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quarta-feira, novembro 07, 2007

Telefonia Celular e Internet: a Internet em suas mãos



“Imagination is more important than knowledge.” Albert Einstein.

A leitura é um dos maiores prazeres da vida. Ter a oportunidade de ler, descobrir, pesquisar e adquirir novos conhecimentos é algo intrínseco ao ser humano. Hoje existe cerca de 100 terabytes de informações que são alcançáveis pelos engenhos de busca como Google e Yahoo na Web. Essa quantidade de informações equivale à cerca de 50 milhões de volumes de livros que correspondem a aproximadamente 20 bilhões de páginas. E, olha que essa é apenas a Web dita visível (ou surface Web), isto é que pode ser localizada pelos engenhos de busca. Já a chamada Deep Web contém, segundo dados do IDC, cerca de 750 vezes a quantidade de informações disponíveis na surface Web. Isto ocorre porque os atuais engenhos de busca não têm a capacidade de digitar e pensar. Muitas bibliotecas digitais e outros sites exigem, por exemplo, que para fazer consultar e ter acesso a base de dados seja necessário digitar um login e senha (e, portanto, exige o cadastro do usuário). Por exemplo, você visitar o site do Google Scholar e pesquisar por artigos pertinentes a revistas.
Se buscar por informação é atividade essencial hoje em dia, imagine fazê-lo usando o celular. Em abril desse ano, apontei que a
telefonia celular determinaria novo mercado da Internet. O Brasil terminou o terceiro semestre de 2007 com 112,8 milhões de usuários de celular e há expectativa que chegue a 120 milhões devido à evolução atual. A China tem hoje aproximadamente 500 milhões de usuários de celular e tem pouco mais de 160 milhões de internautas. A China junto com os Estados Unidos são os maiores mercados de Internet do mundo. Na China, por exemplo, o Google planeja atrair essa grande massa de usuários de celulares e torna-los também usuários de Internet. A intenção do Google é de facilitar a vida dos usuários através de seus serviços. Exemplo disso é o uso do Google Maps no celular. Entretanto, o Google se depara com grande desafio que é manter a mesma simplicidade de design da interface que tem seu site de busca trazendo-a para um aparelho de dimensões reduzidas (que é o celular). Trata-se de um desafio essa conquista de tamanha massa de usuários. O Google já deu o primeiro passo e os serviços do Google Mobile podem ser experimentados. A Vodafone também não fica atrás também fez lançamento na Europa e permitindo seus usuários acessar seus sites favoritos de um celular.
Apesar desses avanços tecnológicos que temos vivenciado, o Brasil perderá e muito se não tratar com planejamento e seriedade a questão da
inclusão digital. É preciso correr, e muito em busca do tempo perdido. O que disse anos atrás repito:
É preciso que os formuladores de política pública do governo percebam que a exclusão sócio-econômica desencadeia a exclusão digital ao mesmo tempo que a exclusão digital aprofunda a exclusão socioeconômica.
Ter aparelhos, como celular e/ou computador, e acesso a Internet é uma necessidade. Eles são tão essenciais à vida digital cotidiana quanto um aparelho de TV, microondas ou liquidificador. Todavia, tê-los apenas não é suficiente. É preciso ter renda e acesso a educação para poder usufruir eficientemente da Internet. Esta necessidade vale para os milhões de cidadãos brasileiros e, principalmente, para a próxima geração, nossos jovens, nossos filhos, que estão em processo de formação e estarão no comando desse país muito em breve. O governo e a sociedade organizada precisam pensar grande, planejar e agir (pelo menos) a pequenos passos, mas rápido, pois a velocidade é que faz a diferença.

por ANTONIO MENDES DA SILVA FILHO

Fonte: Revista Espaço Acadêmico


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