Fonte: Sudoeste Hoje
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quarta-feira, março 03, 2010
NA POLÍTICA TEM DE TUDO ...
Fonte: Sudoeste Hoje
Toque de recolher vai a 18 h e população se arma
Agências
SANTIAGO -- Em uma tentativa de conter a escalada de saques violentos que assusta os moradores de Concepción, a segunda maior cidade do Chile, o governo voltou a aumentar ontem o toque de recolher para 18 horas na região, restringindo a livre circulação ao período das 12h às 18h. Com medo, a população começou a se organizar em grupos armados na cidade.
Diante da reclamação de que os crimes são motivados pela demora na entrega de ajuda, o governo ampliou o número de militares enviados àquela área --cerca de 14 mil, desde anteontem.
No centro da região mais atingida pelo terremoto de sábado, Concepción foi palco de uma explosão de roubos que envolveu milhares de pessoas e teve como alvo não só alimentos mas também bens como eletrodomésticos. Os moradores montaram barricadas e acenderam fogueiras, na tentativa de espantar os criminosos.
"Os soldados chegaram, mas não conseguiram organizar a situação. Meus vizinhos estão se organizando para se defender, porque pessoas começaram a roubar as casas", afirmou a professora Caroline Contreras, 36.
Carregamentos de comida, cobertores e materiais médicos estão sendo enviados a cerca de 2 milhões de vítimas, segundo o governo chileno.
Resgate
Os bombeiros resgataram ontem 79 pessoas dos escombros de um prédio que desabou em Concepción. O chefe da equipe, Juan Carlos Subercaseaux, disse à imprensa que foram encontrados sete corpos entre os escombros do 'Alto Río', como se chamava o prédio, localizado no centro da cidade. Segundo ele, falta agora encontrar seis moradores do edifício, que foi entregue no ano passado e tinha 80 apartamentos.
Fonte: Agora
Candidato precisará apresentar ficha criminal
Folha de S.Paulo
BRASÍLIA -- Os eleitores poderão consultar pela internet, nas eleições deste ano, a "ficha criminal" dos candidatos. O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) aprovou na noite de ontem a obrigação de os políticos apresentarem, no pedido de registro da candidatura, documentos informando o teor e a situação de eventuais processos criminais a que estejam respondendo.
O tribunal promete digitalizar a papelada e colocá-la na internet, no campo da divulgação das candidaturas.
Até então, os candidatos só eram obrigados a provar que não haviam sofrido condenação definitiva, ou seja, não precisavam dar informações sobre processos que respondem, mas em relação aos quais ainda cabem recursos. Hoje o tribunal pode estender a medida e exigir informações sobre processos também da área cível, como os de improbidade administrativa.
"Isso permitirá aos eleitores votar de forma mais esclarecida e consciente", afirmou ontem o presidente do TSE, Carlos Ayres Britto.
A medida relativa aos "fichas sujas" é fruto de uma pressão de setores da sociedade como a AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros), que em 2008 divulgou na internet a lista dos processos respondidos por alguns candidatos.
Doações
Os ministros do TSE também aprovaram na noite de ontem outras regras que vão orientar as eleições de outubro, entre elas a que abre a possibilidade de restrição das chamadas "doações ocultas", a antecipação da prestação de contas pelos partidos políticos e os detalhes sobre como se dará a doação por meio de cartão de crédito e de débito, novidade aprovada pelo Congresso no ano passado.
Em relação às doações ocultas, há hoje pelo menos quatro formas de uma empresa financiar um candidato sem ter o nome vinculado diretamente a ele: as principais consistem em doar não diretamente ao candidato, mas ao partido ou a um comitê coletivo de arrecadação, que "mistura" a doação no caixa único antes de repassá-la ao político, impossibilitando a ligação direta entre doador e candidato.
