Foto Divulgação - FaceBook
OS DESAFIOS DA IMPRENSA.
Por: Marcelo do Sindicato
A liberdade de imprensa é elemento fundamental para o aprofundamento democrático. Sem ela os desmandos políticos imperam livremente, assim como o conhecimento das ações dos homens públicos fica limitado. Ocupar um cargo público, seja ele efetivo, contratado, comissionado ou eletivo é assumir - a priori - uma responsabilidade com a coisa pública, que é da conta de todos, inclusive da minha e da sua.
A liberdade de imprensa pela autonomia desta em relação ao estado.
Nas esfera municipal a situação ainda é mais problemática. Jornais de poucos recursos acabam virando refém das administrações públicas uma vez que muitos contratos são firmados pelo gestor municipal, os quais são quase sempre a principal fonte de financiamento.
A declaração de chapultepec, de 1994, assinada em 1996 pelo ex-presidente da República, Fernando Henrique Cardoso e, em 2006, pelo ex-presidente Lula destaca que:
" UMA IMPRENSA LIVRE É CONDIÇÃO FUNDAMENTAL PARA QUE AS SOCIEDADES RESOLVAM SEUS CONFLITOS, PROMOVAM O BEM-ESTÁ E PROTEJAM SUA LIBERDADE. NÃO DEVE EXISTIR NENHUMA LEI OU ATO DE PODER QUE RESTRINJA A LIBERDADE DE EXPRESSÃO OU DE IMPRENSA, SEJA QUAL FOR O MEIO DE COMUNICAÇÃO."
De acordo com a declaração de "CHAPULTEPEC", o exercício da liberdade de expressão e de imprensa ( não é uma concessão das autoridades, é um direito inalienável do povo) e que "toda pessoa tem o direito de buscar e receber informações e divulgá-las livremente. Ninguém pode restringir ou negar esse direito. Determina o documento que as autoridades devem estar legalmente obrigadas a por a disposição dos cidadãos, de forma oportuna e equitativa, a informação gerada pelo setor".
Parabenizo este blog (dedemontalvão) pelo cumprimento de sua missão em manter os seus leitores informados acerca de assuntos relacionados ao interesse comum. Mesmo diante da tentativa de censura que vem sofrendo constantemente, por parte daqueles que, geneticamente tem fortes ligações com o totalitarismo, mesmo assim o referido blog vem cumprindo com seu papel de imprensa livre.
Em nome dos homens de bem e democráticos de nossa terra, eu quero aqui dizer : parabéns Dedemontalvão, pelo o seu brilhante trabalho como imprensa e, pela coragem de lutar contra a tirania que, tenta calar as vozes rouca das ruas.
Nota da redação deste Blog - Companheiro Marcelo, você e todos jeremoabenses são sabedores do que aconteceu quando pela última vez esses fariseus tentaram calar, agredindo covardemente a imprensa em Jeremoabo; conseguiram uma cadeira cativa na lista negra da ABI, esses artistas conseguiram fazer Jeremoabo ser conhecida mundialmente como o munícipio que persegue o jornalismo, a imprensa livre.
Indiretamente é salutar para atingir s reputação do Blog, isso porque eles ficam irritados e incomodados, portanto, é sinal que o Blog está surtindo efeito; em segundo lugar, se eles tentam com o dedo sujo macular o Blog, o IBOPE aumenta consideravelmente, isso porque todo mundo quer saber o que aconteceu, na realidade não passa de uma propaganda gratuita.
Além de Odorico Paraguaçu, ontem em Jeremoabo apareceu o Justos Veríssimo genérico.
Corrupção, Imprensa e Opinião Pública: por
um Diálogo entre o Direito e o Jornalismo
Corruption, Press and Public Opinion: for a dialogue
between Law and Journalism
“A liberdade de um começa onde começa a liberdade do outro.”
Tercio Sampaio Ferraz Jr.
Fala-se muito – e recorrentemente – nas orquestrações da “mídia” para ludibriar a opinião pública. É uma história que se repete. Suas origens talvez se encontrem nas fábulas de princesas desprotegidas sob o domínio de um dragão botando
labaredas pela bocarra. A “mídia”, claro, fica no papel do dragão. A opinião pública
é a donzela inocente. A “liberdade” de seios nus na tela de Delacroix não nos deixa
mentir. Mas, em Delcaroix, a liberdade em forma de mulher, que marcha à frente dos
revoltosos, carrega a bandeira da consciência transformadora. É uma mulher liberta.
Na nossa fábula mais presente, em que a opinião pública é vítima da maldade, a donzela ainda não descobriu em si a chama da coragem, ainda não tem aquela iniciativa
toda e, reclusa, encarcerada, ainda espera um príncipe valente que a liberte. E então?
Quem seria o príncipe? Muito simples: o príncipe valente é o destemido crítico de
mídia que, armado de sua pena inteligentíssima, mais afiada que a espada de São
Jorge, desmonta o embuste e emancipa a opinião pública de seu algoz fumegante.
Chega de orquestrações!
Desconfio dessa lente. Quantas vezes não tenho visto a mesma fábula, sempre mal
contada. Quantas vezes não tenho visto a imprensa (cada vez mais reduzida a essa designação perversa, “mídia”) levar a culpa pelos infortúnios dos poderosos que fazem
ares de coitados. A culpa é sempre da “mídia”.2
Você acredita nesse enredo?
Rev. Cult. Ext. USP, São Paulo, n. 16, p.27-37, nov. 2016
DOI: http://dx.doi.org/10.11606/issn.2316-9060.v16i0p27-37