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sábado, agosto 28, 2021

Diante do quadro político atual, pode-se entender a decepção de Deodoro por ter proclamado a República

Publicado em 28 de agosto de 2021 por Tribuna da Internet

Dom Pedro II, um governante respeitado no mundo inteiro

Celso Serra

Em meio a essa acesa discussão sobre a possibilidade de um golpe de Estado, poucos lembram da primeira revolução que deu certo e foi liderada por um general que era monarquista, amigo e admirador de Dom Pedro II, que jamais imaginou participar da derrubada do imperador.

Manoel Deodoro da Fonseca, proclamador da República e primeiro presidente constitucional do Brasil, nasceu em Anádia (hoje, Deodoro), na Província de Alagoas, a 5 de agosto de 1827, e faleceu no Rio de Janeiro, a 23 de agosto de 1892.

GRÃO-MESTRE – Foi Iniciado maçom na Loja “Rocha Negra”, de São Gabriel (RS), então na jurisdição do Grande Oriente do Brasil, a 20 de setembro de 1873. Depois, viria a ser eleito Grão-Mestre do Grande Oriente, a 19 de dezembro de 1889, e empossado a 24 de março de 1890, tendo Josino Nascimento e Silva como Adjunto, na época em que era membro da Loja “Dous de Dezembro”, do Rio de Janeiro, que até hoje é um das mais importantes da Maçonaria.

A 18 de dezembro de 1891, vinte e cinco dias depois de ter renunciado à presidência da República, Deodoro, doente e desencantado com a República, renunciava também ao Grão-Mestrado do Grande Oriente e ao cargo de Soberano Grande Comendador do Supremo Conselho do Grau 33, já que ambos os cargos, desde a fusão de 1854, eram exercidos pelo mesmo maçom.

TRISTES RESULTADOS – O golpe de Estado foi vitorioso, porém muito triste e decepcionante para o próprio Deodoro.  Na verdade, o homem que impôs a Republica no Brasil morreu desencantado com ela;

Pedro II, o Chefe de Estado brasileiro, era um homem honesto, culto, falava 23 idiomas e era respeitado pelos maiores pensadores e cientistas de seu tempo. Na República, o Brasil já teve como Chefe de Estado pessoas corruptas, desonestas, incultas e que nem o idioma português falam corretamente.

O desencanto que matou Deodoro é doença contagiosa e hoje contaminou a grande parte de brasileiros que lê e entende o que leu. Assim, espera-se que o comandante do Exército reflita sobre o exemplo de Deodoro e preserve a democracia brasileira, já que governante como Pedro II certamente o Brasil jamais terá.

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