Por G1 — Brasília
O presidente Jair Bolsonaro propôs um “pacto nacional” entre a sociedade e os poderes da República em um discurso de nove minutos no Congresso Nacional após tomar posse no cargo para o mandato 2019-2022.
Ele fez referência ao “pacto” ao falar sobre os desafios do novo governo na área econômica. Segundo o novo presidente somente “com um verdadeiro pacto nacional entre a sociedade e os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário” será possível vencer os desafios da recuperação econômica.
CÍRCULO VIRTUOSO – “Precisamos criar um círculo virtuoso para a economia, que traga a confiança necessária para permitir abrir nossos mercados para o comércio internacional, estimulando a competição, a produtividade e eficácia sem viés ideológico. Neste processo de recuperação do crescimento, o setor agropecuário seguirá desempenhando papel decisivo em perfeita harmonia com a preservação do meio ambiente. Dessa forma, todo o setor produtivo terá aumento de eficiência, com menos regulamentação e burocracia”, afirmou.
“Esses desafios só serão resolvidos mediante um verdadeiro pacto nacional entre a sociedade e os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, na busca de novos caminhos para um novo Brasil.”
Bolsonaro disse que o novo governo vai priorizar quatro pontos: combate à corrupção; combate à criminalidade; economia; dar fim à irresponsabilidade ideológica.
AMARRAS IDEOLÓGICAS -Ele também afirmou que, sob o governo dele, o Brasil “voltará a ser um país livre das amarras ideológicas”. Bolsonaro convocou os parlamentares do Congresso a ajudá-lo a reerguer e libertar o país “do jugo da corrupção, da criminalidade, da responsabilidade e da submissão ideológica”.
“Vamos unir o povo, valorizar a família, respeitar as religiões e as nossas tradições judaico-cristãs, combater a ideologia de gênero, conservando nossos valores. O Brasil voltará a ser um país livre das amarras ideológicas. Pretendo partilhar o poder de forma progressiva, responsável e consciente. De Brasília para o Brasil, do poder central para estados e municípios”, declarou.
GRAÇAS A DEUS – Bolsonaro iniciou o discurso agradecendo “a Deus por estar vivo” e à Santa Casa de Juiz de Fora, onde foi atendido após ter sofrido facada em um atentado durante a campanha eleitoral.
A sessão, no plenário da Câmara, foi conduzida pelo presidente do Congresso, senador Eunício Oliveira (MDB-CE). Compuseram a mesa, além de Bolsonaro, o vice-presidente eleito Hamilton Mourão; o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ); o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli; a procuradora-geral da República, Raquel Dodge; o vice-presidente do Congresso, deputado Fabio Ramalho (MDB-MG); e o primeiro-secretário da Mesa do Congresso, deputado Giacobo (PR-PR).
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – O discurso de posse incluiu uma Piada do Ano, quando Bolsonaro disse que o Brasil “voltará a ser um país livre das amarras ideológicas”. Mas como? Na última campanha eleitoral foi o próprio Bolsonaro que acirrou o embate ideológico. Aliás, foi exatamente esta a sua arma para vencer a eleição. Quer dizer que agora ele vai parar de falar mal dos petralhas e dos comunas? Realmente, só pode ser piada… (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – O discurso de posse incluiu uma Piada do Ano, quando Bolsonaro disse que o Brasil “voltará a ser um país livre das amarras ideológicas”. Mas como? Na última campanha eleitoral foi o próprio Bolsonaro que acirrou o embate ideológico. Aliás, foi exatamente esta a sua arma para vencer a eleição. Quer dizer que agora ele vai parar de falar mal dos petralhas e dos comunas? Realmente, só pode ser piada… (C.N.)