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quarta-feira, agosto 25, 2021

Depoente elogia Simone Tebet na CPI, por agir de forma “técnica e combativa”


 (crédito: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

Simone Tebet desmoralizou mais um envolvido na Covaxin

Ana Mendonça
Estado de Minas

Depois ser questionado pela senadora Simone Tebet (MDB-MS) na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da COVID, o diretor do FIB Bank, Roberto Pereira Ramos Júnior, elogiou a parlamentar. “Parabéns”, afirmou o banqueiro.

Mais uma vez, a senadora usou contratos para questionar um depoente na CPI. No caso, o FIB Bank forneceu à Precisa Medicamentos uma fiança de R$ 80,7 milhões como garantia para o contrato com o Ministério da Saúde para a venda da Covaxin.

CAPITAL INFERIOR – Durante o depoimento foi descoberto que o capital do FIB é composto por dois imóveis no valor de R$ 7,5 bilhões.

Nos questionamentos, Tebet afirmou que houve uma mudança na localização do imóvel em documentos apresentados pela empresa e mostrou os textos ao depoente.

Tebet mostrou uma série de slides que provam que os imóveis nem mesmo pertenciam ao FIB Bank. “Quem são os verdadeiros donos? Estão dentro dos corredores escuros de Brasília? Dentro do Ministério da Saúde negociando vacinas superfaturadas?”, perguntou Tebet.

ELOGIO À SENADORA – No final de fala de Simone Tebet, o depoente elogiou a senadora. “Gostaria que mais mulheres como a senhora estivessem presentes aqui: combativa, técnica… eu só tenho que dar parabéns para a senhora”, afirmou Roberto Pereira Júnior.

Seu banco teria emitido uma carta de fiança irregular para a Precisa Medicamentos ao Ministério da Saúde, com um contrato no valor de R$ 1,6 bilhão para compra da vacina Covaxin do laboratório indiano Bharat Biotech.

Para concretizar a aquisição do imunizante, o termo de contratação previa, ainda, a necessidade de uma garantia no valor de 5% do total contratado, ou seja, R$ 80,7 milhões.

DIREITO AO SILÊNCIO – O requerimento da convocação de Roberto Pereira foi feito pelo senador Tasso Jereissati (PSDB-SP).

Pereira recebeu o direito de ficar em silêncio em questionamentos que pudessem incriminá-lo na sessão, após decisão da ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF). Mas acabou elogiando o proceder da senadora.

“FIB Bank, um banco que não é banco. É fake. Com sócios “viúva Porcina”: que foram, sem terem sido? Capital social de R$ 10 mi para R$10 bi, lastreado em lotes inexistentes e “voadores”. São imóveis móveis? E o Ministério Saúde o aceitou como garantidor, ilegal e fora do prazo. Será por quê?” – escreveu a senadora no Twitter.


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