubada, que é tema de muitas perguntas enviadas ao Imóveis Extra. De acordo com Bruno Teodoro, diretor da Estrutura Consultoria em Financiamentos, é possível legalizar, mas muitas vezes pode custar até mais que o próprio imóvel.
— Cada caso é um caso. Se o terreno tiver escritura e a casa não, por exemplo, o primeiro passo será regularizar o projeto de construção. Este processo é feito na prefeitura e no cartório de Registro de Imóveis, além de ser necessário contratar um arquiteto para fazer projeto. É um processo que leva tempo e é oneroso, mas precisa ser feito.
Os chamados contratos de gaveta são muito arriscados, pois o proprietário legal ou seus herdeiros podem requer o bem. Estes contratos podem ser discutidos na Justiça, mas a decisão nem sempre é favorável.
— Vale lembrar que os bancos não aceitam o contrato de gaveta. Quem compra um imóvel que está financiado neste modelo terá que ser analisado pela instituição financeira para verificar se o novo comprador tem capacidade de pagamento para ter o financiamento transferido para o seu nome. É como se fosse um novo contrato habitacional — diz Teodoro.
De acordo com o advogado Arnon Velmovitsky, especialista em direito imobiliário, a Caixa Econômica Federal considera irregular o contrato de gaveta.
— O STJ, entretanto, tem admitido, em inúmeras decisões, a possibilidade de celebração desta modalidade de contrato, pois entende legítimo o cessionário do bem financiado discutir judicialmente as condições e obrigações assumidas no pacto. O STJ já reconheceu, até mesmo, que se houve a quitação de todas as prestações do financiamento o contrato de gaveta se consolidou no tempo e não poderá ser anulada a transferência da propriedade — diz ele.
Apesar de trabalhar na área, Mariliza Fontes Pereira, diretora da MD.oito Arquitetura e Consultoria, entrou numa furada destas:
— Comprei um terreno há 25 anos por meio do contrato de gaveta, mas o condomínio de lotes ainda não era regularizado. A legalização só aconteceu há cinco anos. Não fiz na época e acabei tendo problemas, pois quem me vendeu morreu e um dos herdeiros não quer assinar o documento para efetivamente passar para o meu nome — lamenta, explicando que está com uma ação na Justiça.

Nada de financiamento

Os imóveis sem escritura não permitem a utilização do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) e nem o uso de financiamento imobiliário. Nos dois casos, os recursos somente serão liberados se a unidade estiver totalmente regularizada.

Usucapião

Em primeiro lugar, é necessário saber de que forma o imóvel foi adquirido. Se for por posse, é necessária uma ação de usucapião urbano, válida apenas para quem reside há mais de cinco anos no local. Isso pode ser comprovado com o recolhimento do IPTU, das contas de luz e de gás durante este período.

Gaveta

Se for por contrato de gaveta, já com valor quitado, o ideal é apresentar os comprovantes de pagamento ao agente financeiro e transferir o imóvel para seu nome.

Não vale a pena

Atualmente, o mercado oferece imóveis com financiamento com juros mais acessíveis e até com subsídio (desconto) do governo federal. Então não vale comprar uma unidade sem escritura. O programa Minha Casa, Minha Vida é uma alternativa.
https://extra.globo.com

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