O texto do TSE obriga os partidos a discriminar a origem e a destinação da doação, mas dependerá do sistema eletrônico a ser elaborado e definirá se essa discriminação será feita doação a doação --o que acabaria com esses dois modelos de doação oculta para candidatos.
Os partidos, pela decisão de ontem, também terão que antecipar suas prestações de contas para novembro. Antes, eles só precisariam fazer isso em abril do ano que vem.
No caso da doação por meio de cartão de crédito e débito, os partidos montarão sites específicos para esse tipo de arrecadação. O recibo eleitoral da doação será emitido automaticamente, de forma eletrônica.
Fonte: Agora
Lotéricas ganham até 8 vezes mais com os bolões
Aline Mazzo e Thiago Braga
do Agora
Praticados há mais de 30 anos, os bolões são uma saída para o lotérico conseguir aumentar a lucratividade com as apostas nos jogos de loteria explorados pela Caixa Econômica Federal. Em alguns casos, o lucro chega a oito vezes o que foi gasto pela casa com as apostas.
O lucro do bolão depende da carteira de clientes da lotérica e do valor de prêmio que será sorteado. Algumas unidades possuem clientes fixos e tem, garantido, a venda de cerca de cem cotas semanais, incluindo Mega-Sena, Quina e Lotomania.
Normalmente, a lotérica faz um determinado número de apostas com dezenas aleatórias e rateia o custo desse jogo entre os clientes. Só que, em vez de cobrar só o que foi gasto, são vendidas cotas com valores fixos, que totalizam uma arrecadação bem maior do que a verba investida no bolão.
Fonte: Agora
Cidade do Sul proíbe uso de pulseiras do sexo
Fernanda Barbosa e UOL
do Agora
As "pulseiras do sexo" estão proibidas nas escolas municipais de Navegantes, em Santa Catarina. O prefeito da cidade, Roberto Carlos de Souza (PSDB), sancionou ontem projeto de lei que impede o uso do adereço nas instituições. As escolas também irão realizar reuniões para conscientizar pais e alunos sobre o significado da pulseira. A brincadeira determina que quem conseguir arrebentar a pulseira colorida de outra pessoa tem direito a cobrar um "castigo", que vai desde um abraço até o sexo.
Fonte: Agora
FGTS no consórcio vai começar no dia 18
Livia Wanchowiak Junqueira
do Agora
A partir do dia 18, a grana do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) poderá ser usada na compra do consórcio de imóvel. Até lá, a Caixa Econômica Federal, que regulamenta a atividade, vai liberar as instruções para as administradoras de consórcios. "Imediatamente depois disso, as condições serão repassadas às administradoras, que vão disponibilizar esse novo tipo de compra", disse o presidente da Abac (Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios), Paulo Roberto Rossi.
Será possível pagar 80% de cada parcela do consórcio com a grana vinda do fundo. O mutuário poderá pagar 12 prestações com esse recurso --podendo ser renovável por mais 12 meses. Também será possível escolher qual percentual será utilizado para abater a parcela. Até agora, esse tipo de pagamento só era possível para quem fizesse um financiamento imobiliário.
A amortização ou quitação das dívidas com o dinheiro do FGTS podem ser feitas somente a cada dois anos. Além disso, a condição só é válida para imóveis de até R$ 500 mil (que estejam em área urbana), e os mutuários não poderão ter mais de três parcelas atrasadas.
Fonte: Agora
Justiça condena ex-presidente e funcionários do BNB a devolver dinheiro por gestão fraudulenta
A Justiça Federal condenou o ex- presidente do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) Byron Costa de Queiroz e outras cinco pessoas a devolverem recursos equivalentes a perdas sofridas pela instituição financeira.
Segundo o Ministério Público Federal no Ceará, o BNB teve prejuízos de mais de R$ 7 bilhões entre 1997 e 2000 por conta de renovação de operações de crédito em atraso.
