Autor: José Montalvão
Tista de Deda é o nome, o prefeito do lugar,
Com coragem e justiça, veio o povo amparar.
Jeremoabo hoje vibra, com gestão de qualidade,
Que trabalha pra todos, sem fazer desigualdade.
Na saúde deu o exemplo, mudou toda a direção,
Antes o povo sofria, sem remédio e atenção.
Tratamento em Salvador? Era um drama sem igual,
Só tinha carro um dia, parecia até castigo tal.
Quem ia no fim de semana, só voltava lá na quinta,
Distante da sua casa, era lágrima que pinta.
Hoje tem carro diário, conforme a precisão,
Porque a saúde do povo é pra ele uma missão.
Nos postos e no hospital, tem remédio a vontade,
Não se brinca mais com dor, nem com dignidade.
Na Semana Santa então, se via humilhação,
Era kit pra ganhar, mas só se fizesse pose,
Exaltando o partido, um abuso que não se coze.
Mas Tista, homem decente, fez tudo mudar de vez,
Entregou doze mil quilos, com respeito e altivez.
Disse: “o que é bom continua, e o que é ruim finda agora”,
E o povo viu diferença, sem bajulação nem demora.
Na cultura e na festa, deu um passo magistral,
Resgatou com alegria o orgulho municipal.
Logo após a Semana Santa, vem notícia que emociona,
Jeremoabo se prepara, a tradição já se entona.
É a Cavalgada de São Jorge que retorna com valor,
Celebrando nossa história, com fé, coragem e amor.
Mais que festa, é respeito ao vaqueiro do sertão,
É cultura sendo viva, é raiz do nosso chão.
São Jorge, o santo guerreiro, protetor da caminhada,
Vai ser festa do povo, com bênção e cavalgada.
Tista ouve o povo humilde, atende a toda demanda,
Sem olhar cor ou partido, sua conduta é quem manda.
Com gestão transparente, compromisso de verdade,
Traz respeito, traz trabalho, e também credibilidade.
Jeremoabo agradece, sente orgulho e emoção,
De ter um filho da terra que governa com razão.
Se tem algo que resume esse tempo transformador:
É que o povo agora é visto com respeito e com amor!
Nota da redação deste Blog - "Aqueles que não conseguem lembrar do passado estão condenados a repeti-lo" (George Santayana).
Portanto, vamos sempre relembrar, através dos cordéis, os tempos difíceis e as lições vividas, para que as nuvens tenebrosas não voltem a pairar sobre Jeremoabo. Que a memória coletiva seja nossa armadura contra a injustiça e o retrocesso.