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sexta-feira, julho 30, 2021

Candidatura da terceira via precisa unir o país, exatamente como Itamar conseguiu em 1992

Publicado em 30 de julho de 2021 por Tribuna da Internet

itamar franco

Itamar Franco assumiu em meio ao caos e uniu o país

Carlos Newton

Jamais houve um presidente como Itamar Franco. Desapegado ao poder, quando Fernando Collor renunciou antes de concluído o processo do impeachment, o vice-presidente relutou em continuar no poder. Disse que só governaria com apoio da ampla maioria do Congresso. Se não conseguisse, preferia renunciar. Foi então apoiado por uma fortíssima coalizão, que incluiu até o PCdoB, mas o PT de Lula insistiu em lhe fazer oposição.

Foi assim que surgiu o governo do Pão de Queijo, uma coligação simples e brasileira, que trabalhava pelo país e nem se falava em corrupção. Quando Henrique Hargreaves, que chefiava a Casa Civil, foi acusado de irregularidades, Itamar não teve dúvidas. Exonerou o amigo e mandou que se defendesse. Se provasse a inocência, seria recebido de volta na Casa Civil, e “com tapete vermelho” – na expressão usada pelo presidente da chamada República de Juiz de Fora. E foi assim que aconteceu. Hargreaves voltou à função.

TERCEIRA VIA– Três décadas depois, o Brasil está precisando de um novo Itamar Franco, que possa conduzir uma nova coligação capaz de livrar o país de duas excrescências políticas. Tanto Lula da Silva quanto Jair Bolsonaro já tiveram suas chances, porém mostraram que não têm competência nem idoneidade para novamente administrar o governo.

Lula comandou o maior esquema de corrupção política do mundo. Desde a juventude, quando se tornar informante da Polícia Federal de Romeu Tuma, já mostrava a falta de caráter que confirmaria na maturidade, ao usar recursos públicos para dar uma vida de princesa à amante, com quem viajava pelo mundo em viagens internacionais, como clandestina a bordo do Aerolula.

Bolsonaro é como Lula. Classificado como um “mau militar” pelo ex-presidente Ernesto Geisel, tornou-se um “mau político”, enriquecido ilicitamente pelas rachadinhas que se tornaram uma grife de sua família.   

HORA DE MUDAR – Os números falam por si. A última pesquisa Exame/Ideia aponta que 38% dos entrevistados não aceitam Lula nem Bolsonaro. Caso se unam, esses eleitores decidirão a próxima sucessão, não há a menor dúvida.

Basta que os pré-candidatos alternativos se respeitem, troquem ideias e propostas, nos debates que vêm sendo feitos pelo Estadão, para no dia D e na hora H formar a chapa vitoriosa, com o preferido na cabeça de chapa, tendo o segundo colocado como vice.

É difícil que isso aconteça? Claro que sim. Mas é absolutamente possível que façamos acontecer, porque só depende da nossa livre vontade.

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