Eles foram sentenciados também à suspensão dos direitos políticos e ao pagamento de multa por improbidade administrativa, adulteração de registros contábeis, rolagem de dívidas ilegais e outras operações fraudulentas.
A ação foi movida pelo procurador do Ministério Público Federal no Ceará, Alessander Sales, com base em balancetes do banco de 1997 a 2000. O juiz federal João Luis Nogueira Matias constatou que várias atividades, como rolagem de dívidas e de operações de crédito, eram feitas sem análise técnica, causando sérios prejuízos ao banco.
De acordo com a condenação, Byron de Queiroz terá os direitos políticos suspensos por oito anos e terá de pagar multa no valor de R$ 200 mil. Os outros condenados são os ex- diretores Raimundo Sobrinho, Osmundo Rebouças e Ernani de Melo – todos com suspensão dos direitos políticos por cinco anos e pagamento de multa de R$ 100 mil cada um.
Marcelo Bonfim e Antônio de Menezes, mais dois envolvidos, também terão os direitos políticos suspensos por cinco anos e deverão pagar multa, cada um, equivalente a R$ 70 mil.
# posted by Oldack Miranda/Bahia de Fato
Governos neoliberais do PSDB e do DEM usam recursos do SUS para "ajuste fiscal"
Segundo a revista CartaCapital, as irregularidades - eu diria verdadeiro escândalo contra a saúde do povo – foram constatadas pelos técnicos do Departamento Nacional de Auditorias do Sistema Único de Saúde (Denasus), do Ministério da Saúde.
As verbas públicas estão sendo aplicadas de modo ilegal no sistema financeiro. Os quatro estados causaram um prejuízo de R$ 6,5 bilhões ao SUS. Sem falar nas conseqüências sérias na saúde dos usuários do SUS – exatamente os brasileiros mais pobres.
Em resumo, a gestão demo-tucana faz a opção da acumulação de capital em detrimento das políticas sociais. O PSDB e o DEM dão prioridade à ciranda financeira, seus parlamentares fazem denúncias vazias contra o Ministério da Saúde, enquanto seus governos sabotam o SUS desviando verbas da assistência básica de saúde e dos medicamentos para a ciranda financeira, durante longos período e de forma cumulativa.
Não é só uma questão de política, é uma questão de crime contra a saúde pública.
Fatalmente, esse assunto será abordado durante a campanha eleitoral. Quem precisa do SUS não deve permitir a volta daqueles que sabotam o SUS. Os governos do DEM e do PSDB estão aplicando verbas federais em CDBs e não no serviço de atendimento.
Advinhem de onde o governador Arruda (o que está preso) estava desviando dinheiro...
# posted by Oldack Miranda/Bahia de Fato
Democrata negocia adesão a Wagner
Evandro Matos
O município de Feira de Santana, a 110 km de Salvador, amanheceu o dia de ontem com a política fervilhando. A noticia de que o deputado federal Fernando de Fabinho (Democratas) estaria negociando a sua adesão ao governo Jaques Wagner (PT) pegou todos de surpresa. Aliado do ex-prefeito José Ronaldo de Carvalho (Democratas) e considerado o seu guru político, a saída de Fabinho pode significar mais uma importante baixa para a oposição em relação à disputa eleitoral deste ano. Segundo as informações, as negociações envolvem o PP, com a provável indicação de Fernando de Fabinho para uma Secretaria Estadual, provavelmente a de Agricultura, e apoio à reeleição do governador Jaques Wagner. Com a indicação do ainda democrata