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terça-feira, julho 27, 2021

Aliado de bloco durante seu governo, Lula agora diz que Bolsonaro está refém do Centrão

Publicado em 27 de julho de 2021 por Tribuna da Internet

Ciro Nogueira apoiou Lula em 2018 Foto: Reprodução

Ciro Nogueira e Lula, amigos desde o governo de Lula

Deu em O Globo

O ex-presidente Lula acusou nesta terça-feira o presidente Jair Bolsonaro de estar refém do Centrão. Durante o seu governo (2003-2010), o petista manteve aliança com o bloco, que chegou a possuir representantes em ministérios, apesar de nunca ter alcançado a centralidade de agora com o comando do Ministério da Casa Civil.

— Bolsonaro, que ficava falando que ia acabar com a a velha política… Qual é a nova política do Bolsonaro? Ficar refém do centrão? Colocar R$ 20 bilhões do relator no orçamento para que os deputados possam se reeleger. É isso que é nova política? Não cumpriu uma das coisas que falou — disse Lula, em entrevista à Rádio Difusora de Goiás. A frase também foi postada no Twitter do ex-presidente.

EXPERIÊNCIA PRÓPRIA – Lula foi eleito em 2002 em aliança com o PL, partido que forma um dos alicerces do centrão ao lado do PP. O partido comandou o Ministério dos Transportes, primeiro com Anderson Adauto, depois com Alfredo Nascimento.

Ainda no primeiro mandato de Lula, o PP também passou a integrar o governo com Márcio Fortes no Ministério das Cidades. Ciro Nogueira (PI), presidente do PP e agora nomeado Ministro da Casa Civil de Bolsonaro, fez parte da base de apoio de Lula no Congresso, e Ricardo Barros (PP-PR), líder do atual governo na Câmara, foi vice-líder do governo petista.

Ainda na entrevista desta terça-feira, Lula disse que que Bolsonaro prometia combater a corrupção, mas agora o ex-assessor Fabrício Queiroz, investigado por comandar um esquema de rachadinhas no gabinete de Flávio Bolsonaro, o ameaça.

SEM BLINDAR — “Quando a denúncia de corrupção era contra  o PT, você nunca viu no governo do PT a gente criar qualquer obstáculo para investigação. Entretanto, o Bolsonaro não deixa os filhos dele serem investigados. Não deixa o Queiroz ser investigado e vai procurando a indicação de ministros da Suprema Corte de acordo com seus interesses”, afirmou.

O petista ainda falou sobre o perfil do vice que espera, caso decida mesmo se candidatar:

— Um candidato a vice precisa ser parceiro. De confiança. Se eu for candidato, quero um vice que dê complementariedade nas funções do governo. Quero um vice atuante. E que seja uma pessoa que eu gosto, que eu vá dormir tranquilo. Sabendo que ele também vai cuidar do país.


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