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segunda-feira, abril 28, 2008

Prefeituras devem recadastrar beneficiados

Brasília - Até quarta-feira os municípios têm que atualizar os dados do cadastro único das famílias beneficiadas pelo programa Bolsa Família. Ao cruzar os dados do Bolsa Família e do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), a Controladoria Geral da União (CGU) identificou cerca de 46 mil famílias suspeitas de receber o benefício de maneira irregular, o que motivou o bloqueio do cadastro delas, e dois mil casos de irregularidades comprovadas, que levarão ao cancelamento do benefício.
O secretário de Renda de Cidadania do Ministério do Desenvolvimento Social, Antônio Carlos Oliveira, explicou que no cruzamento de dados foi possível levantar irregularidades porque no Pronaf a renda das famílias é comprovada, enquanto no Bolsa Família ela é apenas declarada. “Se houver a exigência de comprovação de renda no cadastro, muitas família ficarão de fora do processo, justamente pela situação de vulnerabilidade em que elas se encontram”, ressaltou.
Oliveira afirmou ainda que a comparação dos dados do Bolsa Família com as informações de outros programas do governo é periódica, de modo a evitar fraudes: “A forma de manter o nível adequado de focalização do programa é fazendo esses cruzamentos periódicos, para que as famílias que tenham informado uma renda indevida, com o perfil da renda maior do que o exigido, deixem de participar do programa”. Outra fonte de dados que é usada para confrontar as informações do cadastro único é a Relação Anual de Informações Sociais (Rais), do Ministério do Trabalho e Emprego.
Segundo Antônio Carlos, “o governo federal transfere o benefício diretamente para as famílias, mas a responsabilidade da atualização cadastral e da inclusão da família no cadastro único é do município”. O gestor municipal, acrescentou, ao fazer o cadastro, deve ir à residência da família para comprovar se os dados informados no formulário são compatíveis com a realidade. Na avaliação do secretário, o número de irregularidades encontradas nas confrontações de dados é “residual” em relação ao tamanho do programa, que atinge 11 milhões de famílias com renda per capita de até R$120. (ABR)
Fonte: Correio da Bahia

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