para a Secretaria da Agricultura, abriria caminho para a permanência de Jairo Carneiro em Brasília, que voltaria à suplência agora com o retorno do secretário João Leão à Câmara Federal, que deve se afastar do governo para disputar a reeleição. Ontem, no final de tarde, Fabinho admitiu ter conversado diretamente com o governador Jaques Wagner sobre o assunto, mas negou qualquer especulação sobre secretaria. Segundo ele, a iniciativa partiu do próprio governador. “É natural o assédio num período eleitoral. Mas não existe nada certo. Gostaria até que este assunto não fosse tão explorado porque o pessoal do Democratas pode não entender isso”, disse Fabinho, sinalizando um recuo. Ex-prefeito de Santa Bárbara, onde travou duros embates com os petistas desse município, Fernando de Fabinho foi eleito deputado Federal durante três mandatos. Na última eleição ele foi o 3º mais votado dentro do seu partido e 5º mais votado no geral. Em 2008, com os olhos voltados para Feira de Santana, praticamente não participou da politica do seu município de origem. Fabinho alegou que vinha afastado das bases desde a eleição de 2008, “mas, com o processo eleitoral, o governo entende que eu possa contribuir para o seu projeto”, disse o deputado, revelando passos da conversa. Desde que perdeu a indicação para Tarcízio Pimenta para disputar a Prefeitura de Feira de Santana, em 2008, que o deputado Fernando Fabinho estaria desgostoso com a política. Sabe-se que ele andava mesmo desanimado, cuidando de seus negócios, como um hotel que adquiriu na Linha Verde. Ontem ele confirmou a sua indisposição para disputar um novo mandato nas eleições deste ano. “Não participei das eleições de 2008 porque preparava o meu afastamento da vida pública”, justificou. Para alguns analistas, a estratégia do governo é tentar dividir os votos em Feira de Santana, considerado hoje um forte reduto da oposição e, ao mesmo tempo, enfraquecer uma provável candidatura de José Ronaldo, cotado para ocupar uma vaga na chapa majoritária oposicionista. Procurado para falar sobre o assunto, o ex-prefeito José Ronaldo não foi localizado. Alegando não estar inteirado da situação devido ao cumprimento de uma extensa agenda durante o dia, o prefeito Tarcizio Pimenta disse que iria se informar à noite para poder se pronunciar melhor. “Vou procurar saber o que houve e conversar com ele”, prometeu Tarcizio.
Nos bastidores era dado como certo que o deputado não mais disputaria outra eleição para a Câmara Federal, embora admitisse disputar uma vaga na Assembleia Legislativa, a depender do cenário.Insatisfação sobre seu rumo político
O maior perdedor com a provável ida de Fernando de Fabinho para o governo estadual seria o ex-prefeito de Feira de Santana, José Ronaldo de Carvalho. Os dois são “compadres-irmãos”, como o próprio deputado gostava de falar. Contudo, Fabinho disse que, “se acontecer, não muda nada na nossa amizade”.
No ano passado, o atual deputado federal Jairo Carneiro, também ligado a Ronaldo, se transferiu do Democratas para o PP, assumindo uma vaga na Câmara Federal depois de uma delicada negociação dos progressistas com o governo Wagner. A deputada estadual Eliana Boaventura, foi outra representante do município de Feira de Santana que trocou a oposição para cair nos encantos do governo estadual.
