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sexta-feira, abril 04, 2008

MP pede o afastamento do prefeito de Abaré

O Ministério Público Estadual pediu o afastamento do prefeito de Abaré, Delísio Oliveira da Silva (PMDB), município situado a 536 quilômetros de Salvador, sob a acusação de acúmulo ilegal de cargos, emissão de cheques sem fundos, o maior deles no valor de R$ 24 mil, despesas excessivas com combustíveis, superando mais de R$ 1 milhão, apropriação indébita de recursos do INSS, desvio de recursos do Fundef no valor de R$ 59 mil e ausência de licitações, entre outros delitos. De acordo com o parecer assinado pelo procurador-geral de Justiça adjunto, Carlos Frederico Brito dos Santos, e pelo promotor de Justiça Valmiro Santos Macedo, o afastamento do prefeito se lastreia “na defesa da probidade administrativa e da moralidade pública”. O MP lembra que o acusado também responde na justiça federal a crime contra o sistema financeiro, já sendo condenado por peculato, sendo o fato que lhe é imputado “de natureza gravíssima, pois utilizou indevidamente recursos públicos em benefício de correligionária política”. De acordo com o vereador José Alberto Cerqueira (DEM), a população de Abaré está confiante na ação do Judiciário baiano e espera que seja feita justiça “e que esse prefeito, que vem ao longo dos anos dizimando o patrimônio e erário municipais, seja definitivamente afastado do cargo e pague os crimes que cometeu”. A reportagem tentou falar com o prefeito de Abaré mas ele não respondeu aos recados deixados com a sua assessoria até o fechamento dessa edição.
Utinga não contará com a pavimentação de ruas
Na tentativa de pavimentar todas as ruas do município de Utinga, principalmente, as que estão localizadas nos bairros periféricos da cidade e visando melhorar a qualidade de vida dos moradores que sofrem com a lama e com a poeira, o Governo Municipal buscou recentemente, através do programa Ministérios das Cidades e a Caixa Econômica Federal, firmar dois convênios para a aquisição do valor de R$ 1.100.000.00 (hum milhão e cem mil reais). Os Contratos que beneficiaram o povo de Utinga,foram assinados junto a Caixa, e necessitava apenas da aprovação dos vereadores, para prosseguimento dos trâmites legais e execução das obras. Infelizmente, o projeto não vingou em razão da Câmara Legislativa não ter aprovado a realização do convênio. A população está revoltada e nos últimos três dias, uma multidão percorreu as ruas de Utinga, em manifestação contra a decisão dos vereadores Daniel da Silva, (presidente da casa do povo), Carlos Alberto Pelegrine Filho, Josevaldo Cavalcante, Antônio Raimundo Silva e Valdemir Barbosa Oliveira. Um abaixo, assinado com mais de três mil assinaturas recolhidas, foi realizado pelo prefeito do município que percorreu o centro da cidade, na última segunda-feira, em direção ao Mercado de Abastecimento, onde é realizada a feira, acompanhado por milhares de pessoas. A população geral, está revoltada e decepcionada com seus representantes na Câmara de Vereadores. No bairro Maria Neto, todas as ruas seriam pavimentadas, a rua Calmerindo Nogueira, localizada no bairro, o acesso por causa das chuvas que estão caindo nos últimos dias,está praticamente intrafegável e os moradores se queixam das dificuldades para saírem de dentro de suas casas. O morador Jaime Iditouo Vieira, que mora 25 metros do local, ressaltou que não suporta mais o mau cheiro, que é constante, segundo ele, quando chove,a lama prejudica até as pessoas saem de dentro de suas casas, e a poeira já deixou vários moradores, inclusive ele,com problemas respiratórios. Utinga, constava na lista dos Municípios que poderiam ser contemplados pelo Programa, mais, por determinação da Câmara de Vereadores de Utinga, após votação realizada em 27/03, o convênio não poderá ser firmado e Utinga deixará de receber os benefícios na área de pavimentação oferecidos pelo Governo Federal. O prefeito Joyuson Vieira Santos, lamenta o ocorrido já que a decisão dos vereadores que votaram contra o projeto prejudica diretamente a população e vai entrar com um recurso na Justiça para derrubar a decisão dos vereadores.
Fonte: Tribuna da Bahia

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