Visita de Lula a Juazeiro esquenta clima político
fernanda chagas
O presidente Lula desembarca no próximo dia 5, em Juazeiro, em companhia do ministro Geddel Vieira Lima (PMDB), para visitar a conclusão das obras da 1ª etapa do projeto Salitre e, como já era de se esperar, a sua visita ao estado em ano eleitoral já gera polêmica e promete esquentar ainda mais o clima entre o PT e o PMDB baianos. Vale lembrar que ambos se encontram em plena guerra em busca da vaga no Palácio de Ondina. Enquanto o ministro peemedebista se auto-intitula responsável pela concretização da obra, o PT não deixa por menos e também briga pela paternidade da realização. Segundo Geddel, somente após ele conseguir retomar as obras que estavam inacabadas e paralisadas há vários anos nas localidades é que e a inauguração será, enfim, concretizada. “Será um momento importante para a Bahia e para o governo do presidente Lula, que lutou muito para ver, finalmente, o funcionamento desta obra que ficou paralisada por muitos anos”, reiterou, sem citar o governo estadual. Ainda para o peemedebista, o tempo de mandato petista foi curto porque os governistas ficaram, “sem fazer quase nada e agora, no último ano -que é eleitoral- estão neste corre-corre e nesta avalanche de propaganda para mostrar que esses três anos não foram jogados fora”. O Partido dos Trabalhadores, por sua vez, também mandou seu recado, deixando claro que o governador Jaques Wagner (PT) se fará presente, assim como representantes da legenda, como o seu líder na Assembleia Legislativa, o deputado estadual Paulo Rangel. Isso, sem falar que o cicerone da visita será o prefeito comunista Isaac Carvalho, – aliado político do governador. Issac já avisou que será acompanhado de outros gestores do Vale do São Francisco e deputados estaduais e federais. Com isso, a expectativa é grande. Geddel já foi, inclusive, ao município preparar terreno para receber o presidente. Contudo, vale reiterar que Lula já deixou claro que a Bahia está entre as regiões que não será possível unir, num só palanque, PT e PMDB conforme foi costurado Brasil afora. Fonte: Tribuna da Bahia
Gerente da Caixa espancada e morta
tatiana ribeiro
O misterioso assassinato da gerente da Caixa Econômica de Lauro de Freitas desafia a polícia. Segundo informações, a vítima é esposa de um capitão da PM que atua como Ajudante de Ordens da Casa Militar. O corpo de Ananda Lima Barreto, 28 anos, foi encontrado na manhã de ontem, com sinais de espancamento, em um areal atrás do Hotel Mamelucos, na Praia de Ipitanga. A vítima estaria desaparecida desde a noite de segunda-feira, após ter recebido uma ligação da babá informando que seu filho de 1 ano e oito meses estava com febre, e ter deixado a agência que trabalha. Preocupada com o filho, Ananda teria saído do trabalho e seguido em direção à sua residência, na mesma cidade, em seu veículo, um Pálio de cor cinza. A família de Ananda comunicou o desaparecimento dela por volta das 22 horas da última segunda-feira. O delegado Cláudio Meireles confirmou o registro do fato na 23ª delegacia, mas preferiu não se pronunciar sobre o assunto. Na tarde de ontem, o veículo da vítima foi encontrado próximo ao local do crime e o corpo dela estava em um areal de difícil acesso e apresentava sinais de espancamento. O secretário de Segurança Pública, César Nunes, e outras autoridades da Polícia Civil estiveram no local, que foi isolado pela perícia. A imprensa não teve acesso à retirada do corpo, que foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML). Em nota oficial, o delegado geral da Polícia Civil, Joselito Bispo da Silva, informou que a Delegacia de Homicídios (DH) está à frente das investigações do assassinato da esposa do oficial da PM. O inquérito é presidido pela delegada Andréa Barbosa Ribeiro, da DH. “Todos os procedimentos para a apuração do caso vêm sendo adotados, e à medida que a autoridade policial obtiver o resultado da perícia e colher depoimentos a autoria do crime será esclarecida”, informa, em nota. Versões para o crime foram apontadas, a título extra-oficial, por pessoas ligadas à vítima. Apesar de a polícia não confirmar, o crime poderia ter sido cometido por vingança, já que um estagiário da Caixa teria sido demitido pela vítima, e poderia ter praticado a ação. Outra suspeita para o crime se deve ao cargo que ocupava, já que a vítima estaria ciente de supostas irregularidades cometidas dentro da Caixa Econômica. Segundo informações de pessoas ligadas à família, a polícia teria descartado a possibilidade de latrocínio, ou seja, roubo seguido de morte, já que não havia sido identificada a falta de pertences da vítima. Viaturas das polícias Civil e Militar fizeram rondas nas imediações do crime durante toda tarde de ontem, à procura de pistas que ajudem na elucidação do caso. Fonte: Tribuna da Bahia
Uma quinta-feira decisiva
Carlos Chagas
Suponha-se, só para argumentar, que amanhã o Supremo Tribunal Federal decida manter José Roberto Arruda na prisão. Justificativas não faltarão, a começar pelo fato de que prosseguem as diligências na Polícia Federal para saber do envolvimento do governador nas tentativas de prejudicar o inquérito sobre a Operação Caixa de Pandora, destinada a apurar a roubalheira que envolveu a alta cúpula do Distrito Federal na distribuição de dinheiro sujo a deputados, secretários, assessores e, possivelmente, o próprio governador.
Nessa hipótese, nem mesmo a promessa de Arruda de que não tentaria voltar ao governo de Brasília terá bastado para influenciar o voto dos ministros da mais alta corte nacional de Justiça. Essas promessas não valem em processos judiciais, onde os tribunais só devem confiar na lei, jamais na palavra dos réus. Quem garantiria que, posto em liberdade, o governador não decidisse regressar ao palácio do Buriti? Apenas a renúncia seria penhor de sua palavra, mas renunciar, Arruda não admite por enquanto. Equivaleria a perder o foro privilegiado e deixar de ser julgado pelo Supremo. Como cidadão comum, responderia perante a Justiça de primeira instância, podendo ser reconduzido à prisão, nesse caso na penitenciária da Papuda, como qualquer suspeito, jamais nas instalações da Polícia Federal, onde se encontra.
Em paralelo a esse raciocínio correm duas outras iniciativas: o pedido de impeachment do governador, em vias de ser aprovado pela comissão especial da Assembléia Legislativa, e a solicitação de intervenção federal em Brasília, que o Supremo decidirá nos próximos dias. Neste caso, conforme o Procurador Geral da República, a intervenção se faria no Executivo e no Legislativo local. Numa palavra, o interventor ocuparia as funções de governador e provavelmente o Senado se encarregaria de legislar temas de urgência do Distrito Federal, entrando a Câmara Legislativa em recesso forçado. Não se fala da extensão da medida ao Poder Judiciário, quer dizer, o Tribunal de Justiça continuaria atuando na plenitude de suas prerrogativas.
É por essas razões que os deputados distritais andam em polvorosa, empenhados em mobilizar instituições e a opinião pública contra a intervenção, sob o pretexto da quebra de autonomia de uma unidade da Federação. Enquanto permanecer o governador interino, Wilson Lima, envolvidos ou não na lambança, os deputados ainda poderão controlar a situação, ou seja, salvar os dedos mesmo perdendo os anéis. Por isso governistas e oposicionistas dispõem-se a votar o impedimento do governador e até de três colegas flagrados recebendo dinheiro sujo e colocando as notas no bolso, na bolsa e na meia. Um deles, Leonardo Prudente, ex-presidente da Câmara Legislativa, já renunciou, imaginando perder o mandato mas conservar os direitos políticos para candidatar-se outra vez. Pode ser que não consiga, dada a desfaçatez da iniciativa.
Em suma, e salvo novos adiamentos tão comuns nessas situações, a ser conhecida amanhã, a palavra está com o Supremo Tribunal Federal e com a Câmara Legislativa. Filigranas, protelações e recursos jurídicos poderão acontecer, mas, salvo engano, o dia será decisivo não só para o futuro do Distrito Federal, mas, também, para a definição do conceito de impunidade no Brasil.
O casamento salva, a separação condena
Também nessa quinta-feira carregada de tensão, os tucanos enfrentarão o futuro. José Serra estará em Minas para participar das cerimônias pelos cem anos de nascimento de Tancredo Neves. Espera-se que em conversa com Aécio Neves, obtenha do governador mineiro pelo menos a promessa de admitir formarem, os dois, uma chapa pura tucana: o governador de São Paulo para presidente, seu colega para vice.
Trata-se de uma chapa fortíssima, a união de São Paulo e Minas, os dois maiores colégios eleitorais do país. Algo em condições de fazer refluir as expectativas do presidente Lula de eleger Dilma Rousseff para sua sucessão. A candidata vem crescendo a olhos vistos nas pesquisas, ainda que José Serra mantenha pequena vantagem. Só um fato novo, como a união tucana, seria capaz de virar o rumo dos ventos. Como Aécio tem declarado que não se candidatará à vice-presidência, aguarda-se a possibilidade da mudança ou a ida de Serra para o pelourinho.
Então nós aderimos…
A propósito da passagem dos cem anos de nascimento de Tancredo Neves, conta-se significativa passagem de seus dotes políticos quando, governador de Minas, ouviu de seu fiel auxiliar Ronaldo Costa Couto um alerta sobre a manobra de vários deputados federais mineiros empenhados em criar o novo estado do Triângulo, separado da matriz. Como se o governador mantivesse a tranqüilidade, sem demonstrar preocupação, Costa Couto emocionou-se: “Mas dr. Tancredo, se eles tiverem força para aprovar a emenda constitucional, como ficaremos?” Resposta da mais felpuda das raposas mineiras: “”Ora, na mesma hora nós aderimos e pedimos para integrar o novo estado…”
Problemas do outro lado
Nem tudo são flores e comemorações na toca dos companheiros, além do comentário do presidente Lula de que “chegamos cedo demais em cima do morro”, referência ao crescimento de Dilma Rousseff e à queda de José Serra, nas pesquisas. Entre os caciques do PT continua preocupando a questão da escolha do vice-presidente na chapa da candidata. Está estabelecido que o indicado virá do PMDB, mas tanto Lula quanto Dilma refugam a hipótese de Michel Temer.
Além de idiossincrasias pessoais, que pesam como o diabo nessas horas, surgem outros argumentos: o presidente do PMDB e da Câmara dos Deputados, instalado no palácio do Jaburu, poderia querer transferir para lá o comando da política partidária nacional. Dominaria o Congresso com muito mais competência do que a presidente, sem experiência em questões parlamentares. Um poder paralelo estaria criado, com sérios prejuízos para os objetivos do PT. Acresce que Temer, ainda que injustamente, foi citado nas investigações do mensalão do DEM de Brasília como um de seus beneficiários.
Rejeitando a indicação de Michel Temer, o governo correrá o risco de perder boa parte do apoio do PMDB, além de fato de que não será fácil emplacar outro candidato. Henrique Meirelles seria um desastre. Hélio Costa aferra-se na disputa pelo governo de Minas. Restaria Edison Lobão, mas o ministro das Minas e Energia trocaria uma reeleição certa para o Senado por uma disputa apesar de tudo ainda incerta?
Fonte: Tribuna da Imprensa
Porto: Secretário acusado de mandar matar professores é exonerado
Mas o advogado dele, Gutemberg Duarte, afirma que Lima estava viajando quando soube do mandado de prisão preventiva. Ele é acusado de ser o mandante do assassinato do presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação na Bahia (APLB) Álvaro Henrique Santos e do líder sindical Elisney Pereira, em setembro do ano passado.
Além de Edésio, outras quatro pessoas tiveram a prisão decretada pelo juiz Roberto Costa Júnior no dia 8 de fevereiro. Três policiais militares - Sandoval Santos, Geraldo Almeida e Joilson Barbosa - estão presos no 8º Batalhão da Polícia Militar. Estão foragidos os servidores municipais Antônio Andrade dos Santos Júnior e Danilo Costa Leite.
De acordo com denúncia do Ministério Público, sob o comando do secretário municipal Edésio Dantas, o bando agia em quadrilha com a finalidade de cometer crimes contra o patrimônio e tráfico de drogas.
(Notícia publicada na edição impressa de 03/03/2010 do CORREIO)
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